Monday, May 31, 2010

Shrek: Forever After




Nao me recorde de nenhuma saga que sobreviveu na perfeiçao a quatro filmes, nem tao pouco aquelas que parecem inabalaveis como este Shrek. E o porque? acima de tudo porque as ideias se vao gastando, e aos poucos torna-se repetitivo deixando de ter a capacidade natural de nos surpreender. Dai que SHrek acabe comparativamente com os seus antecessores se tornar num fiasco. primeiro porque em termos criticos nao passou da mediania quando os primeiros filmes foram na sua maioria bem valorizados. E tambem em termos comerciais, onde pese embora ja ser um dos sucessos do ano, longe dos valores estronsodos dos seus antecessores.

Esta quarta aventura de Shrek e um bocado dispar, primeiro porque torna o filme numa realidade diferente tornando tudo ao zero, esquecendo o ja construido, e talvez aqui esta a residir o grande erro do filme, nao aproveitar o que de bom ja tinha sido ganho nos outros. E a nivel positivo o facto de aproveitar melhor os momentos comico musicais que ja sao tradicao no filme Shrek. Aqui eles estao melhor do que nunca e sao responsaveis pelos melhores momentos do filme.

Mesmo assim esta longe do carisma e da força dos primeiros dois filmes, as personagens parece ja terem dado tudo o que podiam dar a saga, e a introduçao de novas personagem nao tem qualquer tipo de efeito. mesmo as piadas com as historias de encantar nao tem o carisma de as de outros episodios.

O filme fala de um pacto elaborado entre Shrek e um estranho ser, no sentido do primeiro recuperar a sua forma d eogre assustador. Assim e encaminhado para uma outra realidade onde tudo que ganhou deixou de existir, e tera de construir tudo de novo para voltar.

EM termos de argumento e ligeiramente mais pobre do que os antecessores, principalmente em termos de dialogos, em termos comicos ja falamos da boa envolvencia musical, mas e pobre, principalmente na forma com que nao consegue dotar os novos personagens.

Em termos de realizaçao a aposta em 3d era clara, contudo nao e dos filmes mais vistosos neste registo, pese embora a boa realizaçao e produçao tipica da saga.

Em termos de vozes nada de novo, o quarteto principal ja nao e dissociado das suas persoangens que encaixam perfeitamente em cada um deles. Um dos grandes segredos de Shrek


O melhor - Os momentos comicos musicais


O pior - Voltar demasiado ao inicio


Avaliação -C+

Tuesday, May 25, 2010

Furry Vangence

Brando Fraser e daqueles actores que rapidamente ficaram marcados por uma imagem de alguma forma idiota, ligado a comedias de grande tracção física. Contudo se há cerca de 15 anos este genero ainda tinha alguns adeptos com o passar do tempo estes acabaram por sesaparecer quase por completo, assim como o pouco carisma que o actor detinha naquela altura. Dai que nao seja de estranhar que comercialmente o filme nao tenha conquistado muitos adeptos que perferiram outro tipo de registo. E ser completamente mal tratado criticamente.
Quando se faz uma comedia com animais existe um perigo que não se pode correr, e isso e o primeiro pensamento que deve assombrar quem faz o filme, ou seja que este nao se torne naturalmente ridiculo. E aqui o filme falha em toda a linha, uma vez que trata-se de um filme ridiculo de inicio a fim. Raramente o filme consegue ser engraçado passando a maior parte do tempo a pregar partidas a uma personagem miseravel, e tudo se resume a algo sem nexo e contexto. No final ficamos com a percepçao que nada de novo o filme nos pode trazer, que nao existe qualquer razao para este filme existir, e isso e claro.
mesmo em termos de produçao onde a existencia de meios poderia deixar antever um registo mais feliz o filme nao consegue passar do muito mau, com efeitos especiais pouco organizados e um humor demasiado colocado a cola de fraca qualidade.
E indiscutivelmente um dos piores filmes do ano, em todos os aspectos e mais alguns, realizaçao, argumento, interpretaçoes tudo e muito mau.
O filme fala de um agente imobiliario que quer construir um conduminio de luxo numa reserva natural, aqui tem um problema que e a furia e a vingança de um grupo de animais a defender o seu terreno.
O argumento e fraquissimo, quer na historia de base probrezinha, quer em termos de criaçao de personagens demasiado esteriotipadas. Na forma como nao consegue concretizar qualquer tipo de piada, nao passando de tentativas e acima de tudo na forma como os dialogos sao extremamente irreais.
Em termos de realizaçao confesso ser admirador de um dos filmes deste realizador. penso que em estranhas ligaçoes ele conseguiu ter um interessante poder satirico ao mesmo tempo que os dialogos eram muito inteligentes. Apos este filme dedicou-se a comedia onde tem cometido atrocidades narrativas de inicio a fim, cujo o seu pior momento acaba mesmo por ser este.
Fraser esta com uma imagem pouco cinematografica, e o seu nivel de interpretaçao esta pior do que nunca, quando a isto se reune uma Shields ja morta e enterrada, estamos perante um dos piores momentos interpretativos pelo menos do ano

