Tuesday, December 30, 2014

The Identical

Existe projectos cinematograficos que por muito que tentemos perceber a razao pela qual eles não so tem luz do dia mas como estreiam em Wide nos EUA isso e completamente impossivel, pela falta de atração do guião de figuras de referencia e afins. Um desses filmes em pleno Setembro foi este Identical, com resultados pessimos criticos que o colocam quem sabe na linha da frente para os razzies awards e comercialmente resultados de estreia wide mesmo assim bem acima do real valor do filme.
Sobre o filme o que se pode dizer, tudo é amador, de principio a fim, desde logo a historia de base que parece ser retirada de uma telenovela sul americana de terceira divisao com a separação de gemeos que mais tarde se reencontram. Mas se no geral as coisas sao mas no particular e na concretizaçao da ideia tudo e pior, um conjunto de cliches sem qualquer tipo de sentido e o que se pode dizer.
Mas se estes pontos falham em tudo o resto o filme tem muitos defeitos, na definiçao de planos em cada componente que o constitui o filme mais que um desastre e uma total demonstraçao de amadorismo em todos as componentes, que tornam tudo pior pelo facto das mesmas estarem juntas.
Em sintese um dos piores filmes do ano e dos ultimos tempos e talvez o pior filme com mais de mil salas a estrearem-no nos EUA, e existe casos que nem a simplicidade de processos e de guiões ficam a salvo quando o jeito para a coisa simplesmente não existe.
A historia segue um jovem que desde pequeno e cuidado por uma familia de acolhimento enquanto o seu irmao gemeo continua com os pais. Mais tarde o primeiro vai ser fã do segundo um musico conceituado, mas que deconhece ser nada mais nada menos do que o seu irmão gemeo.
O argumento e fraquissimo, e se ne genaralidade e apenas mais uma ideia repetida e já utilizada e de pouco gosto na sua concretização as coisas acabam por ser bem piores, com uma serie de cliches e lugares comuns colados a pressão sem sentido e pior que isso num conjunto de personagens simplesmente de catalogo simples.
Na realizaçao tambem muito pouca qualidade neste trabalho de estreia tendo como o lado mais negro as imiagens televisivas a preto e branco de alta definiçao ou seja um autentico absurdo exemplificativo de um realizador que a partir de agora so pode melhorar não so no filme mas acima de tudo no seu trabalho.
Sobre este filme podemos questionar o que dois actores com alguma carreira como Liotta e Judd fazem num filme tao pobre e o que podemos dizer e que na mo de baixo as carreiras podem conduzir a isto, ser secundarios e patrocinarem a estreia de Blake Rayne que tem todos os focos do filme e é um desastre que so não toma proporçoes mais danificantes porque e a sua estreia.

O melhor – Um ou outro momento musical revival anos 60

O pior – Tudo o resto


Avaliação - D-

Two Days, One Night

Marion Cotillard tornou-se nos ultimos anos a figura maior do cinema europeu. Depois de ganhar o Oscar num filme do velho continente e ter diversos projectos nos EUA, todos os anos acaba por colaborar nos filmes de maior exito da Europa. Este ano estreado e em competição em Cannes surgiu este pequeno filme belga que chamou a atençao da critica em todo o mundo, pese embora o seu valor pouco comercial.
Sobre o filme, vividos tempos controbados na europa em termos economicos e a dificuldade de cada um suster os seus empregos surge um pequeno filme de dialogos simples que espelha como poucos a importancia que um emprego pode ter nos dias de hoje, e nisso o filme ganha logo na seleação de um tema actual principalmente na europa. E o enfoque que o filme da a esse aspecto acaba por ser de imediato uma figura a reter.
Mas o filme tem mais pontos positivos os dialogos a forma da familia e amizade acabam por ser num filme pequeno e simples os seus principais predicados, cada conversa da personagem central e sentida como uma reflexao entre pros e contras e nisso o filme acaba por ser actualmente interessante bem como no conflito final e no seu produto. E ao mesmo tempo um filme racional e com coraçao e isso nos dias de hoje não e facil.
Contudo o filme tambem tem alguns problemas o maior dos quais e que e um filme quase sempre muito semelhante, pese embora tenha muitas personagens o filme desenrolasse quase sempre da mesma forma, com dialogos muito parecidos, ou seja pensamos que a primeiro hora do filme e basicamente a mesma coisa repetidamente.
A historia fala de uma mulher cujo emprego se encontra a sufragio pelos colegas de trabalho que tem de decidir ou pela sua permanencia ou por ganhar um subsidio extra de rendimento, de forma a salvar o seu emprego a protagonista tenta demover um a um os seus colegas de trabalho do seu despedimento.
O argumento sem ser um poço de creatividade na ideia original e ser quase sempre demasiado repetido e um filme com bons dialogos actuais, reais e claramente balançados e isso nem sempre e encontrado num filme.
A dupla de realizadores europeus irmãos Dardenne tem aqui o seu primeiro grande filme, e na realizaçao acabam por adoptar o estilo europeu simples quase indie que fica sempre bem no registo mas não tras nenhum cunho pessoal ao filme, vejamos se no futuro temos mais risco na realização.
No cast o filme e liderado por Cotillard, pese embora surjam rumores e algumas teses que apontam para a sua nomeaçao para o oscar penso que neste caso e exagerado o desempenho e forte, e intenso mas com um ambito de funcionamento curto pese embora seja da opinião que se trata da mulher em melhor forma de Hollywood e afins.

O melhor – O enfase num tema cada vez mais importante como o emprego.

