Thursday, August 28, 2008

Star Wars: The Clone War


Starring: Ashley Eckstein, Matthew Wood, Christopher "Ming Shung" Lee, Catherine Taber, Matt Lanter
Directed by: Dave Filoni

A tentativa de ganhar dinheiro facil foi sempre um dos grandes problemas de Hollywood principalmente no seguimento que dão a determinadas sagas, contudo existiam algumas que pensavamos constar num santuario onde quase ninguem poderia tocar, sendo Star Wars uma delas, sabendo contudo que os ultimos filmes nao foram bem aquilo que os fãs esperavam. Mas o que nenhum esperava e que passasse a um filme de animaçao, que acima de tudo incidisse numa linhagem temporal que pouco ou nenhum interesse teria para a historia. A nao ser a tentativa de dinheiro facil. Mas se a critica nao se deixou levar pelo risco, aniquilando o filme, os espectadores ainda deram alguma visibilidade ao filme, pelo peso de uma marca que tanto traz as memorias do cinema
Fazer uma animação de Star Wars desenvolvendo um aspecto vazio da linhagem temporal e um risco capaz de ser assumido por poucos, e a sua concretizaçao de forma satisfatoria ainda mais, contudo quando se pega em meios completamente desactualizados, numa animaçao quase primaria, e acima de tudo pouco ou mais se tenta do que efectuar duas ou tres batalhas, com interaçoes quase lineares entre persongens conhecidas, so podemos dizer que se trata quase de um insulto para a serie, ja que a historia nao tem qualquer tipo de interesse, as persongens ficam desvirtuadas, e acima de tudo a serie fica com um capitulo de qualidade quase miseravel, num dos filmes mais fracos que a animaçao viu produzir
Alias o falhanço rotundo no filme espelha-se na forma como nada de interessante se desenvolve capaz de encaixar na linhagem narrativa da saga, ou seja temos aqui um anexo de baixa qualidade, onde os principais protagonistas se afasta, com apenas a chancela de Lucas a estar presente, quem sabe necessitado de mais alguns milhoes de dolares.
A historia situa-se entre o primeiro e o segundo filme da nova saga de Star Wars, onde encontramos a ligaçao proxima de Kenobi e Skywalker, envolvidos numa armaçao que tem como fim, aniquilar os jedis e acima de tudo mudar a liderança da galaxia. Temos o aparecimento de novas personagens e a inutilizaçao das carismaticas.
O argumento e muito fraco, quase nada de importante as personagens são descentradas das suas anteriores qualidades e caracteristicas, a nivel de relacionamento so o de Kenobi com Skywalker e muito reduzidamente trabalhado, e o filme pouco mais e do que algumas batalhas mal introduzidas, ou seja muito pouco para um argumento que carrega para si o peso Star Wars
A realizaçao ficou entregue a um principiante que com os meios limitados que teve produziu uma das obras de animaçao mais frouxas que há memoria, os bonecos tem movimentos lineares e predefenidos, pouco naturais e acima de tudo o movimento em cena e de um amadorismo impressionante, de grandioso so o nome do filme
O cast sem as principais figuras da nova saga a dar vozes a sua persongem, nao fica danificada por este facto ja que as escolhidas se aproximam bastante das reais, o que nos parece importante ressalvar o bom trabalho de csting neste particulas, apenas Lee regressa ao seu papel talvez por ser aquela voz impossivel de contrapor

O melhor- O casting de vozes na semelhança com os actores de carne e osso

O pior - O atentado creativo a saga Star Wars

Avaliação - D

Mirrors


Starring: Kiefer Sutherland, Paula Patton, Ezra Buzzington, Erica Gluck, Cameron Boyce
Directed by: Alexandre Aja


