Tuesday, October 29, 2013

Parkland

Se existe um enigma na historia dos Estados Unidos que pode permitir diversas versões e que serve sempre para um forte filme, é claramente a morte de Kennedy, que de anos a anos surge novamente com um novo filme uma nova visão. Para este ano e sobre a tutela produtiva de Tom Hanks surgiu um filme sobre as pessoas que circundaram esta morte tentando ser o mais real sobre o depois do acontecimento. Pese embora o peso do mesmo o resultado do filme esteve longe do esperado, desde logo em termos criticos onde a mediania não forneceu o arranque necessario ao mesmo e pior comercialmente onde a pouca divulgação e expansao tornou os resultados de bilheteira um tremendo desastre.
Sobre o filme podemos dizer que o principal objectivo mais que qualquer coisa e o pouco risco, naquilo que e a ideia da continuidade das pessoas, o que torna o filme um vazio tremendo em termos de situações, ocorrencias densidade narrativa, o que torna o filme despropositado pese embora seja facil de observar que era a nascença um filme dificilimo por tudo que o mesmo implica.
Assim o filme tem nos seus limites curtos a sua grande limitação e acaba por nunca se conseguir desprender dele para ser uma abordagem segura e com uma teoria sobre o tema, em vez e um filme aberto como todos tem sido sobre este tema, apenas trabalhando bem na dictomia da forma com que dois seres humanos num dia podem se tornar as duas faces do mundo.
Ou seja temos um filme pequeno que não ombreara certamente com os melhores filmes sobre o tema como JFK de Oliver Stone, mas que tem o seu lugar com alguns pontos interessantes nem que seja recordar aquilo que acontecer e dar um bocadinho de historia sobre um dos acontecimentos mais marcantes da historia americana.
A historia fala sobre o posmorte das diversas pessoas que estao relacionadas com este episodio desde medicos, a policias, serviços secretos, a pessoa que filmou o acontecimento e a familia do alegado homicida.
O argumento e dificil pois conjugar tantas personagens conhecidas com um filme que tenta ser veridico e complicado principalmente quando o que se fala e algo tao discutivel como esta morte, por isso o argumento e sofrivel, mas digamos seria dificil um objecto mais competente.
Na realizaçao um jovem que nao tem tarefa facil nao so na contextualizaçao de todos os momentos bem como na conjugaçao da sua realizaçao com imagens de epoca, aqui o filme é mais dificil do que vistoso, e nisso temos que valorizar um trabalho bem mais dificil e menos estetico.
Sobre o cast pese embora o mesmo seja recheado de figuras conhecidas o filme nao pede grandes interpretações ja que as personagens sao curtas e o certo e que nao as tem, as personagens nao tem destaque suficiente para os seus interpretes darem o grito de epiranga.

O melhor - Acima de tudo a coragem do filme.

O pior - As limitaçoes logicas do tema, sao barreiras intransponiveis.

Avaliação - C

Sunday, October 27, 2013

Capitan Phillips

Desde o sucesso sobre o onze de Setembro que foi United 93 que Paul Greengrass tem estado sobre o olhar atento da critica americana que aguardava o seu grande filme que o retirava do panorama de açao para um cinema dramatico mais abrangente. Pois bem muitos vaticinaram que seria neste filme sobre o capitao da marinha norte americana feito refem e a verdade é que os resultados comprovaram com uma excelente recepçao critica e mais que isso um bom resultado de bilheteira que é o sustento ideal para quem ambiciona uma luta nos oscares.
Sobre o filme podemos dizer que Greengrass conseguiu dar o salto sem sequer mudar o seu registo pois mais que um filme biografico ou contar uma historia estamos perante um terpidante filme de acção genero onde o realizador se sente à vontade e consegue criar o impacto a força e o ritmo necessario mesmo num filme de longa duração e mais uma vez aqui temos um filme forte, adulto e bem realizado mas acima de tudo um filme de ação.
Outra das vertentes claras do filme é o facto de ser um filme claramente do menos para o mais, o inicio do filme parece demasiado tactico demasiado promenor que nada influencia o filme tornando-o inicialmente algo parado pouco emotivo e mais que isso a personagem central pouco influente. Contudo com o passar dos minutos o filme vai acelerando e mais que isso as personagens tambem o que conduz a uns quarenta minutos finais de excelente qualidade não só em ação como drama e permitem o papel que todos valorizam a Hanks.
E nestes minutos o filme tem as maiores virtudes surpreende a naturalidade do absurdo e acima de tudo da destaque a forma como a personagem vai perdendo o norte a tranquilidade e nisto o filme e excelente na forma como permite que a personagem nao faça o logico como o momento requere e aqui o filme ganha mais complexidade qualidade e maturidade.
A historia fala de um capitão da marinha norte americana que ve o seu navio de carga ser tomado por piratas somalicos, baseado em eventos reais conta todos os momentos em que esteve nas mãos dos terroristas e a sua luta pela sobrevivencia.
O argumento está bem escrito principalmente na forma como demonstra e descreve as atitudes dos seus protagonistas por vezes demasiado esteriotipado no lado dos somalicos mas o filme tem algumas boas deixas em termos de dialogo e uma personagem sempre a subir.
A realizaçao tem o cunho de Greengrass, que nem sempre e a mais estetica ou polida muitas vezes demasiado movimentada, o certo e que o destaque e o teor de autor esta la, nem sempre parece-nos e que tem a melhor soluçao, de um realizador que na minha opinião ainda pode crescer.
Em termos de cast o filme e logicamente dominado por Hanks e mesmo num papel que nao lhe exige tempo o certo e que Greengrass pensou que ele podia obviamente ser valorizado e da dez minutos finais para Hanks brilhar na capacidade que tem de transmitir sofirmento como poucos tendo em si alguns dos moemntos mais intensos do ano que são nada mais do que o assumir de uma candidatura aos oscares.

