Tuesday, June 23, 2009

Land of the Lost


STARRING

Will Ferrell, Anna Friel, Danny R. McBride and Jorma Taccone

Confesso que quando vi a antevisao deste filme fiquei com alguma expectativa, primeiro porque gostei de Lemony Snickets, e depois porque as expansoes para novos mundos num tema de ficçao cientifica pode ser extremamente interessante, dai que com alguma frustraçao comecei a perceber que este Land of the Lost, nao seria a obra creativa que esperava, e que o sucesso do filme estaria a prazo, desde criticas muito negativas e um registo comercial muito aquem do esperado tornaram o filme num fiasco moderado.
Land of the Lost e daqueles filmes onde parece que nada resulta, desde o absurdo da maioria das personagens, extremamente exageradas, ate a um paralelismo mundista imperceptivel, passando por uma serie de sequencias mal organizadas e planeadas, mais que um filme fraco é um filme sem ligaçao e partido, para alem de que parece que todas as crises de originalidade e creatividade estao presentes. e um filme desligado demasiado sem sentido, quer de um ponto de vista da criaçao do novo mundo, mas principalmente na falta de sentido logico da maioria das sequencias.
Poderemos dizer que nao e um filme feliz, que se trata daqueles temas que não foi inspirado, e que isso esta presente em quase todas as escolhas do filme. A mistura de generos tambem nao favorece a identidade do filme, desde um quase pasmatico Jurassic Park, ate ao aparecimento de personagens sem grande sentido, o filme nunca consegue ser interessante, mesmo que por vezes inovador.
A niveis tecnicos tb nao e um filme famoso, os efeitos especiais sao de baixa qualidade e pouco engrandecem um filme que os tem num plano fundamental.
A historia fala-nos de um cientista que e gozado por achar que pode conduzir-nos a um mundo paralelo, depois de chacota da comunidade e com a ajuda de uma fa, ele consegue se deslocar aquele mundo oude muitos animaizinhos o poe a prova e acima de tudo tudo de pouco logico pode acontecer
O argumento e bastante pobrezinho, nao so na criaçao de personagens desinteressantes, mas acima de tudo num conceito estranho e loginquo do espectador, mas tambem numa ideia de base algo descabida e pouco profunda.
A realizaçao ainda e dos poucos aspectos que aponta aspectos positivos,bons promenores em termos da caracterizaçao do novo mundo, permite alguns pontos fortes em termos de realizaçao, se bem que longe do que apresentou no seu filme anterior.
Um cast onde o comediante do momento assume para si mais um filme, com os tiques de sempre repetidos ate a exaustao, num registo Ferrel tipico, que nada de novo trazem a sua carreira, a nao ser mais do mesmo. Os secundarios nem consegue sequer entrar nos registos, nem em termos humoristicos nem versatilidade

O melhor - O pseudo motel do novo mundo

O pior - A falta de charme em si do proprio filme

Avaliação - D

Sunday, June 21, 2009

The Hangover


Starring: Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Heather Graham, Justin Bartha
Directed by: Todd Phillips


Fazer comedia e cada vez mais facil, ser politicamente incorrecto e o prato de cada dia, efectuar ao mesmo tempo uma comedia informal, politicamente incorrecta e extremamente divertida, so se encontra ao alcance de alguns. Todd Phillips assume neste filme uma posiçao extremamente forte em Hollywood, a de um humor proprio de libertação, quase non sense, que consegue efectuar com que o ridiculo se torne com toque de magia engraçado. A este ponto Phllips consegue neste filme um feito maior, pelo facto de ter transformado um filme sem extrelas num mega sucesso mundial, e consegue ultrapassar uma barreira critica algo conservadora norte americana. Ou seja um dos filmes acontecimentos deste verão, um autentico fenomeno comercial.
Dizer o que leva a que este filme sem estrelas seja um objecto de charme perante o publico e dificil, contudo a forma como o humor sai naturalmente do filme, a incrivel sequencia do filme, e toda a conjectura torna.o num filme atrativo e depois de visualisado na pureza de um objecto de entertenimento, nem sempre logico mas que funciona quase na perfeiçao nas totalidade das sequencias humoristicas que tenta efectuar.
E daqueles filmes que toda a gente gosta, que toda a gente sente-se bem disposta, com ritmo alucinante, sem medo de arriscar numa montagem diferente, o filme centra-se na forma e personalidade das tres personagens de base para efectuar uma serie de sequencias cada vez mais alucinantes e psicadelicas, que conduz ao sentimento de inimaginavel em cada um dos espectadores.
A quantidade de promenores do filme e excelente, tudo e pensado ao minimo promentos, contudo sao nas piadas soltas apensas e apartes das personagens que o filme consegue tirar o melhor de si, principalmente em algumas persoangens, E uma viagem pela loucura e alucinaçao a grande velocidade e que demonstra que tudo e possivel.
O filme fala-nos de uma despedida de solteiro onde quatro jovens se dirigem para las vegas e acordam com o quarto completamente virado ao contrario, com o noivo desaparecido, e acima de tudo com 12 horas loucas para tentarem recordar.
O argumento e extremamente original, quer na forma como consegue montar ao filme, na tentativa de num dua completar doze horas em falta, na forma com que utiliza um humor actual e conseguido, e na forma mitica com que as personagens sao criadas com todos os seus promenores
Phillips e um realizador que se assume aqui como um nome maior na comedia capaz de colocar fas a espera dos seus projectos o que e dificil na comedia, a forma com que consegue dar sentido ao non sense e deliciosa, mesmo que em realizaçao nem precise de ser brilhante
O cast sem estrelas acaba por ser o segredo para as piadas resultarem tao bem, todos eles encaixam no perfil de personagem criado, mesmo que nao sejam actores com provas dadas este filme podera ser o principio para estes, e daqui a algum tempo perceber o que fez este filme por eles

