Nos ultimos tres filmes
por si realizados David O Russel conseguiu diversas nomeaçoes nas
categorias mais importantes e resultou em alguns casos em oscares e
premios para alguns dos seus interpretes. Dai que muitos esperam que
mais tarde ou mais cedo surja o filme da consagração, que muitos
esperavam ser este Joy. Sem mexer na equipa de atores e lançado no
final do ano a expetativa era muito, mas logo nas primeiras
visualizações percebeu-se que o filme não seria metade do que
realmente se esperava com criticas muito medianas e que acabaram com
qualquer expetativa de Oscar. Comercialmente o filme ate acabou por
ter visibilidade suficiente para sustentar qualquer candidatura caso
ela existisse.
Joy é um filme
creativo na sua forma de fazer uma especie de biopic com muitos
ingredientes originais. A historia e de uma pessoa real mas a forma
como e transformada para fazer a mensagem ser mais vincada, e mesmo
na forma como entra na persoangem tem algo de David O Russel, na
mistura de generos, na forma como a mensagem esta acima de tudo mesmo
num ambiente ligeiro e confuso de um filme com palavras sempre
constantes mas com uma historia muito interessante da self made
woman.
Então o que falta no
filme para ele não ser um sucesso critico, pois bem, para mim o
grande problema do filme ao contrario dos outros do realizador e que
o mesmo pese embora assuma o teor suave e quase de comedia dos dois
filmes anteriores nunca tem graça, nem nas curiosidades tornando
algumas das excentricidades do filme inocuas. Mesmo nos pontos de
criaçao como aspetos de algumas personagens elas acabam por não
trazer nada de particularmente revelante ao filme.
Mesmo assim um filme
interessante com uma forma particular e assinatura de autor na forma
de fazer o filme, na descontração de um filme que rapidamente
poderia cair do drama emocional de domingo a tarde, num filme que
arrisca na forma como faz da vida por vezes uma peça de teatro e não
se inibe de entrar na cabeça da personagem mais que relatar os
factos, mas algum dernorte na orientação central do filme impediu
um filme positivo de ir mais longe.
A historia fala de Joy
uma jovem empreendedora que depois de 17 anos dedicada a familia
acaba por tentar a sua sorte nos negocios dando vida a criaçoes
proprias e que a experiencia como dona de casa mostraram sem
essenciais. Mas no mundo dos negocios a inexperiencia pode ser
perigosa.
Em termos de argumento
David O Russel tem uma marca propria a forma como consegue adornar
historias que ate podem ser simples, e a forma como não tem
problemas em tornar particular formas comuns de vida. Contudo neste
filme parece algo receoso tem medo de tornar o filme mais solto mais
comico com medo de perder a mensagem e o filme fica a meio termo.
David O Russel tem uma
forma muito propria de realizar, eu confesso que não sou um fã
incondicional da sua forma de captar personagens mas tem assinatura
ao longo dos seus filmes e estes tem conseguido sucesso. Nao e deste
que atingiu o olimpo mas penso que mais cedo ou mais tarde o vai
conseguir.
No que diz respeito ao
cast a dinamica Lawrence Cooper muito potencianda por Russel
funcionou ate aqui, mas neste filme so existe espaço para Lawrence,
é obvio que ela tem carisma e competente e o filme não exige mais.
Dai que pese embora seja um bom papel parece-me exagerada a nomeaçao
ao oscar, que apenas se justifica com a forma quase incornavel que
Hollywood ama aquilo que Lawrence faz. Nos secundarios pouco destaque
porque o filme não os usa.
O melhor – A forma
como O Russel consegue assinar sempre de uma forma original a mais
real das historias.
O pior – A
indefiniçao em ir mais longe do risco de uma abordagem propria ou
acentuar o caracter serio do filme.
Avaliação - B-
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