O pior – O circulo do filme


Avaliação - B

Sunday, December 28, 2014

The Interview

Pois bem o cinema americano deixou para a ultima semana o filme mais polemico do ano, esta comedia saida da mente creativa de Franco e Rogen acabou por enervar os norte coreanos e conduzir a um ataque informatico que so não pos em causa a estreia do filme porque muitas vozes se levantaram contra a liberdade de expressao. O resultado criticamente um filme que estava encaminhado para a negação acabou por entrar na mediania e comercialmente mesmo em poucos cinemas tornou-se num sucesso instantaneo, que leva a crer que a polemica podera ter sido apenas mais uma fonte de publicidade.
Mas se não o foi, valera os cinquenta milhoes de dolares investidos no filme e o risco de uma guerra este filme, a resposta e clara. NAO. E porque não, porque o filme e um total deserto de ideias, quando se quer satirizar com algo e acredito que a Coreia do Norte tinha muito para ser satirizado, é interssante extremar caracteristicas proprias e não tornar o filme uma idiotice com noventa por cento de teor sexual e outras piadas sobre conhecidos que nunca fazem rir.
E ai e que o filme nunca funciona porque como historia não existe e deixa todo o seu valor entregue a forma como o humor do filme pode funcionar e para mim nunca funciona para alem do climax gay entre Rogen e Franco muito abordado nos EUA, tudo o resto e uma tentativa de humor facil que nunca funciona.
A tudo isto uma historia de base que não tem cabimento, nunca parece que entramos dentro da Coreia do Norte mas de um bar gay, e isso acaba por ser uma presença comum ao longo de todo o filme, num completo deserto de ideias a todos os niveis.
A historia fala de um produtor e um ancora de televisao que acabam por ser contratados pelo CIA depois de conseguirem uma entrevista com o lider da coreia do norte para matarem o temivel ditador, contudo neste pais nem tudo vai ser o que parece.
O argumento e um desastre em todos os sentidos na historia de base no esteriotipo bacoco de todas as personagens e principalmente no humor totalmente descabido de qualquer sentido.
Na realizaçao tambem nada de particularmente interessante como já não havia sido na minha opiniao This is The End, apenas um ou outro truque de camara e depois deixar que as piadas tomem a liderança.
No cast Rogen funciona muito melhor em comedia do que Franco e aqui isso e claro, nota-se perfeitamente que este ultimo se encontra deslocado do filme, como se nota que e sua convicção o filme e tudo acaba por ser destrutivo para um actor que já teve muitos bons momentos mas que nos ultimos anos tem adquirido uma posição estranha.

O melhor – Os paises que não vao ter a possibilidade de poder ver o filme.

O pior – O risco por um filme tao pouco interessante



Avaliação - D

The Drop

As Mafias actuais principalmente de leste encontram-se um pouco por todo o mundo e tambem no coraçao de Nova Iorque. Poucos filmes tocam sobre este assunto e quando o fazem sao em filmes declarados. Pela mao de um europeu surge este curioso filme sobre o lado negro de Brooklyn com um bom elenco que conseguiu apos estreia em alguns festivais um bom reconhecimento critico insuficiente para os premios mas suficiente para garantir uma boa bilheteira para um filme que estreou em tao poucos cinemas.
Sobre o filme o que podemos dizer, as intrigas de sobrevivencia no submundo sao sempre filmes complicados pois achamos o contexto demasiado distante, e nisso o filme funciona na forma como consegue incutir o panico do incerto em cada personagem e a imprevisibilidade total do que vem a seguir. E este e o segredo completo do filme ou seja nunca sabemos de onde vem as personagens quais os seus objectivos e como elas vao acabar.
E se este lado e interessante porque o filme acaba por surpreender o espetador minuto apos minutos por outro lado o filme perde porque nunca consegue criar uma ligaçao clara entre o espectador e algumas das personagens com excepção da central, que acaba por ser o epicentro de todo o filme. Para alem deste facto a linhagem narrativa em si acaba por ser previsivel ao contrario de todo o segredo e surpresa do desenvolvimento de cada personagem.
Por isso temos aqui um filme interessante com bons momentos que acaba por ser facil de ver e diferente. O que num ano longe de ser famoso chama a atençao para alguns bons pontos principalmente numa intriga coesa e forte, e bons dialogos que fazem este filme sem ser um grande filme um acima da media.
A historia segue dois primos que gerem um bar titulado pela mafia russia que de repente se ve assaltado o que poem em conflito a sua relaçao com estes individuos, enquanto um e outro tentam arranjar forma de refazer a sua vida.
Sobre o argumento do filme, adaptado de uma serie de manuscritos podemos dizer que o filme e conseguido principalmente nas personagens e na forma como estas se vao revelando ao longo do filme, mas principalmente ao longo de alguns simples mas creativos dialogos, criando um argumento que demonstra qualidade em quase todos os seus elementos.
Roskam estreia-se no cinema americano com um filme interessante, escuro, no submundo e cria bem este contexto, não sendo um prodigio artisitico ou mesmo de realizaçao e um bom primeiro filme para alguem que se estreia em tao altas andanças.
No cast podemos desde logo destacar a presença de Gandolfini na sua ultima presença, que não sendo brilhante e dentro do bom nivel que nos habituou. Hardy demonstra neste filme a sua versatilidade não sendo o seu filme mais exigente mostra o lado dual que faz dele uma das figuras atuais do cinema.

O melhor – A imprevisibilidade do desenvolvimento das personagens

O pior – Depois de desvendado o factor positivo o segundo e demasiado previsivel


Avaliação - B-

Get on Up

Os Biopics de musicos do seculo XX foi nos ultimos anos um genero em voga não so em termos comerciais mas acima de tudo em termos de corrida aos premiros principalmente depois dos premios ganhos por Joaquin Pheonix em Johnny Cash e jammie Foxx como Ray Charles. Este ano mais uma figura mediatica do seculo passado tem o seu filme neste caso o polemico James Brown. O resultado do filme como os acima descritos criticamente foi positivo embora nos pareça que em termos de premios ficara aquem dos outros dois comercialmente pela falta de estrelas ou não o resultado não foi tao brilhante.
O Biopic e um genero por natureza limitado quer pelo numero de titulos já existentes quer pela sempre dificil transposiçao da realidade para o grande ecra com as exigencias narrativas, dai que ultimamente temos assistido a diversas tentativas de fazer este genero algo diferente na abordagem, e podemos dizer que Get on Up tambem o tenta desde logo por não seguir uma linhagem cronologica ou pelas conversas que James Brown vai tendo com o espectador. E mesmo com esta inovação o filme parece sempre nunca conseguir aproveitar os poucos elementos inovadores que tem, e na forma como e montado temporalmente acaba por tornar tudo muito confuso o que faz cortar o ritmo a um genero que já de si não permite ritmos elevados.
E por este ponto podemos perceber que o filme esta longe de ser um grande filme, não que a vida de Brown não o tivesse permitido mas pelo facto de o filme não abordar de forma contundente nenhum desses pontos a não ser uma personalidade complicada auto centrada mas ao mesmo tempo preocupada com as pessoas que o rodeiam. A forma como o filme se centra apenas na personagem nunca permite um bom contexto para cada situaçao e não permite que o filme tenha a força de cada um dos actos da sua figura central.
O que evita o desastre sao dois pontos distintos a personalidade de Brown bem colocada no ecra e o foco maior do filme que da força a cada uma das situaçoes relatadas bem como a excelente interpretação de Boseman, num papel exigente a todos os niveis, que contudo tornam facilmente este filme num filme menor no que diz respeito aos biopics musicais.
A historia fala-nos dos momentos da vida de James Brown desde a infancia numa familia carenciada que o abandona ate a luta pela sobrevivencia ate aos poucos se tornar num idolo de uma geração afro americana.
O argumento de um biopic nunca pode ser um poço de creatividade porque se encontra confinado aquilo que a personalidade fez com a sua vida dai que aqui temos algo tipico sem grandes rodeios ou abordagens proprias. O ponto mais original que e as reflexoes com o espectador nunca tem a força que se pensa a determinada altura do filme que possam ter.
Tate Taylor e um realizador que chamou atençao nas Serviçais e que aqui tem um filme mais exigente como realizador mas que não e totalmente satisfatorio não comprovando por si so o valor já demonstrado, tem boa forma nos momentos musicais mas no restante nunca deixa o seu cunho pessoal e o filme tem espaço para isso.
Por fim o cast e aqui e que o filme tem o unico ponto de elevadissimo nivel a construção de Boseman e brilhante em todos os niveis, dramaticamente, entrega mostra bem que este afro americano e um dos mais promissores dos ultimos anos, e que consegue dar a intensidade em altos niveis de exigentes com outro filme poderia certamente pensar nas nomeaçoes para os oscares que assim tera de esperar por um proximo comboio que a manter este nivel ira ser proximo.