O melhor - A duraçao pequenissima do filme

O pior - Tudo

Avaliação - D-

Sunday, May 16, 2010

Nightmare in Elm Street


Para 2010 e vindo de um dos estudios que ultimamente tem-se lançado em efectuar remakes de classicos de terros, existia a expectativa relativa ao lançamente do remake de Pesadelo em Elm Street, talvez uma das maiores sagas de terror da historia do cinema, com um dos maiores viloes da historia. Contudo e tendo em conta o tipo de produçao em causa, pouco se poderia esperar. Em termos criticos a recepcao era a esperada, com criticas bastante negativas. contudo em termos comercias as coisas correram bem com um bom primeiro fim de semana, para uma geraçao que ainda nao tinha a sua versao de Freddy Kruger
Quando apareceu o primeiro filme desta saga existia alguma inovação principalmente pelo facto de estarmos perante um filme que mexia com um imaginario e com o incotrolaves do sonho, foi mesmo o pai de um genero que ainda hoje da diversos frutos. Pois bem alguns anos mais tardes esta formula foi repetida por diversas vezes. Assim desde logo a tarefa foi facil, o filme ja existia a historia conhecia, e o modelo ja em uso por diversas vezes dai que apenas se tinha que colocar a maquina a funcionar que o filme sairia naturalmente.
Contudo o unico ponto que podia mudar era o nivel de produçao, e aqui a aposta nao foi imponente, o filme limita-se ao minimo possivel exigido, nao em termos de argumento mas de cast e mesmo das fluidez de dialogos, ou seja restava a escolha para o mitico personagem, e aqui a escolha surpreendeu por pegar num actor conceituado e criticamente respeitado, mesmo assim as coisas nao correram pelo melhor, desde logo por alguma debilidade fisica de Hackey. Que apenas tem a seu favor a voz, imponente.
De resto tudo o que se esperava, sequencias bem trabalhadas, uma boa componente estetica, muitos sustos e pouco mais em termos de formula quimica. De resto o filme e feito de sequencias soltas, aos poucos vamos percebendo quem e realmente os protagonistas e os verdadeiros adversarios do vilao, depois de na maior parte do tempo pensarmos que ainda estamos na introduçao do filme
A historia e a conhecida, um grupo de jovens começa a ser assaltado nos sonhos por um terrivel assassino, que marcou a infancia destes regressando para se vingar.
Em termos de argumento pouco a trabalhar a historia estava escrita podendo apenas ser alterado os dialogos, contudo nem isso tranformou-se apenas desaparecendo detemrinados momentos. De resto tudo igual
Em termos de realizaçao, algumas boas sequencias principalmente aproveitando o caracter estetico de Kruger de resto limita-se ao mais obvio.
Por fim o cast quase imperceptivel, um grupo de jovens mais ou menos desconhecidos ou pouco importantes em hollywood cuja unico ponto e mesmo os gritos que vao emitindo. Heackey e bom actor contudo neste filme pouco ou nada lhe traz de benefico para a sua carreira, principalmente em termos qualidade de interpretaçao, ja que outras personagens suas ja ficaram mais marcadas do que esta

O melhor - O reviver Freddy Kruger

O pior - Ja muito se fez de igual durante o tempo em que intervalou entre o primeiro e este filme da saga

