Thursday, March 31, 2011

Paul




SImon Pegg e Nick Frost conquistaram no ultimo ano a vanguarda cnematografica do cinema de eleição inglês com a comedia tipica do reino unido a ter o expoente maximo mesmo nos EUA, num terreno dificil de preencher. para este ano surgiu a comedia inter galatica, com o mesmo estilo pese embora o facto de abarcar um tema bem mais complicado trouxe algumas complicações no reconhecimento critico que o filme nao conseguiu como a maioria do filme da dupla, mas tambem em termos comerciais onde pese embora tenha conseguido uma grande estreia nos EUA, os resultados ficaram muito aquem do que se esperava.

Paul e um filme tipico da dupla no registo de um humor a maior parte das vezes algo imebcil mas conseguido na maior parte do tempo, com bons momentos a maior parte deles proporcionado pelo bom guiao escrito para a personagem alien, com a magnifica caracterizaçao de voz de Seth Rogen que acaba por ser mais que o coraçao do filme a grande virtude do mesmo.

De resto o filme perde algum vigor na forma algo descentrada como sai dos atalhos narrativos nem sempre parece optar pela melhor opçao muitas vezes caindo num melodramismo exagerado e que poe em causa algumas das sequencias de humor principalmente a potenciadas pelo duo principal

Outro dos grandes problemas do filme e a inexistencia de um vilao de excelencia pese embora a figura de Bateman surja quase sempre nesse sentido nunca parece sequer por em risco o final que o filme consegue obter, numa conjugaçao de filme inter espacial mais vincada na fase final, com uma comedia britanica de humor ridiculo.

O filme fala de dois nerds britanicos que embarcam numa tour sobre os pontos mais miticos da cultura extra terrestre ate que encontram o alien peculiar e muito humano de nome Paul que começa a efectuar a viagem com estes.

O argumento pode nao ser um primor em termos narrativos e da historia de base mas ganha na forma com que consegue concretizar alguns momentos de humor, pese embora seja notorio que o humor desenvolvido por esta dupla ja esteve mais actual do que propriamente esta nesta altura. As personagens principais poderiam quem sabe ser mais elaboradas e mais trabalhadas nao so na caracterizaçao mas acima de tudo nos dialogos que estas assumem

A realizaçao pese embora nao apresente efeitos especiais de eleiçao consegue quase sempre trazer a si algumas virtudes que fundamentam na maior parte do tempo o efeito humoristico que o filme tras consigo, e que de alguma forma permitem uma boa integraçao de todo o filme

Em termos de cast parece nos que a simbiose e mesmo a força humoristica da dupla de protagonistas ja foi mais feliz e potenciada noutros filmes, aqui parece perder alguma quimica e mesmo a força individual de ambos, ganha contudo na excelente escolha do estilo de Rogen para dar voz e mais alguma coisa a personagem extra terrestre.


O melhor - O humor de paul


O pior - A falta de humor da dupla principal


Avaliação C+

Tuesday, March 29, 2011

Red Riding Hood





Depois do sucesso de Twilight, principalmente do primeiro filme, Hardwickie ganhou um espaço proprio na forma como conta historias de amor, num imaginario de ficção e muito proximo do coração dos adolescentes. Dai que a expectativa em torno desta particular versao do capuchinho vermelho, tornou se ao longo da produção um dos filmes mais falados de 2011. Contudo os resultados foram contrarios a estas iniciativas iniciais por um lado criticamente onde o filme pouco ou nada conseguiu reunir para si, com criticas maioritariamente muito negativas, mas tambem em termos comerciais onde esteve muito mas mesmo muito longe da explosao que foi Twilight.

Se existe aspecto que quase ninguem pode apontar a realizadora e a forma com que esta pensa os seus filmes do ponto de vista de estetica e nisso quase ninguem pode deixar de ficar maravilhado com algumas sequencias do filme, principalmente na forma de tentar efectuar os contrastes de cor quase sempre muito bem conseguidos.

O segundo ponto positivo do filme e mesmo a originalidade da ideia de reiventar, mesmo que nem sempre da melhor forma um conto infaltil, tornando-o num filme adulto por vezes mesmo proximo do genero de terror.

Como pontos negativos alguma falta de profundidade das personagens centrais com particular incidencia no triangulo amoroso, a forma com que estas relações sao emaranhadas, nao permite que o filme consiga ir mais alem daquilo que tenta ir, tornando num obvio filme para adolescentes.

A historia fala de uma pequena aldeia isolada, que sem muito bem ninguem perceber como começa a ser assaltada pelos ataques de um lobo que escolhe as suas vitimas, com a entrada de um tirano padre a aldeia tem que se juntar para saber quem se transforma em tao maldosa creatura.

O argumento pese embora toda originalidade que venha embutido na forma como o filme nasce, nao se pode dizer que e prodigo em bons momentos narrativos, dialogos, ou mesmo em personagens muito elaboradas, mas no seu objectivo principal, ou seja entrar num ambiente proximo dos adolescentes o filme consegue atingir facilmente este ponto.

A sensibilidade estetica de Hardwickie ja foi vista por demais nos seus filmes, principalmente no estilo proprio que deu a Twilight, neste caso volta novamente a se aprumar neste sentido, e que torna o filme um bom exercicio de realização principalmente do ponto de vista estetico.

POr fim o cast, se existe personagem em que Gary Oldman pode fazer reviver o seu bom dracula de Bram Stocket acaba por ser a do malvado padre deste filme, pelo contexto que o filme tras consigo. Por sua vez o tridente de protagonistas denota ainda muita imaturidade interpretativa sendo claro que a escolha esteve mais relacionada com a estetica do que propriamente com a qualidade por estes apresentada.


O melhor - a componente estetica do filme


O pior - O tridente interpretativo


Avaliação - C+

Monday, March 28, 2011

Mars Needs Moms





Pouca gente percebe quando a critica chega a um filme de animação, e isso tem a ver com o facto das expectativas neste tipo de filmes nao ser elevado, pelo facto do seu publico alvo ser tão simples como puras crianças. Contudo com o passar do tempo e com o aumento do numero de filmes do genero a exigencia tem vindo a aumentar. Dai que foi com surpresa que o primeiro avançao da dyney para este acto tenha resultado num rotundo falhanço a todos os niveis, desde logo critico com valorizações perdominantemente negativas, mas o mais surpreendente foi mesmo o desastre comercial, que o torna quase sem qualquer discussao num dos maiores floops de animaçao que ha registo.

O facto de numa era do 3d este filme nao ter adoptado este tipo de registo pode explicar em parcela algum do mau resultado do filme, contudo isso nao chega, efectuar um filme sobre extra terrestres num terrenos que ja foi explorado diversas vezes na animaçao tb nao demonstra muita capacidade de o filme se alinhar para algum momento, e a creatividade tb acaba por ser peça adjacente a todo o filme

Contudo o pior do filme e mesmo a falta de graça natural ou seja nem as personagens nem a historia tentam ser engraçadas ou proxima das crianças as tentativas de humor saem quase sempre por pano furado e o filme ressentesse em larga escala disso, que conduz a que determinada fase do filme a unica coisa que se espera e que o filme nao dure muito mais.

Em animaçao com tantas deficiencias e dificil o filme por si so agradar a quem quer que seja principalmente porque a historia nao e creativa, nao e proxima dos espectadores e dificilmente tem piada, ou seja demasiados contratempos para um filme deste genero.

