Sunday, April 29, 2007

Shooter




A Acção musculada ocupava grande parte do cinema dos finais dos anos 80 e inicio dos 90, tendo produzido sucessos com grandes estrelas como Schwarzneeger, Stallone e Bruce Willis. Contudo aos poucos os filmes tornaram-se demasiado repetitivos e acabaram por se tornar apenas presença em clubes de video. è no sentido de reavivar o genero que nos parece que surge este Shooter. Um filme muito na linha do Comando, muito musclado em que a ação é dividida entre bons e maus e a matança começa. Pensamos que o cinema esta demasiado evoluido para filmes deste calibre. Contudo o filme nao foi reprovado pela critica e a nivel de bilheteiras entrou dentro do registo tipico do ser realizador.

Fuqua devido a sua origem afro americana, gosta muito de filmar a forma como os EUA funcionam em Africa tentando ao mesmo tempo efectuar filmes de acção tipicos com uma moratoria e toada politica denunciante dos problemas das potencias em Africa. Ja o tinha feito em plano de guerra, e eis que agora faz num pós guerra.

O filme vai ao encontro de um ex combatente utilizado numa cilada politica, que aos poucos observa que tem a vida em risco, poucos tem em quem confiar mas la arranja dois aliados, depois o feitiço vira contra o feiticeiro, e eis que vem a vingança, como podem ver a formula é a de sempre, conjugado com muitas balas explosões e esforço fisico das personagens. O filme apesar de ritmo é demasiado cinzento, normalmente estes filmes conseguem ganhar alguma suavidade com algum humor, contudo neste filme tudo é serio e escura, nao exisitindo um unico sorriso ao longo de todo o filme. Por outro lado parece-nos que o filme se limita ao maximo, apostando no seu caracter fisico e bruto.

A parte final do filme parece-nos algo confusa, sendo alongada ao maximo, quando nos parece que o filme ja poderia ser concretizado.

O argumento do filme e extremamente limitado, e se por um lado as sequencias de acção parecem bem montadas e deliniadas, toda a historia de fundo nos parece extremamente limitada, pouco trabalhada e por vezes algo chata. Por outro lado as personagens são demasiado lineares, com uma separação extremamente forte entre os bons e os maus. Também os relacionamentos dos personagens nos pare extremamente mal montados, sendo que muitos deles nos parecem advir do nada.

QUanto a realização Fuqua, ganhou quase de repente uma notoriedade que talvez seja demais, com o sucesso de Training Day, contudo o filme estava longe de valer pela sua qualidade de autor. Todas as historias sucessivas pecam por ser demasiado lineares, parecendo-nos que o autor neste momento esteja demasiado sobrevalorizado pelo seu historial.

Quanto ao cast o filme benificia, da boa forma de Walhberg, nomeado para o OScar pela brilhante interpretação em Departed, o actor encontra-se no melhor momento da sua carreira. Neste filme e apesar da modestia do filme em si, Wahlber encontra-se a um bom nivel quer fisicamente, na exigencia grande do filme quer mesmo na interpretação em si. QUanto ao restante Pena encontra-se distante do bom papel em WTC, e Glover está em clara desacelaração de carreira, com filmes esporadicos.

Enfim um Body count filme do seculo 21


O melhor - Algumas sequencias de acção.


O pior - Exige-se mais do plano de acção e acima de tudo de um realizador ja algo reconhecido


Avaliação - C

Saturday, April 28, 2007

Meet The Robinsons




O cinema de animação atingiu nos ultimos anos picos criativos, principalmente em historias simples com altos picos de sensibilidade e moral. Os principais dinamizadores desta disputa foram a pixar pelo veiculo da disney e tb a Dreamworks. A quando da separação momentanea da Disney da Pixar esta industria isolada tentou medir o mercado, principalmente com Wild, e depois com mais sucesso com CHicken Little, o que lhes permitir arriscar com outro tipo de produções, sem a grandiosidade e a maquina da pixar.

E se ate agora esta carreira da Disney in solo, tinha sido marcada por altos e baixos, com Robinsons a sua aposta mais arrojada, com uma boa estrategia de marchandising, os resultados foram medianos. Por um lado a critica foi um pouco indiferente ao filme, apesar da generalidade de razoaveis avaliações, contudo do ponto de vista de publico e filme ficou a meio caminho, ultrapassou o falhanço redondo de Wild, mas teve longe do que tinha atingido CHicken little.

O filme é arrojado principalmente como tenta conjugar os factores temporais passado, futuro, num argumento coeso. Este tipo de risco nunca tinha sido tomado nos filmes de animação, que normalmente seguiam linhagens muito estruturados. Este facto sai bem no filme, primeiro porque aumenta a dificuldade e por outro pela originalidade da aposta.

Este e o elemento mais fascinante do filme a forma como vai jogando com as personagens no passado e futuro e a aposta no argumento puzzle que se vai construido com uma constução coesa e interessante.

Contudo o filme peca por ser exagerado principalmente na dimensão do futuro, por vezes atingindo niveis de fantasia e excentricidade disparatados, que o tornam demasiado infantil, num filme que na sua construção obedecia a padrãoe mais adultos cinamtograficos.

Mas este aspecto não coloca em perigo a qualidade de uma obra que surpreende, apesar de ser menos rico do ponto de vista moral, que outras obras. Mas o arrojo dos seus criadores sai recompensado, principalmente porque o filme resulta muito bem como todo, o que seria a tarefa a partida mais complicada.

O argumento e o principal motivo de interesse e motivação do filme, a criaçao de uma serie de linhas que aos poucos se vão unindo, numa montagem interessante são aspectos inovadores num cinema de animação cada vez mais adulto. mesmo que neste filme sejamos invadidos por uma serie de elementos personagens, e situações demasiado infantis e disparatadas, que nos fornece um dualismo incompreensivel mas ao mesmo tempo interessante.

A realização do filme, e o seu nivel produtivo está aquem do efectuado por os grandes estudios do genero mesmo assim, tem aspectos interessantes, principalmente o holocausto provocado pela ira do chapeu, ou mesmo as explosões, contudo a nivel de construção e caracterização das personagens esta muito aquem do que a pixar e dreamworks ja fazem.

No que diz respeito ao reportorio de vozes, de realçar a ausencia de grandes nomes, sendo so de assinalar a presença de Angela Basset num papel secundario, todo o resto e presentiado por pessoas e actores na maioria desconhecidos do grande publico. Mesmo assim e apesar de não sobressair pensamos que este aspecto este bem cumprido no filme.

A junção do regresso ao futuro e do chicken little.


O melhor : A dinamica e a construção do argumento arrojada e coesa.


O pior - Por vezes perder-se em fantasias exageradas, e em exageros narrativos principalmente na parte futurista.


Avaliação - B

Wednesday, April 25, 2007

Taxi 4


Starring:
Frederic Diefenthal, Samy Naceri, Jean-Christophe Bouvet, Bernard Farcy, Edouard Montoute
Directed by:
Gerard Krawczyk

Quem disse que o cinema frances em particular e o europeu em geral tem uma forma de funcionar distinta do norte americano, na forma como tenta gerir os seus sucessos, tem alguma razão, contudo como em tudo á excepções e esta está bem identificada com a serie taxi, um misto de acção e comedia que teve origem na mente de Luc Besson, e que criou uma legiao grande de fas, mas que como um produto de sucesso parece agora ser explorado ate ao tutano.
Dai que foi sem surpresa que chegamos ao Taxi 4, algum tempo depois do lançamento da 3 episodio da serie, eis que surge mais um capitulo. A premissa e a mesma, contudo os resultados diferentes a todos os niveis. O filme deixou de agradar os criticos que gostavam da sua simplicidade, e o publico ja esta um pouco farto da repetição sucessiva da formula. Dai que com este 4 episodio, que mostrou que a maquina ja nao faz sentido pode ficar por aqui a saga.
Confesso que sempre admirei a serie, principalmente os dois primeiros filmes, pois uniam um misto de acção electrizande com um sentido de humor apurado, dando cor e ritmo aos normalmente parados filmes europeus, era uma especie de arma mortifera a moda da europa. COntudo ja no 3 fiquei desagradado, as personagens perdiam naturalidade, as historias ficaram cada vez mais pateticas, os viloes pequeninos, e os secundarios irritentes começaram a ganhar demasiado relevo. O humor começou a ser mais facil e menos inteligente do que o inicial, e o filme entrou no registo do filme pateta. Neste filme esta transformaçao torna-se mais evidente. As personagens que nos agradaram nos primeiros filmes, estao reduzidos a caractristicas basicas, a dureza e toques agressivos deram logar a piada infantil e eis que taxi, o acçao humor adulto tornou-se num filme para a toda a familia.
A historia e a mesma, um agente e um taxista amigo, um misterio, e eles em conjunto resolvem. Nada de novo no geral mas muitas alterações no especifico que so projudicaram o filme. Mesmo no carro as evoluções que se foram sentidas de filme para filme paralise neste capitulo onde o taxi passa para elemento puramente decorativo.
O argumento do filme na sua genese falha por ser demasiado repetitivo, as sequencias e linhas narrativas sao muito proximas dos anteriores contudo, parece-nos que o aderesso e puramente patetico e em nada abona a favor do filme nem do espirito e culto criado em torno dos primeiros filmes.
Quanto a realização, pouco a referir Krawckyz foi o realizador dos episodios anteriores dai que se sinta a vontade neste registo, com particular destaque para as sequencias de velocidade onde normalemente se destaca, contudo mesmo neste promenor nota-se menos empenho do que nos anteriores.
QUanto ao cast, a brecha de Collitard, tornou-se um peso demasiado pesado do filme, conhecido pela ligação dos quatro personagans, com a perda de Collitard, mais virada para rumos maiores o filme ficou orfão, o que se denotou nas outras personagens. Que apesar de terem neste filme grande parte das suas carreiras ja conseguirar convencer mais.
A excepção americana a regra europeia

O melhor - O espirito regionalista marselhes.