O melhor – Chadwick “Brown” Boseman

O pior – O carrossel temporal


Avaliação - C


Saturday, December 27, 2014

Pride

O cinema britanico com teor politico sempre foi um campo de grandes filmes ao longo dos ultimos anos principalmente na classe baixa e nos confrontos politicos. Quer em drama quer em comedia tem surgido filmes capazes de se intrometerem nos galardões contra colossos ou filmes independentes com dinheiros americanos. Este ano criticamente o filme ingles que conseguiu este objectivo foi este Pride que entre outras façanhas criticas conseguiu a nomeaçao para melhor nomeaçao comedia nos globos de ouro, mesmo que comercialmente seja sempre um filme menos.
Sobre o filme, eu confesso que o caracter ligeiro por si so das comedias fabris inglesas tem muito valor principalmente na forma como potenciam as personagens para o coraçao das historias em vez da trama narrativa em si. A este facto alia-se um facto politico curioso que e a uniao de pessoas a priori tao diferentes como mineiros e homossexuais em busca dos seus direitos numa luta comum.
Por este facto podemos dizer que o filme ter virtudes por explorar tao bem estas diferenças e 'por fazer tao bem nas personagens a uniao das mesmas não so em termos narrativos mas tambem na exploraçao estetica da diferença e nisto o filme ganha coração um dos pioneiros do filme.
Mas existe um ponto que o filme nunca consegue diferenciar que é a clara protecção apenas do lado dos manifestantes, sempre como se estes tivessem do lado correcto da razao o que sabemos nem sempre ser verdade, e essa tomada de lado, obvia mas ao mesmo tempo precipitada torna o filme algo cor de rosa nas personagens e perde alguma força politico que o filme podia ter sem perder o seu tom ligeiro. Por outro lado o filme não tem e não consegue ter a força do cinema simples de comedia inglesa que muitos outros tem.
A historia fala de um grupo de homossexuais que na luta pelos seus direitos decidem apoiar financeiramente um grupo de mineiros em luta por condiçoes de trabalho o que vai conduzir a um contacto tao inesperado como dificil entre estes dois grupos de pessoas.
O argumento tem pontos interessantes nem tanto no rigor politicio que o filme nem sempre tem mas acima de tudo na forma facil com que as personagens diferentes interagem entre si e encaixam, dando bons dialogos.
Na realizaçao esta estreia na alta roda de Warchus e coroada de sucesso depois de ganhar o melhor filme independente britanico e que o podera lançar para altos voos uma realizaçao tradicional simples britanica mas que funciona para os intuitos do filme principalmente na contextualizaçao de cada contexto proprio.
Por fim em termos de cast, o mais brilho vai para os mais jovens e menor conhecidos como Scott e Mckay, mas os momentos em que entram sao ganhos por Dominic West depois de muitos anos arredado das lanternas da fama surge aqui com um dos melhores papeis da sua carreira.


O melhor – O conflito de realidades.

O pior – O lado cor de rosa apenas existe de um lado.


Avaliação - B-

Friday, December 26, 2014

Men, Women & Children

Quando a sequencia de filmes Juno e Up in the Air conseguiram as nomeações para os Oscares muitos pensaram que Hollywood tinha encontrado o seu prodigio em Reitman mais novo. Contudo nos dois filmes sequentes as avaliações foram piorando ate que chega o seu primeiro falhanço critico com este filme com avaliações essencialmente negativas e que traduziram acima de tudo num rotundo falhanço comercial que Reitman nunca esperou nem no pior das hipoteses.
Mas quais os motivos para o filme não funcionar. Muitos podem ser apontados desde logo porque Reitman no drama não e tao bom como na comedia e em Labor Day já tinha tido menos intensidade do que nos filmes que inicialmente começamos por falar. O segundo ponto porque efectuar um filme de historias cruzadas e um genero que precisa de treino e de algum dado inato para o tipo que aqui nos parece que Reitman não tem principalmente porque falha no primeiro momento quando a intensidade de cada trecho da historia e completamente diferente em intensidade, e força que da ao filme sendo obviamente um filme de historias principais e algumas secundarias.
Mas nem tudo e um desastre no filme, a diferente forma e os pros e contras do lado online e de ver este lado das coisas esta interessante não e um filme que apenas fica por uma abordagem e ai a forma multipla do filme tem algum significado e é eficaz na mensagem, mesmo a forma simpatica como este lado virtual e explorado nos adolescentes mas não so e claramente um tema actual e que e bem abordado no filme.
O problema e que quase apenas duas historias conseguem funcionar em pleno, a central o amor de dois jovens idilicos e com dificuldades, mais na comedia simples romantica redutora contudo para alguem com nomeaçoes para Oscares e a historia da crise conjugal com a rotina a unica debruçada com maturidade e com o termino claro do filme. Contudo num filme com tantas historias isto sabe claramente a pouco, principalmente estando a falar de um filme de Reitman caso contrario seria um filme consideravel.
A historia fala de diversas historias e relacionamentos de pais e adolescentes e a forma como as novas formas de comunicaçao online favorecem ou pioram estas mesmas relaçoes.
O argumento tem bons momentos em algumas historias, bons dialogos mas perde no balanço das mesmas e para um filme puzzle isto e claramente um defeito e que parte antes de mais no proprio argumento. O lado mais interessante e de autor de Reitman a ironia no humor não aparece porque o filme nunca quer ser satirico.
A realizaçao e a mais simples de Reitman alguns pontos de autor que ele tinha lançado principalmente em Up in the Air desapareceram e aqui na realizaçao temos a ele como podiamos ter qualquer outro que o seu filme não tem qualquer ponta de cunho proprio o que e claramente muito pouco para um realizador que já teve as portas de um oscar.
Por fim o cast recheado de talentos tem nos melhores lados um Sandler dramatico sempre interessante de ser visto e que demonstra que muitas vezes desaproveita ele proprio os talentos que podera ter, mas novamente é Elgort que chama a atençao como um dos actores jovens do momentos principalmente pela intensidade dramatica com que preenche as suas persoangens. A observar.