A historia e simples marte, o planeta precisa de apreender a educar, como tal nada melhor do que vir buscar uma mae do nosso planeta para ser o molde para tudo o resto, esquecem se e que o filho nao desiste assim e parte numa aventura inter galatica de forma a resgatar a mae da posse dos extra terrentres.

O argumento pese embora nao seja muito deficitario em termos de coerencia interna, perde alguns pontos na forma como e criada toda a narrativa e na falta de originalidade da mesma, mesmo as personagens podiam e deviam ser mais condimentadas, mas o grande problema e mesmo a falta de piada natural do proprio filme

Em termos produtivos a opçao por deixar de fora a tres dimensoes, acaba por se tornar por si so um obstaculo que o filme nao consegue ultrapassar, nunca e um filme vistoso do ponto de vista tecnico e muito menos em termos esteticos onde por vezes e demasiado primario.

O cast de vozes nao e exigente, apenas tres personagens ou quatro acabam por ter voz, o que facilita a boa interaçao entre elas, mas mesmo neste particular nada que mereça qualquer tipo de destaque.


O melhor - O simplismo inicial da formula


O pior - A falta de graça propria do filme


Avaliação - C-

Saturday, March 26, 2011

I am number four


Starring: Alex Pettyfer, Timothy Olyphant, Teresa Palmer, Dianna Agron, Kevin Durand
Directed by: D.J. Caruso


DJ Caruso ganhou um espaço consideravel quando sem ninguem esperar lançou um particular Disturbia mas acima de tudo preparou terreno para aquele que iria ser o novo heroi de Micheal Bay ou seja Shia Leabouf. Desta e quem sabe como retoma disso Bay, o produtor ofereceu-lhe uma especie de filme de um grupo de super herois a olhar a longo prazo para a possibilidade de diversas sequelas oferecendo-lhe quem sabe mais um jovem para lançar. Contudo os resultados foram distantes daquilo que tinha conseguido Disturbia, sendo a diferença bastante mais consideravel em termos criticos onde a ma recepçao do filme contribuiu a que comercialmente o filme nao fosse alem daquilo que conseguiu Disturbia, pese embora tenha mais ingredientes e envolva meios completamente diferente do primeiro.
I am number four e daqueles filmes tao basicos nas suas intençoes que podia ser escrito por qualquer aluno do primeiro ano de cinema por entrar em tanto esteriotipo junto. Desde logo em termos do tipico filme de adolescente com a chegada de um novo rapaz a cidade, a curiosidade, os engraçadinhos do futebol, a rapariga gira e o nerd, tudo esta presente nao faltando nada daquilo que e comum pese embora desnecessario a um filme que na verdade e um filme de extra terrestres.
Sim e mesmo no filme de extraterrestres a falta de profundidade e creatividade do filme segue, existe os bons que se encontram simulados na nossa realidade e um grupo de maus sanguinários que tem o seu apogeu quando lançam uma especie de monstros que ninguem sabem ao certo o que são e para que servem.
Ou seja o que começa como um filme normal de adolescentes acaba num disparate envolvendo extraterrestres e creaturas sem qualquer tipo de sentido, para alem de nunca percbermos bem como e que uma personagem que apenas consegue para si perto de 3 minutos ao longo de todo o filme sem qulquer tipo de apresentaçao pode na parte final chamar a si todos os meritos da gloria e do heroismo.
Enfim um exercicio de mau cinema, com muitos meios ao seu dispor e com a ansiedade de os colocar todos em execuçao mesmo que o argumento saia danificado com tanta mistura ao mesmo tempo sem qualquer tipo de creatividade.
O filme fala de um extra terrestre dissimulado da nossa sociedade que o quarto resistente de nove vindos do referido planeta no sentido de nao serem dizimados por uma outra especie, contudo esta procura-os por ordem para por fim a vida destes, contudo o numero quatro tem poderes mais que especiais.
O argumento e uma fantochada em busca do mediatismo e acima de tudo escravo da utilizaçao de todos os efeitos possiveis, contudo para alem disto nao consegue retirar mais de si na exploraçao de uma narrativa mais consistente e acima de tudo num ponto que se torna ainda mais central na forma como as personagens sao basicas e estereotipadas.
Confesso que fui fã da forma de filmar de Caruso em Disturbia ajudado por um guião ainda mais interessante, mas nao me pareceu um realizador de massas, daqueles que sabe o que quer e para onde vai, neste filme perde o seu cunho pessoal para se tornar quase em mais um Micheal bay, o que esta longe de ser meritorio para ele.
Este filme exige muito pouco das suas personagens, talvez um teste ao carismoa de Pteyfer em clara ascençao em Hollywood e que a sua disponibilidade fisica e estetica irao permitir sem dificuldade que obtenha tudo o que quer do cinema, contudo nao se deslumbra uma capacidade interpretativa de eleiçao, num registo onde acaba por ganhar por pouco um Olyphant mais maduro, mesmo que a personagem tambem nao exija mais do que as outras


O melhor - A banda sonora.

O pior - O mix de esteriotipos de generos

Avaliação - D+

Friday, March 25, 2011

London Boulevard

Quando muitas vezes as expectativas de um filme começam a desaparecer quase a velocidade da luz algo de muito grave se passa num filme com tantos aliciantes como este. Aos poucos desapareceu a loucura da estreia, os comentarios relativos a produçao, acabou por nao estrear nem tao pouco ter data de estreia nos EUA, e criticamente como o filme desapareceu das salas pouco ou nada conseguimos registar.
Londo Boulevard e um tipico filme ao estilo Guy Ritchie mas sem qualquer tipo de força muito pelo facto de nos dar um argumento pouco coeso, por vezes confuso, pelas personagens terem falta de objectividade e acima de tudo por dificilmente conseguirmos perceber ao certo qual e o principal objectivo do filme.
O inicio promete com intriga com a presença de personagens fortes e bem criados mas com o desenvolvimento do filme tudo isto se vai perdendo a um ritmo alucinante dividindo se ate ao final em dois filmes distintos um com uma virtude mais romantica que nunca se chega a desenvolver e por outro lado um tipico filme de criminosos que parece sempre limitado no seu alcance.
A historia fala de um ex presidiario que quando regressa ao exterior observa que por um lado nao consegue afastar-s ecompletamente do crime e por outro arranja emprego como guarda costas de uma das figuras mais carismaticas de todo o reino unido.
Em termos de guiao o filme tem dois pontos completamente distintos se por um lado a vertente da ligaçao entre as duas personagens principais cresce inicialmente de uma forma positivo todo o contexto seguinte do filme parece que em momento algum tem alguma relaçao com o restante do filme. O grupo geral das restantes persoangens parecem tao desaproveitados como todo o filme
A realizaçao divide se entre um estilo rebelde principalmente na introduçao do filme com um figurino mais proximo do tipico nos filmes de estudio
Em termos de cast penso que o filme dispensa por completo as boas imagens e quimica que parece existir entre farrel e knigtey para nos dar uma amostra de um registo de personagens que nada tras de fama para qualquer uma das carreiras.

O melhor - O inicio da relaçao entre as persoangens principais

O pior - O embrulhar narrativo de quase todo o filme

Avaliação - C

Wednesday, March 23, 2011

Battle: Los Angeles




Cada vez mais tem sido mais comum, filmes apocalipticos que de alguma forma denunciam o fim da sociedade moderna, pese embora os filmes do tipo serie B sobre invasões de ets sempre foram presença frequente no imaginariu comum dos cineastas em inicio de carreira. Para este filme o unico novo ingrediente para alem de ser um filme de grande estudio centrava-se no facto da acção passar se nas paisagens exocitcas de LA. Os resultados foram duais se criticamente mesmo o pormenor de serie B nao foi levado de uma forma muito positiva, o mesmo nao aconteceu em termos comerciais onde a pouca sedução do filme nao retirou as diferentes pessoas do cinema, no sentido de olharem para este filme.