O melhor - A forma como o humor do filme e conseguido

O pior - Alguma falta de conteudo moral que poderia o tornar mais adulto

Avaliação - B+

Drag Me to Hell


Starring: Lorna Raver, Dileep Rao, Alison Lohman, Justin Long, David Paymer
Directed by: Sam Raimi

Passado alguns anos, e acima de tudo muitos milhoes de euros conquistados na saga Spider Man, eis que surge um regresso de Sam Raimi ao conteudo dos filmes que lhe deram a fama, ou seja ao terror no mais estilo puro, frio e cru. A expectativa era elevada, principalmente pelo desastre do genero nos ultimos anos, e no regresso de um dos seus maiores nomes. E desde logo com as primeiras criticas percebeu-se que Raimi não tinha desiludido, com uma valoração muito forte pela critica que aplaudio o terror quase doentio deste seu novo filme, sendo que comercialmente nao seja do campeonato que Raimi estava habiutuado a concorrer no verão o certo e que o filme conseguiu a visibilidade necessaria tambem a este capitulo.
Os grandes realizadores não tem medo de arriscar no terror, nao tem medo de exagerar, e de apimentar os seus filmes com sequencias quase tao repugnantes que acabam por suavizar a tensao psicologica criada muito pela gargalhada e ridiculo das situações, e e neste capitulo que Raimi consegue e bem balançar o seu filme, ao torna-lo duro, pesado para um filme de terror, mesmo grosseiro a determinados momentos, mas conseguir descontrair com o exagero nessas mesmas cenas.
Mesmo narrativamente encontramos mais coesao, um filme mais pensado, mais forte nas suas ligações, e no trabalho em redor dos pontos mais debeis, mesmo que na essencia e na base seja uma historia algo repetitiva da maldiçao atraves de um objecto particular todo o enredo acaba por ser mais trabalhado e mais interessante.
O unico aspecto que nos parece algo forçado e tentativa de exorcizar o fantasma, aqui o filme nao consegue se conter, exagera, cola a alguns filmes do genero e parece ir contra a originalidade de alguns segmentos que o filme chama para si, nao compromente o filme mas fá-lo perder alguns pontos na analise global do filme
O filme fala de uma agente bancaria que apos negar um credito a uma velha cigana, no sentido de conseguir a sua promoçao, ve-se confrontada com esta e com uma maldiçao lançada por esta que lhe ira transformar a vida num inferno
O argumento e claustrofobico para as suas personagens, nao tem limites na forma como castiga as suas personagens com sequencias mais elaboradas e outras mais tipicas e menos originais, nao e uma ideia de base nova, nem se trata tao pouco de um argumento original, contudo a forma como e articulado consegue servir o filme, mesmo que parco em dialogos
E na realizaçao que o filme assume alguma excelencia, principalmente nas cenas de confronto entre a protagonista e a velha que a amaldiçou o filme e brilhante com momentos de grande dureza ate algumas gargalhadas provocadas em grande parte para a escolha de realizaçao
O cast tem como casal protagonista, uma misteriosa Lohman, que depois de ter brilhado em Big Fish, perdeu fulgor na carreira que tenta resgatar num genero dificil, mas que acaba por se tornar interessante num papel dual e complicado acaba por receber a maior concentraçao de gritos dos ultimos tempos. Ao seu lado um mais comediante Long quase figurino, com o aspecto mais descontraido e por isso menos exigente

O melhor - As lutas corpo a corpo

O pior - No sumo e um filme algo repetido

Avaliação - B

Sunday, June 14, 2009

Che: Part 2 Guerrilla


Starring: Benicio Del Toro, Demian Bichir, Santiago Cabrera, Elvira Minguez, Jorge Perugorria
Directed by: Steven Soderbergh