O melhor – O drama crise conjugal

O pior – A falta de equilibrio entre as historias


Avaliação - C+

Dumb and Dumber To

Diversos anos depois da comedia original que ajudou a catapultar Jim Carey para um sucesso quase incomparavel, surge a sequela com o mesmo cast de um dos filmes mais marcantes deste como actor, numa altura em que esta claramente na mo debaixo. Criticamente o filme ficou longe de algum carisma do primeiro filme com avaliaçoes essencialmente negativas. Ja no que diz respeito ao valor comercial o filme triunfou num terreno que nem sempre foi considerado facil.
SObre o filme desde logo confesso que o humor idiota do primeiro filme nunca foi um genero que me fosse +articularmente proximo, e neste filme tudo e mais exagerado incorrecto e imbecil como o proprio filme criou genero. Dai que em termos comicos para quem gosta do primeiro filme quase obrigatoriamente tem que gostar deste segundo pois e basicamente a mesma coisa.
Claro depois e que o filme em quase todos os elementos e pouco evoluido pouco trabalhado, algo que os irmaos farrely nunca sairam, ou seja piada facil muito fisica ou nao fosse um regresso de Carey às origens
Mesmo assim e para o nivel que Carey ja atingiu noutros filmes e pelo facto de regressar a este conceito parece que o filme e claramente muito limitado muito entregue  a uma outra forma do mesmo actuar e que acaba por ser muito pouco. Um humor simples directo e imbecil genero dte e para actores de um patamar elevado e claramente redutor
A historia do filme e vinte anos apos o priemiro filme Loyd e Harry juntam-se novamente depois de vinte anos quase inexistentes para os dois em busca da filha do segundo que pode salvar-lhe a vida numa transferencia de rim. Um road movie com estas duas figuras
O argumento do filme e limitado principalmente na linhagem central narrativa que basicamente nao existe. O que temos e humor que funciona no estilo proprio do filme e nada mais e a preocupaçao no argumento e basicmaente essa.
Os irmao Farrely pensou-se que iriam conseguir nivel mais elevado em termos de filmes e historias dos mesmos, acabaram por continuar no registo dos seus primeiros filmes e isso parece redutor depois de tantos anos de carreira.
O humor fisico de Carey, e funcional e brilhante e neste filme e mais uma vez mas um actor que ja deu mostras de ser muito mais que isto e triste o ver quase no inicio da carreira Daniels tem mais a perder porque a sua carreira nunca chegou onde Carey chegou.

O melhor - Um humor proprio

O pior - A falta de profundidade narrativa


Avaliação - C

NightCrawler

As transformações fisicas de actores principalmente por perda de peso e afins tem sido um dos chamariz para interpretações e tem valido a alguns acotres mesmo alguns premios. Este ano entre as figuras que passaram esta transformaçao ainda que moderada encontra-se Jackie Gylenhall, que muito pela mesma acabou por conduzir o filme para um bom reconhecimento critico principalmente seu e tambem um bom terreno comercial
Sobre o filme desde logo e importante salvaguardar e salientar toda a imponencia e actualidade de um tema como a intertvenção da noticia e a etica sem limites, mais que tudo estamos a falar de uma critica falta de valores e o vale tudo na profissao que e levada ao exagero, ou não num filme como este mas que consegue como poucos sublinhar aquilo de deve ser sublinhado de uma forma adulta e directo
A este ponto temos uma excelente personagem profissional com os chavoes do empreendorismo completamente mudados para uma tendencia quase psicopata e aqui resulta a grande mais valia do filme que consegue ainda aproveitar toda a força que um interprete de excelencia lhe da, sendo no filme o grande elemento de obra prima que o filme acaba por ter.
E se do lado positivo estas sao as mais valias do filme do lado negativo alguma redundancia na forma do filme quase sempre repetitiva onde apenas os dialogos dao alguma diferença fase para fase o climax e importante moratoriamente podemos considerar o filme como incorrecto, mas mesmo assim não sendo um filme obra prima e um optimo filme com muitos bons recursos.
A historia fala de um desempregado obstinado no que faz, que para conseguir ter sucesso como freelancer acaba por montar um esquema que o leva a ser o primeiro a chegar aos locais e filmar o que muitos pensam ser impossivel de filmar.
O argumento do filme e original, principalmente em dois pontos na actualidade de um tema tao discutido e tao em voga e pelos dialogos absolutamente deliciosos da personagem de Lou a conclusao poderia e deveria ser diferente.
Gilroy estreia-se na realizaçao num filme proprio mais valioso como argumento do que propriamente na realizaçao o filme tem contudo alguns pontos bem trabalhados principalmente no que diz respeito a capacidade de dar o lado escuro de todas as prespectivas. Um optimo primeiro filme.
No cast todos os louros vao para a excelente interpretação de Gylenhall, o mundo encontra-se de olhos em si e ele conquista num papel que não e obvio e que toda a qualidade e intensidade e fruto da sua qualidade e versatilidade enquanto actor.

O melhor – Jackie Gylenhall

O pior – A conclusao


Avaliação - B

Wednesday, December 24, 2014

The Equalizer

A dupla Washington Fuqua e daquelas que passe muitos anos poucos vao conseguir esquecer pelo brilhante trabalho em Dia de Treino. Dai que a sua reuniao novamente fosse por si so um acontecimento mesmo com um estilo diferente de acçao simples e de um heroi moderno. O resultado critico terreno sempre dificil para o genero foi passado de forma simples sem grande alarido pelo contrario comercialmente o filme deu novamente ao realizador a forma que já não encontrava desde precisamente dia de treino.
Sobre o filme, quando falamos de filmes de açao pensamos sempre na forma como este genero era nos anos 80, e da forma como ele foi evoluindo para tramas narrativas mais complexas. Pois bem podemos desde logo dizer que este filme mais não e do que o regresso ao passado, do count down dos viloes pelo heroi improvavel.
E se neste particular o filme e eficaz com estilo, secretismo e misterio no personagem pensamos que actualmente e com a evoluçao deste tipo de cinema um filme como este e naturalmente limitado, em quase toda a linhagem. Desde a narraçao ao dialogo ou a profundidade de uma mensagem que nunca tem.
Neste balanço de altos e baixos de um filme medio um valor acrescentado leva o filme para outros parametros que e a excelente realizaçao com exercicio de estilo que dao força a uma personagem que Washington com o seu carisma tambem a torna naturalmente mais forte.
O filme fala de um estranho empregado de uma loja de bricolage obsessivo compulsivo com insonias que conhece uma jovem prositiuta explorada por uma rede da mafia russa, quando decide a vingança de todos o que conduziram a sua nova amiga para esta vida sem saida.
O argumento e repetido e muito curto, basicamente temos um contexto para mortes e agressividade, pelo que se o filme acaba por ter alguma força na sua historia deve-o obviamente a outros componentes do cinema.
A realizaçao de Fuqua e importante na força que da e no carisma que oferece a personagem longe de ter um cunho de autor pessoal Fuqua tem-se tornado um interessante realizador de tarefas falta a obra de criador que ainda não teve depois de um brilhante inicio.
Washington tem aqui um papel em piloto automatico, o carisma esta-lhe no sangue e isso chega para fazer a personagem resultar já que nada mais lhe e pedido, Moretz tem aqui um filme importante mais pela passagem para um papel mais adulto do que pela exigencia do filme.