Avaliação - C-

Saturday, May 15, 2010

The Losers


Starring: Jeffrey Dean Morgan, Zoe Saldana, Chris Evans, Idris Elba, Columbus Short
Directed by: Sylvain White

Este tipo de cinema com uma serie de elementos rebeldes prontos a dispararem e com uma acçao trepidamente a ritmo excessivo começou a tornar-se um exito em voga no cinema norte americano, principalmente apos o sucesso de smockin Aces. Para este ano, um derivado natural deste filme se bem que mais calmo sem tanta trepidaçao de ecra. Os resultados foram dispares por um lado os resultados comerciais foram modestos, contudo nao seria de esperar outra coisa. ja em termos criticos alguma indiferença foi votada naturalmente a este filme.
Um dos pontos primordiais que se pode analisar deste filme, e que pouco ou nada de novo tras ao cinema, e isto fica mais complicado se pensarmos que durante o inicio do filme, pensamos que isso iria acontecer por alguns planos de realizaçao e alguma creatividade na forma como as primeiras sequencias estao a ser filmadas.
COntudo com o desenrolar do filme começamos a perceber que nada disto ira acontecer e que estamos perante um dos filmes mais vulgares e lineares que ha memoria, com um bom ritmo em termos de execuçao de sequencias de acçao, algum humor bem trabalhado, mas que nao consegue resultar em qualque tipo de merito para uma obra pouco interessante.
A determinada altura o unico interesse do filme passa mesmo a ser a forma unica com que a personagem feminina se relaciona com os outros autores, porque tudo o reste desde logo se encontra revelado.
O filme fala de um grupo secreto ligado ao governo americano que e dado como morto, numa embuscada, contudo uma surpreendente espia tenta os retornar em troca de uma pequena ajuda que e encontrar um lider criminoso.
Em termos de argumento na historia de base muito pouco de novo, contudo o filme tem bons momentos principalmente em alguns dialogos formados entre as personagens centrais, mesmo assim muito pouco.
A nivel de realizaçao entramos nas primeiras sequencias com as expectativas elevadas que se vao esfumando com o passar do tempo, mesmo assim a determinada altura o filme consegue ter bons momentos principalmente nas sequencias de acçao
Em termos de cast, desde logo falta o carisma de um grande nome, ou de pelo menos alguem conceituado, mesmo assim, acaba por ser saldana em bom momento de forma comercial quem resgate o filme com uma presença constante se bem que mais a custa da sua sensualidade do que propriamente pela qualidade de interpretaçao

O melhor - A realizaçao do spot inicial

O pior - Trazer pouco de novo no final de contas

Avaliação - C

Thursday, May 13, 2010

Iron Man 2


Starring: Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Don Cheadle, Mickey Rourke, Sam Rockwell
Directed by: Jon Favreau


Muitos foram aqueles que ficaram de alguma forma surpreendidos com o sucesso instantaneo que o primeiro filme desta saga se tornou, quando alguns pessimistas esperariam precisamente o contrario. Neste segundo filme e de acordo com os resultados do primeiro o sucesso era obvio quer de um ponto de vista comercial onde caminha para os mesmos excelentes resultados do primeiro e mesmo criticamente pese embora seja mais modesto em termos de recepçao do que aquilo que o primeiro filme conseguiu.
Iron Man 2, arrisca menos do que o primeiro filme, pese embora de conseguir chamar a si alguns outros pontos que nao foram a preocupaçao do primeiro. Desde logo com a inserção de diversos personagens secundarios todos eles a cargo de actores de renome, principalmente proximos do reconhecimento do grande publico. E essas personagens acabam por dar maior tendencia e peso a um filme. Que mais que um filme de acçao e um filme sobre uma personagem. Mais que Iron man o filme debruça-se sobre a pessoa por detras do heroi, o peculiar Tony Starks, que acaba por ser bem mais interessante do que aquilo que o seu alter ego acaba por ser.
Mais uma vez Favereu consegue ter um filme intenso, basico e certo na forma como organiza o seu argumento, mas ao mesmo tempo consegue lhe incutir um valor comico interessante sempre compilado na personagem de Starks unica, e que tem em Downet Jr a sua forma fisica perfeita.
Como ponto negativo, a expectativa que se criou em torno do vilao personificado por Rourke, e uma personagem apagada que se limita a duas sequencias e pouco mais, o que de alguma forma nao da o balanço equilibrado a um heroi que domina o filme de fio a pavio.
O filme vem na sequencia do primeiro e acima de tudo no egocentrismo de Starks e a forma como isso o leva a confrontar-se com um peculiar russo psicopata, e um negociante e concorrente negociador de armas, com a ajuda de um coronel e uma femme fata, a acçao esta prometida.
Em termos de argumento ja o primeiro filme nao e prodigo em grande originalidade quase sempre demasiado pregado a uma ou outra vertente. Parece que todos os esforços estao centrados em dar carisma a personagem central, o que conseguem mesmo que descuidem outros aspectos do filme
Em termos de realizaçao Favereu foi uma agradavel surpresa na forma simples com que realizou o primeiro e alguma desilusao neste segundo filme, com mais meios, tenta explorar mais os efeitos, mas apenas numa sequencia o filme adquire a grandiosidade visual, mais concretamente na primeira confrontaçao do heroi e vilao numa pista de automoveis.
Tony Starks e similar a Downey Jr que personifica-o em todas as vertentes, nunca uma escolha foi tao acertada, resta saber se este era o objectivo ou a personagem foi adaptada ao actor, de resto uma Paltrow com quimica suficiente para esconder a sensualidade superior de Scarlett, Rourke mais forte fisicamente do que propriamente na sua personagem que muitas vezes vem a reboque do mais eficaz Rockwell e por film as presenças de passagem de L jackson e Chedle.