A Homenagem sob a forma de biopic de Soderbergh a Che Guevara prometia revolucionar a historia do cinema, como um dos filmes mais mediaticos dos ultimos tempos, desde a escolha acertada e logica de Del Toro, ate uma total rodagem na lingua de origem, tudo prometia, contudo Soderbergh e o realizador mais incerto de Hollywood conciliando uma vertente mais comercial com grande sucesso e grande dificuldade em fazer rentabilizar os seus filmes a priori mais de autor. E este foi o caso deste par de filmes sobre o lider da guerrilha que passaram discretamente pelo cinema, sem qualquer mediatismo nem reconhecimento que o tornam num dos maiores floops comerciais e criticos dos ultimos tempos e um aviso para Soderberg começar a pensar os seus projectos mais fortes.
Analisar este filme dissociado do anterior e uma tarefa ingrata quando mais que ambos foram pensados como um filme apenas, contudo eles acabam por ser filmes ligeriamente diferentes, um primeiro mais pensado, mais metodico mais filosofico, sobre o porque, sobre a forma de pensar e reagir do realizador, para contrastar contra um filme mais factual e mais de terreno, com mais apontamentos de acçao. Contudo qualquer um dos dois sao filmes dificeis, filmes que se destanciam rapidamente de espectador para entrar numa vertente muito propria de um cinema peculiar.
Guerrilha e um filme menos politico e por isso mais activo, dentro do paradigma silencioso do realizador, e um filme mais para os feitos do que para a personalidade de Che, contudo mesmo aqui o filme e monotono, falta-lhe um dinamismo inerente, e demorado, demasiado pausado e com uma linhagem narrativa complexa e nem sempre logica
O filme continua o primeiros filme, com a personagem agora no meio das montanhas em plena guerrilha comandando uma serie de homens quando outros fazem outro tipo de politica
E talves num argumento algo rudimentar que o filme tem a sua maior debilidade, pela forma algo desconentada com que tudo e apresentado pela forma pouco trabalhada das suas persongens o filme torna-se algo solto pouco coeso e acima de tudo desinteressante nas suas bases
Soderbergh e um bom realizador e ja o provou por diversas vezes mas em alguns titulos parece desapreender tudo, nao e o caso deste filme onde ate tem alguns bons rasgos da realizaçao mesmo que o filme nem sempre seja forte neste segmento
O cast e liderado pela joia do filme Del Toro encarna Che Guevara num papel que com maior força poderia ter retirado outro tipo de dividendos quer para o actor mas principalmente para o filme, mesmo assim a pouca alma que tem o filme deve-o a excelente interpretaçao do actor, quanto as secundarios nem tempo nem força tem para ser registados

O melhor - A homenagem e intensão

O pior - O que o filme poderia ter sido

Avalição - C-

Thursday, June 11, 2009

Good


Starring: Viggo Mortensen, Jason Isaacs, Jodie Whittaker, Romola Garai, Steven MacKintosh
Directed by: Vicente Amorim

O estado de graça de David Cronemberg ofereceu a Mortensen, traduz-se numa maior publicidade que cada filme novo que o actor surja tenha a sua volta algum alarido, foi o caso deste Good, realizado por um quase desconhecido brasileiro, e tendo em conta que se tratava de um drama nazi, acabou por apararecer em algumas listas dos pre selecinaveis para os Oscares o que lhe ofereceu o mediatismo que de outra forma nunca teria, contudo e tendo em conta a inexistencia completa comercial do filme, tambem na critica o filme não conseguiu passar com resultados deprimentes que rapidamente o votaram para o esquecimento natural.
´Good tem intenção e acima de tudo intensidade, entrar nas disputas morais na epoca da segunda grande guerra nao e tema facil para nenhum realizador de Hollywood principalmente para os mais inexperientes, dai que se possa dizer desde logo que e um filme ambicioso e corajoso nos seus propositos, mesmo que seja esta coragem que rapidamente o dificulda na sua propria exactidão. Good e um filme que fica demasiado tempo a espera que algo surja, e daqueles filmes filosoficos pouco cinematograficos, e entedeiam rapidamente o espectador. E apenas no filme com a introdução dos problemas mentais no protagonista o filme consegue ultrapassar o primeiro nivel e centrar-se nos seus maiores momentos e nas suas grandes forças que sao as batalhas interiores do persongem. E um filme frio e cru em determinados pontos, mas falta-lhe a imponencia produtiva alicerçada num melhor guião. E um filme que nao oferece prazer a ver e isso acaba sempre por influenciar a forma como o espectador o avalia.
Não e um filme com dimensao de Oscar, e um filme demasiado pausado, contudo tambem nos parece exagerado as valoraçoes demasiado negativas que o filme foi dotado, talvez por ambicionar demais
O filme fala sobre um professor universitario allemao, em pleno dominio nazi que e requesitado pelo aparelho para escrever um argumento de um filme, unindo-se a causa, mesmo que os seus amigos e ideologias estejam no plano oposto, ao qual se reune uma serie de problemas de indole pessoal e familiar
O argumento e demasiado centrado na personagem central nao oferencendo espaço nem capacidade de respirar para tudo o resto que fica demasiado rudimentar, este plano acaba por traduzir um argumento algo pobre na sua concretizaçao e desenvolvimento da historia em si
A realizaçao tambem e modeste os meios sao poucos mas a propria definiçao temporal do filme nao e melhor, ganha nos momentos finais na forma musical com que realiza o caos mental da personagem mas que pouco mais e do que um oasis em todo o filme
O melhor do filme acaba mesmo por ser as interpretaçoes e se o principal protagonista Mortensen ja o vimos em melhor nivel num papel algo repleto de tiques artificiais o naipe de secundarios desconhecidos encontra-se me bom plano com particular destaque para os elementos familiares de base do protagonista