O melhor – A homenagem a serie B

O pior – A falta de conteudo geral do argumento


Avaliaçºao - C+

Sunday, December 21, 2014

The Good Lie

A historia de sofrimento de refugiados africanos ja foi por diversas vezes contada quer com crueldade quer com o lado mais realista e forte mas tambem de um lado mais positivo. Este filme encaixa neste segundo segmento, sem grandes nomes e apenas com a presença de Reese Witherspoon o resultado critico do filme foi positivo um premio para o lado positivo das coisas do filme, comercialmente e com algumas dificuldades de distribuição as coisas foram bem mais modestas.
Sobre o filme podemos dizer que fazer um filme com esta tematica tem duas possibilidades o lado cru, e normalmente mais dificil de agradar ao espectador e a massas mas mais proximo dos premios e o lado positivo com o lado bom das coisas e mais proximo do espetador. Este filme e um pouquinho dos dois mas claramente mais baseado na segunda premissa.
O inicio do filme da o lado da crueldade da guerra, mesmo sem imagens chocantes consegue ser subtil e preparar para o lado positivo da inclusao das personagens e o seu lado bom nos EUA e o filme resulta bem mais nesta segunda fase com um teor ligeiro do que na primeira onde se torna redundante e claramente repetitivo.
Ou seja mesmo sem termos aqui nenhuma obra prima temos um filme simpatico com uma boa mensagem que consegue fazer bem a dictomia de realidades na mesmas personagens e alguns aspector burocraticos e um filme que mais do que um retrato real e um autoclante contra a diferenciaçao de raças
A historia fala de cinco irmaos que veem a familia ser raptada e andam muitos quilometros ate um campo de refugiados alguns conseguem chegar outros nao. Aqui sao enviados para os EUA onde acabam por refazer a vida nao sem antes o choque cultural e a falta de abrigo.
O argumento e positivista, e mesmo nao sendo de um realismos claro, muitas vezes entra demasiado depressa no lado bom das coisas e importante pela mensagem e pela forma como sublinha o papel burocratico da caridade.
A realizaçao e simples sem grandes meios e tem o maior destaque na parte africana onde consegue ser mais incisivo mais intenso, do que o filme serie B que se torna quando chegamos aos States. E uma boa entrada do realizador canadiano no mercado americano.
Em termos de cast e pese embora a presença quase cartaz de Reese vai para o casting para os papeis principais mesmo nao sendo papeis dificeis mas emotivos todos cumprem com as necessidades claras do filme e isso faz o mesmo funcionar.

O melhor - Os primeiros vinte minutos de vida nos EUA.

O pior - Ser um pouco esteriotipado

Avaliação - B-

Tusk

Kevin Smith foi durante anos o sinonimo do incorrecto mas apetecivel em termos de comedia norte americana que teve o seu expoente maximo com o confuso mas paradigmatico Dogma. Contudo nos ultimos anos o realizador parece confuso na sua cinematografia fazendo experiencias que estao longe de lhe dar qualquer sucesso critico ou comercial. Este ano surgiu este estranhissimo Tusk que mais uma vez nao teve grande aceitação critica por um lado e comercialmente foi novamente dos piores resultados da carreira do realizador.
O que se pode dizer sobre Tusk, podemos entender o filme sobre dois pontos uma dissertação sobre a verdadeira natureza humana e aqui ate se pode recolher alguns ensinamentos profundos de um filme como este, ou então ver o filme como um estranho desvaneio de uma mente que gosta de ultrapassar barreiras do imaginario e ai o filme funciona menos.
É estranho ver a creatividade de Kevin Smith sem humor as coisas funcionam bem pior, e ainda pior ficam quando ele tenta entrar no universo do terror sem perder o tom descontrarido que ele tanto gosta e que esta presente na dupla de podcast e nos seus cartoons.
Por tudo isto e facil perceber que e claramente uma experiencia falhada que a mora da historia ate podera ser interessante mas como filme a narrativa nunca consegue ganhar o seu espaço o seu estilo baloiçando exageradamente entre estilos tao dispares como a comedia e o horror, ao qual tudo fica mais fraco com as variaçoes de ritmo exageradas.
A historia fala de um egoista locutor de radio que adora gozar com videos de internet que em busca de uma historia acaba por ir ter ao palacio de um estranho tetraplegico que esta preso a relaçao antiga com uma orca e que o vai transformar nisso mesmo.
O arguemento e muito mais rico em termos de moral do que propriamente nas componentes especificas de um argumento como personagens, dialogos e afins, aqui o filme nao encontra o seu campo e isso acaba por o tornar sinceramente estranho.,
Kevin Smith foi sempre melhor argumentista do que realizador e pela primeira vez num filme brilha mais nesta segunda forma principalmente na forma como filma Long transformado e no misterio em volta da casa, onde demontra alguns talentos para realizador de terror que com outro argumento poderia funcionar.
O cast e de longe o mais pobre que Smith teve a disposição, Long e excessivamente barulhento embora o filme necessite disso, Osment busca alguns minutos de fama, Deep e uma surpresa quase cameo, e todo o destaque vai para o enigmatico Michael Parks que domina o filme e da-lhe a intensidade que tudo o resto nao consegue.