Devemos dividir a analise deste filme em dois pontos completamente distintos, por um lado em termos comerciais, onde o filme com os bons efeitos especiais nos traz bons momentos de produçao cinematografica, e do ponto de vista narrativo onde o filme e uma pobreza total.

Ou seja a grande parte do filme parece-nos que este nao tem qualquer tipo de personagem ou objectivo na conretização da historia que esta presente no filme, alias tudo parece programado como um jogo de computador onde o unico ponto de interesse vai residir na batalha final.

Outro dos pontos que parece nao benificiar o filme e o facto de nao conseguir quase nunca ser emocionalmente empolgante parecendo um filme de consumo reduzido, sem qualquer tipo de objectivo concreto.

E impensavel no momento em que a creatividade dos guioes se encontra cada vez mais trabalhada lançar um filme tao basico e sem conceito como este, mesmo que em todos os niveis produtivos se nota a força do proprio filme

A historia do filme fala sobre um grupo militar especial e a resposta deste a uma estranha força extra terrestre destinada a por fim a cidade de LA:

o argumento e tao simples e basico como a frase anteriormente referida parece traduzir, ou seja um filme sem historia muitas vezes sem personagens destacadas que funciona como escrava das boas imagens que a momentos nos tras

A realização e o melhor plano de todo o filme. principalmente pelo realismo e força das imagens que nos tras com um ritmo interessante, que fica refem de uma historia com pouco conteudo.

Ver actores como Pena e Rodriguez neste tipo de filme nada surpreende pelas carreiras pouco ambiciosas que cada um deles traz, mas ver Eckhart um dos actores mais em forma dos ultimos anos encabeçar um filme tao limitado, parece um back ao seu inicio de carreira pouco promissor.


o melhor - As imagens


O pior - A falta de conteudo


Avaliação - C-

Friday, March 18, 2011

The adjustment Bureaui


Starring: Matt Damon, Emily Blunt, Anthony Mackie, John Slattery, Michael Kelly
Directed by: George J. Nolfi


A figura cinematografica de Matt Damon nos ultimos tempos tem sido por diversas vezes posta a prova com a liderança de diversos filmes, alguns dos quais que reunem a sua volta grande expectativa. Este filme baseado no poder visionario de Dick, e mais um deste filmes, que estranhamente viu a sua estreia adiada para o inicio do ano, fugindo quase isoladamente da sempre terrivel competição pelos premios. O resultado veio a comprovar que dificilmente teria força critica para entrar em força nestes premios, a nivel de bilheteira as coisas correram melhor demonstrando bem a força comercial das ideias originais.
Confesso desde ja que neste inicio do ano, estava a desesperar com a falta de qualidade da maior parte dos filmes, apenas alguma força de Rango conseguiu fugir a mediocridade da maior parte dos titulos, dai que este filme demonstrou a capacidade de se criar ao mesmo tempo filmes creativos e originais com força para surpreender e dar luz ao mais desacreditado dos espectadores
Este filme com um tema esquisito e na sua genese um filme peculiar, mas rapidamente a a~scende aquilo que os grandes filmes tem de ter, desde logo uma boa narrativa acente numa ideia bem montada, depois um estilo proprio que nao necessita de recorrer a grandes efeitos especiais para ter um conteudo estetico de eleição, e por ultimo nos promenores particulares dos filmes acertar em quase todos eles, como quimica entre personagens, humanidade dos viloes mesmo quando nao o sao, e acima de tudo dialogos de eleição.
Os unicos e pequenos pontos negativos e na pouca exploração de duas fases, primeiro do inicio da relaçao pouco construida, que acaba por se perceber com a ideia do destino que empregue, mas a resoluçao final parece demasiado solta e pouco cimentada, pese embora o final nao podesse ser diferente.. Tudo isto nao poe em causa o valor integral do filme, de uma das melhores obras ate ao ano, e dificilmente saira desta lista.
O filme fala de um candidato a senador, que apos perder as eleiçoes encontra-se casualmente com uma jovem bailarina, lançando uma quimica evidente entre ambos. nessa altura o destino fica trocado, havendo uma luta pelo amor de ambos e aquilo que o destino e os seus agentes têm para ambos
O argumento tem tudo o que um grande filme tem de ter, desde logo a originalidade da ideia de base, cimentada em personagens crescidas engraçadas que funcionam bem em simbiose, apenas perde algum ritmo na forma como conlclui toda a historia
A realização e daquelas que devemos olhar com o merito proprio pois consegue ser quase perfeita e esteticamente de eleiçao com um simplismo proprio de que nos diz que muitas vezes a creatividade esta na imagem natural de tudo que nos rodeia.
Em termos de cast, Damos mesmo sem grande exigencia lidera com clareza um tipo de personagem que lhe acenta bem, Blunt combina bem com ele, melhor do que nos momentos isolados do filme, Stamp ja nao tem a vitalidade que o filme merecia.

o melhor - a originalidade de um argumento de eleiçao

o pior - os atalhos da conclusão

Avaliação - B+

Wednesday, March 16, 2011

Drive Angry





E sabido que Nicholas Cage ultimamente tem passado por diversas crises de ordem financeira o que leva a que não consiga recusar qualquer papel que lhe é entregue. COntudo este inicio de ano tem sido completamente deprimente para um actor que em meados da ultima decada foi das figuras mais fortes do cinema contemporaneo. Inicialmente com o pessimo Season of Witch, e agora com este Drive Angry, que pese embora não tenha sido o desastre critico do primeiro, tornou num dos maiores floops da historia com resultados humilhantes de bilheteira, desaparecendo em uma questão de semanas dos cinemas norte americanos.

Drive Angry tem um unico ponto positivo a seu favor, ou seja tem estilo proprio de um tipico filme de serie B quase satirico perante os grandes filmes de acçao embora surja a duvida se as pessoas que realmente estavam a fazer o filme tinham noçao disso, ou aquilo era realmente a ideia que quem estava a fazer um filme com seriedade.

Drive Angry e daqueles filmes que por vezes pensamos que podia bem entrar no que chamamos Grindhouse, principalmente pelo argumento ja que a forma de ser realizado em 3d desmancha por completo qualquer tentativa de se aproximar do genero.

De interesse muito pouco a nao ser uma sequencia sem fim de imagens violentas, de personagens soltas completamente desinteressantes e acima de tudo com o unico objectivo de oferecer sequencias de violencia intercaladas com perseguiçoes de baixo nivel.

o filme fala de um vingador que tenta se vingar da morte da sua filha as maos de um grupo satanico, a isto junta se uma figura mais proxima do diabo, que poucos ou quase ninguem consegue perceber o seu real efeito na historia.

O argumento pode ser visto de duas formas, se o objectivo era homenagear a serie B tipica do cinema norte americano entao a aposta foi conseguida, se era tentar efectuar uma obra de raiz, a ausencia de persoangens com multi dimensao e principalmente a escassez de dialogo e fluidez narrativa, fazem com que o filme nao consiga mais que isto.

A realizaçao em 3d ganha por ser algo original na forma com que utiliza esta ferramenta, com alteraçoes ao comum padrao deste tipo de cinema, nem sempre e bem filmada mas por vezes isto oferece algum estilo proprio a um filme que nao poderia ganhar por outros pontos.