O melhor - A simbiose entre Downey Jr e TOny Starks

O pior - Nao tem uma sequencia final forte

Avaliação - B-

Wednesday, May 05, 2010

A single Man


Starring: Colin Firth, Julianne Moore, Nicholas Hoult, Matthew Goode, Ryan Simpkins
Directed by: Tom Ford

A passagem do estilista Tom Ford para o mundo do cinema tornou-se numa das revelaçoes do ano de 2009, e pese embora nao tenha conseguido sprintar para a nomeaçao para o melhor filme do ano, na gala dos oscares, sem duvida que o facto de ter sido um dos filmes mais valorizados criticamente, mesmo que comericalmente nao tenha tido qualquer tipo de reprecursão.
Tom Ford como estilista que é tinha de dar enfase ao caracter estetico do filme, que acaba por ser claramente o objecto de maior adoraçao de um filme facil sobre a reflexao de um individuo, muitas vezes demasiado parado e silencioso, com personagens quase estaticas, o filme sofre o mesmo mal que a maioria dos filmes europeus que e se tornar muito rapido aborrecido, uma vez que o desenlace narrativo nao tem força para pegar no filme e superar o silencio que o filme tem em demasia.
Contudo os pontos em que o filme e forte e com toda a vontade, o caracter estetico quer a nivel de cenarios mas principalmente na configuraçao das personagens, e tambem na riqueza interpretativa principalmente de Firth. Contudo e apesar do seu final ser surpreendente e assinalavel, nao estamos perante uma obra que respire originalidade.
O filme fala de um professor homossexual, que fica sem razao de viver quando o seu namorado morre num tragico acidente de automovel, a disputa entre arranjar razao de viver e acima de tudo de nao se entregar a morte assinala o filme e acima de tudo o personagem
O argumento nao e uma fonte de originalidade alias grande parte do tempo e demasiado preso a determinados perceitos. As personagens no silencio que adoptam acabam por ser fortes pese embora nao tenha qualquer tipo de dialogo a assinalar entre elas.
A realizaçao e a componente mais forte do filme, para estreante Ford para alem de uma componente estetica brilhante, tem tambem um estilo proprio interessante que com outros ajustes principalmente noutro tipo de filme, o poderao tornar um caso serio de realizaçao
O cast apresenta uma das surpresas do ano um Firth misterioso, uma das maiores surpresas uma vez que nao se trata de um actor de excelencia. Contudo tambem se ressalva que a sua interpretaçao chama a atençao pelo facto de estarmos perante um ano morto, sem grandes momentos. Dai se possa perceber o porque de durante muito tempo Juliane Moore com um papel vulgar estivesse apontada como oscar contender.

O melhor - O estilo proprio de Ford.