O melhor - Algumas interpretaçoes secundarias

O pior - O tema levanta muito as exigencias

Avaliação - C+

Wednesday, June 10, 2009

Up


Edward Asner, Jordan Nagai, Christopher Plummer, Delroy Lindo and John Ratzenberger

A pixar e dominadora clara no terreno de animaçao, cada novo filme que lança e uma experiencia nova capaz de demolir qualquer tipo de barreira que surja no terreno de animação e que tem conquistado quase todos os anos, sucessos criticos e comerciais assinalaveis, considerando sempre novos desafios ultrapassados em termos de animaçao. Para este ano, deixam de historias paralelas e abordam o ser humano mais particularmente a 3ª idade neste up. Que apesar de ate ao momento ser apenas um exito consistente de bilheteira sem ainda conseguir combater com os primeiros como outros filmes da pixar ja o fizeram, o certo e que do ponto de vista critico mais uma vez a pixar atinge o maximo com criticas muito valorativas, algumas mesmo as melhores do ano.
Up é um filme sobre aquilo que de mais fote tem o ser humano ou seja os seus sentimentos, e tem a seu favor tratar um tema ao mesmo tempo intenso, como proximo de todas as idades que e a capacidade de analisarmos a nossa vida quando vemos o seu fim. E nesse particular para alem de toda a creatividade de um filme completo em termos de genero surge a capacidade de oferecer a este um poder narrativo e uma maturidade de tema fora de comum. Up e um bom filme de animaçao, proximo do melhor que ja vimos da pixar, mas não é o mais coerente. Oferece.nos talvez a melhor meia hora de sempre do cinema, em termos de emoçao natural de relacionamento interior e de beleza, os primeiros minutos da personagem central sao um hino ao cinema e principalmente na forma como este consegue trasmitir e fazer reflectir as sensaçoes mais puras do ser humano. Contudo o filme nao consegue manter o nivel quando parte para uma vertente mais aventureira, mas dirigida para um publico alvo de menor idade, aqui o filme perde algum conteudo, e torna-se algo fisico e vulgar, mas a base criada na primeira meia hora faz com que mesmo as partes menos fortes do filme o seja na analise global que se faz.
Up e uma reflexao sobre a vida, sobre as decisoes uma analise da força dos outros para nossa existencia, nao e um filme com uma toada feliz, e deve ser dos primeiros filmes de animaçao que nao tenta sequer ser engraçado, o que o podera afastar dos mais pequenos, pese embora que na parte final e nas sequencias de maior acçao estes estejam bem presentes como alvo do filme.
A historia fala-nos de um idoso que ve tudo a sua volta a começar a desaparecer,a morte da esposa, a destruiçao do bairro, ate que tenta fazer concretizar o sonho antigo da mulher e transportar a casa para uma zona particular e natural da america do sul, fazendo a casa levantar voo com baloes, e com a companhia de um jovem escuteiro.
O argumento pode a primeira mao parecer algo ridiculo e estranho contudo na forma como o filme se sustenta nos primeiros 30 minutos o filme agarro os espectadores e tudo a volta a cina numa boa liçao de cinema, o argumento tem mais dificuldades em mantes a força nas componentes mais fisicas, mas ja nao precisa quando isto acontece.
A realizaçao e de excelencia, com os melhores meios ao dispor da maior produtora de animaçao de momento, mesmo as defeciencias sao programadas e os exageros na caracterizaçao da persongens tambem, consegue em determinados promenores empolgar o filme, com o retrato de epoca em animaçao.
Quanto ao cast de vozes, parece-nos o parente pobre, sem nenhuma figura de renome e certo que o filme e demasiado sentido e pouco falado para por em causa qualquer escolha contudo um maior carisma nas vozes poderia ser um promenor de nivel

O melhor - os primeiros monumentais minutos

O pior - A acção nao acompanhar a profundidade dos outros momentos

Avaliação- B+

Coraline


STARRING

Dakota Fanning, Teri Hatcher, Ian McShane, Jennifer Saunders, Keith David and John Hodgman