Os filmes de terror tem sido menos recorrentes este ano, e neste epicentro de verão menos ainda têm sido os titulos, apesar da nulidade que normalmente passa este filmes, este ano a atençao recaia num filme que nos trazia um Sutherland impulsionado pela sua serie na tentativa de reconquistar a 7ª arte num genero complicado, os resultados foram naturais para um filme de terror, ou seja total desprezo critico e resultados modestos em mais um de muitos filmes de um genero que luta pela sobrevivencia.
Mirros encaixa como uma luva na tipologia de filme sobre espirito que quer revelar a sua historia, com as fragilidades narrativas tipicas do estilo, aos quais se adicionam mais algumas tecnicas principalmente nas jogadas mais arriscadas do filme, defenindo logo a curta dimensao do filme. Nao passa assim de mais um parente pobre a juntar a tantos outros que invadem sucessivamente as nossas salas de cinema. Dois pontos podem ser discutidos em função do filme, desde logo o carisma inegavel do protagonista, apesar de cada vez mais ligado a sua persongam da serie 24 e por outro o conseguido final que tão importante e para este tipo de filmes.
Perde talvez por se perder em personagens menos interessantes e por assumir um certo drama romantico em determinados momentos, nao apostando tanto nas sequencias centrais de terror.
Este contrabalançar e ambiguo na avaliação do filme, se por um lado tem as caracteristicas negativas que faz com que o genero tenha gerado nos ultimos tempos alguns dos piores filmes que há memorio, o certo e que tem alguns condimentos que o tornam mais aperciavel principalmente assente numa narrativa facil e pouco complexada
A historia conta-nos um ex policia que se torna vigilante de um edificio recheado de espelhos vitima de um incendio, aos poucos percebe que os espelhos tem caracteristicas particulares que aposta em desvendar, numa junção do terror paranormal, com um conflito interno sempre presente na personagem
O argumento não e uma obra de primeira e parece ter varios buracos narrativos, nem sempre e consistente e consegue produzir o melhor de si, mas e certo que a aposta final na conclusao do filme marca pontos neste seguemento mesmo que o caminho utilizado ate la nao tenha sido o mais eficiente e elaborado
Alexandre Aja ja e um experiente no terror, responsavel por Terror nas Montanhas tem neste filme mais meios e mais exigencias tecnicas que consegue consertar em favor do genero do filme, as manobras de realizaçao são as protagonistas do filme na maior parte das sequencias que envolve o espelho, Aja com outro tipo de argumentos podera se potenciar numa figura de renome num genero dificil.
Sutherland contrapos sempre uma carreira de sucesso na tv com intermitencia no cinema, este filme nada tras em abono da sua carreira, o papel nao sendo facil, nao tem força para revitilazar a sua carreira no cinema, que talvez ja nao seja capaz de novo impulso, mais perturbante e a carreira descendente assumida por Amy Smart que depois de alguma visibilidade apenas faz apariçoes me filmes de segundo plano como este

O melhor - O pertubador final

O Pior - POuco tras de novo ao genero pouco favorecido

Avaliação - C

Tuesday, August 26, 2008

Topic Thunder


Starring: Ben Stiller, Jack Black, Robert Downey Jr., Jay Baruchel, Nick Nolte
Directed by: Ben Stiller

Era uma das comedias mais aguardadas do ano, e o ultimo blockbuster apresentado pelos grandes estudios para este ano, esta comedia de Ben Stiller tinha em algumas particularidades a sua maior atracção, e prometia ser uma das comedias mais originais do ano. Os primeiros resultados foram bons, desde logo pelo facto da recepçao critica ter sido positiva enaltecendo a creactividade e o humor bem conseguido do filme, num estilo mais refrescante de Stiller, contudo os resultados nao foram tão animadores no que diz respeito a bilheteira com resultados consistentes mas longe de serem fantasticos.
Os ingredientes do filme eram bons, desde logo pela gama de cameos prometidos, com destaque para um cruise careca, por outro lado remisturava dois dos maiores comediantes do momento, num filme mais comercial do que a sua anterior colaboraçao em Envy, e aos quais reuniu um dos actores em melhor forma de momento, quer pela dinamica comercial mas acima de tudo pelo primor das suas ultimas construçoes, Downey Jr a fazer de afro americano prometia. E o certo e que e nestas particularidades que o filme tem a sua mais valia, centrado num argumento originalmente engraçado, o certo que e que foi estas irreverencias que proporcionam os melhores momentos e os mais hilariantes de uma boa comedia que cumpre os seus requesitos como tal.
È nos seus elementos mais normativos que o filme adquire as suas falhas, no humor tipico de Stiller, principalmente na forma algo descabida com que a sua personagem e construida, mesmo na forma com que a personagem de Black e indiferente a toda a narrativa, mesmo assim o filme dentro do filme e sempre um ingrediente interessante e que potencializa em muito os momentos de humor do filme e o caracter de enterteiment que o filme adquere de forma razoavel ao longo de toda a sua duração
A historia e peculiar mas acima de tudo extremamente engraçada, um dos projectos mais aguardados do cinema caminha para o floop, ate que surge a ideia de filmar em contexto real, o que leva os actores sem saber para um cenario de guerrilha que os testa nao como actores mas acima de tudo como os guerreiros das suas personagens. Neste particular seguimos um conceituado actor que se dedica de corpo e alma aos seus filmes, um heroi de filmes de acçao e um comediante com problemas de drogas.
O argumento e a grande vertente do filme conciliando a aproximaçao ao publico com a comedia quase sempre bem conseguida na forma como articula as suas piadas, as personagens apesar de nao serem muito elaboradas interagem muito bem entre si, proporcionando momentos de bons dialogos e acima de tudo de bom cinema de humor, num argumento muito eficaz neste nivel
Stiler como realizador aposta normalmente em filmes menores e com outro tipo de humor que nao aquele que estamos habituados no seu cinema, e neste filme tem um registo mais proximo daquilo que costuma dar a outros cineastas, contudo e devido a aposta dos grandes estudios com muitos meios, que permite que a comedia seja grandiosa, mesmo que Stiller esteja longe de ser um realizador de elite, mas tambem este ponto faz o filme funcionar
O cast liderado por um stiller muito proximo do seu habitual, com os pontos positivos e negativos que isso tras, um Black quase indiferente a toda a evoluçao do filme, que e comandado naturalmente por uma excelente interpretaçao de Downey Jr, outsider neste tipo de filmes e que demonstra ser um dos melhores e mais versateis actores do momento, numa interpretaçao marcante a todos os niveis. Ainda salta a vista a peculiar presença de Tom Cruise numa interpretaçao muito distinta do que estamos habituados nele