O pior - Terem denegrido uma serie que começou muito bem

Avaliação - D+

Monday, April 23, 2007


Black Snake Moan




A ligação de diversos tipos de musica com os contextos culturais que os orientam, é normalmente bastante explorada no cinema, nos ultimos anos principalmente o Hip Hop tem sido tema de diversos filmes que conjugam o tipo musical com vidas e submundos complicados.

Um dos expoentes maximos deste tipo de filmes foi o surpreendente Hustle and Flow, capaz de reunir um grupo de desadaptados chulos e prostitutas lançados no mundo da musica. Um ano depois o seu realizador Brewer tenta de novo a sua sorte num filme com o mesmo prenuncio, só que desta vez reune uma serie de desadptados de uma pequena cidade com um cantor de Blues. COntudo formulas repetidas raramente resultam, e este Black Snake Moan, para alem de ter fracassado nas bilheteiras esteve longe de convencer os criticos.

O grande problema do filme é ser demasiado pessoal sendo que grande parte dos espectadores se sentem algo estranhos na visualizassão do filme observando que o filme não é proximo de si, com uma historia bem montada, com aspectos interessantes mas algo desligado do quotodiano, sendo mais um filme de personagem do que do fio narrativo propriamente dito.

O filme conta-nos a historia de uma jovem que apos o abandono do seu noivo que parte para a guerra, decide revoltar-se envolvendo-se com tudo e todos, ate que um dia é atacada por um dos seus amantes, acabando por ser resgatada por um solitario cantor de blues, e depois começa o verdadeiro interesse do filme, ou seja dois personagens desadaptados que acabam por se relacionar de forma a combater os seus proprios dramas, e tornarem-se mais adequados. SOb a forma de historia e dramas familiares diversos o filme contrasta estes aspectos com um ambiente libertino que de alguma forma tenta tornar o filme mais proximo das sensações e sentimentos humanos. contudo parece-nos que neste objectivo o filme fica a meio caminho, porque raramente se consegue aproximar do espectador, dando sempre a sensação de ser uma historia com muito significado para o autor mas que não consegue transmitir a sua mensagem para o espectador.

O argumento do filme apesar de bem escrito, montado e coeso, falha em alguma falta de sentimentos, e alguns segmentos incompreendidos, talvez ligado pelo facto de o filme estar inspirado pelo espirito indie ja presente em Hustle and Flow. A ligação entre a musica e as personagens parece demasiado forçado, sem qualquer tentativa de fazer este paralelismo resultar. COntudo os dramas pessoais parecem bem projectados e integrados no fio narrativo, e muito suportadas por personagens bem montadas e caracterizadas.

Brewer esta longe do que conseguiu a todos os niveis com Hustle and Flow, os planos parecem demasiado indie, o que perde alguma beleza, e alguma sedução que parecia ser o objectivo da personagem de Ricci em determinados momentos, para alem disso abusa de alguma falta de luminusidade na maior parte das sequencias. Pode ser considerado um filme bem filmado, mas com pouca arte.

O cast parece-nos envolver o menor risco possivel se Ricci e o ideal para personagens libertinas, mas ao mesmo tempo com dose de sensualidade, Jacksson, e o verdadeito bad boy desadaptado que encaixa como uma luva num cantor degradado de Blues. COntudo a surpresa neste paramentro do filme vai para a boa prestação do boy band Timberlake, que consegue num papel com algum risco demonstrar uma boa capacidade para interpretações mais densas do ponto de vista sentimental, tendo pela primeira vez ultrapassado um duro teste no caminho para a conquista de um espaço no mundo cinematografico.

ENfim uma obra interessante mas pouco mais que isso


O melhor - A surpresa TImberlake


O pior - O filme ser desligado das sensações primarias do ser humano.


Avaliação - C+

Saturday, April 21, 2007


Dead Silence




Se existiu saga ultimamente que surpreendeu os cinefilos, de todo mundo, ela veio pela mão de Wan, o que inicialmente parecia um pequeno filme de terror de Halloween, tornou-se num sucesso de publico e no caso do primeiro episodio de critica e revesteu-se de uma saga de sucesso, estava lançado Saw, um conjunto de jogor psicologicos de alto nivel, em filmes muito bem escritos e montados. PArecia que tinha sido criado um novo mestre na escrita de cinema de terror. COntudo este concito começou a ficar debilitado com o lançamento do terceiro episodio da saga, o filme baixou muito de qualidade optou por facilitismos e a começaram a chover as primeiras criticas contudo a expectativa mantinha-se no que iria fazer Wan no pos Saw. Nao foi preciso esperar muito tempo, porque sem muito alarido a volta eis que surge este Dead Silence, um filme de terror tipico com fantasmas e acima de tudo bonecos ventriculos. Pois bem, todos os bons indicios foram por agua abaixo, a critica arrasou por completo o filme, e acima de tudo os espectadores que criaram o mito saw, acabaram por se distanciar de um titulo muito fraquinho.

E o que saw tinha de inovador, surpreendente falta totalmente em Dead Silence, demasiado pegado aos filmes de espiritos que anualmente sao lançados aos quilos, com tiques de terror secundario, com personagens miseraveis e acima de tudo sem qualquer tipo de suspence, o filme vai correndo a um nivel demasiado lento e desinteressante. Tudo isto resulta em hora e meia de cinema miseravel sem qualquer tipo de interesse que rapidamente desaparece.

O argumento e limitado, pouco plausivel e acima de tudo pouco coeso. Enfraquesse-se ao longo do tempo, e apesar de incialmente Wan ate conseguir refazer um contexto interessante estes vão desaparecendo ao longo que o filme se desenvolve. As personagens são do mais limitado que se assistiu em Hollywood.

Quanto a realizaçao de Wan e demasiado colada ao que tinha feito com Saw, planos escuros pouco trabalhados , mas que acabam por resultar no intuito do filme.

O cast quase que é imperceptivel.


O melhor - Os primeiros 10 min de filme


O Pior - Como Wang defrauda as expectativas das pessoas.


Avaliação - D+

TMNT




Se alguem dissesse que tinha a ideia de reavivar um franchising como as Tartarugas Ninja, meio mundo teria gozado de morte o ideologo de tal disparate, já que ninguem se lembra das ditas tartarugas, as investidas cinematograficas da saga, foram disparates completos, ou seja parecia que estava tudo mais morto que enterrado. Mas eis que Munroe impulsionado por os irmaos Weinstein, tentaram acordar as ditas turtles, com uma nova forma, mas acima de tudo com um risco enorme nas costas.

Como é obvio as tartarugas não estão na moda, dai que a loucura foi quase nula, a formula de animação poderia ser positiva, ja que nos parece que o estilo power rangers dos filmes antecedentes foram ridiculos. Permitia mais exagero, mais fidelidade aos desenhos animados, contudo estava extremamente desactualizado.

Contudo o filme nem foi um floop total na bilheteira com resultados aceitaveis tendo em conta todo o historia da saga, contudo voltou a nao agradar a critica que apesar de reconhecer mais conteudo ao filme, ficou com amargo de boca pela forma como a historia é abordada.

Claro que as Tartarugas Ninja, estao desactualizadas, são ridiculas para a maioria das pessoas, e so resultam pelo clima entre elas, contudo mais uma vez o filme nao consegue transmitir isso, as relações estão extremamente mascaradas, e as 4 estão de uma forma geral reduzidas a 2. Miguel Angelo e Donatello sao acessorios num filme, que poderia desfrutar muito mais das caracteristicas destes dois herois, principalmente na componente humoristica que de alguma forma falta no filme.