O melhor - A conclusao do filme.

O pior - O ritmo lento do seu inicio

Avaliação - B

The Way Way Back

Todos que estamos atentos ao cinema facilmente consideramos Litle Miss Sunshine como uma das maiores supresas dos ultimos anos, quer na forma como se fez comedia, quer na forma como a comedia tratou de um assunto serio. Pois bem do mesmo estudio e com dois dos seus protagonistas surgiu este filme ligeiramente mais serio na dinamica familiar mas novamente a abordar a dictomia entre adultos e crianças. Os resultados bastante positivos para um filme inicialmente apostado em estrear apenas em cinemas escolhidos, ou seja comercialmente muito bom com resultados capazes de ombrear com estreias gerais empolgado por uma avaliaçao critica tambem ela positiva.
Sobre o filme podemos dizer que num ano onde a qualidade e originalidade dos filmes estao muito aquem das melhores previsoes e interessante ver que ainda existe pequenos filmes capazes de ser originais, intensos e acima de tudo serem engraçados tornando-se numa optima liçao de vida e daqueles filmes que devemos sublinhar como mais valias. e este é claramente um dos melhores filmes até ao momento neste ano.
As razões são mais que muitas mas tem como o seu valor fundamental a dictomia entre a familia e o parque aquatico na vida da personagem central poucos filmes consegue descrever tão bem uma diferença que se quer tao assinalavel e neste particular o filme e brilhante principalmente porque o segundo e tão interessantes em todos os pontos de vista como o primeiro não é e o balanço e de excelencia.
Mas é certo que para este valor atribuido ao filme existe uma peça que tem em si a mais valia do filme, e chama-se a personagem Owen, mais que tudo e a irreverencia e o coração do filme, aquilo que conquista de imediato os espectadores e conduz o filme para a panoplia de sentimentos bem exacerbados tornando o filme nao so mais maduro mas mais que isso uma comedia de mão cheia.
A historia fala de um jovem adolescente que vai passar as ferias com o novo namorado da sua mãe num contexto em que não se consegue integrar aqui acaba por conhecer um funcionario7gerente de um parque aquatico com quem começa a manter uma relação de amizade que conduz a que as ferias se tornar mais que tudo uma sua descoberta.
O segredo do filme tem no guiao um dos seus pilares em varios momentos na construçao das personagens, densas, complexas e bem montadas, dos dialogos de primeira linha, e mais que isso na riqueza moral de um filme que procura isso mesmo mais que tudo ser uma liçao de vida.
Em termos de realizaçao e um filme com pouco motivo de interesse quase sempre simples nos processos apenas nos momentos de carro consegue ter algum arrojo mesmo assim limitado quando comparado com os outros componentes do filme, mas para filme de estreia o impacto geral acaba por diminuir a importancia de alguma menos valia deste ponto.
Em termos de cast o destaque vai todo para ROckwell um dos melhores actores em forma de Hoillywood com capacidade de brilhar em drama e comedia, tem o filme todo no valor da sua intepretação uma das melhores do ano, é o coração do filme e ganha todas as cenas em que entra bem auxiliado por Toni Collete com um sofrimento bem interpretado mesmo que silencioso, e um Carrel diferente para melhor, mesmo assim ainda longe do destaque dos seus companheiros de cast.

O melhor - Owen/Rockwell

O pior - Um final talvez demasiado aberto

Avaliação - B+

Tuesday, October 22, 2013

Shelter

Quando uma produção americana fica quase tres anos a espera de luz verde para estrear no grande ecra e pronuncio que o que estamos perante esta longe de ter a qualidade minima exigida, ainda para mais quando a protagonista e alguem de tao peso como Julliane Moore. Dai que nao seja suspreendente que este filme de terror tenha sido conduzido para muitos poucos cinemas e mais que isso tenha sido totalmente recusado pela critica com avaliaçoes extremamente nagativas.
Sobre o filme podemos dizer que quandos alguem como Moore chega ao cinema de terror o filme por si so tem de ser absolutamente superior em muitos aspectos, o que nao acontece neste filme que e apenas mais um de fantasmas que andam de corpo em corpo, com poucas ou quase nenhuma sensaçao de terror ou suspense psicologico num filme que para alem da falta de creatividade tambem nao realça nenhum dos pontos centrais do genero.
A culpa de tudo isto e que muitas vezes no terror o filme apenas muda do acessorio ja que o argumento de base e extremamente repetitivo e neste filme volta a ser, ou seja nao temos neste filme nenhum ingrediente que ja nao tenhamos vistos em filmes anteriores com o lado negativo de nem a intensidade ou mesmo força do terror esteja presente tornando o resultado do filme ainda mais pobre.
Ou seja um filme cuja a unica questao que colocamos e como alguem se lembrou de o lançar tanto tempo depois e mais que isso como Moore aceitou encabeçar um projecto tao redutor a todos os niveis.
A historia fala de uma psicologa que começa a estudar um caso clinico de multipla personalidade em ajuda com o seu pai que vai testar a força das suas crenças entre o cientifico e o paranormal.
O argumento e repetitivo basico e ligado em aquilo que mais vulgar se faz em cinema de terror com espiritos nao tem argumento diferenciador as personagens sao quase sempre limitadas e os dialogos inexistentes ou seja muito pouco.
A realizaçao funciona muito pouco em termos de terror, podemos observar algumas tentativas de ter algumas notas proprias mas muito pouco num filme que tambem aqui nao sai da medicridade.
Ter Julliane Moore num filme basico de terror e um dos maiores desaproveitos que há memoria no cinema, desde logo porque sao personagens que nada pede a actriz que ja teve melhores momentos, e que aqui apenas cumpre sem brilho como todo o filme Ryan Meyers da mais nas vistas mas em momentos nao funciona como vilao, dando conta de algum apagar da sua força