O melhor - As fugas a si de Downey Jr. e Cruise

O Pior - A personagem irritante qb de Jack Black

Avaliação - B-

Saturday, August 23, 2008

Finding Amanda


Starring: Matthew Broderick, Maura Tierney, Brittany Snow, Bill Fagerbakke, Peter Facinelli
Directed by: Peter Tolan

Finding Amanda e daqueles pequenos filmes que apenas passa em circuitos comerciais muito restritos, em apostas de estudios menores no sentido de dar alguma visibilidade aos seus produtos.

neste caso o filme cumpriu os objectivos que o estudio tinha para si, por um lado a visibilidade do filme foi alguma, motivado talvez pela fuga de Broderick aos seus papeis mais comuns, contudo a nivel de bilheteira o filme como esperado foi totalmente nulo

Finding amanda encontra bem o espirito independente dos filmes de estudio pequeno, um filme com um argumento curioso, muitas vezes politicamente incorrecto, assumidamente sem tabus, contudo no compto geral o filme raramente funciona e estranho e distante do espectador quase nunca agradavel, e o argumento algo aborrecido, com muito pouco contributo para aquilo que o filme tenta trazer de novo.

Tem muito pouco de sedutor o filme, as linhas narrativas são algo desviadas, o decurso com muita pouca intensidade ou seja muito pouco de interesse num titulo que pouco deveria ser falado, nem mesmo a curiosidade das relações humanas abordadas.

A historia fala.nos de um argumentista em mare de azar viciado no jogo que e chamado a impedir a degradaçao da sobrinha envolvida num negocio de prostituiçao em las vegas, numa luta pela sua luta interna e a salvaçao da familia

O argumento e na maior parte pouco interessante, as personagens muito pouco chamativas e o desenvolvimento narrativo pouco desenvolvido.

A realizaçao tambem com pouco aspectos a assinalar no tradicional desempenho nos filmes independentes, planos parados que ainda agudizam o lento ritmo do filme

O cast tambem nao e brilhante broderick nao tem lugar declarado na eleite cabendo neste filmes de comedia ligeira e mesmo Snow nao atingiu os niveis de notoriedade pensados

O melhor - o politicamente incorrecto

O pior - A falta de charme do filme

Avaliação - C-


Tuesday, August 19, 2008

Mamma Mia



Starring:
Meryl Streep, Pierce Brosnan, Amanda Seyfried, Colin Firth, Stellan Skarsgard
Directed by:
Phyllida Lloyd



Um filme baseado quase exclusivamente em musica dos Abba, mesmo sendo um musical mundialmente conhecido, dificilmente seria tido em conta como um sucesso nos sempres competitivos veroes cinematograficos, o que e certo e que este Mamma Mia, guiado quem sabe por um cast de excelencia se tornou num sucesso estrondoso um pouco por todo mundo, tendo ainda alargado aos EUA, mesmo apesar da recepçao critica nao ter sido tao brilhante como os ultimos musicais o certo e que a sua vertente comercial teve facilidade em se vincar