Outro aspecto que esta muito limitado no filme e a historia de base, a tentativa de recomeçar, excluindo Schrader, pode de alguma forma afrontar os fãs, ainda para mais quando a historia esta longe de ser apelativa, e bem construida sendo demasiado básica em alguns segmentos essenciais. Os viloes são pateticos e o filme ganha mais interesse, ainda que diminuto, das disputas entre Leonardo e Rafael, contudo o filme está longe de ser interessante, caindo em demasia em aspectos infantis.

O argumento merecia muito mais, sem a patetice, dos figurantes humanos, o filme poderia ser muito mais relacionado com a serie de Bd das tartarugas, se bem que me parecesse que isso nao chegaria para termos um bom filme, contudo, tentou cortar em demasia com o passado, o que nos parece errado e que de alguma forma torna o filme um autentico desconhecido para o espetador, devida a um corte demasiado radical com o passado. Mesmo assim pensamos que algumas personagens saem beneficiadas com a mudança principalmente Rafael, algo posto de parte na outras adaptações, contudo a riqueza comica de Miguel angelo e totalmente esquecida em deterimento de um maior nivel de acção.

A realização e o ponto mais impressionante do filme, com a escolha pela animação a parecer-nos acertada, ainda para mais quando e acompanhada por niveis excelentes de produção que nos dão imagens extremamente ricas. Por outro lado a alteração no grafismo e no markting das TMNT, parece-nos importante dando uma imagem mais agressiva e enigmatica dos personagens ao contrario da imagem simpatica do passado. Alias todo o filme nos parece mais dark nas imagens e mesmo na narrativa, este aspecto e positivo na beleza das imagens que transmite, mas nada tem a ver com o culto passado das tartarugas.

O cast parece-nos o normal, com vozes fortes para encarar as personagens densas e enigmaticas, onde a escolha de Stewart (X) parece-nos extremamente conseguida, quanto as tartarugas encontram-se dentro das linhagens habituais, ja April com a voz de Gellar acaba por ser indiferente a toda a trama, com outra personagem que passa totalmente ao lado do filme.

Enfim parece-nos uma tentativa que so poderia resultar em fracasso e apesar de melhor pouquinho o anterior provavelmente nao iremos ouvir falar mais de TMNT pelo menos no cinema.


O melhor - A opçao pela animação aquela que melhor enquadra o espirito.


O pior - O filme continua a ser fraquissimo.


Avaliação - C-



Friday, April 20, 2007


Freedom Writers




Bem vindo a classe dos mauzinho, montanhas de vezes este tema ja levou a um elevados numeros de filmes nos quais uma professora tenta domar uma turma de feras, normalmente degradados com contextos culturais devastados. Quando a este ponto se une o facto de o filme marcar o regresso de Swank, a nova super estrela do cinema, as expectativas elevam, nem que seja porque a a curiosidade a volta da carreira se Swank apos os 2 oscares aumentaram em flecha.

Contudo e de todos os filmes efectuados por Swank na ressaca pos Oscares acabou por ser Freedom Writers aquele que melhores resultados de bilheteira obteu, apesar de não serem brilhantes, bem como o unico filme que acabou por agradar moderadamente À critica devido a sua coesão e mensagem.

è no ponto de transmissão de uma mensagem positiva que o filme ganha mais notorioridade, é indepensavel transmitir mensagens aos menores sujeitos a todo o tipo de pressões culturais, e neste ponto o filme, como ja tinha feito anteriormente Mentes Perigosas, atinge facilmente o seu proposito.

Contudo parece-nos que o filme rapidamente perde o contacto com a realidade tornando-se quase num conto de fadas onde tudo corre pelo melhor, com uma diferenciação extremamente acentuada entre bons e maus, onde so existe vitimas boazinhas e nao agressores, quando todos sabemos que a realidade esta longe de ser esta.

Mesmo assim, e de um ponto de vista mais ficcional, o filme funciona bem, com interações e personagens interessantes que rapidamente se tornam familiares para o espectador.

Um dos pontos que merecem ser sublinhados positivamente no filme diz respeito aos paralelismos que vao sendo efectuados entre os dramas das personagens no fio narrativo, e os acontecimentos historicos do Holocausto que vao sendo evocados, e que tem o seu climax, no testemunho real.

A forma como os conflitos, de todas as personagens vao sendo integrados está bem efectuada, principalmente os conflitos da personagem de Swank, quer na sua vida profissional, com as facções mais tradicionais do colegio, e na sua vida privada, no casamento perto do fim, e na estranha relação com o seu pai.

Isto resulta num argumento coeso, bem montado, mas que soa demasiado a repetição, principalmente para quem ja tenha visualizado, Mentes Perigosas. Um dos aspectos narrativos que nos parece falhar, e na caracterização dos alunos, todos eles demasiado "bonzinhos" quando inicialmente pareciam animais indomaveis, este aspecto parece-nos extremamente mal montado e pouco realista. COntudo as interações, relações e vivencias parecem conseguidas de forma global.

A realização é extremamente sobria, com poucos riscos limitando-se a filmar as personagens e as suas interações, jogando pelo seguro, que de alguma forma não compromete o filme, se bem que dificilmente o retira de alguma indiferença geral.

Quanto ao cast, Swank esta longe da forma que lhe garantiu os Oscares, contudo parece-nos bem melhor do que tinha apresentado em Black Dahlia, O filme pouco exige da classe da actriz, que se limita a representar a meio gáz, em determindados momentos visualiza-se a melhor faceta da actriz, principalmente nas interações e conflitos conjugais. O resto do cast, parece-nos algo descuidado, principalmente nos papeis dos menores, que fisicamente integram muito mal o objectivo do filme, ja a nivel de interpretação o filme pouco exige deles.

Um filme mensageiro, para guardar a mensagem, mesmo que esta seja por demais repetititva.


O melhor - Os paralelismos historicos com o Holocauto


O pior - Mais de metado do argumento e interação serem repetidas vezes sem conta


Avaliação B-

Wednesday, April 18, 2007


Code Name Cleaner

Starring:
Cedric The Entertainer, Lucy Liu, Nicollette Sheridan, Callum Keith Rennie, DeRay Davis
Directed by:
Les Mayfield

Existe um grande numero de filmes, que todos nós sabemos que a sua qualidade é diminuta, contudo acabamos sempre por os visualizar na esperança de um dia estarmos errados. Um dos géneros onde isso mais acontece são as comedias tipicamente lideradas por actores afro americanas familiares, cheias de movimento e humor físico, iniciado por Eddie Murphy, mas seguido por Lawrence e Ice Cube, e que tem em Cedric the Enterteiner, o seu elo mais fraco. Pois bem as tentativas de Cedric entrar na ribalta têm sido imensas, e a maioria com o mesmo resultado, ou seja receitas irrisórias de bilheteira e criticas acérrimas aos seus filmes.
Para este ano, Cedric apostou logo no inicio do ano época para o lançamento de surpresas e onde os filmes menores podem mais facilmente resultar, pois bem, não foi o caso. E este Code Name clear, para alem de piores resultados, consegue ainda ser mais estúpido e ridículo do que os anteriores.
O filme e péssimo e acima de tudo sem graça, o filme até elabora um pouquinho mais na sua historia de base, contando a historia de um homem que acorda num hotel sem saber quem é, aos poucos e ao mesmo tempo que vai interagindo com outros personagens começa a perceber o que realmente se passa, numa obra tipo puzzle que apesar de enovador, acaba por unir peças todas elas demasiado simples. O filme so é conseguido neste aspecto depois vem o desastre total, sequencia narrativa ridícula, com um humor sem piada, recorrendo a tiques irritantes de Cedric, o filme quase que provoca reação alérgica ao espectador. As piadas são repetitivas, de tal forma que durante os últimos minutos o espectador so peça para que o filme termine, não ligando as ligações que se vão efectuando. Tudo piora ainda com o desenlace capaz de fazer sombra aos filmes que ridicularizam filmes, num obvio mau gosto e desleixo de argumento e de consecussão do próprio filme.
Alias este tipo de humor esta cada vez mais desactualizado e descomposto, permitindo questionar o que passara na cabeça das produtoras para apostarem neste tipo de filmes, apenas possíveis de agradar pessoas com dificuldade de fazer mais que uma dedução ao mesmo tempo.
O argumento do filme, e simplista e ao mesmo tempo recheado de gags do mais fraco produzido em matéria de humor nos últimos tempos embarrando por diversas vezes o ridículo. As personagens centrais pouco mais são do que bonecos animados, e o protagonista e caracterizado com tiques tão irritantes que desejamos que morra ao primeiro tiro. A tentativa de unir humor e acção fracassa em toda a escala já que as sequencias de acção são planeadas e organizadas de uma forma completamente ridícula, parecendo mal feita de propósito.
A realização vai no sentido do que já foi efectuado no género, contudo na vertente mais modesta não apostando em grandes imagens nas sequencias de acção, para alem disso também a fisionomia de Cedric esta longe de ser a idealizada para qualquer realizador que queria brilhar em altas sequencias de acção. Mesmo assim não e dos pontos que mais compromente o filme.
Quanto ao cast, normalmente nestes filmes eles andam sempre a volta do protagonista, sendo que o restante e composto por actores nas ruas da amargura que lutam por 5 minutos de ecrã, ou para pagar as suas excentricidades. E se no caso do protagonista o filme esta extremamente prejudicado, já que Cedric para alem de ser um péssimo actor, não ter qualquer tipo de piada, é um dos actores com tiques mais odiosos de Hollywood, não deixando grande espaço de manobra para os seus secundários, mesmo que neste aspecto o filme fuja um pouco do comum, apostando na asiática Lucy Lui, num erro de escolha da actriz impressionante e incompreensível, e o sempre secundário Will Patton, capaz de muito melhor do que apresentam neste filme e acima de tudo sem necessidade deste filme.
Enfim mais um daqueles títulos que são uma perda de tempo e que nos questionam sobre a triagem que e feita pelas produtoras.