Demorou mais de 15 anos para o realizador de um dos maiores classicos de animaçao, Nightmare before Christmas encontrar de novo a formula secreta da originalidade da animação que tanto o permiou num dos maiores cultos do cinema moderno. Desta vez sem a chancela de Burton e depois de alguns desastres Caroline surgiu no inicio do ano com pouco alarido. E eis que quando as primeiras valorizaçoes demonstraram o que poucos ja esperavam o demonstrar de um talento o reavivar da alma de um conceito de animação grotesca extremamente original que apaixonou os criticos e fomentou o que poucos esperava um sucesso precoce de bilheteira.
Coraline é sem duvida alguma um dos melhores filmes de animação dos ultimos anos, num trajecto proximo e com claras origens do primeiro filme do realizador o filme consegue ao mesmo tempo ser original, tecnicamente bem trabalhado, ter uma moral profunda, ser bonito e intenso. Todas as qualidades para o tornar num objecto de adoraçao e quem sabe num futuro proximo num culto semelhante a obra de Burton.
O filme consegue nos surpreender em diversas vertentes minuto apos minuto, num gradual aumento do real ate ao fantasmagorico com imagens fortes e uma fotografia plena de sentido. E obvio que nao aposta pelo mais inovador das tecnologias de grande estudio, talvez esta seja a verdadeira força do filme a forma como que as imagens quase artisticas permitem que o filme se rigidifique a cada segundo, tornando-se quase num poema, que permite um bom filme nao so para crianças talvez algo impressionaveis com determinadas sequencias do filme, mas acima de tudo para os adultos
O filme fala-nos de uma criança rebelde que se ve deslocada para uma casa antiga fruto de problemas financeiros dos pais que nao lhe ligam muito, nesta casa encontra a porta para um mundo de fantasia onde os pais e tudo que a rodeia no m,undo real sao de sonho, so que por detras de botoes em vez de olhos esconde-se algo bem mais assustdor
O argumento e riquissimo nao so na criação bem conseguida de dois mundos dispares, como no propio conceito do filme a orginalidade e creatividade sao iminentes a cada segundo do filme, nao tem opções perdidas e as personagens sao fortes o suficiente para fazerem vender um filme de primeira linha
Tambem em termos de realizaçao a captura do espirito Nightmare, com ondas negras excentricidade e personagens em contextos peculiares filmados na sua maior essencia numa realização que consegue colocar as dificuldades e limitaçoes tecnicas ao seu dispor
Quanto ao cast de vozes estes cumprem, apesar de nao existir um destaque prorpio talvez com a excepçao de Fanning, que consegue dar uma rebeldia assinalavel a personagem central de resto cumpre-se com rigor

O melhor - Um daqueles filmes de animaçao que tem todos os ingredientes para fascinar

O pior - Termos esperado 15 anos para outra obra suprema do realizador

Avaliação - A-

Tuesday, June 09, 2009

The Young Victoria

Starring: Emily Blunt, Rupert Friend, Jim Broadbent, Miranda Richardson, Mark Strong
Directed by:
Jean-Marc Vallee

Cada vez mais se tem tornado vulgar adaptações historicas por pequenos estudios baseadas no estilo de adaptaçoes da BBC, baseando em personagens historicas quando joves, contudo o sucesso destes filmes ate ao momento nao e muito ja que nao conseguem ter o dinamismo das grandes produçoes nem cast de encher o olho. Para este filme inicialmente ainda se ouviu algum ruido mas as primeiras visualisações colocaram-no na prateleria a procura de um lançamento. as criticas foram dividadas o que diminui a sua visibilidade e por consequenta a sua expansao.

Young Victoria e daqueles filmes de tão monotonos que tem a sua toada e tão pausada que e a sua narrativa que consegue retratar uma das figuras mais carismaticas da historia mundial com uma vulgaridade assustadora, nunca a conseguindo caracterizar e acima de tudo nao conseguindo quase nunca encontrar aspector que permitissem um biopic interessante a tao famosa personalidade.

Alias a detrminado ponto chegamos a por em causa se seria a historia mundial que estaria errada ou por conseguinte este biopic e uma forma peculiar de uma novela de baixa qualidade onde as personagens sao paralelas as figuras historicas

A tudo isto reune-se uma produçao sem grande força, com uma boa contextualizaçao temporal e guarda roupa mas que tudo o resto encontra-se em parametros inferiores. Enfim um epico de baixa qualidade que quase que convulsiona o tumulo da imponente rainha vitoria


O filme retrata os primeiros anos da vida da rainha e principalmente o processo de tomada de posse ainda jovem e as complicaçoes que isso traz, bem como a relaçao para a eternidade criada com o seu amor

O argumento e minimalista, quase sempre demasiado vago, perdido em momentos que nao desenvolvem a narrativa, nao e corajoso nem forte, os dialogos sao vazios e a historia limita-se a um ou outro facto. Ou seja muito pobre

A realização tambem nao e das melhores, contudo acaba por se destacar no meio de alguma pobreza, consegue uma boa leitura de epoca, apesar de pouco arriscada e demasiada tradicionalista aos elementos tipicos dos dramas da BBC

Quanto ao cast para um filme com tanta historia Blunt acaba por ter a suavidade necessaria, mas falta-lhe alguma vivacidade força e carisma para uma personagem tao pesada. Os restantes assumem papeis pouco mais que suficientes


O melhor - O guarda roupa


O pior - O pobre filme para tao forte personagem


Avaliação - D+

Night In Museum. The Battle of Smithsonian


Starring: Ben Stiller, Amy Adams, Owen Wilson, Hank Azaria, Robin Williams
Directed by:
Shawn Levy

Noite no Museu estreou a uns anos atras como um tipico filme de natal ao estilo Dysney com uma serie de aventuras, conjugada com uma serie de efeitos especiais reunindo uma serie dos melhores actores comedia do momento. O sucesso foi instantaneo num conceito muito proximo do publico, dai que nao se estranhou que novo filme surgisse. E eis que agora virado para a luta mais dificil de verão surge a segunda epopeia no Museu, e os resultados voltam a ser muito positivos apesar da competiçao mais complicada. Apesar do sucesso comercial do ponto de vista critico o filme sofreu algumas adversidades, pelo tema ou mesmo pela falta de ligaçao ao espirito mais critico.