No terreno dos musicais e claro perceber que este filme e um musical pequeno sem grandes ambiçoes historicas apostado acima de tudo numa narrativa facil e sentimentalista proporcionando bons momentos aos casais formados durante o verão, não e muito extenso, sem complexidade joga com ironia com as musicas dos Abba, apesar de na sua maior parte pecar por excesso de histerismo que torna o filme nem sempre uma boa adaptaçao musical, e por vezes algo disparatado na construçao de algumas sequencias


E um filme refrescante e pouco mais, as sequencias humoristicas declaradamente construidas resultam de uma forma demasiado suave para comedia propriamente dita, a interaçao de vozes nem sempre e a mais favoravel o que condiciona por si so o resultado do filme. A evolução da trama tb esta longe de grandes brilhantismos, salvando-se alguma simplicidade e pouco mais, ja que musicalmente e pessoalmente falando tambem nao sou grande apereciador das musicas do filme


A historia fala-nos sobre uma jovem que esta em vesperas de casamente e apos contacto com o diario da mae e no desconhecimento do seu pai, convida as tres possibilidades para o seu casamento na ansiedade de descobrir antes deste o seu verdadeiro pai ja que todas as personagens estao confinadas a uma ilha grega.


O argumento e bem pensado mas nem sempre bem construido a dimensao de algumas letras dificulta a articulaçao com a historia pensada e isso e notorio a partir de meio do filme, as personagens parecem construidas para caber nas cançoes e nao o contrario que tambem nao beneficia um argumento muito aquem do que ja visualizamos nos ultimos anos em termos de musicais


Tambem na realizaçao e produçao estamos perante um musical mais simples, sem coreografias e grandes cenarios tudo fica reduzido a simplicidade que integra bem o espirito do filme e facilita a vida a um realizador que pouco ou nada e posto a prova, ou seja um musical a sua medida.


O cast e recheado de actores consagrados, onde brilha pela sua vitalidade e segurança vocal a musa Streep, a cada dia que passa mais articulada com diversos generos a consagrada actriz caminha para terrenos cada vez mais arriscada que a torna numa das melhores actrizes de sempre, retira todo o protagonismo aos secundarios onde so destoa Brosman totalmente desadaptado ao estilo e com caracteristicas vocais muito aquem do necessario


O melhor - A vitalidade de Streep


O Pior - A Voz de Brosman


Avaliação - C


Sunday, August 17, 2008

The Mummy: The Tomb of the Dragon Empor



Starring:
Brendan Fraser, Jet Li, Maria Bello, Michelle Yeoh, John Hannah
Directed by:
Rob Cohen



Se existia Franchising que poucos acreditariam que renascesse era o da Mumia, nao pela falta de sucesso dos seus antecessores, que explodiram nas bilheteiras, mas acima de tudo pelo facto dos seus protagonistas terem seguido carreiras bem distintas um Fraiser baixo de forma em filmes muito pequenos e uma Weisz ja oscarizada lançada para outro tipo de aventuras cinematograficas, dai que nesta terceira eventura so encontramos o primeiro, acompanhado por novos protagonistas. As primeiras impressoes sao um pouco ambiguas, por um lado o filme tem resultados consistentes embora longe de ser brilhantes, ja a nivel critico o filme esteve muito longe dos seus antecessores com valorizações muito negativas que podem nao ter contribuido para a carreira comercial do filme


Neste regresso da Mumia o filme perde a partida pela falta de Weisz, mexer num elenco que resulta e complicado ainda por cima num dos seus pilares, sentimos que o filme nunca se podera aproximar dos anteriores pelo menos no seu relacionamento com o publico, isto acompanhado por uma evoluçao temporal ambigua, se por um lado o casal de protagonistas nao demonstram grande evoluçao, o seu filho mais parece irmao do casal, tornando-se um adulto apostado em retirar o protagonismo aos seus progenitores, alias como ja se tinha sucedido na grande inspiração da saga este ano, mais parece a passagem de um testemunho, embora nos pareça que o filme nao tera tanto futuro para necessitar deste tipo de passagem


O filme perde tambem na sua construçao para os seus anteriores, e principalmente para o primeiro, que e uma construçao demasiado mitologica e exagerada, com constantes espiritos e criaturas a ser evocadas constantemente, mesmo no ponto de vista de comedia o filme encontra-se muito aquem dos seus antecessores, limitando a alguns gags protagonizados pela personagem desenvolvida por Hannan. Mesmo assim alguns bons momentos de acçao desenvolvidos com bons efeitos especiais, num filme mais proximo dos blockbusters de segunda linha.