O melhor - Alguma mensagem moratoria

O pior - O balanço entre generos tao diferentes

Avaliação - C-

Saturday, December 20, 2014

Comet

Ficção cientifica, originalidade creativa e uma historia de amor intemporal são predicados de filmes diferentes mas ingredientes que parecem não combinar muito bem no cinema. Pois bem este ano um escritor realizador resolveu misturar estes elementos e surgiu um peculiar filme sobre seis momentos diferentes na vida de um casal com muitos deja vus pelo meio. O resultado critico mediano com boas avaliações e outras péssimas comercialmente como um produto de baixo consumo podemos dizer que obteve o resultado esperado.
Sobre o filme, querer retratar o amor num filme com metafísica e fracionado como se fosse um puzzle quase irresolúvel parece uma estratégia arriscada principalmente na definição de algo tão simples e natural como o amor. Pois bem o filme não consegue ultrapassar tão alto obstáculo porque essa fração nunca permite dar a intensidade que a relação central necessita.
E a partir desta falha surgem outras desde logo a tentativa de uma explicação astro física ou pelo menos a sua presença quando a mesma no final nada trás pelo menos de significativo para o resultado final do filme parece também exagerada e que poderá ser apenas entendida com uma tentativa de uma creatividade por si so que no fim acaba por ser no mínimo estranha.
O lado bom do filme surge de algumas conversas puras de amor, que fora do contexto que o filme propositadamente deixa de dar podem ser interessantes e intensas contudo as mesmas parecem por si so incapazes de levar o filme para um patamar aceitável.
A historia fala de um casal alegadamente platonicamente apaixonado em seis momentos diferentes da vida do casal da aproximação a ruptura, o filme vai nos guianos por essas sequencias não respeitando qualquer tipo de ordem cronológica.
O argumento e confuso não tanto naquilo que realmente e mas acima de tudo naquilo que nos e apresentado e aqui mais que o argumento e a montagem e a realização que falham principalmente porque não permite que os diálogos tem a força que poderiam ter noutra forma.
Na realização podemos considerar a mesma original mas eu pessoalmente penso que a forma como o filme e abordado e claramente errada e tira o carácter simplista mas intenso que o filme poderia ter. E uma forma de ver cinema mas dificilmente e a forma unânime de o ver.
No cast de realçar aos poucos o bom regresso de Rossum aos grandes ecrãs de uma actriz que junta beleza com uma qualidade interpretativa acima da media como demonstra na versatilidade do filme sendo o mesmo o maior valor do mesmo. Long parece mais talhado para outro tipo de filmes com piadas mais fáceis e pouco mais.

O melhor –Rossum.

O pior – O zigzag temporal do filme


Avaliação – C-

The Trip to Italy

Michael WInterbottom e daqueles realizadores que balança a polémica fácil em alguns dos seus filmes com a simplicidade de outros. Há cerca de quatro anos a sua paixão pela comida de origem a um filme e posteriormente a uma série que tem aqui a sua continuidade desta vez em itália. E certo que e um realizador que consegue sempre bons resultados críticos o que mais uma vez conseguiu já comercialmente a sua fama fica circunscrita a detemrinados territórios.
Sobre o filme podemos dizer que e um filme simples onde a comedia e a comida são um contexto de improviso para dois actores / comediantes. E aqui surge o grande epicentro do filme ou seja a capacidade de cada um fazer humor a sua mora num quase combate de piadas. Contudo nem sempre estas resultam sendo quase sempre demasiado repetitivas e o filme demasiado longo para o real conteúdo que tem.
Por outro lado temos muito pouco em termos de historia em si, ao contrario do primeiro filme onde o fluxo narrativo tinha mais seguimento e mais que os actores em questão tínhamos personagens com os nomes dos seus interpretes.
Pelo referido temos um filme próprio original, com alguma piada mas como valor narrativo torna-se quase num talent show dos seus interpretes e nada mais o que pode ser redutor para um filme principalmente com um realizador tão forte como Winterbottom.
A historia segue um trajecto de dois amigos e rivais no mundo da comedia pela itália mantendo conversas enquanto que conhecem o valor gastronómico da itália.
O argumento e quase sempre inexistente, diálogos sem grande lógica que testam a capacidade de improviso de ambos actores o que acaba por ser um bom exercício para ambos mas longe de ser um filme com um excelente argumento.
Winterbottom como realizador praticamente limita-se a dar a beleza natural do contexto o que e fácil tendo em conta o mesmo, e quase um guilty pleasure do realizador que usualmente busca a intensidade nos seus filmes e aqui dá-nos por completo a sua antítese.
No cast muito pouco a registar o duo de protagonistas são eles mesmos com as suas características e não existe tarefa mais fácil do que esta.

O melhor – As paisagens e a comida.

O pior – A repetição do humor de fingir ser outras pessoas conhecidas



Avaliação - C

Thursday, December 18, 2014

The Skeleton Twins

Sundance é sempre uma epopeia de novos registos do cinema independente em cada um dos generos, pese embora não tenha ganho no inicio do presente ano, este filme acabou por ficar registado nos livros dos galardoes o que lhe deu uma força brutal ao longo do ano principalmente pela boa recepção critica, comercialmente ao tratar-se de um filme independente podemos considerar os resultados mais que satisfatorios.
Sobre o filme, muitas considerações se podem dizer sobre um novo estilo de comedia de estilos de vida, que muita pouca graça tem, e o certo e que o filme quase sempre não tem grança parecendo sempre funcionar melhor como drama do que propriamente como outra coisa qualquer, o que para um filme com um estilo proprio no meu caso esta longe de ser um elogio.
Contudo o filme tambem tem virtudes principalmente na espontaneadade dos momentos musicais que dao alguma luz a um filme que muitas vezes entra numa dimensao de sentido distante que e comum em filme com o cunho independente mas que podemos considerar no minimo como obras demasiado complexas para o entendimento comum.
Por isso e mesmo conseguindo perceber algumas viturdes do filme como a conjugação do drama e da comedia, sendo o primeiro sempre prevalente em relaçao ao segundo e o caracter circular interessante das personagens parece sempre não ser um filme completo e isso deixa um amargo de boca principalmente para alguem que baseado nas expectativas esperava um filme bem mais forte em todos os sectores.
A historia fala de dois gemeos desconetados a dez anos que se reunem depois de um deles tentar o suicidio aos poucos e sustentados um no outro tentam encontrar a verdadeira essencia e algo que os faça continuar a ter força para continuar a viver.
O argumento e parado as boas ideias ate podem estar la mas os dialogos parecem nunca conseguir atingir o nivel que o filme e a trama narrativa precisam, por outro lado as personagens parecem interessantes para um filme tao curto.
Johnsson conseguiu quase unanimidade com este filme mais pelo argumento penso eu do que pela simples realizaçao onde como autor apenas os apontamentos musicais dao alguma gloria e diferença a uma realizaçao a todos os niveis simples.
No cast temos um excelente papel de Bill Hadder de longo o melhor ponto do filme numa interpretação dificil mas que sem extravagancia surprepreende com toda a competencia para um actor comedia que aqui demonstra versatilidade ao seu lado Wiig aparece no seu registo mais comum e com menos chama do que o seu companheiro de cast.

O melhor – Hadder.