O melhor – O estilo fragmentado e de preenchimento de espaços da narrativa.

O pior – Cedric the enterteiner, irritante, quem e que ainda aposta em valorizar um actor tão medíocre e pouco carismático

Avaliação – D+

Monday, April 16, 2007


Half Nelson




Todos os anos uma obra independente interfere no decurso natural dos premios iniciais causando expectativa a sua volta, contudo vai esvanecendo com a chegada de premios maiores. Este ano Half Nelson, foi um desses filmes, impulsionado por excelentes criticas e acima de tudo por louvores constantes ao desempenho de Gosling, o filme fugiu da obscuridade e tornou-se numa das obras mais aplaudidas do ano, e reconhecida criticamente. No que diz respeito à carreira comercial do filme, uma vez que as expectativas eram diminutas o filme cumpriu neste particular. Contudo neste ambito parece claramente que a nomeação do protagonista para o oscar principal de interpretação possa ter contribuido em grande parte para este feito.

Contudo e apesar de toda a unanimidade mais ou menos assumida em volta deste filme, confeço que para mim, foi talvez uma das maiores desilusões do ano, e isto porque o filme perde-se na sua propria profundidade, ou seja, apesar de querer entrar em questoes politicas idialistas, o filme tenta tb apenas ser mais uma historia, de vivencias e de personagens, e em certos periodos estes aspectos acabam por se anular, necessitando de muito esforço animico e de ligação do espectador para atingir a verdadeira e demasiado mascarada essencia do filme.

O tema principal do filme é curioso, ou seja a amizade entre uma jovem, inserida num contexto contrubado, com um professor em situação limite com pertubaçoes relacionadas com drogas, estes dois estranhos personagens acabam por estabelecer uma relação proxima, e dificil de definir, alias nada no filme e linear e de facil acesso, que por sua vez transmite uma densidade narrativa forte, mas contudo faz com que o filme se torne demasiado dificil e algo monotono do ponto de vista do ritmo que adquire.

Mesmo assim estamos perante um filme inteligente, forte emocionalmente, e acima de tudo de personagens, o filme vai sempre sendo movido pelo movimento e desenvolvimento das duas personagens centrais que rapidamente se tornam proximas do espectador, contudo estas apresentam um comportamento demasiado ambiguo, sendo dificil, mesmo no final do filme, o espectador conseguir caracterizar minimamente qualquer uma delas.

O argumento do filme reune elementos interessantes parece-nos bem montado, mas peca na forma como tudo acaba por ser demasiado complexo e complicado, as motivações, as relações, as personagens, fogem todas ao quotodiano,e principalmente ao que costumamos visualisar no cinema e que pode causar alguma estranheza no espectador. Mesmo o enquadramento narrativo e a forma de abordar o filme parece a mais dificil, achando que seria mais forte o filme, se por vezes optasse pelos caminhos mais obvios e simples.

A realização de Fleck é a tipica do cinema indie, planos secos, parados e introspectivos, dando mais relevo aos dilemas pessoais das personagens do que propriamente as interações entre estas, no filme apenas ressalva-se neste particular as reuniões entre os dois personagens centrais onde o realizador opta e de uma forma conseguida por planos longos.

O cast, e o filme de uma forma geral vive e respira muito de acordo com a personagem de Gosling, o actor interpreta de uma forma brilhante e acima de tudo com um realismo e tranquilidade impressionante um papel denso, dificil, e complexo do ponto de vista fisico e emotivo, sendo o grande vencedor do filme. Parecendo que o filme criou mais uma opção para as grandes interpretações futuras, também em capitulos secundarios o filme parece conseguir transmitir boas interpretações como as de Epps e Mckie, contudo ofuscadas por completo pelo desempenho de Gosling.

Enfim um filme que seria totalmente indiferente caso nao existi-se a excelente personagem de Gosling


O melhor - Ryan Gosling.


O pior - A complexidade que o filme atinge em determinados momentos prejudica a fluencia do tema


Avaliação - C+

Sunday, April 15, 2007


The Messengers




Terror, terror e mais terror, todas as ideias do genero parecem ja estar gastas, sendo que os filmes na actualidade pouco ou nada mais fazem do que mudar pequenos segmentos superfulos. Em 100 filmes de terror sai um bom filme, mas desenganem.se ja por the Messenger não e um deles. Um filme que foi uma das primeiras apostas do ano, que esteve longe de agradar a critica apesar dos razoaveis resultados de bilheteira.

O cinema de terror e prodigo em ir burcar adolescentes em fase de crencismento quer a nivel de interpretação quer de maturaçao fisica, serve como um trampolim que seleciona jovens talentos, ou sem ele.

The messengers, é um filme muito na onda do que ja o ano passado se tinha assistido com Amtville Horror, uma familia descola-se para uma casa, onde começar a surgir algumas coisas estranhas, aqui normalmente começa a divisao entre o assassino das redondezas, ou entao aspectos sobrenaturais, pois, bem desde logo Messengers nao faz essa divisao porque temos os dois, e para lutar uma jovem desadaptada da nova condição.

Como podem ver mais e mais do mesmo, num registo cada vez mais esgotado e esgotante para os cinefilos, e outra vez sem qualquer tipo de aspecto e conteudo adjacente capaz de transmitir alguma classe a pelicula.

O filme ate nao começa mal, o inicio como filme dramatico ou mesmo comedia de jovens poderia dar filmes de entertenimento intressantes so que o mal dos filmes de terror e que quando sao fracos nem para passar o tempo serve, sendo que este filme e mais um.

O argumento do filme e de tal forma repetitivo que penso que o seu autor nada mais fez do que ver os ultimos desenvolvimentos e obras no novo e fraco terror. As personagens sao basicas, os conflitos repetitivos, as dimensoes normais e para anormais pateticas, num conjunto simples, que ate nao começa mal que se vai auto destruindo ao longo do seu desenvolvimento.

A realização dos irmaos peng, vêm nos defraudas expectativas sobre a possibilidade de ressurgir mais uma dupla de irmaos autores e realizadores, com uma realização pauperrima de filme extremamente pobre. Em determinadas sequencias o espectador quase que nao consegue perceber a ocorrecia das imagens, com sequencias confusas e pouco intrigantes, quase nunca a realização consegue se colocar ao serviço do argumento.

O cast tem na sua principal personagem Stewart, uma jovem de despontou em sala de panico, mas que desde ai tem passado uma longa travessia no escuro no sentido de atingir a concretizar o bom pronuncio desse filme, contudo parece ter entrado numa fase desesperante com a sua entrada neste tipo de registo, onde esta muito muito fraquinha. A secundarização estao ao cargo de dois actores em baixo de forma, Mcdermott que nunca foi um exemplo de boas escolhas e desempenhos na 7 arte, e Penellope Ann Miller, que há muito tempo estava arredade de projectos de produtoras de primeira linha.

Enfim um filme que nos leva a questionar ate quando vai durar esta praga.


O melhor - A primeira meia hora do filme, principalmente na forma como vai representando os dramas familiares.