A historia agora passa-se na china com uma nova mumia, um terrivel imperador que nao vem sozinho mas tambem com uma serie de guerreiros, aqui o protagonismo vem para alex, que apos este contacto vai necessitar da familia para o ajudar neste dificil confronto com os gags e apostas do costume


O argumento é mais pensado na forma como as personagens ja estao contruidas dos filmes anteriores do que propriamente em criar novas pontes ou novo conceito no filme, limita-se ao base numa historia de base de nivel inferior sem grande interesse, ou seja um filme menor tambem na sua criaçao historica


A realizaçao de Cohen e apesar de tudo eficaz faz uso de forma eficaz dos meios a seu dispor e consegue efectuar um filme grandioso e espectacular nas suas sequencias de acçao pena e que seja pouco mais que isto.


Fraiser esta baixo de forma no capitulo de actuaçao e tenta renovar forças nesta mumia, apesar de ser um papel que lhe acenta como uma luva nao se encontra ao nivel dos filmes anteriores, parecendo algo esgotado e sem a disponibilidade fisica de outros tempos, a falta de Weisz e mais que notoria, nao dando qualquer possibilidade de Bello sequer entrar em cena, sem colocar em causa o valor desta contudo aquela personagem nao e sua. Ja Li tem a presença necessaria para poder criar um vilao de antologia mas a genese da personagem torna-o quase num holograma falante


O melhor - Os efeitos especiais sempre especiais de a mumia


O pior - Um desenvolvimento narrativo com muitas defeciencias


Avaliação - C-


Tuesday, August 12, 2008

Step Brothers



Starring:
Will Ferrell, John C. Reilly, Adam Scott, Mary Steenburgen, Kathryn Hahn
Directed by:
Adam McKay


Will Ferrel com a excessiva valorização de Jim Carey veio ocupar o seu espaço como figura mais proeminente e acima de tudo mais comum nas comedias de acçao, os seus filmes seguem-se a passos largos, intermediando sucessos com filmes de menor rendimento mas em grande quantidade. Para este quente verão lançava junto de outro companheiro de outros filmes do genero Reilley, apesar deste ter uma carreira mais balançada, em mais uma comedia tipica do actor. Os resultados apesar de significativos tiveram longe dos melhores registos de Ferrel, sendo que do ponto de visto critico começa este estilo repetitivo de filme a cair em algum desgaste de uma critica que inicialmente viabilizava este tipo de humor, mas que o começa sucessivamente a fragilizar.


E o mal do filme acaba mesmo por ser este, se avaliassemos este filme a 3 anos atras estariamos perante uma obra diferente e creativa de comedia, contudo nos ultimos anos temos sido submerssos num conjunto de comedias deste genero principalmente protagonizadas por Ferrel, que cai na construção de personagens desadaptadas quase descontextualizadas do mundo com caracteristicas muito vincadas, e com uma narrativa cheias de exagero e situações de extremo ridiculo


Neste filme a exposição ao ridiculo atinge niveis intensissimos principalmente nos momentos de sonambolismo das personagens, este aspecto torna o objecto final do filme num extremo absurdo, mesmo a construçao de gags nao e tao feliz como se poderia fazer prever, perde-se neste mesmo ridiculo, a construção narrativa e neste filme desprovida de qualquer moral, que normalmente adocica este tipo de comedia mais intensa.


Tem como unico objectivo um misto de uma comedia brejeira com tiques popolistas para cinefilos pouco exigentes em termos de narrativa.


A historia conta uma relaçao entre dois pre idosos, que tem a seu cargo dois filhos completamente dasadaptados do mundo real, ou seja com falta de todo o tipo de competencias, e como e obvio com esta uniao eles entram em choque por perderem o seu unico elo de ligaçao ao mundo, ate perceberem que aquilo que os une e bem maior do que aquilo que os separa


O argumento na sua base e quase inexistente a historia de base passa quase despercebida ao espectador, sendo toda a concentraçao na construçao de sequencias de comedia, mas mesmo estas tem muitas dificuldades em resultar, com excepçao na exploraçao da dimensao mais bipolar da personagem de Ferrel.