Nicholas Cage esta talvez no pior momento da sua carreira, sem animo e entusiasmo nas suas personagens, mesmo quando elas conseguem ter algum carisma, neste caso nao tinha forma de evoluir pois a personagem e tao basica que nem dialogos lhe consegue dar. Flitchner entra numa dimensao proxima da que adoptou em Prison Break e Heard encontra se ligada ao filme exclusivamente pela sua aparencia fisica.


O melhor - O mini grindhouse de algumas partes do filme


O pior - Penso que isso nao seria o objectivo do filme


Avaliação - C-

Tuesday, March 15, 2011

Just Go With It


Adam Sandler ha cerca de dez anos que conseguiu se impor como uma das maiores referências em termos do humor norte americano, nao so quando protagoniza os seus filmes mas tambem a lançar outros humoristas de menor renome. Contudo os resultados sao distintos quer seja ele quer seja os outros. PAra este ano para alem de todos os ingredientes habituais surge a pareceria com outra das figuras mais conceituadas em termos de comedia romantica, ou seja Jennifer Aniston. Os resultados encontrados pelo filme foram duais, se em termos criticos as coisas correram mal, com criticas muito pesadas e negativas para o filme, ja em termos comerciais as coisas foram mais normalizadas, com resultados minimamente positivos que o situa num dos filmes mais rentaveis deste inicio de ano.

E sabido que Sandler nem sempre faz filmes muito coesos ou ricos na totalidade da sua dimensao, ainda mais quando por vezes tenta ser satirico em pequenas coisas, contudo neste filme o desastre e total em todos os pontos, e ate mesmo na critica a cirurgia plastica em principio o objectivo mais facil do filme, consegue ter graça nas sequencias que cria.

O grande problema do filme e a falta de qualquer tipo de aproximaçao à realidade, ou seja parece sempre um queijo suiço nos momentos fundamentais de todo o filme, desde logo na relação central do filme, de imediato passamos de uma apresentaçao a uma relaçao platonica, e mesmo em todas as outras acaba por cair no mesmo registo

Tambem em termos de humor tudo e extremamente mal trabalhado, ou seja as piadas são pouco construidas quase sempre ja utilizadas em diversos filmes anteriores de Sandler, mesmo em termos de personagens nao me recordo de uma pobreza e de um exagero irritante nos filmes anteriores de Sandler que ultimamente vao se degradando demonstrando uma clara crise creactiva do realizador.

O filme fala de um cirurgiao plastico que para facilitar o seu relacionamento com mulheres finge ser casado e vitima de violencia por parte da sua parceira, contudo um dia apaixona se a serio, e neste momento a sua mentira toma conta da sua realidade, ate que nessa altura se aproxima da sua assistente, que finge na sua historia ser a sua ex mulher.

O argumento e das narrativas com mais buracos em termos de comedia dos ultimos tempos, mesmo nao sendo um genero exigente em termos de coesao existe limites minimos que um filme que quer alguma dimesao deve adoptar, e neste caso nao consegue tudo parece remendado no proprio filme, com personagens criadas num exagero irritante e situações que quase nunca conseguem ser engraçadas.

A realizaçao e o habitual, alguns truques de camara para fazer funcionar uma ou outra situação tipica do cinema de Sandler, e pouco mais, apartir do momento em que começa a funcionar no Havai as personagens ficam para segundo plano em deterimento da maravilha turistica de resorts daquele centro de ferias

Em termos de cast, Sandler e Aniston estao nas suas personagens naturais, se no primeiro a determinada altura pensamos que poderia entrar num registo diferente e funcionar, a algum tempo que para nos e principalmente para ele essa ideia foi abandonada, para pena da sua carreira. Aniston nunca foi diferente e talvez nunca arriscara. Mas o completo desastre esta na presença de uma vencedora e este ano nomeada para o Oscar Kidman, para se ganhar credibilidade em Hollywood a presença em filmes deste genero nada de bom tras, ainda pior se nos dao uma das persoangens mais irritantes e vazias que ha memoria em termos de comedia.


O melhor - O british da pequena protagonista


O pior - A falta de humor e graça de todo o filme


Avaliação - D

Saturday, March 12, 2011

Hall Pass


Nos ultimos anos, e pese embora ultimamente tenham perdido alguma da irreverencia inicial, o certo e que os irmaos farrely passam esta primeira decada com uma posiçao forte no mundo da comedia, pese embora comercialmente e criticamente as coisas tenham tornado menos relevantes, o certo e que a momentos a desconcertaçao provocada por historias estranhas dao sempre nova motivaçao para os seus filmes. Talvez no filme com o seu argumento mais normal o resultado nao foi o esperado principalmente comercialmente onde nao foi alem de uma mediania declarada. Quanto ao valor critico o filme acabou por ficar no mesmo monte que a maioria das comedias lançadas ao longo de todo o ano.
Hall pass podera se assumir como um filme que abre o jogo sobre a forma dos sexos estarem numa relaçao, contudo nunca consegue fazer com que o filme consiga ser uma expansao de humor, alias grande parte das vezes o filme entra com pressao numa serie de sequencias humoristicas que nem sempre conseguem resultar. Ao contrario da maior parte dos filmes de Farrely temos um filme mais calmo, mas acima de tudo temos um filme mais vulgar, sem o cunho de autor que sempre quiseram mostrar, a nao ser os momentos mais sexualizados do filme.
Tambem nao podemos dizer que a maior parte do humor e actualizado, e pese embora na parte final consiga ter consiga ser emocionalmente intenso penso que nesse momento o filme ja se encontra preso a um registo mais leve, mas ao mesmo tempo mais proximo daquilo que era comum nas comedias de rapidez que eram comum nos anos oitenta.
O filme fala de dois casais sustentados, que apos diversas conversas por parte dos elementos masculinos, resolvem tirar uma semana de ferias da vida de casado, sem qualquer compromisso, o que leva em formas diferentes deles e delas funcionarem em relaçao ao fenomeno
Dos argumentos que ja vimos utilizar os irmaos farelly e talves a historia de longe mais convencional de todas, pese embora por momentos humoristicamente isolados acaba por nao o ser. As personagens iniciam pouco trabalhadas mas na parte final conseguem ganhar mais dimensao que tambem acontece com o desenvolver do filme. Do ponto de vista de humor o filme poderia ser mais funcional, quase nunca consegue ser eficaz nas suas proprias piadas.
A realiaçao dos Farelly tem pontos comuns ao longo de toda a sua obra, a diferença de prespectiva muitas vezes utilizadas e interessantissimo, e eles fazem resultar com humor grande parte das vezes, do resto pouco ou nada a registar.
Falar de comedia e de WIlson e como falar de peixe na agua, uma vez que as personagens que lhe dao sao quase sempre muito semelhantes e naquilo que ja se espera dele, tem bons momentos, principalmente com alguma maior calma menos comum no seu trajecto, mas esta longe de ser uma prova de fogo, tudo o resto um pouco sem chama como o filme.