O pior - isso ser tao superficial num filme que apenas quer tentar ser alguma coisa que nunca é


Avaliação D+

Saturday, April 14, 2007

Mr. Bean's Holiday


Starring:
Rowan Atkinson, Willem Dafoe, Emma De Caunes, Jean Rochefort
Directed by:
Steve Bendelack

Mr Bean é talvez um dos fenomenos mais admirados e reconhecidos do Reino Unido, Atkinson conseguiu todo o mundo ficar fascinado pelas caretas e expressões do estranho Mr Bean e a serie lideou audiencias por todo o mundo. Contudo este fenomeno ultimamente parecia algo adormecido, com a evolução do tempo Mr Bean deixou de estar na moda, a sua forma de comedia deixou de estar actual. Para além disso a primeira abordagem cinematografica da personagem acabou por se converter ao cinema e perder o espirito da serie, o que resultou em diversas criticas, contudo na minha opinião resultou num filme engraçado e um bom objecto de entertenimento pois soube-se enquadrar no seu proprio tempo.
Pois bem algum tempo depois eis que surge a natural sequela, com o objectivo maximo de fazer reavivar um franchising em mó de baixo, mas acima de tudo ganhar dinheiro. E se no primeiro aspecto achamos dificil que aconteça. ja que nos parece que o humor fisico e disparatado de Bean foi ultrapassado pelo humor malicioso de Ali G e Borat. O segundo ainda é demasiado cedo para defenir, ja que na boa tradiçao britanica o filme começou por estrear no velho continente e so la para agosto é que se ira alargar pelo mundo fora. Mas certamente resultados positivos irão acompanhar o filme, principalmente na europa.
O filme ao contrario do seu antecedente vem na tradição da serie, pouco dialogo, poucas personagens baseando todo o seu conteudo nas interações isoladas, e no mundo proprio de Bean, as piadas são as mesmas os gestos são os mesmo, e o filme apenas se move por vontade das expressoes faciais horrendas de Atkinson, tudo o resto e demasiado vazio, sendo o principal aspecto destaque neste particular o facto do filme so adquirir novas personagens por volta da hora de filme, e consensar todo o seu fio narrativo nos ultimos 20 minutos, sendo o resto um episodio normal da serie.
Um aspecto que nos parece tambem fulcral para o filme, é o facto da saga nao se adaptar ao seu tempo, ja que nos parece que Bean parou no tempo, contudo tudo evoluiu a sua volta, dai que o que fazer rir os espectadores à 10 anos atras e bem diferente do que é hoje daí que em raros momentos o espectador vai para alem do sorriso, contrariamente as epocas gloriosas do personagem.
Neste filme BEan vai até à França depois de ter ganho um premio, este aspecto é pobremente usado no filme, gags com locais famosos, com tradiçoes francesas são totalmente colocados de lado, desenrolando-se o filme em frança como poderia ser em qualquer outra parte do globo.
O argumento do filme é inexistente em quase todo o filme, limitando-se a fazer utilizar a mesmo tipo de piada vezes sem conta, numa linhagem narrativa aborrecida e por vezes abusiva de certos segmentos. Contudo consege com que o desenlace do filme seja uma lufada de ar fresco em todo o filme, toda a sequencia no festival de Cannes, e que de alguma forma foge ao espirito Bean, consegue resultar numa sequencia narrativa ao mesmo tempo original e engraçada, que é um final que contrasta com o vazio de ideias de todo o restante do filme.
A realização neste tipo de filmes é simplificada, porque as camaras e movimentos estão todos direcionados nas expressoes faciais e fisicas de Atkinson, não tendo neste particular qualquer tipo de diferenças a realização.
Quanto ao cast, e não e novidade para ninguem que Atkinson antes de ser ele proprio é Mr Bean, dai que seria completamente ridiculo analisar a sua prestação, a sua personagem como nao podia deixar de ser domina todo o filme, limitando todas as outras aparições, neste particular regista-se a presença de Defoe, que assume.se como um dos talentos norte americanos com pior gestão de carreira reunindo filmes extremamente interessantes com buracos interpretativos e titulos que em nada favorecem a sua carreira como Corpo delito e este BEan
Enfim mais do mesmo, contudo se Bean nao evolui, nos evoluimos, porque a combinação esta longe de ser a mesma

O melhor - A sequencia final da montagem de video, original e com piada.

O pior - A certeza de que Bean ja nao resulta metade do que ja resultou

Avaliação - C-

Thursday, April 12, 2007

Goya's Ghost


Starring:
Javier Bardem, Natalie Portman, Stellan Skarsgard, Randy Quaid, Jose Luis Gomez
Directed by:
Milos Forman

Um dos realizadores mais premiados dos ultimos 30 anos, mantinha a longo prazo uma inactividade preocupante, seria desta que Forman realizador dos galardoados, voando sobre um ninho de cucos e de Amadeus, enconstava a camara, pois bem há perto de dois anos surgiu a noticia de um ambicioso projecto no qual o realizador, sempre algo polemico, tentaria retratar o ambiente inquisitorio espanholm, tema ate ao momento desleixado pelo cinema talvez por receio dos dogmas religiosos. Desde inicio da produção a expectativa era elevada, e os rumores começaram por ser positivos parecia que Forman iria voltar ao topo do cinema depois de projectos menos conseguidos. Pois bem puro erro, o filme não agradou as distribuidoras que recusou e vai adiando o lancamento do filme por todo o mundo, apenas em espanha pais de origem e co produtor do filme. E torna-se para ja numa das obras mais esquecidas dos ultimos anos. A critica esta imensamente desiludido com o filme apesar do espetaculo visual premanente em Forman. Contudo o filme promete ser um autentico falhanço comercial e compromenter o trajecto final da carreira de Milos Forman.
O filme toca em feridas que parecem intocaveis, inquisição, e fá-lo da forma dura com que Forman costuma abordar os seus filmes. Sem meias palavras apenas com meias imagens, no terreno onde se movimenta melhor ou seja em filmes epicos, de epoca, onde ele consegue reconstruir com exactidão e beleza os contextos onde coloca os seus filmes.
A historia leva-nos para madrd em pleno dominio do santo oficio, numa altura em que o medo impera, e a presseguição se torna cada vez mais severa, o filme centra-se em duas personagens centrais, o inquisidor, Lorenzo, e uma jovem musa de Goya Inez, tudo isto intercalado por o intermedio do pintor francisco Goya, como um triangulo narrativo extremamente interessante, contudo o filme parece demasiado fragmentedo em dois segmentos, em que as personagens se alteram demasiado, parecendo dois filmes separados, pensamos que fica demasiado historial das personagens esquecidos, principalmente na de Lorenzo.
Claro que Forman e extremamente experiente e o filme tem toques artisticos, principalmente na uniao de todos os paramentros inclusivos do filme, neste particular tb a musica joga um papel importante. COntudo parece-nos que ja como em Homem na lua e Larry Flint, os filmes do autor ja nao tem o rigor e a obsessão narrativa que conferia quase uma perfeição aos seus filmes, os filmes sao mais modestos com mais falhas, e sem o primor de outros tempos
O argumento e interessante, polemico, contudo parace-nos fragmentado exageradamente, as personagens parece que mutaram por completo, a toada do filme altera em longa escala. As personagens sao indefenidas, com a excepção de Goya vao navegando com o contexto, conferindo uma mobilidade interessante as dinamicas relacionais do filme.
A realização apesar de longe do brilhantismo que Forman atingiu em Amadeus, demonstra todo o rigor e qualidade tipica num realizador com 2 Oscares da Academia, esta longe da epoca apoteotica da sua carreira, contudo parece-nos que o filme merecia mais reconhecimento do que o total desprezo de tudo e de todos.
Um aspecto que sempre prendou Forman, foi os seus filmes serem eficazmente filmes de interpretações, e neste filme em particular, quer Bardem quer Portman brilham em longa escala, principalmente o primeiro que mais uma vez confirma o taltento impressionante de que e dotado. Parece-nos contudo que na importantissima personagem de Goya, merecia um actor mais carismatico do que Skarsgard, que apesar de se demonstrar a bom nivel não consegue atingir o nivel dos seus companheios de acto, principalmente porque nao consegue ter a presença destes.
Enfim apesar de nao ser um filme ao nivel de Forman, demonstra que o realizador ainda consegue fazer filmes interessantes que merecem pelo menos respeito.

O melhor. A qualidade interpretativa da dupla de protagonistas.

O pior - A fragmentação declarada e assumida pelo filme, demasiado evidente e desfazada.

Avaliação - B-

Sunday, April 08, 2007


Wild Hogs




Nos ultimos anos pareceu que existia uma redençao dos espectadores perante o genero da comedia, onde a maioria das obras era claramente negada pelo publico, e so os objectos mais singulares ou soltos conseguiam cumprir os seus objectivos comerciais. Dai que pouco se esperava deste Wild Hogs, e mesmo tendo em conta um elenco de estrelas da comedia como Allen e Lawrence ao qual se unia a estrela Travolta, contudo o proposito do filme parecia condenado a passar despercebido. Contudo e apesar da repulsa por parte da critica relativamente ao filme, este titulo tornou-se extraordinariamente num dos maiores sucessos de bilheteira do ano, num fenomeno inexplicavel tendo em conta o trajecto que o cinema parecia recuperar.

