Sunday, January 24, 2016

Joy

Nos ultimos tres filmes por si realizados David O Russel conseguiu diversas nomeaçoes nas categorias mais importantes e resultou em alguns casos em oscares e premios para alguns dos seus interpretes. Dai que muitos esperam que mais tarde ou mais cedo surja o filme da consagração, que muitos esperavam ser este Joy. Sem mexer na equipa de atores e lançado no final do ano a expetativa era muito, mas logo nas primeiras visualizações percebeu-se que o filme não seria metade do que realmente se esperava com criticas muito medianas e que acabaram com qualquer expetativa de Oscar. Comercialmente o filme ate acabou por ter visibilidade suficiente para sustentar qualquer candidatura caso ela existisse.
Joy é um filme creativo na sua forma de fazer uma especie de biopic com muitos ingredientes originais. A historia e de uma pessoa real mas a forma como e transformada para fazer a mensagem ser mais vincada, e mesmo na forma como entra na persoangem tem algo de David O Russel, na mistura de generos, na forma como a mensagem esta acima de tudo mesmo num ambiente ligeiro e confuso de um filme com palavras sempre constantes mas com uma historia muito interessante da self made woman.
Então o que falta no filme para ele não ser um sucesso critico, pois bem, para mim o grande problema do filme ao contrario dos outros do realizador e que o mesmo pese embora assuma o teor suave e quase de comedia dos dois filmes anteriores nunca tem graça, nem nas curiosidades tornando algumas das excentricidades do filme inocuas. Mesmo nos pontos de criaçao como aspetos de algumas personagens elas acabam por não trazer nada de particularmente revelante ao filme.
Mesmo assim um filme interessante com uma forma particular e assinatura de autor na forma de fazer o filme, na descontração de um filme que rapidamente poderia cair do drama emocional de domingo a tarde, num filme que arrisca na forma como faz da vida por vezes uma peça de teatro e não se inibe de entrar na cabeça da personagem mais que relatar os factos, mas algum dernorte na orientação central do filme impediu um filme positivo de ir mais longe.
A historia fala de Joy uma jovem empreendedora que depois de 17 anos dedicada a familia acaba por tentar a sua sorte nos negocios dando vida a criaçoes proprias e que a experiencia como dona de casa mostraram sem essenciais. Mas no mundo dos negocios a inexperiencia pode ser perigosa.
Em termos de argumento David O Russel tem uma marca propria a forma como consegue adornar historias que ate podem ser simples, e a forma como não tem problemas em tornar particular formas comuns de vida. Contudo neste filme parece algo receoso tem medo de tornar o filme mais solto mais comico com medo de perder a mensagem e o filme fica a meio termo.
David O Russel tem uma forma muito propria de realizar, eu confesso que não sou um fã incondicional da sua forma de captar personagens mas tem assinatura ao longo dos seus filmes e estes tem conseguido sucesso. Nao e deste que atingiu o olimpo mas penso que mais cedo ou mais tarde o vai conseguir.
No que diz respeito ao cast a dinamica Lawrence Cooper muito potencianda por Russel funcionou ate aqui, mas neste filme so existe espaço para Lawrence, é obvio que ela tem carisma e competente e o filme não exige mais. Dai que pese embora seja um bom papel parece-me exagerada a nomeaçao ao oscar, que apenas se justifica com a forma quase incornavel que Hollywood ama aquilo que Lawrence faz. Nos secundarios pouco destaque porque o filme não os usa.

O melhor – A forma como O Russel consegue assinar sempre de uma forma original a mais real das historias.

O pior – A indefiniçao em ir mais longe do risco de uma abordagem propria ou acentuar o caracter serio do filme.


Avaliação - B-

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