Desde logo se assume que este filme suplanta em larga escala o primeiro filme, e torna-se facilmente numa das melhores comedias blockbusters dos ultimos anos, num filme que consegue enterter, divertir, com todos os preceitos que um filme para grande massa deve ter. Alias a algum tempo que nao nos lembramos de um objecto de entertenimento tao forte, e tao completo como este filme, capaz de ser carismatico, capaz de aderessar o filme com uma serie de sequencias curiosas e ao mesmo tempo divertidas, perde sim alguma falta de complexidade, alguma falta de uma profuindidade moral, se bem que em momentos esta ate aparece nas lutas internas da personagem central

O filme nao necessita de um humor brejeiro, prefere sempre algo mais tradicional, mas ao conduzir os personagens para um espaço mais amplo e carismatico, permite muita mais originalidade, muita mais força, e acima de tudo sequencias mais curiosas, e feliz na introduçao de novas personagens, e acima de tudo na utilizaçao de uns efeitos especiais de ponta

A historia fala-nos do mais conhecido vigilante noturno do cinema, que apos um sucesso no mundo da industria ve que os seus amigos, do museu dirigem-se para um armazem onde todos os riscos existe e tem como missao salva-los e conduzi-los de novo para o seu luigar de sempre, onde tenta tambem perceber o seu lugar no mundo.

Quanto ao argumento, este funciona totalmente a cargo de um unico objectivo, aproximar-se do publico, e consegue em quase toda a linha, principalmente com a introduçao de personagens interessantes e fortes, e acima de tudo na introduçao de sequencias de grande ritmo e vivacidade

Shawn Levy e um realizador nem sempre bem conseguido em materias de comedia, contudo tem nesta saga uma das suas melhores criaçoes, principalmente na utilizaçao de efeitos especiais que permitem a sua primeira grande realizaçao a interactividade com quadros pitorescos

A nivel de interpretaçoes Stiler tem o seu estilo habitual, com o seu humor fisico proprio, e que e bem inserido neste tipo de filme, contudo todo o vigor vai para Amy Adams uma actriz de primeira linha, que mesmo numa comedia consegue chamar para si a atençao. Depois secundarios de luxo.

O melhor – A forma com que os efeitos especiais jogam a favor do filme

O pior – So no fim a profundidade moral aparece

Avaliação - B

Terminator: Salvation


STARRING

Christian Bale, Sam Worthington, Anton Yelchin, Bryce Dallas Howard, Moon Bloodgood, Common, Jane Alexander and Helena Bonham Carter

Se a maioria das pessoas pensava que com o terceiro o filme o franchising estava gasto, a entrada de uma serie acabou por despultar rigorosamente o contrario. Contudo a força de um novo filme foi sempre posto em causa, contudo se com a aquisiçao de MCG as coisas nao ficaram mais animadas com a contrataçao de Bale como protagonista permitiu que o filme assumisse uma dimensao superior, criando grande expectativa em torno de um filme com uma produçao complicada com alguns problemas com o proprio actor, e acima de tudo com muito mediatismo, que contudo conduziu quem sabe a que o sucesso aguardado nao fosse tao grande com resultados modestos relativamente a ambiçao do filme, e tambem em termos criticos o filme nao conseguiu ser consensual, e pouco mais valorizado do que um tipico filme de acçao

Terminator Salvation prometia conteudo, prometia corpo proprio, ir para alem de um filme de acçao e precisamente o contrario que nos tras um filme sem grande corpo teorico, demasiado fisico e algo vazio em dialogos, mesmo do ponto de vista de experiencias emocional o filme perde bastante, nao conseguindo mais do que um bom filme de acçao com sequencias de acçao bem montadas, e com o particular destaque de funcionar bem na prequela de uma trilogia que já tinha toda a força criada nos filmes anteriores e que pouco ou nada vem a ganhar com este filme

Talvez tenha como maior curiosidade a visita ao futuro tao badalado e pouco explorado nos filmes anteriores, vai ao presente, e nesse contexto os fas da serie vem satisfeitos alguma da curiosidade que tinham a este particular pese embora para as expectativas em torno do filme fica sempre a sensaçao de pouco.

O filme fala-nos de john connor e sua liderança como rebelde na luta contra as maquinas, com o auxilio de um estranho meio humano meio maquina, a luta com a skynet entre no auge, com muitas lutas corpo a corpo na ja epica luta entre o homem e a maquina

O argumento do filme foi um parto dificil, durante a rodagem diversos argumentistas tiveram mao no guiao desde carismaticos como Nolan e Haggis ate a menos fortes, diversos foram os intervenientes num filme algo vazio neste particular, onde provavelmente nenhum conseguiu fazer vincar as suas ideias. Esta longe de ser um bom argumento parecendo mal trabalhado e pouco preocupado com a complexidade na historia

MCG e um realizador de filmes de acçao e menos de filmes de narrativa, e isto e extremamente vincado na realizaçao e no filme em si, nos momentos mais activos mcg sente.se em casa contudo tem mais dificuldades nos momentos mais serenos e emocionalmente fortes

Quanto ao cast, Christian Bale era uma super aposta, de um actor exigente com os seus filmes, e na qualidade dos mesmos, dai que desde o seu anuncio existiu estranheza com a sua participaçao e desde muito cedo percebeu-se que nao era um bom encaixe, que começou nos problemas conhecidos na rodagem, ou mesmo no pouco potencial de um papel demasiado pequeno para um actor destas dimensoes, ja que todo o carisma se encontra totalmente concentrado em Warington um actor em crescimento que se arrisca a ser a revelação do ano.