O pior - Demasiado silencioso

Avaliação - C+

Tuesday, May 04, 2010

Death at Funeral


Starring: Chris Rock, Martin Lawrence, Tracy Morgan, Danny Glover, Regina Hall
Directed by: Neil LaBute

Fazer um remake de um filme de 2007 e no minimo um acto irreflectido. Porque os adeptos do cinema com algum conhecimento viram a comedia aperciada de Frank Oz e tem total noçao do que acontece na mesma, ficando com a sensaçao de Deja Vu onde apenas se altera a tonalidade de pele dos protagonistas. Mesmo assim os resultados foram surpreendentes. Criticamente porque se a critica gostou do primeiro tinha por obrigatoriedade nao ser negativa com o segundo, e comercialmente com outra visibilidade e elenco, os resultados foram francamente melhores em quase todos os sentidos.
Pois bem muito pouco a dizer do que remeter para a avaliação efectuada ao primeiro filme ja constante neste blog. Um filme apesar de americano com um humor muito britanico, com as sequencias instrumentalizadas de uma forma comum, com picos de humor, com personagens mais bem conseguidas e outras que entram no ridiculo facil que nada de novo trazem ao cinema. Num conceito negativista de falta de originalidade que se limita a copiar um filme recente.
Perfiro reflectir sobre o caminho do cinema com actitudes como esta, para onde se pode dirigir este tipo de cinema quando nada mais acontece, quando nao surge novas ideias e quando nos limitamos a repetir sequencias deste genero.
Mesmo a introduçao de um nivel cultural diferente nada tras para o filme, se formos a ver grande parte do tempo ate nem damos pelo facto de estarmos numa comunidade afro americana.
O filme fala da reuniao de uma familia num funeral, onde todas as diferenças e vincadas alteraçoes de personalidade se vao fazendo reflectir na forma como cada um vivencia o acontecimento ate o aparecimento de um peculiar anao com uma revelaçao estranhissima.
O argumento e analise do mesmo deve remontar a do primeiro filme, uma vez que nenhuma alteraçao ocorre, ate o nome das personagens e semelhante assim efacil fazer cinema.
Um realizados como Labute ja com alguns sucessos criticos nao se pode submeter a tamanha ofensa moral, deveria ter pensado dar um cunho pessoal talvez com um humor mais negro em vez de simplesmente replicar o que ja estava feito.
O cast e recheado dos mais conceituados actores afro americanos de momento, desde a vertente comica de Rock e Lawrence, o primeiro num registo mais sobrio, ate ao aparecimento dos novos icons como Saldana e Morgan, o filme tem em Mardsen a grande surpresa com o papel mais comico de todos e que nao consegue nunca lhe tirar o ridiculo que tras consigo. ENfim mauzinho

O melhor -O primeiro filme ate ter certa piada

O pior - Ser uma copia com mudança de cor

Avaliação - D+

Monday, May 03, 2010

Date Night


Starring: Steve Carell, Tina Fey, Mark Wahlberg, Taraji P. Henson, Jimmi Simpson
Directed by: Shawn Levy