O melhor - A forma sincera que as personagens crescem ao longo do filme

Avaliação - Como comedia raramente tem graça

Avaliação - C+

Country Strong


Starring: Gwyneth Paltrow, Tim McGraw, Garrett Hedlund, Leighton Meester, Marshall Chapman
Directed by: Shana Feste


No final do ano passado surgiu um pequeno filme sobre Coutry Music que por momentos chamou a si a atençao, principalmente por trazer outra dimensao de actores com algum conceito como Paltrow e chamar atençao para os dotes vocais destes. Pese embora ambicionasse nomeaçoes, o certo e que nada conseguiu para alem da musica, apesar de valorizaçoes medianas. A estreina na primeira semana do ano, nao conseguiu implsionar o filme para uma boa carreira comercial, ficando longe do sucesso.
O primeiro ponto que necessitamos de avaliar no filme e a sua produçao e realizaçao ou seja para um filme que ambiciona estar na corrida por alguma coisa efectuar uma produçao em registo telefilme nao permite certamente que o filme tenha o alcance necessario, o que acontece para este filme.
Depois a nivel de narrativa, ao tentar entrar dentro do mundo da musica e dos bastidores da-nos pouco mais do que aquilo que imaginamos ou seja perde sempre demasiado pelo excesso de esteriotipo de determinadas situaçoes, contudo salva alguns momentos com os bons momentos musicais que poe de lado alguma falta de dimensao das persoangens sempre demasiado sombrias a esconder aquilo que pensam que realmente sao.
Nao e daqueles filmes que conseguem seduzir o espectador, mesmo com a dimensao romantica que a determinados momentos parece querer arrancar, contudo mesmo nesses pontos nunca consegue concretizar mais do que pequenos momentos.
O filme fala de tres cantores country e um manager numa tour, onde as relaçoes pessoais e as dificuldades das mesmas muitas vezes ultrapassam os limites de cada um tendo o palco como a forma mais facil de comunicar.
O argumento e demasiado parado e sem grande creactividade, a forma como passa do musical ao tragico tambem nao nos parece muito bem semeado ao longo de toda a narrativa que perde acima de tudo por nao conseguir que as personagens se apresentem ao espectador.
A realizaçao do filme e dos pontos menos trabalhados de toda a obra, principalmente porque quer lhe dar o caracter de telefilme que e tudo menos esteticamente bem produzido, ou seja muitas vezes parece impossivel ver actores tao conhecidos numa filmagem tao amadora.
Em termos de cast parece nos desde logo importante realçar a forma musical de todos os protagonistas, pondo em segundo plano as personagens ou interpretaçoes de cada um, mesmo assim o filme e creado para Paltrow demonstrar os padroes que lhe valeram o oscar, contudo nao me parece, como nunca pareceu que seja um actriz de eleiçao

O melhor - A voz dos actores

O pior - A realizaçao

Avaliação - C

Rangoi


Starring: Johnny Depp, Isla Fisher, Abigail Breslin, Ned Beatty, Alfred Molina
Directed by: Gore Verbinski


E estranho olhar para alguem sempre habituado a fazer filmes de carne e osso, e de repente surge nos um filme de animaçao particular, ainda para mais quando coloca de lado entre outras coisas o 3d, ou seja que argumentos teria etse filme para triunfar num terreno comercial onde a exigencia e maxima. Ora bem a aposta centrou-se na figura de Depp como voz da personagem que da nome ao filme e depois num registo nunca antes trabalhado. Os resultados nao podiam ser melhor com crticas e bilheteira do melhor neste inicio de ano, sem comparaçao com qualquer outro titulo que ja teve luz neste inicio contorbado de ano.
Rango e mais do que um filme de animaçao e um filme completamente diferente na sua origem na sua forma de fazer uma animaçao que pese embora seja quase sempre adulta, por vezes torna-se bem proxima dos mais pequenos. A creatividade de tentarem efectuar um western spaghetti com todos os condimentos num filme com animais peculiares torna se assim um grande trunfo do filme, que nao se preocupa em colocar personagens esticamente bonitas nem precisa delas para fazer o filme resultar junto de crianças e graudos.
Tambem em temos humoristicos tem bons momentos e acima de tudo num registo de humor que nem sempre e esperado, ou seja o filme muitas vezes consegue surpreender ainda mais do que a sua formula ja o faz, e torna tudo mais vivo, numa agradavel surpresa, tornando-se num dos melhores filmes deste inicio de ano pela envolvencia e carisma que consegue trazer.
A historia fala de um lagarto que se ve preso no deserto, momento em que chega a uma pequena colonia de outros animais neste meio, onde a agua escassa e a luta pela sobrevivenca nao e propriamente facil, Aqui todos os ingredientes de um filme western, amizades, duelos, combates, viloes, e luta.
O argumento e a mais valia do filme ao conseguir incutir num filme de animaçao quase tudo que e necessario para um filme Spaghetti, As personagens sao interessantes e acima de tudo bem caracterizadas. Em termos de moral talvez esta seja algo politica de mais e distante do publico obvio no caso concretos os mais pequenos, mesmo assim para os adultos para alem de interessante e actual. Tambem em termos de humor o filme acaba por conseguir os seus objectivos.
Em termos produtivos temos de salientar o excelente trabalho do realizador numa quase estreia no genero, com uma produçao ao mais alto nivel de animaçao, contudo perde por vezes em dar alguma noçao de realismo principalmente na dificuldade que existe em perceber que tipos de animais sao alguns dos personagens
Em termos de vozes e uma vez que apenas acedi a versao portuguesa onde o trabalho e sempre menos facil de aperciar nao farei qualquer comentario.

O melhor - A ideia do western dentro da animaçao

O pior - Um pouco confuso na parte para crianças para adultos

Avaliação - B

Wednesday, March 09, 2011

The Dilema








E sabido que o caminho que Ron Howard seguiu como academico tem normalmente intervalos no qual tem o objectivo de tentar entrar num terreno mais suave, ou seja o da comedia, contudo nem sempre e facil este ponto ter os resultados pretendidos, principalmente criticos onde neste campo tem sempre muita mais dificuldade de impor os seus filmes. Dai que seja de estranhar pese embora o realizador em causa que este filme estreasse silenciosamente no cinzento mes de Janeiro, com pouco ou nada a declarar. O resultado foi uma mediania total em termos criticos onde ficou a anos luz do que consegue em termos dramaticos, mas acima de tudo comercialmente onde o filme podia apostar a mais longo termos.


O grande problema do filme e ser considerado sem qualquer tipo de reserva uma comedia, e obvio que com determinadas sequencias e acima de tudo com determinados tipos de actores e quase impossivel efectuar um filme serio, e nem Howard parece ter em algum momento essa pertençao, contudo o filme nunca tem argumentos humoristicos para ser um filme engraçado, nem sequer parece lutar muito por esta questão.


Outro dos problemas que o filme tem e contextualizar mais o sentido de amizade entre os protagonistas, a relaçao caracterizada no filme é quase sempre mais homossexual do que propriamente de uma amizada fortalecida. Este tipo de dificuldades fica ainda mais inerente na propria relação amorosa, entre personagens.


Os bons pontos do próprio filme são mesmo o facto de tocar num ponto importante no ponto de vista relacional, ou seja principalmente na forma como traduz as relações na base da confiança, e a im'ortancia deste ponto no desenvolvimento de tudo o que podera evoluir numa relaçao proxima.


O filme fala de dois velhos amigos, que de repente tem um negocio relacionado com a venda de carros, ate que a determinada altura um deles observa a mulher do outro num relacionamento extra conjugal. E começa o dilema entre contar ao amigo, ou arriscar se a perder a amizade deste.


O argumento nao é do mais forte possivel, principalmente em termos humoristicos, uma vez que tenta ser demasiado preso a um genero que Howard nao se sente tao a vontade. As personagens por vezes parecem nao querer evoluir, nem que o interesse do filme seja que estas consigam dar mais de si

Em termos de realizaçao ja vimos um Howard creador, e nao um Howard em serviços minimos quase como tarefeiro de um filme que por vezes demonstra pouco ou nada acarinhar. Nao tem garra e quase que passa por um filme de um iniciante.