O melhor - O terror funcionar em alguns tiques utilizados.

O pior - O que faz Moore aqui.

Avaliação - C-

Violet & Daisy

Quando um filme fica na prateleira alguns anos começa-se a perceber que este tem alguma coisa que não faz grande sentido, ainda para mais quando é lançado dois anos depois e as criticas apesar de medianas não são tão nefastas para um filme com duas jovens actrizes em ascenção. Contudo quando isto acontece é tarde demais para salvar um filme que comercialmente esta morto antes sequer de ter nascido.
Sobre o filme desde logo devemos analisar da forma que este realmente é, ou seja uma satira sobre a adolescencia onde não há limites ao que se possa fazer em busca do prazer unico e material, e nesta construção o filme, salvo o exagero e feliz, ao mesmo tempo ao dar o lado mais inconsciente das duas personagens centrais principalmente de Ronan mas por outro lado a dar o seu lado mais frio e objectivo que conjugam bem e tornam esta comedia negra um objecto original com alguns pontos de interesse.
O problema do filme e que exagera na forma ou seja na caracterização no boneco, no exagero do ridiculo o filme acaba por ser muitas vezes absurdo quer nas dinamicas isoladas, quer na violencia gratuita mas acima de tudo na forma como as personagens principais interagem quer entre si, mas acima de tudo com terceiros.
Ou seja temos um filme rebelde, diferente, negro, com alguns pontos narrativos de qualidade mas que por alguma inexperiencia torna-se facilmente ridicularizado com aquilo que aborda, o que nem sempre e um bom ponto para um filme ser valorizado, acho que acima de tudo o filme tem dificuldade em se achar serio e perde algum controle em exagero da satira.
A historia fala de duas adolescentes assassinas profissionais que acabam por ficar atoladas num serviço que as conduz a estabelecer uma relaçao peculiar com o seu alvo, e que vai por em causa a sua forma de trabalhar.
O argumento tem pontos importantes e bem definidos como a riqueza de alguns dialogos, mas por outro lado e um filme que muitas vezes exagera na forma como imbeciliza as diversas personagens ou mesmo como as esconde da evoluçao do filme.
A realizaçao a cargo de um dos argumentistas de Precisous tem bons momentos, pela forma como conjuga alguma sensibilidade logica das personagens com a dureza agressiva de outros momentos tambem eles bem concebidos o contraste e extremamente bem executado.
O cast tem desempenhos interessantes e uma boa quimica entre Bieble e Ronan se bem que a primeira brilha mais a conjugaçao e interessante em papeis bem mais vistosos do que complicados, mas que fica bem na filmiografia de ambos bem acompanhada por o seu bem executante Gandolfini.

O melhor - A diade entre inocencia e violencia.

O pior - Algum exagero facil em alugns momentos

Avaliação - C+

Some Girl (s)