O pior – A falta de graça geral deste alegada comedia


Avaliação - C

Saturday, December 13, 2014

Before i Disapear

Shawn Christiensen é daqueles actores que de repente lança um projecto totalmente pessoal onde acaba por desempenhar diversas funções ao mesmo tempo. Os resultados criticos do filme mesmo nao sendo brilhantes porque nao sao, acabaram por valer ao filme alguns premios em festivais menores que acabou por lhe dar alguma consistencia. Em termos comerciais o filme praticamente não existe com uma distribuição curta e nada mais.
Sobre o filme podemos dizer que se trata de um objecto tipicamente independente em todas as formulas, no argumento na realização nos principios todo o filme acaba por ser uma presmissa sobre os limites do ser humano e a tentativa de algo para os prender novamente a vida. E a grande força do filme reside nisso na forma como a personagem central se une ao pouco que tem quando o fim da vida parece o seu destino.
Contudo como outros filmes independentes e um filme com muitos outros problemas desde logo alguma falta de objectividade em termos de argumento, por vezes demasiado circular, nunca conseguir diferenciar prefeitamente a realidade concreta do filme com os periodos de alucinaçao do personagem um bom campo para alguma creatividade.
Por outro lado o tom do filme nunca tem a força emocional necessaria para ser um drama na sua essencia e por outro lado nunca consegue ter a ligeireza de comedia, o que o torna um objecto que apesar de conhecidas forças por si so nao chegam para o tornar uma referencia.
A historia fala um individuo no limite da sua existencia com tendencias suicidas que segundos antes de por fim a sua vida recebe uma chamada de uma irma para a ajudar com a sua sobrinha aos poucos começa a relacionar-se com este familiar e encontrar algo que lhe de novo alento.
O argumento e muito melhor no sumo do que propriamente na fruta em si, a ideia traduzida do filme e interessante mas a mesma acaba por nem sempre ser bem potencializada em detalhes narrativos, argumento.
A realizaçao e sombria e tipicamente independente sem creatividade assinalavel que o lado pobre de um estilo de cinema com fas mas por outro lado nao tem a força que outro tipo de cinema tem, mesmo dentro do lado indie destaque contudo para a multifunções do seu autor.
E o lider do cast e do filme e precisamente na interpretação que ganha maior destaque com um excelente pape, intenso como o filme precisa com o maior destaque na conversa final com Rossum tambem de volta ao melhor nivel.

O melhor - O telefone e o seu simbolismo


O pior - Muitas curvas para um caminho que deveria ser mais simples

Avbaliação - C

This is Where i Leave You

Shawn Levy tem sido nos ultimos anos um dos veiculos de comedias familiares nos ultimos tempos com razoavel sucesso. Dai que este ano tenha sido quase em silencio que esta comedia familiar tenha estreado sem grande alarido à sua volta pese embora a reuniao de dois pesos pesados da comedia como Bateman e Fey. Os resultados criticos foram os tipicos no realizador, a mediania quase indiferente ao filme. Ja comercialmente as coisas foram bem menos favoraveis com um dos maiores desastres da sua carreira.
Sobre o filme quando tentamos fazer uma comedia familiar supostamente com muitas sequencias de humor entre elas e quase nenhuma nos consegue fazer rir é obvio que a comedia pelo menos enquanto tal, não resultou, e isso e o que se passa na generalidade com este filme, uma serie de acontecimentos pouco previsiveis mas que na generalidade nunca funcionam pelo menos em termos de humor.
Por outro lado temos o lado da comedia familiar e da ligaçao entre as personagens, e mesmo aqui o filme tambem nunca consegue ter intensidade emocional, os conflitos e as ligaçoes surgem mas nunca existe intensidade em nenhuma das vertentes perdendo o filme com esta falta de força.
Por fim temos os conflitos amorosos que poderiam tornar este filme numa comedia romantica e mais uma vez aqui falha principalmente porque todas as personagens parecem pilotos automaticos nas relaçoes e estas nunca atingem o pico emocional que uma comedia romantica necessita para funcionar.
E quando todos este parametros não funcionam nada se pode dizer do que um filme de reuniao com alguns, poucos meritos de ligaçoes e diferenças entre pessoas e pouco mais.
A historia fala da reuniao de quatro irmãos para homenagearem o pai falecido durante sete dias de volta a terra natal, onde vao ter momentos decisivos do passado, presente e o ponto de partida para alicerçar o futuro.
No argumento muito pouco de relevo, principalmente na vertente comica que em si nunca consegue realmente funcionar e um argumento de uma comedia sem graça nunca pode ser funcional, pese embora o mesmo tambem falha principalmente na falta de profundidade das personagens.
Levy como realizador por vezes utiliza bem a camara como veiculo de humor aqui nunca consegue, parece sempre preso a um registo de televisao e pouco mais e para alguem consagrado isso e manifestamente pouco.
Sobre o cast a tentativa de dar um lado mais sobrio e mais calmo a Fey e Bateman transforma ambos em actores banais principalmente quando a persoangem em si e vazia, ficando a impressao que o filme e um despredicio de comicos.

O melhor – As piadas sobre os decotes de Jane Fonda

O pior – A falta de toda a graça do filme.


Avaliação - D+

The Theory of Everything

Stephen Hawking é daquelas figuras cuja vida mais que um filme poderia ter dado uma serie não so pelas descobertas enquanto cientista mas acima de tudo pelas dificuldades permanentes que a vida e a sua debilidade lhe condicionaram. Este ano e baseada na historia da sua mulher sai o filme, como ele vivo para sentir a homenagem. O reconhecimento critico do filme foi elevado dai que consiga estar na luta pelos premios numa fase tao adiantada. Comercialmente mesmo não sendo um filme propicio ao sucesso comercial conseguiu bons resultados tendo em conta a ambiçao do filme.
Sobre o filme, podemos dizer que o mesmo tem um inicio excelente de simbiose e quimica pura entre as duas persoangens centrais com uma realização que potencia ao maximo cada contacto initimo entre ambos para pura arte. Contudo como o evoluir da doença o filme perde rigor principalmente em termos temporais onde tem sempre dificuldade em definir-se já que por um lado não faz legenda desse facto, o contexto espacial e as personagens não sofrem alteraçoes suficientes para situar o espectador, e isso e um erro crasso naquilo que um filme nesta linha pode ter.
Mesmo em termo de situaçoes narrativas o filme torna-se facilmente repetitivo acabando por ser quase uma transmissão sem grande contexto dos momentos da vida de Hawking sem conseguir no entanto ser algo de profundamente inovador ou dar um seguimento aos mesmos.
Mas se tudo isto pudesse conduzir a que o filme fosse avaliado negativamente surge o seu grande trunfo que e no proprio Hawking a mensagem de esforço dedicação e superação da personagem e a forma como isso e relatado acaba por ultrapassar grande parte dos defeitos do filme enquanto tal e isso faz com que o filme acabe por ter o destaque mais que merecido.
A historia fala de todo o precurso e principalmente toda a relação entre Stephen e Jane, o amor, o nascimento dos filhos a evoluçao da doença e as condicionantes na relação e as relaçoes que estes foram criando com terceiros.
O argumento não e claramente o ponto forte do filme, principalmente por especificidades que não fazem dele competente com buracos, principalmente temporais que nunca sao nada de particularmente aceitavel no cinema em si.
Na realização Marsh um realizador quase incognito ate agora consegue entrar com tudo, com grande capacidade de autoria, arte nas imagens mas que contudo vai perdendo ao longo do filme para dar primazia a personagem em si, o que poderia ser justificavel não fosse o brilhante inicio.
No cast todos os louros vao para Redmeyne, a sua construçao da personagem e algo de completamente brilhante num papel dos mais dificeis dos ultimos anos, o jovem actor consegue retirar dele tudo o que consegue sendo provavelmente o melhor e o com mais impacto papel do ano, se chegara para o oscar a sua ainda curta carreira parece ser o handicap. Ja Jones tambem muito valorizada acaba por não ter tanto destaque indo grande parte das cenas a reboque do seu colega de cast.