E se existe um filme que ultrapassou a barreira dos 100 milhoes cujo o conteudo fosse tão insignificante Wild Hogs, desmarca-se claramente nesse sentido, numa comedia fraquissima, pauperrima em todos os niveis, com um nivel de comicidade baixissimo, num filme repetitivo, absurdo e maioritariamente monotono.

O tema ja de si nos parece pouco interessante, quatro amigos com amor pelas motas juntam-se para uma viagem sem destino, contudo rapidamente ganhar confronto com um grupo de mottars a serio, e depois há o confronto. A forma como as personagens sao introduzidas ate promete, contudo rapidamente observamos que estamos perante um filme idiota, que recorre a piadas primarias utilizadas por miudos de 5 anos, infantis e completamente desactualizadas, A cada passo e caminho que o filme precorre mais pobre se vai tornando, nunca conseguindo ter toques de autor, nem mesmo de cinema de qualidade, o filme vai se desenvolvendo no sentido mais pobre possivel.

Tudo no filme parece colado a retalho, as personagens que encontram, as ligaçoes que se vão estabelecendo e acima de tudo nos locais e contextos que as personagens vao encontrando- Mas acima de tudo o filme falha pelo facto de nao conseguir funcionar como comedia, porque as suas tentativas de humor acabam por ser tão ridiculas que colocam constrangimento no espectador.

O argumento do filme e fraquissimo, personagens futeis e desinteressantes, com algumas horrivelmente construidas como a de Dudley. A narrativa do filme e totalmente absurda e desligada, num argumento que falha em todos os niveis, contudo o mais preocupante e o filme nunca conseguir ser engraçado, com o exagero e a estupidez que assume.

A realização e basica sem grandes alaridos, mas nunca compromete os objectivos do filme, parece-nos algo modesta em alguns segmentos, mas uma realização tipicamente de comedia, nao sendo nem de perto nem de longe um aspecto prejudicado no filme.

O cast e preenchido pela presença de dois actores mediocres conhecidos por comedias de baixa qualidade nas quais sao reis, como Tim Allen e Martin Lawrence que aparecem dentro da mediocridade das suas carreiras, aos quais se juntam um Travolta necessitado de sucessos comerciais mas em claro decrescimo de qualidade de filmes e principalmente de papeis, e acima de tudo H. Macy, ligado normalmente em filmes de autor e de qualidade que nos aparece com uma das personagens mais estupidas e sem sentido dos ultimos tempos, num daqueles papeis que nem actores em inicio de carreira aceitam, por sao insultos a inteligencia das pessoas, e que sera sempre sem duvida um inesquecivel marco negro na carreira do actor.

Enfim um sucesso inexplicavel, principalmente se tivermos em conta e mediocridade total do filme.


O melhor. A apresentação das personagens.


O pior -A tentativa completamente frustrada do filme conter aspectos humorisitcos


Avaliação - D+

Friday, April 06, 2007


300




Talvez a maior evolução do cinema nos ultimos, anos tem a ver com a inclusão do ambiente de Bd nos seus filmes, contudo este só conseguiu ser realmente uma mais valia para o cinema, quando Frank Miller, em defesa das suas obras começou a integras os projectos das suas adaptações, convergindo todo o seu universo e fantasia para os filmes com quem colabora.

E se em Sin City ninguem estava preparado para uma obra tão original, singular e espetacular, dai que ao sucesso e aclamação critica, se uniu reultados medianos de bilheteira. Com este 300 todos ja estavam preparados, dai que um filme quase desconhecido na fase de pre produção se tornou num dos filmes mais aguardados para 2007. COnseguindo uma boa recepção critica, apesar da dictomia normal em filmes tão singulares, como um surpreendente explosão nas bilheteiras de todos mundo, sendo já um dos filmes mais vistos e rentáveis dos ultimos anos.

Tal como Sin City, a mais valia o factor diferenciador do filme está na forma como é idealizado, na forma como e produzido, e como o ambiente Milleriano esta presente nas imagens que transmite, o espectador fica anestesiado com as imagens que vai vendo, e compltamente intoxicado por aquilo que as camaras vao transmitidos, numa mistura de beleza poetica com o grotesco 300 e provavelmente o filme com imagens mais extraordinarias da historia do cinema.

Contudo toda a beleza produtiva e de realização leva a que o espectador se abstraia por demais da historia e desenvolvimento narrativo que o filme assume. Assumindo-se como um epico declarado, talvez o filme racionalmente opte por apostar no grotesco no fantasioso, e no espetaculo em deterimento da riqueza factual e historica que poderia advir da historia de base. Sendo que a conjugação de ambos os pontos poderia resultar numa obra totalmente sem precendentes a todos os niveis.

Mesmo assim parece-nos que a historia esta extremamente proxima e uma adaptaçao perfeita do que Frank Miller tinha colocado nos seus comics, e este era o principal objectivo do filme. O caracter epico esta evidenciado como nunca, em frases acções e tudo em redor do filme.

O argumento do filme acaba por ficar simplificado pelo segundo plano que as imagens lhe concede, mesmo assim e mesmo tendo em conta que se abstrai em demasia dos conteudos historicos da historia em si, o certo e que o filme cumpre neste particular todos os requesitos do epico, com grandiosas batalhas, declarações e acima de tudo honra ao mais alto nivel.

Quanto a realização de Snyder, de todos os intervenientes no filme talvez este era o que mais jogava com o filme , primeiro porque era uma produção ambiciosa nas maos de um ate a data quase desconhecido. Depois porque nao teve medo em desejar construir na tela um ambiente Milleriano quase impossivel de criar, e depois o de ter assumido um filme sem super estrelas que por si so poderiam fazer resultar o filme em planos comerciais. O certo e que Snyder sai deste risco como o maior vencedor, pois o filme funcionou e acima de tudo brilhou em todos os dominios, a sua realização e de um poder raramente visto nas salas de cinema, e provavelmente abre com este filme as portas do esterlato e uma nova posiçao mais dominante na industria de Hollywood.

Quanto ao cast do filme, e se incialmente olhando para os nomes, nos parecia arriscado, principalmente a escolha de Butler, que com a excepção da boa interpretação na minha opiniao em Fantasma da Opera era um Habitue em filmes musculados e pouco ambiciosos a nivel de interpretação, demonstrando muitas fraquezas a este nivel. Contudo a escolha demonstrou se extremamente eficaz, primeiro porque Butler consegue reunir no papel dois ingreidentes basicos para a camposição da sua personagem, Força e carisma. Por outro lado o mesmo actor consegue dar uma intesidade dramatica a pernsonagem que era quase nula durante a sua carreira. Ja a escolha de Santoro, parece-nos neste particular infeliz, e se no plano fisico o actor funciona perfeitamente, ja na necessidade de ser alterada a sua voz por o de outra pessoa, deixa muito a desejar num titulo com esta envergadura, ja que tecnicamente esse ponto esta muito defeciente, e depois a voz pouco ou nada tem a ver com a imagem e fisionomia que santoro transmite no filme. Enfim o unico erro declarado do filme.

O filme mais marcante para ja do ano, e espero eu inovador do que vira em seguida.


O melhor - As imagens que vemos, sao indiscitiveis


O pior - A falha da alteração da voz de Santoro e um erro primairo inconcebivel em produçoes como esta


Avaliação - A-



Music and Lyrics




As comedias romanticas puras, ultimamente cairam quase em desuso, so ao de longe é que observamos filmes, nesta tradição. Um dos grandes impulsionadores do genero acaba por ser Hugh Grant quase exclusivo deste tipo de filmes, o actor vai rodando com as actrizes tipicas para este genero, e apos a ja esperada junção a Bullock, surge agora com Barrymore, num filme que tenta renascer o espirito romantico puro do cinema norte americano.

O que parece é que o cinema evolui e o romance por si so ja nao serve como ingrediente para este tipo de comedia, e necessaria malicia, teor sexual, piada facil, ingredientes algo disfarçados neste music and Lyrics, e que tornou o filme numa mediania em termos de bilheteira principalmente nos EUA. Quanto a critica é sempre algo perdularia e saudosista perante titulos puros como este.

O filme entra por caminhos tradicionais, uma ex estrela dos anos 80, tenta reavivar a carreira numa ligação com uma cantora tipo Britney, contudo para isso tera de compor uma musica para esta, ate que de repende observa que a pessoa que cuida das suas flores tem um talento natural para a coisa, e depois desenvolve-te o tipico cliche das comedias romanticas. O filme respeita a tradição, mas peca por ser extremamente obvio, e sem sal, ou seja em momento algum o espectador e surpreendido por alguma decisao narrativa, nem tao pouco por nenhuma fala das personagens, tudo e levado pela mare.