Neil La Bute é daqueles realizadores que o inicio da sua carreira, deixou antever um excelente sucesso não só apenas como realizador mas acima de tudo como argumentista e contador de historias simples, contudo acabou por nunca provar aquilo que muitos vaticinavam sendo que com o evoluir da sua carreira começaram a surgir diversos floops a todos os niveis que o conduziram de novo para o anonimato. Este ano surgiu esta especie de biografia situacional por si escrita que novamente deixou a nu os seus defeitos atuais com resultados criticos pouco interessantes e pior que isso nem conseguir uma minima distribuiçao para o seu filme, e por consequente uma evolução comercial quase inexistente.
Sobre o filme podemos dizer que um filme onde a unica ação são conversas sobre relaçoes tem em si um risco elevado, ou as personagens sao interessantes e enriquessem o dialogo ou o filme cai numa monotonia aborrecida sem qualquer tipo de graça e rapidamente cai no esquecimento historia apos historia. Aqui o filme é mesmo a segunda sequencia de dialogos pouco interessantes sobre diversas formas de relaçao na mesma pessoa. Existe historias mais felizes que outras mas o problelma e que a personagem central e presente nelas todas nunca domina o filme, e isso faz com que as situações sejam pouco mais que isso.
Ou seja um filme cinzento parado, de curto ou mesmo nenhum alcance que parece esgotar toda a creatividade na ideia que cria o sentido do filme, depois disso temos dialogos vazios entre personagens pouco ou mesmo nada bem montadas e neste particular o filme perde nao so no particular mas acima de tudo tambem no geral.
Como lado positivo alguns dilemas que surgem durante o filme a personagem desinteressante mas que de si enriquecem o filme como mais que algo, um teste as relaçoes as convicções no aqui e agora, mesmo assim e muito pouco para um filme que pela ideia e contexto podia e deveria valer muito, muito mais.
A historia fala de um escritor famoso que prestes a casar-se decide marcar num quarto de hotel com todas as suas ex relaçoes de forma a nada ficar para trás contudo em cada uma delas percebera que o passado e titulo usado mais pela nao presença do que pela inexistencia.
Neil La Bute tem um argumento com uma ideia creativa para muitos auto biografica mas o filme nao funciona, e acima de tudo porque os dialogos criados e escritos por si, são redutores pouco interessantes e isso deve-se ao facto das personagens serem tambem elas bastante limitadas.
A realizaçao e simples, o que nao exigia Labute nesta tarefa, que e quase uma execução simples sem objectivos ou seja e uma realizaçao silenciosa, mas que nao prejudica em si o filme.
O cast pedia um actor bem mais carismatico e diversificado do que Brody, mais ligado a comedia ou a figuras mais jovens nunca consegue convencer em alguma maturidade que a personagem a momentos precisa, ao seu lado apenas se estranha a presença de Watson numa personagem tao pequena.

O melhor - A ideia.

O pior - A execução

Avaliação - C-

Sunday, October 20, 2013

Sweetwater

O Western foi sempre um genero onde a honra e a vingança são temas dominantes, pois bem este ano surgiu um pouco mascarado um titulo com algumas figuras conhecidos que trazia mais uma vez estes pontos com simplicidade e por isso quase indiferente a qualquer tipo de olhar. O resultado muito curto, comercialmente o facto de nao conseguir expansao wide acabou por limitar a abrangencia do filme por outro lado criticamente as coisas tambem acabaram por nao ser famosas com avaliações  essencialmente negativas.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme que se assume pelo seu guiao, pelas poucas palavras e mesmo pelo seu estilo como um filme simples, noir, mais voltado para alguma comedia do que propriamente para uma intensidade narrativa e complexidade moral. Ou seja estamos perante um filme pequeno e ao mesmo tempo um filme com um alcance tambem ele diminuto, que nada consegue trazer de novo a um genero com limites curtos e mais que isso onde os melhores filmes ja tiveram lugar.
O ponto positivo do filme algum humor utilizado principalmente na iconica prestação de Ed Harris um actor de primeira linha que para fim de vida tem chamado a si alguns dos melhores papeis da sua carreira, aqui o filme nao ajuda mas a sua personagem acaba por dominar o filme mesmo que o protagonismo seja pelo feminino.
Ou seja um filme pouco interessante, com vigor e intensidade a um ritmo elevado mas pouco mais a primeira meia hora e uma caracterizaçao demasiado exagerada do vilao e nunca da tempo para conhecer verdadeiramente a protagonista do filme o que nem sempre e uma boa opçao principalmente num filme de vingança.
A historia fala da vingança de uma ex prostituta a quem matam o marido, aqui e ainda com um apoio moderado do Sherrif tentara se vingar de um suposto messias religioso que domina com completo a terra onde vivem.
O argumento tem os pontos basicos do cinema de western mas depois nao tem rigorosamente mais nada em termos de adereços, sendo acima de tudo um filme reduzido em personagens dialogos, ou mesmo originalidade.
A realizaçao tem bons momentos principalmente na frieza das mortes que acaba por caracterizar da melhor forma os seus autores, nem sempre e um filme de excelencia neste ponto pese embora alguns bons apontamentos.
Quanto ao cast jones nao tem o carisma que o papel exige e isso acaba por condicionar o filme e mais que isso o climax do mesmo, o filme e dominado por Harris num papel irritante mas bem interpretado e um Isacs sempre funcioanl quando esta do lado negro da questao