A realização e muito pouco exigente, os truques de camera sao os tipicos de forma a fazer resultar determinado tipo de piadas, mas com muito pouco mais de relevo do que estes fugazes efeitos


O cast ferrel apesar de cansativo integra bem este tipo de personagem, e neste filme o que ressalta mais e a sua boa dinamica com o seu colega de cast Reilley, em comedia eles sao parecidos e cabem em personagens muito semelhantes. Apesar de nos parecer que o talento deste ultimo fica muito limitado neste tipo de registo. A secundarização e quase figurativa porque toda a intensidade do filme se encontra na dupla de protagonistas


O melhor - A quimica Ferrel Reilley


O Pior - O excesso de comedias do genero cada vez mais despropositadas


Avaliação - C-


Sunday, August 10, 2008

Miss Pettigrew Lives for a Day



Starring:
Frances McDormand, Amy Adams, Shirley Henderson, Lee Pace, Mark Strong
Directed by:
Bharat Nalluri


Este pequeno filme e daqueles titulos que tenta dar uma visao mais suave de outra versao de uma epoca contemporanea marcada por enormes conturbaçoes politicas, ou seja a libertinagem nos circulos artisticos numa comedia de epoca, tipicamente independente que graças ao mediatismo adquirido por Amy Adams no seu filme anterior ganhou alguma dimensao, que se verificou numa boa recepçao critica do filme, e em alguma rentabilidade financeira.


Miss Pettigrew e daqules filmes que deve ser integrado no contexto em que surge ou seja numa comedia de costumes com alguns tiques britanicos na forma como a satira e acima de tudo as personagens sao criadas, nao e um filme de topo mas consegue ser eficaz, na forma como liga as personagens e acima de tudo como cria um clima bem disposto num cenario de 2 grande guerra


E certo que no seu desenvolvimento adquire um ritmo e mesmo um desenvolvimento quase novelesco, na forma como pressegue a narrativa, sempre com algum facilitismo exagerado, mas que acaba por se enquadrar bem na dimensao e na receptividade que o filme tem. Nao tente ter culto como a maioria dos filmes independentes mas sim, uma comedia feita com maturidade pouco desenvolvida mas competente


A historia fala-nos sobre uma ama que nao consegue arranjar emprego depois de sucessivas demissoes e ve a sua sobrevivencia quase posta em causa ate que por fortuito arranja um particular trabalho como conselheira romantica de uma actriz tresloucada dividida entre diversos amores, e e na relaçao entre ambas que o filme encontra toda a sua força.


O argumento nao e do mais brilhante que observamos, e apesar de um pressuposto em algumas arterias original o seu desenvolvimento da-se normalmente pelo caminho mais simples, mas isso nao retira merito pela boa construçao de personagens e acima de tudo na forma como a quimica entre estas e construida


O filme de meia epoca nem sempre e facil de realizar mas neste caso as apostas do argumento retiram grande parte do arduo da tarefa e acaba por facilicar a tarefa ao realizador que pouco mais tem do que filmar sequencias a um ritmo pausado e acessivel


O cast e dominado por uma Mcdormand que nao precisa de mais para demonstrar todo o seu talento aqui esta num bom regist0 embora sem marcar, Amy Adams assume cada vez mais parecenças com Kidman, que lhe da a suavidade e a rebeldia necessaria ao papel embora longe do que ja a vimos fazer ja que o filme nao despolta grandes interpretaçoes


O melhor - A metafora da guerra


O Pior - Não exige muito no desenvolvimento do argumento


Avaliação - C+


Tuesday, August 05, 2008

The X-Files: I Want to Believe



Starring:
David Duchovny, Gillian Anderson, Xzibit , Amanda Peet, Billy Connolly
Directed by:
Chris C. Carter


Ficheiros secretos é daqueles fenomenos que ainda se encontra no periodo de nojo, ja que por um lado o fenomeno ja esta mais que ultrapassado como fenomeno televisivo que dominou o universo televisivo à 10 anos atras, por outro lado ainda não passou tempo suficiente para se tornar um mito televisivo, dai que o timing do lançamento deste novo filme e tudo menos oportuno, so o aproveitamento das personagens e dos seus actores podera justificar esta escolha algo duvidosa, e para confirmar estas mas previsoes o resultado do filme, por um lado criticamente ignorado como apenas mais um episodio 10 anos depois da serie, bem como comercialmente onde comprovou o que se disse anteriormente ou seja no periodo de negação com resultados muito aquem do esperado