Em termos de cast, a escolha na dupla comica, permite que o filme consiga se afirmar neste genero, mas faz com que o filme nao consiga ser mais do que um filme simpatico, mais por James do que propriamente por Vaugh que me parece mais integrado noutro registo, Ryder e Connely sao completamente desprediçadas num filme cujas personagens nada tem a acrescentar ao filme, e por fim um surpreendente Tattum, a demonstrar que pode funcionar numa comedia, e que salvaguarda um pouco a imagem estatica que construiu em filmes mais recentes


O melhor - A personagem Zip


O pior - Ser um filme demasiado vulgar para Howard


Avaliação - C

Tuesday, March 08, 2011

How do You Know


James L Brooks e um dos comediantes, e autores do comedia mais conceituado de todo o historial dos ultimos vinte anos do cinema. Dai que era com expectativa que se aguardava o seu mais recente filme, ainda para mais que trazia consigo o seu companheiro de longa data Jack Nicholson. Os resultados contudo foram decepcionantes quer do ponto de vista comercial onde ter se envolvido com os grandes filmes das ferias de verao acabou por ser desastroso mas acima de tudo no ponto de vista critico onde pela primeira vez no seu historial nao conseguiu convencer alguns dos seus maiores fas, ou seja a critica especializada.
E obvio a olhar este filme que estamos perante uma obra pouco abençoada do seu criador, alias a determinada altura parece impossivel que estejamos perante o mesmo autor que nos trouxe entre outros filmes Melhor e Impossivel, principalmente porque o filme e vazio, ou seja ao tentarmos expremer o filme e todos os seus personagens quase nada de relevante ou qualquer ensinamento sobra.
O filme nao tem graça, os dialogos sao trapalhoes as personagens desinteressantes conseguindo Brooks dar o ar da sua graça a espaços e na personagem que menos potencia poderia ter, no caso concreto a de Owen Wilson. De resto uma serie de tiques de personagens que nao tem intensidade nem chama para convencer o espectador da qualidade do filme, que parece sempre sem, rumo, ate mesmo ao ponto final de si proprio.
O filme fala de uma ex jogadora de softball que com o aproximar do fim da sua carreira ve se num triangulo amoroso com um atleta e com um jovem gestor ha beira de um ataque de nervos.
O argumento e a grande falha de todo o filme, nao so no facto de nao conseguir nos dar boas personagens, mas acima de tudo ao nao conseguir fazer prespectivar um bom desenvolvimento narrativo, quase sempre demasiado pastoso.
A realização e do mais basica possivel, pensa bem na forma como quer filmar as personagens mas fica a sensaçao que nem sempre retira o melhor destes planos, principalmente por algumas falhas dos interpretes centrais.
O cast a partida bem encaixado naquilo que o filme quer acaba pro ser a grande desilusao de todo o filme, principalmente no duo de protagonistas, desde logo um Rudd sempre demasiado semelhante, sem conseguir demonstrar qualquer tipo de preparaçao para outro papel, o que demonstra ja algum exagero em tantos papeis do mesmo genero. Witherspoon funciona melhor numa comedia que lhe de mais dinamica e mais rigor, aqui parece sempre demasiada presa a estatica personagem. Wilson dentro do seu genero com a melhor personagem do filme, que encaixa perfeitamente no que ele e como actor. Nicholson precisou de chegar ao fim da sua carreira para ter um papel completamente insignificante

O melhor - Dois gags de Wilson

O pior - A falta de caminho da historia

Avaliação - C-

Sunday, March 06, 2011

Unkown


Se existe filme que marcou nos ultimos tempos a carreira de Liam Neeson, foi Taken, onde demonstrava capacidade e carisma para por a seu cargo todo o protagonismo de um bom e ritmado filme de acçao, talvez por isso seja novamente a aposta para protagonizar mais um filme de acçao trepidante cujo o titulo e uma unica e exclusiva palavra. Contudo os resultados foram algo distintos se em termos criticos a mediania dos dois nada ou pouco contrasta, o sucesso surpreendente que se tornou Taken, nada tem a ver com os resultados normativos apresentados por este filme, e pese embora a chancela de Joel Silver, o filme nao conseguiu mais do que o normal nos filmes de acçao do principio do ano.

Olhando para o trailer prometia muito este filme, nao so em termos de acçao onde sabemos que silver como produtor se movimenta como poucos, mas acima de tudo em termos de intriga e de suspense, pois bem neste particular e pese embora a boa conslusao do filme, pensamos que tudo torna linhas demasiado faceis, perdendo grande parte da concentraçao do filme na tentativa de oferecer bons momentos de acçao com perseguiçao e assassinatos em vez de condimentar mais um argumento que poderia ser mais apetrechado em algumas pontas soltas.

Mesmo assim estamos perante um cinema de acçao de primeira escala, numa especie de policial sem policias com um ritmo interessante e capaz de na parte final conseguir surpreender o espectador com uma conslusao que apesar de nao ser totalmente surpreendente encaixa bem em tudo que o filme oferece ate ao momento.

O grande senao do filme e que e demasiado repetitivo ate conseguir desenvolver as pontas da propria historia ou seja durante o miolo do filme, com mais de uma hora de duraçao nada nos e dado relativamente a intriga do filme que passa sim pela parte mais fisica e claramente mais deficitaria de todo o filme

A historia fala de um cientista que apos um acidente observa que tudo mudou na sua vida e ninguem o reconhece com a identidade que julga ter, procurando uma luta completa pela recuperação da sua identidade.

O argumento pese embora na sua estrutura e no seu desenvolvimento seja maduro e coerente, perde alguma intensidade ou nao aproveitar de forma mais completa tudo que a historia base lhe podia dar, ficando a sensaçao que poderia ir mais alem na intriga e nos jogos de interesses que estaria por tras de tudo. Para alem deste facto muito pouco desenvolvimento das personagens, se na principal tudo e entendido na parte final, nas outras e mais complicado de perceber

A realizaçao a cargo do cinesta espanhol Serra, que ganhou mediatismo no cinema de terror, demonstra bem as influencias ao nao conseguir ir para alem de cores sombrias, o que da uma toada mais noir ao filme, que pese embora fique bem na maior parte das sequencias por vezes exagera, mas nao condiciona o bom desenvolvimento do filme

Em termos de cast depois de Taken seria facil pela disponibilidade fisica e frescura de neeson este ser uma aposta para o cinema de acçao e mais uma vez ele consegue dar ao filme aquilo que precisa, embora pensamos que o inicio da sua carreira nos daria um actor mais completo e para outro tipo de cinema. A sua beira duas loiras mais conhecidas pelo aspecto do que propriamente pela qualidade interpretativa Kruger com carisma suficiente para a sua personagem Jones ainda a procura do seu espaço no grande ecra


O melhor - A conlusão do filme


O pior - Perder-se em preseguiçoes quando o argumento poderia render mais


Avaliação - B-

Morning Glory




A primeira pergunta que se pode fazer neste filme, e o que e necessario para um realizador que faz notting hill entrar de vez no cinema de distribuiçao, e que a critica comece a estar atenta a ele. Parece que e daqueles casos em que o patinho feio nunca o vai deixar de ser, so assim se entende que este filme, com todos os ingredientes reunidos para se tornar um exito de bilheteira, tenha passado pela mesma quase com uma indiferença total, bem como criticamente onde pese embora assuma uma comedia, e tenha obtido na maioria valorizaçoes positivas nao conseguiu ganhar o impulso que o retirasse das filas de um dos filmes mais injustiçados do ano.