O melhor - A personagem de Ed Harris

O pior  - A falta de carisma da personagem central

Avaliação - C

Saturday, October 19, 2013

Prisioners

O que desde logo chama a atenção neste filme mais do que a intensidade da historia e mesmo a qualidade quase inegualavel pelo menos este ano do seu elenco, o que muitas vezes traduz ou deixa antever o valor real do filme. E neste caso mesmo estando perante um realizador quase desconhecido o certo e que o filme pelo elenco deixavas as melhores expectativas que acabou por as cumprir criticamente onde obteve avaliaçoes positivas para um filme que nunca se assumiu como verdadeiro candidato a awards season e isso permitiu que tambem comercialmente o filme conseguisse bons resultados sem estes contudo seres deslumbrantes.
Sobre o filme podemos desde logo caracteriza-lo um filme sobre sentimentos e o que estes nos leva a fazer e neste parametro principalmente nas suas personagens principais o filme e extremamente eficaz com particular destaque para a personagem de Jackman que traduz tudo que o filme nesta materia quer trazer.
O que funciona menos no filme e o seu lado policial de tentar perceber o que realmente aconteceu, aqui o filme perde por excesso de informaçao por excesso de dados, por excesso de caminhos que torna tudo a determinado ponto tao denso que no final com a obrigatoriedade de inserir tudo na resposta acaba por tornar o final algo frouxo, sem a intensidade emocional que tudo o resto exigia, ou seja parece-nos claramente que o climax do filme fica muito aquem daquilo que um filme intenso, forte e inteligente merecia, mesmo que depois remedeie com a especie de final em aberto que acaba por ter.
Ou seja temos um filme forte, emotivo, um policial nem sempre muito creativo mas competente que tem na sua conclusao principalmente para um filme tao longo, que parece retirada à pressa e longe da intensidade que o filme a determinada altura atinge.
A historia fala da procura quer pela policia quer pela familia de duas menores e das causas que levaram as mesmas a desaparecer, ou seja quem as raptou, sendo duas vertentes diferentes de uma procura de resposta.
Em termos de argumento temos muito bons apontamentos na forma como apresenta a dictomia de formas de procurar consoante a razao e o coraçao, tem boas personagens principalmente as mais emotivos, mas o filme por vezes parece que se perde em tantas ideias, sendo que algumas acabam por nao ter seguimento, nao e o forte do filme mesmo que tenha pontos muito bem trabalhados,
A realizaçao e competente mais que artistica mais que deslumbrante, principalmente porque da espaço e protagonismo aos actores que na sua qualidade dominam o filme.
Soibre o cast riquissimo, temos uma interpretação em cheio de Jackman um dos melhores actores do momento que domina o filme em toda a linha, apenas perdendo em alguns registos por Paul Dano cada vez em melhor forma e que parece que hollywood nao consegue ir buscar o protagonismo merecido. Pelo lado menos bom, uma Davis quase invisivel e um Gyllenhall que mesmo com toda a sua competencia perde pelo facto do seu papel ser menor no filme

O melhor - A intensidade com que o filme consegue incutir

O pior - O climax final

Avaliação - B-

Friday, October 18, 2013

A Single Shot

Se existe actor que pensamos que podia ter um outro destaque no cinema moderno, com filmes com maior visibilidade esse alguem era Sam Rockwell um actor capaz de ser intenso em funcional quer em comedia quer em drama. E neste filme finalmente tem o destaque que merece pese embora num filme pequeno de baixo custo. Talvez por isso o resultado do seu protagonismo nao seja condizente com a sua qualidade principalmente em termos comerciais onde este filme passou totalmente despercebido do grande publico mas tambem criticamente onde este drama nao foi alem da mediania que conduz filmes a um total anonimato.
Sobre o filme podemos dizer que padece de um dos grandes males do cinema independente norte americano a introduçao silenciosa que quase adormece e desliga o espectador, que conduz que quando o filme arranca para a sua historia e mais que isso quando o filme arranca para as suas personagens e o seu enredo o espectador ja esteja longe da ligaçao que um filme intenso emocionalmente deve ter.
Dai que nos parece que e no arranque que o filme falha, ja que na sua concretizaçao o filme consegue ter intriga, é bem intepretado por um actor que mais uma vez demonstra a qualidade que toda a gente e capaz de valorizar, mas o filme ja começa sem chama, pouco ambicioso com necessidade de uma diferenciaçao pela negativa que nada da ao filme, e que o torna em grande parte da sua duraçao um objecto estranho.
Mesmo assim estamos perante um filme independente de valor medio baixo com virtudes de conseguir potenciar personagens diferentes a actores conhecidos mas nunca suficiente para estas serem registos em carreiras bem mais ricas do que emf ilmes como estes.
A historia fala de um caçador que acidentalmente acaba por matar uma jovem, nesse momento começa a ter que lidar com esse facto quando todos os pontos restantes da sua vida estão no limite.,
O argumento não e propriamente prodigo em originalidade os filmes sobre personagens limites sao um dos temas da moda, e este na sua execução nao e propriamente do mais elaborado ou creativo que observamos, vale na contextualizaçao da personagem central bem montada.
A realização e demasiado pausada principalmente no seu inicio o que acaba por contaminar o ritmo de todo o filme,nem sempre com aprumo estetico começa aqui a pouca dimensao do filme.
No cast Rockwell com mais uma excelente personagem e interpretação no seu lado mais dramatico, menos vistoso mas mais intenso demonstrando todas as qualidades pena e que o filme seja demasiado pequeno para este ser o arranque para outros registos mais conjugados com o seu real valor.