O melhor – A surpresa da força de Worington

O pior – A falta de complexidade narrativa

Avaliação – C+


Saturday, June 06, 2009

Obsessed


Starring: Beyonce Knowles, Idris Elba, Ali Larter, Jerry O'Connell, Christine Lahti
Directed by: Steve Shill

Obsesser e um filme pequeno efectuado por uma figura mediatica para fazer render a sua imagem de icon pop, num registo diferente do habitual, ou seja num thriller. Contudo o que e uma aposta pequena pode tornar-se rapidamente num surpreendente sucesso, e tornar-se num dos lideres do box office durante algumas semanas. COntudo se a aposta comercial do filme foi um sucesso pleno, do ponto de visto critico o filme teve bastantes mais dificuldades, por um lado com algumas das piores avaliaçoes do ano, por outro pelo facto do filme ser lembrado pela sua pessima concretizaçao e pela forma quase amadora com que o filme e produzido.
Obsessed e um daqueles filmes que de tão simples que é em todas as suas bases que se torna quase um insulto para aqueles que trabalham em prol da originalidade e de um melhor balanço cinematografico. E daqueles filmes ja vistos por milhar de vezes, sem preocupaçao sequer em melhorar niveis produtivos, com uma concretização de pessima categoria.
A filme passa quase tão mal como uma novela fraca da TVI, quer na dimensao narrativa, quer no idilismo do amor, ou mesmo na conjugaçao musical de fraca categoria.
O menos mal do filme e que nunca arrisca em caminhos mais dificeis , fica quase sempre agarrado e bem a historia simples, ao facilitismo dos atalhos do argumento que nao permite que o filme passe do desastre natural a catastrofe.
Beyonce quer se cimentar no cinema, mas com este tipo de materia arrisca-se a ficar na historia por um estilo de filmes que apesar de populares evidenciam-se pelo amadaorismo.
A historia fala de um importante executivo, que sofre as investidas de uma psicopata que se apaixona por ele depois de ir trabalhar para o seu escritorio, de investida em investida sem conseguir destruir a fidelidade do homem de ferro la consegue abanar o casamento e tudo acaba resolvido
O argumento e dos trabalhos mais basicos, sem creatividade e mediocres que tenho memoria no cinema, parece escrito por uma adolescente de 13 anos, as personagens sao todas extremadas, o desenvolvimento narrativo retirado de uma novela qualquer no mais basico possivel, e os dialogos nao vao para alem do essencial, ou seja pobrezinho
A realizaçao trabalho ao serviço da imagem da sua actriz, 20% do filme sao planos unicos de Beyonce, que acaba por ser a personagem menos importante, mas que rapidamente e a heroina. Sempre com uma acomodaçao sonora estranha de musicas ligeiras
Quanto ao cast liderado por uma Beyonce ainda muito limitada, quando sai do terreno dos musicais, os momentos mais intensos demonstram as fraquezas, assim como uma Larter demasiado igual ao longo do filme, com uma unica expressao, e um protagonista masculino retirado de uma montra de loja de roupa

O melhor - O seguir sempre a mesma reta.

O pior - O amadorismo de todo o filme

Avaliação - D

The Last House on the Left


Starring: Garret Dillahunt, Martha MacIsaac, Riki Lindhome, Tony Goldwyn, Monica Potter
Directed by: Dennis Iliadis

O cinema de terror foi nos ultimos anos transformado numa cultura MTV, onde ja nao consegue impressionar, ninguem e traz-nos algumas das obras mais absurdas que há memoria, sendo um genero longe do sucesso. Dai que quando sai um novo filme existe sempre alguma celeuma em volta deste lançamento e varias dúvidas, foi o que aconteceu com este quase evasivo filme, que rapidamente veio e conseguiu convencer nas primeiras semanas de bilheteira com resultados minimamente consistentes e que depois rapidamente desapareceu das bocas do mundo, nao conseguindo ultrapassar as barreiras naturais dos filmes de terror na critica.