O mal de um filme sobre uma serie do estilo de ficheiros secretos e que temos a sensação que não e mais que um episodio com maior duração e que nada ou pouco tras para aquilo que ja conhecemos da serie, ainda para mais quando nem sequer tras de novo o coraçao da serie ou seja a batalha pela crença ou não de vida extra terrestre, tornando o filme no seu alcance ainda mais redutor, embora mais proximo do espectador algo farto desta luta metafisica de Mulder com os seus pensamentos.


Contudo o filme ate acaba por ser um filme que ocupa bem o tempo sei que se grande enredo nem misterio, nem tao pouco com uma historia muito absorvente, contudo facil, dentro de um policial tradicional, com as questoes paranormais sempre bem integradas e um filme "pop corn" tipico. O risco e moderado ou quase nulo, talvez apenas no assumir de uma postura declaradamente romantica entre Mulder e Scully, sendo o restante o elementar num episodio de 2 nivel da serie.


Não temos misterio no filme substituido pelos conflitos ideologicos entre as personagens, nao temos intriga, e mesmo o climax final e muito "levezinho", e um filme pouco intenso mas que cumpre o minimo exigido ou seja proporcionar um momento agradavel ao espectador


A narrativa e contemporaneamente bem construida pegando na vida das personagens 10 anos apos, um Mulder presseguido pelo passado e uma Scully dedicada a profissao que sao chamados a colaborar num processo com conteudo algo estranhos, envolvendo um padre pedofilo e alguns agentes desaparecidos, A dictomia entre Mulder e Scully esbate-se em torno da solução deste caso


O argumento e fraco, tendo em conta a intensidade que a serie contem, sabe a pouco toda a forma com que o argumento e construido sem intensidade, sem enigma parece por vezes que age em piloto automatico e isso torna o filme extremamente debil na sua genese que apenas e salvaguardado pela quimica e constante confronto entre as personagens centrais bem criados no mesmo


Chris Carter e mais um autor do que propriamente um realizador, dai que nem sempre se sinta confortavel nesta missao e isso denota-se em determinados planos do filme, isso nao condiciona o filme mas diminui-lhe determinada profundidade.


O cast e o natural so estes actores cabem nestas personagens existindo mesmo dificuldades de os diferenciar delas, ja que as defeciencias dos mesmos a nivel interpretativos encaixam naquilo que criamos das personagens, os restantes elementos limitam-se ao basico ja que o filme nao exige mais


O melhor - Ciencia de Scully VS Fe de Mulder


O pior - Não e uma historia de 1ª de ficheiros secretos


Avaliação - C+


Sunday, August 03, 2008

Smart People


Starring: Dennis Quaid, Thomas Haden Church, Sarah Jessica Parker, Ellen Page, Camille Mana
Directed by: Noam Murro

Smart people e daqueles filmes pequenos que atinge algum notoriedade devido ao complexo e mediatismo de um cast que integra bem o espirito do filme, um filme sobre a vida e acima de tudo sobre personalidades bem definidas no conceito mais tipico do independente creativo, o filme conseguiu contudo quem sabe impulsionado pelo cast alguma valorização comercial embora tenha sido recebido com alguma naturalidade numa critica que pouco mais que satisfeita se mostrou com o filme.

Smart people e daqueles filmes sobre vivencias emocionais das suas personagens, contruidos de forma complexa e com extrema dificuldade de ligação, e acima de tudo um debate de personalidades diferentes num misto de uma comedia adulta mas mais que isso um drama familiar, que decorre a um ritmo pouco mais acelarado do que o penoso, onde tudo se desenvolve a velocidade de cruzeiro e quase sempre marcado pelo ritmo monocordico das personagens pouco expansivas, salvando-se a este pasmo, algumas sequencias principalmente protagonizadas pela personagem Chuck.