O melhor - Rockwell

O pior - Os primeiros 20 minutos de filme

Avaliação - C

All is Bright

Na melhor altura em que o cinema independente se emancipou em Hollywood existiu uma serie de filmes que ganharam um protagonismo e lançaram novas estrelas para um rumo completamente diferente em termos das suas carreiras. Um desses filmes foi Junbug que conduziu Amy Adams para uma carreira fulgurante tornando-se numa das figuras femininas mais proeminentes da actualidade. Desse realizador surgiu um filme com a mesma intenção mas com mais meios mas com um resultado extremamente redutor. Criticamente o filme não conseguiu nem de perto nem de longe o reconhecimento de Junbug e isso traduziu-se também num resultado comercial bem mais pobre.
Sobre o filme podemos dizer que o registo é semelhante ou seja um filme claramente sobre personagens com demasiada preocupação em dar aquilo que mais as diferencia, e isso conduz a um filme cinzento sem chama, triste e pouco creativo, o que conduz a um resultado deslodor principalmente a um realizador que já atingiu outros níveis de resultado.
O grande problema do filme trata-se de não ter ritmo ou seja na maior parte do tempo o filme é demasiado silencioso, demasiado perdido em imagens isoladas pouco intensas, tornando os poucos conflitos ou tentativas de conflito do filme pouco imponentes e acima de tudo pouco intensas.
Depois parece que o filme tem dificuldade em assumir o seu género próprio ou seja e um filme que por vezes quer ser comedia, mas por outro lado e um drama de circunstancia sobre vivencias pouco imponentes, isso resulta num filme falhado sem chama.
A historia fala de um ex presidiário que quando regressa a casa percebe que perdeu toda a sua família, já que esta esta entregue a um dos seus amigos. Aqui este junta-se ao referido individuo para irem vender arvores de natal para Nova Iorque onde tente reencontrar motivos para a perda e alguns mais para assumir a sua existência.
O argumento e pálido, silencioso, demasiado independente e com ânsia de se tornar por si so diferenciador, e quando isso acontece o filme perde intensidade não ganha em diálogos nem em personagens sendo obviamente o parente pobre de um filme demasiado escuro.
Também em realização o filme não e propriamente uma força da natureza pese embora tenha bons momentos em planos a distancia do ambiente envolvente da personagens, não e o aspecto menos vistoso do filme mas não o recupera.
Quanto ao cast dominado por um Giamatti que já conseguiu brilhar mais, numa fase menos luminosa da carreira, mas que tinha aqui papel para maior destaque prende-se a algumas expressões faciais em exagero e pouco fortes. Ao seu lado um Paul Rudd melhor do que habitual numa personagem menos imponente, num actor talhado para comedias de recurso.

O melhor – Algumas ideias soltas do filme.

O pior – A falta de luz do mesmo


Avaliação – C-

Stuck in Love

Existe filmes com elencos incriveis que subitamente e por razoes desconhecidas sao lançados em cinemas escolhidos e com pouco ou mesmo nenhuma chama comercial. Este ano um desses filmes foi este filme romantico sobre a essencia do amor e da familia nas diferentes idades. E pese embora o elenco e criticamente nao ir alem da mediania o problema foi comercialmente onde a pouca divulgaçao do mesmo conduziu a resultados muito rudimentares.
Sobre o filme podemos dizer que para uma historia de amor existe dois tipos de ingredientes possiveis por um lado a vertente mais de coraçao mais emocional, e neste campo o filme consegue ter tudo isso em todas as relaçoes que aborda sejam elas de amor paixao ou familia, e por outro lado o elemento mais racional menos idilico, e aqui o filme tem mais deficiencias quase sempre e um filme mais emotivo do que racional, quase sempre mais intenso do que competente.
Ou seja parece-nos um filme para grande publico nem sempre com grandes recursos em termos narrativos mas com suficiente complexidade em termos nas emoçoes que cada personagem sente relativamente a outras e neste ponto o filme tem o seu real valor simplesmente porque consegue que toda a gente tenha a percepçao de um filme facil de ver e que a sensaçao final acaba por ser positiva.
Pelo lado dos defeitos podemos dizer que um filme mais longo mais trabalhado em qualquer uma das relaçoes poderia retirar a intensidade emocional concentrada que o filme tem mas podia resultar num filme mais maduro mais complexo e ao mesmo tempo mais proximo de um outro patamar.
A historia fala das relações amorosas de um ex casal e os dois filhos de ambos a atingirem a idade adulta, aqui um pouco de cada um dos pais ira ser fundamental na forma como cada um, todos escritores vivem a sua vida sentimental
Em termos de argumento podemmos dizer que estamos perante um filme facil, directo e objectivo sem ser um poço de creatividade e um filme com processos simples funcionaiis, nao e muito trabalhado em dialogos e personagens mas e competente nos seus propositos.
A realizaçao a cargo de um estreante e vulgar num filme contudo que neste parametro nao exige mais, mesmo assim parece nos claramente o parente pobre do filme ja que poderia ter mais arrojo neste particular.
Por fim o cast riquissimo do ponto de vista comercial, em diferentes faixas etarias, nao tem propriamente um elemento de destaque mas da a força carismatica que o filme precisa, com particular destaque a Collins com um dos seus melhores papeis e Logman, um jovem que começa a ganhar um destaque importante no cinema actual

O melhor - O coração do filme.