Pois bem num ano em que o drama esteve em alta, podemos dizer completamente o contrario em termos de comedia so assim se compreende que filmes como Burlesque tenham conseguido a nomeaçao para o globo de ouro na categoria. Contudo um dos mais interessantes titulos do genero este ano acabou por ficar desde cedo esquecido sem muita gente perceber porque. Este filme para alem de uma comedia, sem assumir o humor facil, acaba por ser uma liçao e um balanço entre a hierarquia das necessidades pessoais, num filme que acaba por ter a seu favor a facilidade com que as personagens conquistam a audiencia, nao tendo que apostar em relaçoes amorosas, ou mesmo em cliches.

A determinada altura o unico ponto que parece necessitar de melhorias e mesmo o relacionamento amoroso e a falta de atençao que o filme lhe da, e uma opçao contudo penso que mais enfoque nesta vertente podia levar o filme para uma dimensao diferente.

E daqueles filmes completos que funciona como animaçao com um bom ritmo ao que nao sera indiferente a forma com que a persoangen central se relaciona com diversos centros de atençao, a suavidade do guião, e porque de uma comedia se trata a conclusao feliz, fazem no numa das melhores comedias naturais dos ultimos anos.

O filme fala de um produtora de televisao completamente dependente do trabalho, que apos ser despedida do seu trabalho abraça o projecto de um programa de muitos anos em vias de extinsao tendo que o colocar novamente de volta as audiencias.

O argumento pese embora nao seja prodigo em creatividade, nem tao pouco queira entrar dentro destes parametros denota que nao e necessario nenhuma dose de coisas novas para fazer uma historia resultar, basta ser o mais natural, e nunca perder a coesao da historia, 'poderia melhorar os seus dialogos.

A realizaçao e silenciosa, quase tanto como a carreira do realizador depois da explosao de Notting Hill onde ate neste particular conseguiu brilhar, contudo aqui pouco ou nada da de si, a nao ser tentar explorar os bastidores de um programa, e aqui denota conhecimento de causa.

O cast e das melhores supresas que nos recordamos nos ultimos anos em comedia, McAdams esta uma senhora actriz mesmo num papel mais ritmado, denotando capacidade para entrar em ambos os registos a estar atentos num futuro proximo. COntudo a grande surpresa do filme e Ford quem sabe no seu melhor papel dos ultimos dez anos que merecia mais reconhecimento, na pela de um anti social ex apresentador de telejornal a forma como balança o mau humor com uma ponta final de sensibilidade e um dos melhores momentos da carreira do actor que ninguem contudo este atento


O melhor - Harisson Ford, e a versatilidade de McAdams


O pior - A pouca envolvencia romantica do filme.


Avaliação - B

Gnomeo and Juliet




Com a explosão do #D se houve genero que potenciou um maior numero de filmes, pela rentabilidade instantanea, foi os de animação, contudo este ano so agora em meados do segundo mes temos a primeira aposta, e logo com a particularidade de nos trazer uma versão para mais pequenos do classico de Shakespeare, so que com gnomos de barro. A excentricidade do filme contudo nao fez com que os espectadores se afastassem do filme, ja que apresentou bons resultados de bilheteira tendo em conta que nao era produzido por nenhuma das grandes empresas de animação. Ja criticamente as coisas nao correram tao bem com valorizaçoes medianas, o que nao e de valorizar tendo em conta que e um genero normalmente aperciado pela critica.

Desde logo podemos valorizar a creactividade e a ideia base do filme, sem duvida alguma a grande fonte de todo o filme o facto de so pos si so conseguiur atrair muita gente com as suas particularidade, funcionando como o maior registo humoristico de todo o filme, e que parece tornar o filme naquilo que ele acaba por nao se tornar, ou seja se a forma e toda ela extravagante e excentrica no conteudo do filme voltamos um pouco aos primordios da animaçao com uma narrativa simples sem grandes motarotias assumidas, mas acima de tudo sem grande produçao de humor que se fica pela ideia de base, contudo o tradicionalismo tem tambem o seu lado positivo na forma quase minimalista com que joga com o amor das personagens e isto da um caracter estetico interessante em todo o filme.

Nao e certamente um dos melhores filmes de animaçao da historia arrisco me mesmo a dizer deste ano, pese embora ainda nao haja comparaçao, mas e um filme facil de ver, que consegue chamar a si a atençao pela forma com que o filme tras, nao esquecendo a mais valia que e trazer consigo vozes todas elas do reino unido.

O filme fala de duas partes de gnomes separados pela cor e por uma inamizada maior que tudo, contudo tudo fica mais dificil quando o princepe dos azuis se apaixona pela princesa dos vermelhos, na adaptação curiosa de animaçao do classico de Shakespeare.

O argumento tem como grande dificuldade adaptar uma historia conhecida a duas facções de gnomos de barro, contudo e com grande originalidade consegue quase tudo que o filme em si tem, com a cereja no topo do bolo que e colocar ainda o escritor no meio da obra, perde em alguma falta de coragem em tornar o humor um protagonista de todo o filme

A realizaçao e a produçao pese embora tenha bons momentos na forma como os bonecos ficam estaticos e a diferença quando estes tem vida, mas esta longe daquilo que os grandes estudios ja conseguem fazer no maximo das suas potencialidades.

A escolha das vozes ganha na generalidade por adoptar apenas vozes britancias ressalvando se aqui duas que encaixam perfeitamente nas suas personagens Stahtam num registo completamente atipico e sem a sua figura de durão, e Caine, inconfundivel.


O melhor - A curiosidade da adaptação


O pior - A falta de coragem num humor diferente


Avaliação - B-

Saturday, March 05, 2011

Big Mommas: Like Father Like Son




Para um franchising ja mais que gasto e que inclusive o segundo filme ja deu mostras de uma fraqueza clara, teria que ocorrer algo de novo para motivar os espectadores a um filme, que deu todo o sucesso conhecido ao duvidoso comico Martin Lawrence. A aposta seria dar-lhe um companheiro sobre a forma de filho tambem ele no disfarce. E eis que surge o terceiro filme de uma sequela que resultou bem pior do que todas as outras demonstrando sem duvida alguma que o produto ja deixou de funionar, quer em termos criticos onde nunca teve os seus melhores dias, mas acima de tudo comercialmente onde o primeiro filme ainda conseguiu se impor.

Falar deste filme e falar um pouco do que e actualmente Martin lawrence, uma especie de Eddie Murphy sem tanta piada ou mediatismo, com filmes quase copiados do icon afro americano com a diferença que nunca teve metado do sucesso, e mesmo os seus filmes, sao bastante mais fracos, e mesmo sem graça. o problema e que nos nossos dias e com a evoluçao do humor nao ha espaço para este tipo de comedia, porque a cultura evoluiu, nao e a toa que vimos Murphy completamente esquecido, e que se podera dizer do seu mais fiel imitador.

Neste filme de todas as apostas feitas com a entrada de uma personagem mais novo, a unica que se pode dar como minorizada e mesmo a tentativa de fornecer algum material musical sob a forma de rap de sentido a chegar aos mais novos numa prespectiva mais actual. Ou seja quase nada e colocado neste filme que permita que se distancie do que os anteriores tenham feito, muito pelo contrario repetindo um humor nao so gasto como de muita pouca inteligencia

O filme vai novamente ao disfarce do agente do fbi, que desta vez tem de disfarçar tambem o seu filho, que acaba por ser o protagonista maior deste filme, numa escola de artes so para mulheres.