Shaun Levy tem se tornado nos últimos tempos uma figura proeminente e de sucesso comercial de comedias familiares, o que lhe tem oferecido um espaço único, num cinema nem sempre aperciado pela critica mas com muito primor comercial. para este ano mais um filme dentro dos seus padroes naturais, englobando um casal mediatico de actores relacionados com series de grande sucesso. o resultado apesar de positivo de uma forma global nao convenceu em nenhum dos aspectos em particular. E se criticamente por ventura as expectativas ate poderiam ser menores por se tratar de uma comedia familiar simples, ja em termos comerciais e tendo em conta o cast envolvido parece-nos que o filme poderia ser mais potencializado em termos de exito de bilheteira.
Date Night e um filme demasiado pequeno para os meios e a expectativa que o envolve, tendo em conta que marca a reuniao de dois dos maiores icons comicos do televisao norte americana esperava-se a um filme mais condimentado, principalmente pela panoplia forte de secundarios que o filme tem consigo. Contudo ao visualizar o filme observamos que temos uma comedia normal, quase familiar que aos poucos tenta ser politicamente incorrecta sem o conseguir ser, e que sofre diversas crises de identidade consoante a sequencia que aborda.
Nao e um filme que provoca a gargalhada pese embora seja bem disposto, nao e um conceito original e a determinada altura o bolo e o ciclo torna-se exagerado. Tem uns momentos mais conseguidos do que outros principalmente no aparecimento de secundarios que faz o filme parecer uma manta de retalhos com tecidos de diversas qualidades. Vencendo a apariçao quase mitica de James Franco e Milla Kuniz.
O filme fala sobre um casal estancado na meia idade que resolve tirar uma noite para reanimar a vida, contudo veem se envolvido numa troca de identidades que os vai envolver numa luta pela sobrevivencia com a ameaça de alguns viloes.
O argumento nao e forte em nenhum aspecto em particular, nao desenvolve uma componente comica muito vincada, nao consegue transmitir carisma nas personagens e acima de tudo nao tras nada de novo a um estilo comedia que tem noutros titulos maior originalidade e maior actualidade.
Levy nao e um realizador de excelencia pese embora a gama de recursos que normalmente lhe e entregue, neste filme nao tenta quase nada de novo, limitando-se a filmas os personagens num terreno que conhece bem como nova iorque, nao lhe dando margem de manobra nem para errar nem para se evidenciar.
O cast liderado por uma dupla carismatica que no filme em concreto funciona melhor como paralha do que individualmente. Em personagens muito proximas daquelas que lhes deram fama, nao sao actores ricos em versatilidade, principalmente Carell sempre demasiado bi polar. A disponibilidade fisica dos actores tb nao e a melhor e o filme a determinado momento exige algo neste sentido. A nivel de secundarios, bastante mais qualidade com personagens mais simples mas mais vistosas, como Whalberg, Kunnis e Franco.

O melhor - Os dois minutos de James Franco

O pior - O filme nunca conseguir esboçar uma gargalhada sentida no espectador

Avaliação - C

Sunday, May 02, 2010

The Back Up Plan


Starring: Jennifer Lopez, Alex O'Loughlin, Eric Christian Olsen, Michaela Watkins, Anthony Anderson
Directed by: Alan Poul

Tem sido evidente nos ultimos anos que Jeniffer Lopez se especializou em comedias romanticas de segunda linha, que com o tempo se foram tornando cada vez menos conseguidas e com um processo mediatico menor. Dai que esta comedia sob a alçada da televisao cbs, se torne uma surpresa no sentido da sua estreia com alguma ribalta. Contudo os resultados nao foram os melhores comprovando que o valor ja nao e o mesmo. Criticamente o filme foi completamente massacrado pela falta de novidade. E mesmo em termos de bilheteira tambem as coisas nao correram pelo melhor com resultados mediocres.
E claramente um filme que nao traz nada de novo ao cinema, nao e novidade em termos de historia, nao potencializa nada ao longo de todo o tempo, e acima de tudo o filme nao consegue nunca arrancar para o pouco que tem para dar. Em termos de iniciata o filme tem muito pouco, como comedia nunca tem piada, nenhuma das poucas tentativas de ser engraçado resulta. E do ponto de vista romantico ainda pior, tudo fica demasiado claro desde logo nao consegue fazer com que o filme potencialize e seduza o espectador que fica sempre distante do filme.
E daqueles filmes que nao traz nada de interessante, em quase nenhum aspecto, para alem de outros erros primarios como o desaparecimento subtil de personagens entre os quais os animais. Enfim fraco demais para o numero de cinemas que estrou.
O filme fala sobre uma dona de loja de animais que decide engravidar por enciminaçao artificial uma vez que nao encontra o seu principe encantado, contudo e nesse dia que acaba por conhecer o seu "escolhido" e neste ponto tem que o fazer convencer a optar pelo seu amor mesmo com um filho
O argumento e pauperrimo, em ideia, mas acima de tudo nos dialogos nas personagens quer principais quer secundarios enfim muito muito pouco, numa das piores opçoes de filme deste ano.
Em termos de realizaçao nada de novo sob a forma de telefilme com realizaçao pausada, e pouco relevante.
Em termos de cast Lopez igual a sempre em personagens sempre muito semelhantes, duma actriz claramente limitada que apenas consegue integrar este tipo de registo. O seu companheiro demasiado insosso.