O pior - Nem sempre ser completo


Avaliação - B-

Tuesday, October 15, 2013

Ain't Them Body Saints

Roney Mara foi das actrizes que nos ultimos anos conquistou um espaço de melhor destaque conseguindo reunir ao mesmo tempo filmes onde a sua interpretação se destaca como alguma notoriedade comercial. mesmo perante este ponto continuou a arriscar em filmes de autor de baixo custo como este mais direcionado para a o apreço critico do que propriamente para uma carreira comercial fulgurante. E se os objectivos foram o aqui traçados o filme funcionou desde logo porque criticamente foi quase sempre avaliado de forma positiva e por outro lado porque em termos comerciais onde nao conseguiu a expansao wide ficou-se por valores quase residuais.
Sobre o filme desde logo podemos dizer que o problema maior do grosso do cinema independente norte americano e a falta de ritmo dos filmes, que faz com que a intensidade emocional em muitos casos tambem nao exista e faz com que filmes decorram muito lentamente para um final que se pedia bem mais emocional do que aquilo que na realidade consegue ser. Este e um  bom prototipo desta forma de filmar, ou seja um filme essencialmente parado, que tenta contextualizar demasiado a relaçao central sem depois nunca ter tempo para a traduzir com força nas imagens.
PEse embora este facto estamos perante um filme com grandes virtudes a força mental das personagens alguns dialogos redentores de elevada qualidade conduzem o patamar do argumento do filme para valores positivos acabando este por resgatar o filme de alguma sombra que esta sempre patente ao longo do film pela sua falta de chama.
Para um filme com tantos recursos pensamos que o filme poderia ir mais longe com a mesma historia e o mesmo preceito, pensamos que o filme tem medo de se perder e finaliza-se demasiado cedo e neste particular nao deixa de ser um filme menor, pequeno e cuja ambiçao fica a meio caminho.
A historia fala-nos de um casal separado apos o elemento masculino ter assumido sozinho um crime de ambos, na prisao este promete sempre regressar ate que consegue fugir de volta para a sua terra natal onde tenta encontrar um forma de continuar a vida que deixou que entretanto mudou bastante o contexto.
O argumento tem como sua principal valencia e força a riqueza dos dialogos, que acabam por ser o coraçao total do filme, em todos os momentos temos a certeza que o filme tem coraçao, pena e que o ritmo escolhido para o filme nao permita o desenvolver natural de personagens que se percebem ter muito mais a dar ao filme.
Em termos de realizaçao, temos simplicidade como sempre acontece em filmes do texas dos anos 50, temos pouca luz, muito sol, muita expressao, nao e uma realizaçao de topo mas tem alguns apontamentos a registar num realizador ainda novo e so agora começa a ter ao seu dispor intepretes de força.
O cast pese embora seja recheado de qualidade principalmente com Mara e Forster nao aproveita na totalidade a versatilidade e a força de ambos, dando mais destaque a um Casey Afllect cada vez com um estilo mais discutivel que pode servir alguns dos pontos deste filme mas que se tornou algo cansativo ao longo da sua filmiografia.

O melhor - Os dialogos finais

O pior - A falta de ritmo ao longo da primeira hora de filme,

Avaliação - C

Sunday, October 13, 2013

The Mortal Instruments: City of God

Seria previsivel com o sucesso que conseguiu junto do publico juvenil que mais sagas literarias de sucesso conseguissem a sua adaptação ao cinema na reuniao entre o mundo real e o mundo fantastico num so. Este verão surgiu uma mega produção sobre os instrumentos da morte, mas longe do sucesso que certamente os seus produtores esperariam. Criticamente um desastre com avaliação essencialmente negativas tambem em termos comerciais tornou-se num dos floops mais significativos de um sempre competitivo verao americano.
SObre o filme podemos dizer que as comparações com twiligth sao mais que obvias, protagonista feminina de debilidade aparente, um mundo sobrenatural dividido entre bons e maus, efeitos especiais de qualidade duvidosa e enfim uma copia com menos qualidade o que para muitos seria dificil ja que nao ultrapassa nunca uma melancolia exagerada nas personagens sem intensidade forma ou interesse narrativo.
O grande problema do filme e o exagero de filmes semelhantes sempre com uma estrutura semelhante que este segue religiosamente sem nunca conseguir um novo ritmo uma nova força, acabando por ser demasiado obvio nao na montagem do filme mas nas linhas que o filme posteriormente segue.
Mas o grande problema do filme para alem de uma estrutura narrativa sem chama e intensidade e a falta de elementos de seduçao para um blockbuster a qualidade dos efeitos por si nao chegam para chamar espectadores, falta figuras de proa do cinema actual e o filme nunca consegue nem tao pouco tem como objectivo utilizar o humor em si resultando num obvio filme pouco interessante, e que rapidamente parece condenar qualquer objectivo de um novo filme.
A historia fala de uma jovem que começa a ter contacto com estranhos seres percebendo que afinal não é humana, começando a integrar um grupo conhecido por caçadores de sombras, aqui começam a lutar contra o objectivo de Valentin para encontrar o calice da vida.
O argumento para alem de repetitivo mesmo nos promenores e nos detalhes nao consegue ser original, o que em termos de base e mesmo evoluçao do filme ainda menos o consegue ser com personagens basicas dialogos desinteressantes funciona num filme de muita pouca qualidade.
A realização atraves de um tarefeiro de hollywood onde os filmes sao sempre mais conhecidos do que ele, tem aqui o filme que lhe poderia dar mais visibilidade caso criasse um universo seu, contudo o filme nunca quer isso, sendo o mais basico possivel nesse aspecto e tornando a realizaçao obviamente de pouca qualidade.
O cast tem escolhas logicas como Collins, em boa forma comercial mas por si ainda muito verde para ter o filme as suas constas Campbel um actor que ja prometeu mais mas que agora tenta encontrar o seu verdadeiro espaço e Ryan Myers ainda a reboque do sucesso de tudors. com um papel e uma personagem de muita baixa qualidade, para quem quer recuperar alguma força na 7 arte.