Por diversas vezes ja observamos este registo de filme de uma forma mais adulta mais creativa com mais intensidade, parece-nos que a intenção esta presente, mas que alguns elementos falham que na ligação da propria trama mas acima de tudo na forma o filme e composto aspectos circunstanciais

A historia fala-nos sobre um professor universitario com caracteristicas egocentricas e quase anti sociais, que se vê numa relaçao com uma medica que tenta potenciar o melhor de si, e mudar os seus aspectos rudimentares, aqui tera ainda que se ligar a um meio irmão com diversas disfunções, e uma filha com um complexo de superioridade assumido
O que parece um argumento de genese maduro e bem composto nem sempre consegue tranformar da melhor maneira as suas premissas, perde-se em demasia na eloquencia e na definição das personagens perdendo por diversas vezes o ritmo necessario e a intensidade emocional que um filme deste genero requer, ficara sempre como um parente pobre do genero
A realização deste tipo de filmes e normalmente descuidada pelo facto dos seus ingredientes estarem centrados especialmente noutros aspectos, aqui nao foge a este ponto, sendo quase sempre insignificante sem creatividade mas tambem sem comprometer
O enriquecedor cast pode justificar a mediatização do filme, num filme onde Quaid encontra-se a um nivel bastante positivo numa personagem muito diversa do seu habitual e que merece um registo pela sua boa composição, uma Page demasiado pegada a excentricidade de Juno, Parker não conseguindo se abstrair das dificuldades habituais e finalmente Church de grande nivel, esperando-se novas aparições mais fortes em filmes de outra dimensão

O melhor - A constução quase paralisada de Quaid

O pior - O meio termo demasiado "boring" entre comedia e drama

Avaliação - C

HellBoy 2 : The Golden Army



Starring:
Ron Perlman, Selma Blair, Jeffrey Tambor, Doug Jones, Seth MacFarlane
Directed by:
Guillermo del Toro


Guillermo del toro e um realizador singular, dai que a sua passagem pelos filmes de super heroi tambem se tinha de diferenciar daquilo que estamos habituados a ver, durante tempos foi mesmo um dos filmes mais singulares e originais do genero, mesmo pegando num super heroi em principio menor, o certo e que o realizador mexicano conseguiu lhe imprimir um estilo unico que conseguiu cativar o publico, a este segundo episodio acrescentava-se o facto de Del Toro ter evoluido imenso no seu cinema mais fantastico. Assim e apesar das limitaçoes obvias de bilheteira que demonstra uma incapacidade de lutar com os colossos o certo e que o filme conseguiu reunir alguma qualidade critica e resultados positivos.


A primeira ressalva que se observa do filme e que Del Toro quis reunir o seu estilo do primeiro filme, mais musculado e politicamente incorrecto com aquilo que lhe deu maior fama ou seja um universo fantastico criado por estranhas criaturas com um caracter algo mitologico, e este meio termo e evidente no filme principalmente se o compararmos com o primeiro titulo, contudo parece-nos que o filme ao contrario do seu antecedente tem dificuldades em se defenir muito por esta dualidade. Perdendo alguns dos principais atributos que tanto tinham agradado no primeiro filme, principalmente o mau estar da personagem principal, muito menos relevante neste filme


O filme é tambem mais musculado e menos falado, observamos que Del Toro quer um filme maior em termos de dimensão, mas isto acaba por lhe retirar algum conteudo, principalmente na quantidade de viloes que vai apetrechando o filme soando por vezes a demasiada complexidade.


A historia leva-nos de encontro ao mau feitio de Hell Boy agora contexutalizado numa lenda antiga que afirma a existencia de um princepe herdeiro com ansia de dominio e acima de tudo de um exercito dourado pronto a o ajudar, aqui a equipa anterior com as suas caracteristicas particulares tem o auxilio de um novo elemento um british muito proprio


O argumento apesar de mais complexo nas linhagens narrativas que assume perde algum conteudo relativamente ao primeiro filme principalmente na forma como desenvolve personagens e acima de tudo na forma mais limitada com que os dialogos sao desenvolvidos, mesmo assim um bom guiao de um filme de acçao


A realização de Del Toro e mais trabalhada, claramente com mais meios fruto de um novo estatuto conseguido pelo realizador, o certo e que neste segmento estamos claramente perante um filme mais forte e bem realizado


Perlman e daqueles actores que apenas consegue funcionar em papeis muito singulares, sendo o de Hellboy um desses casos, onde o teor bruto do realizador encaixa que nem uma luva, nao exige muito para alem da fisionomia mas esse paramentro e fundamental para o filme. Blair volta tambem a estar bem no papel, enquanto que os viloes, algo excentricos demais


O melhor - HellBoy a personagem


O Pior - Mais musculo menos intelegencia


Avaliação - C