O melhor - O caracter telefilmico

O pior - Tentar ser um filme de cinema..,

Avaliação - D

Kick Ass


Starring: Aaron Johnson, Christopher Mintz-Plasse, Mark Strong, Chloe Grace Moretz, Nicolas Cage
Directed by: Matthew Vaughn

Quando foi apresentado este filme, muitos esperaram que se tratasse de uma parodia natural ao cinema de super herois. Estranhando se apenas de na realizaçao estar um dos mais creativos e jovens realizadores da vanguarda britanica, que ja teve a postos de dirigir X-Man e que acabaria por desistir. Os resultados foram um pouco incongruentes, se a critica gostou do humor e realismo da historia ja em termos comerciais a falta de uma figura de proa acabou por limitar a abrangencia de um filme que merecia outro tipo de registo comercial
Kick ass tem uma serie de argumentos como poucos fillmes do genero conseguem ter, desde logo em termos humoristicos tem um humor forte, inteligente e acima de tudo actual e conseguido com uma cultura diferente. Depois no ponto de vista de acçao o filme tem ritmo abrangencia, e creativo, tornando-se facilmente numa das melhores surpresas de 2010 e demonstrar que este realizador para alem de arriscar em titulos discutiveis tem a força para os manter vivo como pouco.
A determinada altura todas as personagens ja conseguem conquistar o carisma fundamental num tipo de filme como este, nao da espaço para duvidas, desde o proprio protagonista, ajudantes cada sequencia e pensada da melhor maneira para fazer resultar este filme de acçao cuja a natureza e claramente comica.
E excentrico e original duas caracteristicas fundamentais para um filme como este resultar.
O filme fala de um jovem pacato, quase nerd, que devido a falta de aspectos de interesse da sua vida decide virar super heroi, aqui vai começar a interferir com uma familia de verdadeiros super herois e com um lider de uma organizaçao criminosa.
O argumento e fantastico de inicio a fim, nos dialogos, na historia que cria, na formula da base, e acima de tudo na forma como deixa que as suas personagens centrais adquiram de forma instantanea toda a força e carisma necessario.
Vaungh e um dos realizadores a estar atentos primeiro porque tem força e originalidade atras das camaras, depois porque arrisca no conteudo dos seus filmes, e ate ao momento pese embora a dificuldade dos mesmos ofereceu nos a maios parte dos melhores filmes que surpreendem ano apos ano.
O cast sem grandes estrelas o certo e que cada um entra perfeitamente na personagem, mesmo Strong cabe bem num vilao menos exuberante. Regista-se a forma facil com que Johnson surpreende ao liderar um filme desta dimensao e um Cage que recupera a boa forma em filme de melhor qualidade do aquilo que vinha a fazer ultimamente.

O melhor -A capacidade do filme resultar na mistura de humor e acçao

O pior - Pode ser dificil de aceitar em mais tradicionais

Avaliação - B+

Saturday, May 01, 2010

Me and Orson Welles


Starring: Zac Efron, Christian McKay, Ben Chaplin, Claire Danes, Kelly Reilly
Directed by: Richard Linklater