Este Remake tem pontos positivos facilmente perceptiveis, ao centrar-se na terra na loucura e falta de limites do ser humano, ao ser cru em imagens e sentimentos, por provocar a sensação que nao existe limites, consegue ser uma boa obra de terror nos parametros da capacidade de jogar com psicologico nao so das personagens mas acima de tudo do espectados

Contudo por vezes e necessario um pouco mais de dose, e as personagens rapidamente se tornam irrealistas, absurdamente limitadas, e isto aqui e principalmente visivel no exagero de maldade dos vilões sem qualquer tipo de ligação a nada nem entre si, exagerando e perdendo alguma força narrativa e de conteudo que o filme poderia adjudicar

Mesmo assim e tendo em conta os ultimos exercicios do genero estamos perante um filme positivo na maioria dos valores, desde colocar em causa os valores familiares ate a premissa de pela familia pode sempre existir tudo, e os limites sao facilmente quebrados, contudo para balançar este aspecto o filme necessita d eum outro lado exageradamente violento e sem qualquer tipo de sentido

A historia fala de um casal e a sua filha adolescente que partem para a sua casa de campo, numa dessas noites a filha visita uma colega na cidade mais proxima e e raptada por tres assassinos em serie prontos a fazer valer o seu sadismo, ate que os conduzem a familia, onde existe a luta pela sobrevivencia

O argumento nao e na sua construçao muito rico, nem as personagens evoluidas ou mesmo os dialogos, mas a simplicidade de algumas permissas torna-o mais forte como objecto puro de terror, o que vem desmontrar que nem sempre o mais complexo neste caso e a partida mais trabalhado resulta melhor

A realizaçao e simples, crua com pouca cor, que funciona para fortalecer o efeito de terror, existe situações mais conseguidas do que outra, ficando na retina mais os objectivos do que propriamente a força

Os interpretes sao conduzidos por uma serie de jovens desconhecidos, cumprindo com histerismo a maior parte deles papeis mais desgastantes fisicamente do que propriamente complicados, nos veteranos nada a registar com a aposta em actores de pouco mediatismo

O melhor – A simplicidade do mecanismo de fazer terror

O pior – Os excessos sadicos dos viloes

Avaliação – C+

The Soloist


Starring: Jamie Foxx, Nelsan Ellis, Michael Bunin, Robert Downey Jr., Rachael Harris
Directed by: Joe Wright

Joe Wright tornou-se nos ultimos anos como o mais influente realizador ingles, na actualidade contrapondo uma serie de filmes que resultou num reconhecimento critico muito forte, dai que se esperava com expectativa a sua estreia num filme que nao de epoca. Tudo começou a ficar algo estranho quando a estreia foi adiada, retirando o filme da guerra dos premios, que seria ambiçao natural de um filme com este preceito. Principalmente quando a estreia foi remarcada para o inicio do ano, pensou-se que o filme nao seria tao forte para esta guerra. E as primeiras indicaçoes criticas ate nem foram negativas, a maioria da critica achou positivo o filme, valorizando a sua força interior, talvez certo sem força para grandes ambiçoes, mas um filme que passou incolme na barreira critica. Maiores dificuldades teve em termos comerciais onde o filme atingiu resultados modestos o que e habitual, por a primeira vista rapidamente se denota que nao se trata de uma obra de grande publico.
Joe Wright sempre gostou de filmes de epoca, com grandes planos de imensidao, dai que a aposta num filme urbano quase musical seja particularmente estranha, e isso denota-se no filme pelo facto das emoçoes serem mais dificeis de traduzir por si so num ambiente urbano e acima de tudo negro.
O filme tem consigo uma moral muito forte de um desafio a uma questao social, que consegue exprimir e argumentar de uma forma adulta, e daqueles filmes para pensar, para reflectir, funcionando melhor em termos de moratoria do que propriamente como filme e narrativa em si.
Soloist, consegue reunir alguns aspectos interessantes a emoçao, a força da amizade, o valor da musica, e debater questoes sociais, contudo o filme quase nunca consegue atingir um ritmo, nem a essencia de uma historia imponente. Tudo e demasiado metacognitivo e pouco comportamental. As personagens pensam mais do que vivem, e tudo fica demasiado subliminar, o que lhe tira nao so imponencia mas tambem força
A historia fala-.nos de um jornalista que algo perdido na sua existencia ve na musica de um sem abrigo uma paixao momentanea, e quer perceber a sua historia e o porque dele estar ali, começando a estabelecer-se entre eles uma relaçao forte.
O argumento sustentado na força da uniao das personagens e um argumento de coraçao, mais apelativo as emocoes do que propriamente ao comportamento das personagens,, nao tem grande interiga nem grandes desenvolvimentos, mas tem na força interior das personagens o aspecto que impolsiona todo o filme
Joe Wright e um realizador de imagens e contextos fortes, que ficam gravados na memoria, mais uma vez isto ocorre, e do ponto de vista visual um filme intenso forte, com uma realizaçao de primeiro nivel que vem provar o bom estado de forma de um realizador contudo de ficar entre os grandes por muito mais tempo
O cast escolhido por Wright nao da espaço a erros, se Downey JR e um dos valores assumidos da actualidade, sendo um dos actores com mais qualidade da actualidade, e ja no oscarizado Foxx que ele aposta tudo numa personagem complicada que exige o melhor de um actor que desde o Oscar se encontrava arredado do seu melhor, mas que com este filme volta a reafirmar o seu talento que ja lhe valeu um oscar na reencarnaçao de Ray

O melhor – As imagens fortissimas de Wright

O pior – Mais sentido do que vivido

Avaliação – B-