O argumento assim como toda a historia do franchising e uma mistura do que eddie murphy foi fazendo ao longo da sua carreira com muita pouca originalidade, com personagens completamente inexistentes, um humor completamente ultrapassado numa repetiçao sem fim, entre os tres filmes da saga.

a realização e o aspecto menos importante de todo o filme, pouco ou ninguem se importa com a forma com que o filme e produzido ou realizado vivendo exclusivamente do seu protagonista, e das suas piadas, dai que e um complemento completamente inexistente ao longo de todo o filme

O cast e liderando por um Martin Lawrence tambem produtor do filme, que fornece a personagem a sua medida, com a mesma dose de imbecilidade e mesmo de falta de graça que transmite em todos personagens, num comediante que nunca ou raramente consegue ter piada, a auxiliar um outro actor mais jovem Jackson mas com o mesmo tipo de humor, ou seja mais um pelo mesmo caminho, para nosso mal


O melhor - Provavelmente acabou a saga deste agente


O pior - Como chegou ao terceiro filme


Avaliação - D

Another Year





Mike Leigh e talvez no panorama do cinema internacional o unico resistente do tradicional cinema britanico, de costume, baseado na orientaçao da familia, onde o dialogo e a componente principal do filme. Este ano voltou novamente a conseguir chamar a atençao da critica dos EUA para o seu cinema que inclusive ja lhe valeu algumas nomeaçoes para os oscares. pese embora nao tenha entrado na corrida final a nomeaçao para melhor argumento original deste pequeno filme e o reconhecimento de uma boa recpçao critica que o filme foi alvo pese embora comercialmente este nao seja o tipo de produto que consiga bons resultados em qualquer tipo de mercado.

Confesso que nao sou um aperciador por natureza dos tipos de filmes do realizador penso mesmo que estes sao sobre valorizados, por se tratarem de tradiçoes mantidas de um cinema em desuso, contudo existe aspectos que nao podem deixar de ser valorizados a forma com que ele consegue retratar os sofrimentos e as desilusoes pessoais, ou seja e um dos melhores a conseguir criar contextos como tristeza e sofriemento. Neste filme surge a forma com que consegue jogar temporalmente no filme ao longo de todo o ano, o unico sinal creativo que o filme consegue trazer a si, mas que funciona como motor e coraçao de quase todo o filme

O filme organiza-se em quatro blocos de visitas no mesmo da mesma familia, com quase sempre os mesmos protagonistas, contudo tudo de circunscreve ao humor das pessoas e da propria relaçao entre elas a forma com que as proprias estaçoes do ano motivam ou fazem as pessoas viver, o que e o aspecto mais interessante do filme, depois tudo o que e natural nas personagens dialogos prolongados com um humor britanico completamente modelado, com uma moratoria bem assumida na personagem de Mary, mas ao qual falta intensidade narrativa, e acima de tudo perde pela dificuldade em conseguir ser objectivo.

O filme fala de um casal quase na terceira idade que nas diferentes estaçoes do ano, tem de encontrar a forma de vivenciar de um seu filho, com uma colega de trabalho do casal, e os seus dramas pessoais.

O argumento o ponto mais valorizado de todo o filme, tem como seu maior merito a forma como caracteriza as personagens de acordo com as estaçoes do ano, sem nunca perder a sua congruencia interna. Contudo os dialogos caem em alguma repetição e falta alguns acontecimentos que permitissem que o filme adquirisse uma outra intensidade.

Leigh tem uma forma de realizar pausada onde as personagens e o sofrimentos silencioso sao o seu maior enfoque. Neste filme tem um particular momento de excepçcao quando fillma pela ultima vez os protagonistas a mesa, a forma pausada com que da a vida a cada um deles, demonstra a sua forma de realizar, pode nao ser um força da natureza mas tem o seu estilo proprio.

Em termos de interpretaçao Mannville conseguiu chamar a si todas as valorizaçoes neste particular para o filme, e e certo que ela domina o filme de principio a fim, roubado o protagonismo a familia central, e certo que a pequenez do filme nao a possibilitou de ganhar a nomeaçao para o oscar, ficando pelo nomeaçao para o globo de ouro, contudo as valorizaçoes criticas dao o devido valor a uma das melhores interpretaçoes femininnas do ano, roubando toda a atençao a Broadbent tb em bom nivel, mas sem o charme natural da persoangem feminina


O melhor - A rapidez de discurso de Mannville


O pior - Demasiado rigor britanico


Avaliação - B-

Friday, March 04, 2011

The Eagle




Quando saiu o ultimo rei da escocia os mais tradicionais criticos prespectivaram a descoberta de um novo icon do cinma contemporaneo, concretamente Kevin Mcdonald, para uma obra de praxe, toda a recepçao nao poderia ser mais meritoria, mas desde ai tudo mudou, primeiro porque nao mais arriscou lançar um filme na epoca dos premios, e acima de tudo porque o argumento que normalmente fortalecia os seus filmes foram cada vez menos trabalhados, entregando se a um cinema mais de produçao como neste filme. Contudo os resultados tem sido desoladores, neste filme para alem do teor comercial que acabou por perder, com criticas medianas, tambem o publico nao se entregou a esta especie de epico.

Olhar para este filme e para os anteriores filmes do realizador e algo que deixa o espectador estupfacto uma vez que as virtudes dos dois primeiros e o que falha rotundamente neste. Se por um lado denota-se maior ambiçao numa produçao de maiores dimensoes, com caracter de honra e emocinal, toda a inteligencia e acima de tudo originalidade dos argumentos maduros desaparecem completamente neste filme, cujo guiao e demasiado previsivel, sempre sem qualquer tipo de adereço que lhe permita diferenciar-se de todos os filmes do genero.

E um filme mais corporal e menos inteligente, e isso deixa as coisas um pouco negras para um realizador que sempre conseguiu dotar os seus filmes de um bom balanço de historias seguras e de argumentos fortes dos diferentes pontos de vista.

nao se poe em causa que o filme consiga os seus curtos objectivos de ser um filme de acçao heroico, sobre as suas personagens contudo prevalece o facto de nos parecer que tudo e demasiado curto para aquilo que se esperava da obra deste realizador.

O filme fala do exercito romano, e da coragem de um comandante em entrar nas profundezas do enimigo para conseguir recuperar a marca do pai, com a ajuda de um unico seu escravo.,

O argumento e o ponto fraco do filme, nos momentos das decisoes toma sempre o caminho mais facil, mas de longe o menos maduro, o que qualquer um faria e isso nao distingue as grandes historias, de tudo o resto demasiado esteriotipado, em personagens mas acima de tudo no seguimento que o filme tem

Em termos de realizaçao o MCdonald consegue imprimir sofrimento as suas personagens e traduzi lo de forma competente em imagens, mesmo que descure o primor estetico que poderia levar o filme para um nivel produtivo de maior excelencia.

Por filme em termos de cast este filme era um barometro para a popularidade de Tattum como heroi carismatico e falhou em toda a linha primeiro em termos de interpretaçao demasiado superficial, e depois no nivel comercial onde o filme tambem caiu. parece me mais bem encaminhado Bell, ja que consegue ter uma versatilidade e uma gama de recursos superiores perdendo na imagem estetica que o filme tem


O melhor - O heroicismo das personagens


O pior - Mcdonald podia e devia dar mais


Avaliação - C+