Aos poucos o filme vai ganhando intensidade emocional, e contextualizando o clima entre os protaginistas, que aos poucos vai sendo o teor narrativo principal. O filme falha nos aspectos comicos, e para quem viu o ultimo filme de Grant American Dreamz, este filme sabe a muito pouco, primeiro porque não tem qualquer tipo de piada, no sentido humuristico da defenição, e depois porque a satira social esta demasiado circunscrita ao sub mundo musical.

A caracterização temporal dos anos 80 transmitida pelo video clip inicial e uma cereja em cima de um bolo de pao de lo, ou seja que se come mas que falta muita coisa para ser apetecivel.

O argumento do filme, é linear e academico, se bem que com pontas soltas, a introdução das vivencias passadas da personagem de Barrymore, e totalmente esquecida e subjogada, parecendo as ligações so existirem para encher tempo. A relação dos protagonistas, e demasiado linear, com pouca intriga que poderiam apimentar ou de certa forma tornar a relação mais interessante, este ponto e importantissimo ja que e o centro narrativo do filme. COntudo o filme acaba por ser no plano romantico conseguido, sendo que o auxilio das musicas favorece em larga escala esta ligação.

A realização de Marc Lawrence é estremamente simplista, de um realizador exclusivo deste tipo de filmes, que acaba por realizar sempre com demasiada prodencia. Transmitindo sempre filmes que ficam, ou podem ficar pela quimica das personagens mas raramente pelas imagens que traduz.

QUanto ao cast imaginando uma comedia romantica, ninguem melhor do que Hugh Grant e Drew Barrymore para as protagonizar, ou seja dois actores estrelas maiores do genero, e que por si so poderiam garantir o sucesso do filme, contudo parece-nos que Grant tem uma imagem algo gasta no genero, com personagens sempre demasiado semelhantes, e que demonstram alguma dificuldade do actor em descentrar papeis, e por outro lado parece-nos que Barrymore, neste particular da comedia romantica sofre de um padrão vinculativo forte de Adam Sandler com quem consegue atingir niveis de quimica maxima. Mesmo assim o casal funciona. Os secundarios sao extremamente futeis quer para a narrativa quer para a relação.

Enfim mais um filme a la Hugh Grant, romantico, mas sem os condimentos de outros.


O melhor - O sentimento romantico em torno de todo o filme, puro.


O pior - A falta de graça do filme, estes filmes normalmente sao conduzidos por situações comicas e marcantes, que neste caso nunca aparecem


Avaliação - C+

Wednesday, April 04, 2007


The Astronaut Farmer




Filmes sobre o espaço normalmente sempre resultaram em obras pouco claras e por vezes demasiado monotonas, dai que surpreendentemente Polish, no inicio deste ano, lançou um peculiar filme, onde abordava a tentativa individual de um engenheiro espacial, a tentar concretizar o sonho de numa inciativa privada ir ao espaço. O tema do filme é peculiar, talvez esta a razao para levar os estudios a distribuirem alargadamente um filme a partida invulgar. Os meios do proprio filme eram elevados, e os dados estavam jogados. O filme parecia um total tiro no escuro.

E para tanto risco uma da face da moeda poderia ser o desastre, sendo que foi isto que aconteceu, o filme passou algo despecebido pelos criticos apesar de alguns aplausos e mençoes honrosas, mas foi um desastre total em termos de bilheteira, não tendo objectivamente a sua peculiar e curiosa narrativa agradado em geral os espectadores ne mesmo auxiliado por uma produção de alguma grandiosidade.

O grande mal do filme, e ter sido feito exclusivamente com o coração, ou seja apenas baseado na premissa, do sonho comanda a vida, mas o filme tem muito pouco contacto com a realidade, que por vezes torna algumas linhas narrativas como absurdas e desfazadas totalmente da realidade.

Outro problema do filme esta na dificuldade e oscilações de toada d filme, se incialmente o filme se assume como drama quase melancolico, por vezes intercala com periodos de registo tipicos de comedia, esta indefenição prejudica o assumir do caracter do filme, que acaba por nao ser nem uma coisa nem outra.

Contudo o filme tem imensos pontos positivos, a historia e ideia de base e original, com uma forte dinamica emocional, que contagia e emociona o espectador, numa toada positivistas que oferece um clima e uma mensagem de esperança forte.

Tambem em termos produtivos o filme apresenta uma riqueza surpreendente, principalmente nas cenas de acção mais fortes.

O argumento do filme apresenta-se rico na defeniçao construçao e relacao das personagens e nas construçoes emocionais, pecando na racionalidade que tem de estar subjacente a construção da trama narrativa, neste particular a falta de contacto com a realidade e acima de tudo os atalhos tomados pelo argumento não favorecem o desenvolvimento do filme.

A realização do filme, esta longe de ser brilhante, apenas se fazendo notar nas sequencias de lançamento espaciais, de resto passa indiferente ao espectador, nem sublinhado bons aspectos nem negativos.

O cast liderado por Thorton, vem demonstrar alguma indefeniçao na carreira do actor, que inicialmente se assumiu como um actor de autor e de historias, contudo na actualidade parece-nos pau para toda a obra, intercalando titulos ricos do ponto de vista critico, com produções mais medianas e com alguma falta de qualidade como de alguma forma acaba por ser este filme. De resto de referir a presença de Willis, cada vez mais proximo dos cameos em filmes de segunda linha, e em risco de se esquecer do que e ser protagonista, felizmente teremos Die Hard 4 para desfazer as duvidas, e Madsen, num novo relance de carreira depois da lufada de ar fresco oriunda de Sideways.

Enfim um filme peculiar, que por si só e interessante, mas que esta longe de conseguir fugir da mediania.


O melhor - Abrir portas para historias arrujadas e ideias novas.


O pior - A falta da racionalidade e do contacto com a realidade de certos aspectos do filme


Avaliação - C+

The Return




Os thrillers subnaturais, ameaçam em longa escala ocupar o lugar de genero com mais titulos falhados por ano, sendo cada vez mais insistentes os titulos que se enquadram neste quadrante, e poucos ou quase nenhuns conseguem ficar como grandes ou mesmo somente bons filmes.

Este the return entra dentro daqueles filmes fraquinhos do genero, extremamente limitados a todos os niveis e baseados em argumentos de nivel mediocre. Felizmente as pessoas e os criticos dificilmente poupam filmes com este baixo nivel, e este The return falha a ambos os niveis.

O filme tem um grande problema, o subrenatural exige uma precisao de argumento e narrativo so ao alcance de grandes autores, o que esta longe de ser Kapadia, por outro lado, as influencias de terror adolescente nunca foi sinonimo de qualidade, e neste caso nao e excepção. Por ultimo a concretização da historia nem sempre e facil e é neste ponto que normalmente os filmes deste genero falham, e neste parametro nada de novo ressalta.

A historia leva-nos ate uma jovem, que em trabalho regressa a sua terra natal onde tem de confrontar a sua historia, vivencias e pesadelos passados. A introdução do filme é extremamente debil mas a concretização nao se torna mais eficaz, a favor tem alguns positivos jogos de imagens principalmente na forma como aborda os pesadelos da personagem.

O argumento do filme, e extremamente mediocre, as personagens pouco ou mais sao do que marionetas de baixo material e acima de tudo rudimentares, com falta clara de dimensoes humanas, as relaçoes sao prejudicadas pelos medos, e raramente consegue convencer.

A realização, e normalmente um aspecto menos cuidado neste segmento mas neste caso a camara consegue ir de encontro aos objectivos e pressupostos do proprio filme, sendo a realização o aspecto menos mau do filme.

O cast, falha acima de tudo por ter apostado em actrizes conjugadas a um cinema de terror juvenil normalmente parco em qualidade, neste caso Gellar, que ficara para sempre associada ao sucesso buffy, e pouco relacionada com a qualidade das suas interpretações na grande tela, já Behan, mantem o baixissimo nivel que desempenhara em Wicker Man.

Enfim um filme fraquinho, que pouco ou nada afecta quem quer que seja e que tende a desparecer rapidamente das memorias de quem o viu


O melhor - Alguns, poucos promenores interessantissimos de realização ao serviço do terror


O pior - Qualquer ideia por mais disparatada pode surgir num filme


Avaliação - D+

Tuesday, April 03, 2007


Premonition




Nos ultimos anos temos assistidos a diversos filmes enigmaticos, sobre teorias da revivência, a maioria destes filmes aparece com premissas interessantes contudo raramente conseguem conctretizar as ambiciosas premissas que se propoem. Foi assim com Forgotten, e parcialmente com este Premonition, o filme que parecia extremamente interessante no seu trailler, mas que se tornou um falhanço critico e com resultados de bilheteira extremamente mediano.

O filme acenta num trunfo grande, ou seja na dinamica temporal da narrativa, como que segmentos que se vao completando com o decorrer do filme, que nao so dá movimento ao filme, mas acima de tudo demonstra originalidade e ambição do filme. E neste particular o filme e feliz, como um jovem que reune aos poucos as peças de um puzle previamente construido.