Me and Orson Welles e daqueles filmes que demoram muito tempo a ser lançados e que se tornam rapidamente mitos, pelas imensas passagens por diversos festivais quase sempre com boas recepçoes e que depois acaba por chegar silencioso ao grande ecra. Os resultados foram dispares por um lado nao teve a visibilidade critica capaz de o fazer lutar pelos galardoes, mesmo que a maioria das criticas tenha sido positivas relativamente ao filme, e comercialmente o filme teve pouca visibilidade nao rentabilizando a imagem do icon por Efron
Me and Orson Welle e uma especie da paixao de shakespeare, mas do encenador nova iorquino, tentado mais que traduzir um biopic do autor, fazer com que aos olhos das outras personagens nos dessem a imagem mais concreta da personalidade. O tipo e muito semelhante ao filme de Madden, na encenaçao de uma peça, uma serie de personagens, e acima de tudo o carisma de um talento, e certo que aqui nao ha vilao, a nao ser a personalidade forte intensa, e inconstante do encenador.
Nao e um filme prodigo em emoçoes, e acaba mesmo por se tornar peculiar em detemrinados pontos, muito relacionado com alguma excentricidade de determinados personagens. Nao e um filme com grande ritmo, pese embora seja eloquente e a sua virtude na personagem central esteja bem vincada e potencializada ao longo de todo o filme.
O filme fala da encenaçao de uma peça de orson welles no qual e recrutado um novo elemento, alias o filme e sempre visto sobre o prisma de esta personagem, que vai sofre na pela nao so a entrada no mundo da arte, mas acima de tudo a entrada na vida de uma personalidade tao peculiar como Welles, e e dessa relaçao que o filme se baseia
O argumento nao e forte em termos narrativos, pese embora consiga retirar o que de melhor e possivel em termos de personagem principalmente na de welles, que acaba por surgir como coraçao de todo o filme, mesmo que os protagonistas percam em detalhe.
Linkater e um realizador peculiar, que tem no seu curriculo filmes de cultou com obras mais comerciais, num limbo demasiado particular, aqui nao se fica pela tentativa de contar uma historia, parece que o filme e mais ambicioso do que realmente se tornou, mas a realizaçao principalmente na dinamica de palco e bastante positiva para um realizador algo ambiguo.
O cast e particular num filme de algum culto e artistico, escolher um icon pop para o protagonizar e no minimo polemico, A escolha nao se demonstra fracassada uma vez que a personagem nao exige muito, e do ponto de vista musical Efron sente-se a vontade. Danes esta cada vez mais segura em personagens mais intensas. mas todos os louvores vao para mckay, com um papel dificilimo, talves dos mais dificeis do ano, tem um actuaçao irreprensivel, forte, intensa, e que deveria ter sido reconhecida talvez como a melhor pretaçao secundaria masculina de 2009, algo de unico para o filme

O melhor - Mckay

O pior - Faltar a mudança de ritmo a determinado momento

Avaliação - C+

Hot Tub Time Machine


Starring: John Cusack, Rob Corddry, Craig Robinson, Clark Duke, Lizzy Caplan
Directed by: Steve Pink

Este inicio do ano 2010, nao tem sido prodigo em filmes criticamente favoraveis, primando por uma mediania muito forte, De todos os lançamentos houve pequenos sucessos entre os quais esta pequena comedia, que se tornou numa das sensaçoes e surpresas do ano. Em termos criticos a maioria da valorizaçao foi favoravel, mesmo que comercialmente tenha ficado aquem de outros filmes com outro poderio neste sentido.
Ho Tub Time Machine, tem um ponto muito favoravel a seu respeito, o facto de aproveitar uma tendencia revivalista dos anos 80 e conseguir traduzi-la da melhor forma para o filme, nao so em termos esteticos, mas acima de tudo em termos musicais, o filme consegue nos incutir um cultura que muitos pensavam tao distante.
Tambem em termos humoristicos o filme tem os seus pontos interessantes, desde a conjugaçao de um humor forte, condimentado, ate a força de uma piada mais ridicula o filme abraça diversos tipos de humor, mesmo que nem sempre atinja os seus objectivos neste particular, sao diversos os pontos interessantes contextualizados no filme.
Como ponto mais negativo encontra-se a forma como por vezes seja pouco moratorio, por cais no facilitismo narrativo, e por durante longa parte do filme as personagens andarem um pouco perdidas no guiao, tirando algum conteudo aquilo que o filme nos quer trazer.
O filme fala de um grupo de quatro amigos, que tem a vida no limbo, quando numa viagem acabam por recuar ate a sua adolescencia em plenos anos 80, e com o momento que iria definir a vida de todos.
Em termos de argumento o filme funciona bem melhor na capacidade de se tornar engraçado do que propriamente na riqueza narrativa que o filme, nem sempre consegue ter. este particular perdura por diversos pontos do filme, que mesmo assim e refrerscante e original.
EM termos de realizaçao nao e um filme dificil, nao tem grande forma, mas acima de tudo contextualiza bem os anos 80, e isso e rico na propria forma como o filme se constroi a si.
A nivel de cast personagens muito proximas do habitual nos actores escolhidos a maioria deles algo desconhecidos, com excepçao a um Cusack, que mesmo estando longe da boa forma consegue aqui um dos seus melhores filmes dos ultimos tempos, mesmo que a sua personagem acabe por ser a mais modesta.

O melhor - O bom humor do filme

O pior - A falta de moratoria.

Avaliação - B-