O Melhor – Eddie Redmeyne

O pior – A definição e contextualização temporal do filme simplesmente inexistente


Avaliação - B-

Monday, December 08, 2014

Still Alice

Desde que este filme foi anunicado para o final do presente ano que foi notorio que o mesmo tinha rotulo de oscar contender principalmente para a sua protagonista Julliane Moore que já conta com quatro nomeaçoes um reconhecimento critico absorvente mas que nunca chegou ao olimpo. Os resultados comerciais do filme ainda não exitem mas a boa recepçao critica generalizada traduzira mais uma nomeaçao garantida para o oscar e quem sabe finalmente a vitoria.
Sobre o filme podemos dividi-lo em diversas etapas com resultados particularmente diferentes, inicialmente temos um tipico historia caso de vida, pouco original na abordagem pese embora a tematica seja por si so diferente e aborde um tema pouco em voga no cinema. Mas aos poucos e principalmente no guião o filme vai surpreendendo vai com alguns promenores e opções narrativas ganha força, adquirindo mesmo um valor moral fortissimo com a ultima conversa sao irrelevante em termos de narrativos mas ao mesmo tempo tao forte moralmente.
E e neste menos para mais que o filme cresce pela forma como reune o impacto final, tras uma ultima sensação muito positiva de um filme que não deixa de ter as limitaçoes de um caso de vida mas que ao mesmo tempo consegue reunir outros predicados deixando pontas soltas serem unidas no final com um lado mais original.
Assim temos um filme que mesmo não sendo um poço de novidade ou algo de particularmente novo consegue num genero simples dar um filme maduro com bons momentos. Nao sendo daqueles filmes para vencer os Oscares acaba por ser um bom filme para ser visto neste ano.
A historia fala de uma professora a quem e diagnosticado Alzheimer precoce que acaba por ter de se adaptar as dificuldades da doença assim como todo o agregado que segue e destruição cognitiva da pessoa.
O argumento mesmo tendo um campo de inicio limitado consegue sem grandes rodeios transformar o filme num carrossel narrativo, que consegue surpreender com bons dialgos onde logicamente se chama a atençao para o ultimo, e uma excelente composiçao de personagens principalmente o casal central.
A realizaçao a cargo de uma dupla a dar os primeiros passos em hollywood recorre a truques usuais, sem ser brilhante acaba por dar algum cunho de autor ao filme, que tem neste segmento o menos arrojado sem comprometer o valor final do filme.
No cast toda a atenção vai para Moore, o filme tem selo de oscar e e escrito a pensar nisso, a degradação fisica, a diferença entre momentos da personagem faz de Moore um actriz camalionica versatil em estado de espirito, não sei se e o seu papel mais dificil, mas e um dos mais chamativos. O restante cast não tem espaço com uma interpretação tao absorvente.

O melhor – Sem sair do estilo caso de vida surpreender com opçoes do argumento.

O pior – Os primeiros vinte minutos de filme.


Avaliação - B

Monday, December 01, 2014

Maps to the Stars

Sempre que David Cronenberg lança um filme podemos dizer que e um acontecimento critico principalmente a nivel de festivais já que em termos de grandes galardoes o mesmo nunca foi reconhedico este ano este curioso filme conquistou excelentes criticas de Cannes que tiveram continuidade embora com menos entusiasmo nos EUA, onde o filme ainda não estreou. Comercilamente nunca foi um dominio de Cronenberg e neste filme tambem nunca parece ser.
O cinema de Cronenberg e um cinema de agonia das personagens mais do que um conteudo obvio a sua forma de filmar e sempre no limite das sensaçoes das persoangens e no limite da sua condiçao mental, e dai que este filme com uma ligeireza quase satirica cumpre pois da nos constantemente o pior de cada uma das personagens ainda para mais em interação.
E se neste ponto de atingir o limite o filme funciona por outro lado perde-se como outros filmes do realizador na sua proprie eloquencia e assim um filme que poderia ter uma força e uma intensidade assinalavel acaba por se tornar um objecto demasiado estranho e por si so um filme de claras minorias nada interessante para um realizador que poderia entretanto ter conquistado um espaço muito mais irredutivel.
Mesmo assim e facil perceber aqui o cinema de Cronenberg e os seus objectivos não e um estilo de cinema que eu goste particularmente e as algumas deficiencias tecnicas não sao passiveis de alguem com um renome tao grande mas e clara a intensidade dos sentimentos e da singularidade de cada personagem que este cria, um David Lynch proprio e mais facil.
A historia fala de uma jovem que regressa a Hollywood onde tem a familia para reconstruir a vida depois da mesma tentar matar o seu irmao entretanto uma estrela juvenil de hollywood.
O argumento não e o forte de Cronenberg parece sempre parecem a frente do rumo que lhe querem dar e tudo fica sempre algo confuso nos objectivos e detalhes, mas a forma como caracteriza cada sequencia para cada personagem e claramente bem escrita.
A realizaçao de Cronenberg e in logo muito participativa o que e um cunho pessoal de realizaçao que gosto, tudo estava a correr bem ate a sequencia do fogo a consumir um cadaver quase amadora para alguem com uma carreira tao longa e tao forte.
No cast Julliane Moore esta na melhor fase da sua carreira e aqui demonstra o ano feliz que teve sem medo de se entregar a uma personagem domina todas as cenas onde entra, deixando apenas espaço para algumas luzes de Wasikowka e pouco mais. Destaque para a excelente surpresa do jovem Evan Bird, que não tendo um papel dificil, acaba por marcar por um carisma interessante


O melhor – A intensidade das personagens

O pior – A sequencia do fogo no cadaver, Amadorissimo.


Avaliação - C+