O problema e que o puzzle e demasiado linear ou seja, o puzzle tem uma imagem pouco interessante e cinzenta, preenchida por uma historia de base pouco interessante e monotona.

O filme leva-nos para o epicentro de um casal, onde o seu elemento femenino acorda com o homem morto, depois no jogo de avanços e recuos temporais esta tenta evitar o terrivel desfeito.

A ideia é boa servindo a narrativa de uma bola de tennis em movimento temporal, mas o filme é algo desinteressante nas personagens, e fios narrativos que adquire, retirando algum interesse a ideia previamente emotiva.

O argumento do filme e interessante em linhas gerais, com ideias de base originais e interessantes, na linha do que foi bem conseguido com Efeito Borboleta, mas falha nos elementos especificos, principalmente na forma como caracteriza as dinamicas e conflitos do casal, na forma demasiado linear com que os secundarios se movimentam, com particular destaque para as personagens de Valleta e Stormare. Nestes casos o filme padece de falta de coesão e falta de concretização.

A realização é algo mediana, explorando imagens de uma luminusidade intensa em cores neutras o filme fica demasiado cinzento, nao concretizando os promenores de classe que se antevia pelo excelente promenor de fotografia da capa do filme.

O elenco é pobrezinho, Bullock, apesar de ter conseguido um posição forte em Hollywood esta longe de ser uma boa actriz, manifestando defices em diversos niveis de interpretação, neste aspecto ainda se torna mais evidente quando Bullock sai do seu terreno de eleiçao, ou seja a comedia romantica. Todos os outros interpretes passam despercebidos aos olhos dos espectadores, principalmente McMhaon que depois de Nip Tuck, ainda nao conseguiu assumir na 7 arte o carisma que atingiu na serie.

ENfim um filme bom para passar tempo, mas que dificilmente marcara quem o vê


O melhor - A evolução e as movimentaçoes temporais constantes do filme


O pior - Ser um filme demasiado desinteressante para o objectivo a que se propoe


Avaliação - C+

Monday, April 02, 2007


The Hitcher



Michael Bay, depois de invadir o cinema de verão norte americano com grandes produções de qualidade duvidosa, em busca de dinheiro fácil, decidiu ultimamente produzir, a entrada no cinema de novos realizadores, através de remakes, de filmes de sucesso de terror. A primeira tentativa coroada de exito comercial, foi de massacre no texas. Contudo assim como se passou nos blockbusters, logo se percebeu que a qualidade dos filmes era duvidosa, dai que a segunda saga do massacre ficou muito aquem da primeira. Para tentar divergir atençoes eis que no inicio deste ano chega The Hitcher, remake de terror na auto estrada, e eis que Bay volta a ter um falhanço rotundo, apesar de estrear num numero elevado de cinemas o filme e um floop total quer de bilheteira e ainda mais critico.

O filme é terrivelmente fraco, ou seja não assusta o enredo é desprezado pela loucura do protagonista, as personagens patetica, assim como resumidamente o filme. A ideotice do vilão resistir ate ao fim, e do azar acumulado ganha novo folego no filme, tudo é exagerado, tudo fica por explicar, num argumento que ao mesmo tempo ganha por ser simples, mas perde por ser fragmentado e pouco coeso.

A simplicidade do filme e acima de tudo a sua curta duração são pontos positivos do filme, primeiro porque nao tenta explicar, que ao faze-lo so podia ser da pior maneira, e depois ao ter 1 hora e 15 minutos passa rapido, contudo o sumo do filme poderia ficar reduzido a 10 minutos que tudo o resto e extremamente desinteressante

Vamos parsa uma auto estrada onde um casal oferece boleia a um psyco, a partir dai mortes presseguiçoes e policia a mistura que devia ser homogenia mas nunca consegue juntas as partes.

O argumento do filme e uma nulidade, sem razão de ser, sem enredo interessante, absurdamente ligado, e sem capacidade de assustar.
A realização passa ao lado de todos os observadores de tão indiferente que é, a camara raramente auxilia o guião, e muito menos as sequencias de terro, se é que elas existem.

O cast salva-se pela presença de Bean, que apesar de não ser um actor de primeira linha, consegue encarnar de uma forma positiva personagens doentes e psicopatas. O papel poderia dar para mais, mas nao foi nesta escolha que o filme sai prejudicado. Ja o casal de protagonistas, entram no tipo de adolescentes bons para morrer, ou sejam gritam e correm, mas estão melhor mortos do que vivos, ou seja ideal para este tipo de filme.

Enfim mais um remake miseravel, de um cinema de terror tb ele miseravel


O melhor - A duração do filme


O pior - A mediocridade de todo o filme, merecia um directo para aluguer


Avaliação - D+

Sunday, April 01, 2007


Bridge to Terabithia




A disney atraves da Facção mais adulta da Buena Vista, tem ultimamente recheado o cinema com adaptações literarias de um genero fantastico, que sem o segredo mas megaestrelas tem obtido resultados de bilheteira estrondosos. E se nas Cronicas de Narnia, os efeitos especiais e o marchandising jogaram um trunfo valente para um sucesso impressionante ao mais alto nivel, neste titulo as ambiçoes foram menores, os efeitos reduzidos quase ao minimo, e eis que o resultado foi extremamente positivo, se bem que longe dos Blockbusters, mas para um filme modesto dentro dos seus limites proprios eis que é uma agradavel surpresa, sendo que a critica acabou por na generalidade aplaudir um filme extremamente direcionado para as fações mais jovens.

Bridge to tirbatihia, perde obviamente em apenas utilizar os argumentos produtivos, para o necessario não abusando, destes, reduzindo alguma grandiosidade ao filme, mas ao mesmo tempo traz-nos um filme intenso do ponto de vista emotivo, de ligações entre as pessoas, e que enche o imaginario dos mais jovens, ao contrario de Cronicas de Narnia é um filme que se valoriza pelos sentimentos naturais que transmite e pelas sensações que desperta, mais propriamente do que pela riqueza verbal ou coesão narrativa.

A historia é basica, um jovem com dificuldades de integração na escola liga-se a uma nova companheira de turma recem-chegada com os mesmos problemas, para fugir a estes problemas e no caso do menor a uma estrutura familiar disitinta ambos se refugiam por espaços, num local que criam numa junção de real e imaginario a que chamam Terbathia, ao caminho que vão lutando com as dificuldades do mundo real, encontram-se a lutar pelo poder de o seu proprio reino, numa mistura de sentimentos, relações proximas, com um toque de psicotismo infantil

O filme desenrola-se a um bom ritmo conseguindo a cada momento que passa aproximar-se do espectador, conseguindo que este consiga experienciar com as imagens um conjunto de emoçoes variadas, e parece-nos ser este o aspecto mais rico do filme, ou seja o coração, ja que nos parece evidente alguma falha de razão em determinados momentos.

A historia e linhas narrativas apesar de terem premissas interessantes parecem de alguma forma trapalhadas na forma como Terabithia e as vivencias deste menores neste local se vai efectuando, confusa e por vezes sem sentido, por sua vez no mundo real apesar de os dramas e conflitos estarem bem criados e diferenciados, na fase final, existe pontos que acabam por nao se concluidos, com pontas soltar inexplicaveix, colocando alguns buracos num argumento ja de si algo instavel principalmente na dinamica fantasiosa.

A realização de Csupo ao contrario do que se podia esperar peca por simplista ou seja não tenta ser grandioso no filme, limitando-se ao objectivo, nas partes mais exigentes acaba por cumprir. Em momentos atinge grandes niveis principalmente nos jogos de imagens que utiliza em Therbatia se bem que longe de outras produçoes fantasiosas ja existentes.

O elenco constituido e dominado maioritariamente por actores menores, onde se destacam o actor do falhado Zathura Htchersson e a presa na fabrica de chocolate Robb, dois jovens em inicio de carreira que apesar de estarem longe de contagiar fornecem interpretações ricas em maturidade se bem que ambas sejam normais em menores com o seu grau de desenvolvilmento. Contudo quem brilha e toma para si todas as sequencias em que entra no filme e a pequenina Bailee Madison, com uma capacidade interpretativa impressionante, que brilha com uma intensidade impressionante no filme, fazendo lembrar em grande escala a estreia de Fanning em I am sam. Quanto aos papeis adultos assumidos por Partick e Deschanel são cumpridos na sua maioria.

Um bom primeiro filme juvenil do ano, sem o risco de anteriores mas mais emotivo.


O melhor - A interpretação de Bailee Madison, aos 7 anos domina um filme de principio a fim


O pior - Os buracos e a fata de coesão narrativa em alguns segmentos


Avaliação - B-