O melhor - Apesar de tudo algum carisma de Collins

O pior - Obviamente um twilight serie B, o que diz tudo

Avaliação - D+

Saturday, October 12, 2013

The Worlds End

Existe uma dupla de humoristas ou actores ingleses que ao longo da ultima decada conquistou um espaço muito especial no cinema britanico com alguma expansao para o cinema mundial, falo de Pegg Frost, que ao longo do tempo desde Hott Fuzz conseguiram alguns sucessos e acima de tudo uma quantia significativa de filmes com o mesmo registo. Este ano surge mais uma comedia apocalipse, com os resultados tipicos criticamente aperciada pelo estilo proprio de um humor puramente britanico e comercialmente com mais dificuldades nao fosse um filme ingles.
Sobre o filme podemos dizer que quando esperamos um filme desta dupla nao podemos esperar coerencia e logica porque nao e temas que eles gostem de ter, podemos esperar excentricidade e um humor porprio dificil de caracterizar e mais que isso do que avaliar. Se o filme tem graça parece obvio que tem principalmente quando não tem sentido em determinados momentos em que a piada e facil. Quando tenta desenvolver mais ou mesmo na historia em si parece nos que o humor ou funcionamento do filme como um todo e bem mais discutivel.
Ou seja surge um filme com bons promenores nao so em termos narrativos comicos mas em promenores ideias ou mesmo realização mas como um todo parece-nos demasiado diferenciador demasiado proprio nem sempre com o melhor resultado, já que o absurdo muitas vezes toma conta e o humor por si so nao salva o que o filme nos tem para dar na sua totalidade.
Ou seja uma comedia diferente num estilo que se deve valorizar pois nao tem grande comparaçao, e mais que isso parece agora dar a descendencia num End of the World algo diferente mas com uma genese semelhente. Nao e claramente o melhor filme da dupla, mas o estilo esta la e na forma como melhor sabem fazer humor tem as seuas sequencias.
A historia fala de 5 amigos que passado mais de vinte anos se juntam de forma a tentar cumprir um objectivo que tinham quando eram adolescentes ou seja na mesma noite beberem uma cerveja em doze bares das cidades de origem. Contudo percebem que esta cidade esta bem diferente do que aquilo que ja foi.
O argumento tem dois niveis completamente diferentes uma introdução e um inicio da saga independente, rebelde e muito mais funcional em termos de narrativa e depois do filme se revelar perde força, piada, originalidade e torna-se visivelmente mais absurdo parecendo existir um corte no estilo narrativo dois dois segmentos.
A realizaçao nao e facil, pese embora seja uma comedia, trata-se de um filme com alguns recursos, mesmo que nao sejam de ponta, o resultado neste particular e pouco imponente, contudo parece-nos que o filme nunca tem como objectivo mais.
O cast tem Pegg e Frost nas personagens tipicas que funcionam bem neste registo individualmente e em grupo, as presenças de outros actores ingleses conceituados apenas serve de suporte a dupla, que nos filmes se conhecem bem e tiram proveito disso.

O melhor - Apesar de nem sempre funcional um humor de autor.

O pior - Algum absurdo da segunda metade do filme

Avaliação - C+

Gravity

Muitos estranharam como é que depois de um filme tão completo e mais que isso um filme onde cresceu e criou um estilo proprio o mexicano Alfonso Cuaron esperou quase seis anos para lançar o seu projecto. Depois de uma produção longa o certo é que logo apos as primeiras apresentaçoes deste filme se percebeu que a espera não tinha sido em vão e que estavamos perante um dos filmes acontecimentos dos ultimos anos, com todos os meios a que teve direito. O resultado melhor impossivel a uma total unanimidade critica que so as obras primas conseguem juntou-se um autentico sucesso comercial que tornam este filme mais que um sucesso indiscutivel talvez o filme mais reconhecido a todos o niveis no espaço.
Alfonso Cuaron deixou todo o mundo com agua na boca na forma com que realizou Children of Man, pois bem o que podemos dizer deste filme e que consegue ultrapassar, foi preciso esperar muitos anos para alguem pegar nas potencialidades do 3D e desenvolvelas ao serviço de uma arte pura, e aqui mais que uma boa historia um bom guiao ou boas personagens temos acima de tudo um filme que vale pela evolução pelos efeitos pela estetica, que nos deixa durante 90 minutos sem qualquer tipo de reação.
E se em termos tecnicos estamos perante um dos melhores e mais elaborados filmes que há memoria, em termos narrativos pensamos que o filme é mais sofrivel, talvez porque o tema em si seja limitado, e a originalidade da escolha e da formula cai em que o filme não tenha uma intensidade moral acima da media ou mesmo a capacidade de surpreender o espectador naquilo que acontece ou mesmo que vai acontecer.
Mesmo assim estamos perante um filme extremamente competente como historia e mais que isso uma obra de arte na forma como foi feito e realizado, as imagens muitas vezes são impressionantes e tornam a ida ao cinema algo de verdadeiramente unico.
A historia fala de uma equipa de astrounautas que acabam por ficar a deriva depois de chocarem com detritos de um outro satelite, aqui começa uma luta pela sobrevivencia a solo, num espaço desconhecido e sem qualquer forma de comunicação.
O argumento pese embora acabe no final por ser o parente pobre do filme, principalmente na dinamica e na originalidade do guiao, escondendo-se atras da formula produtiva tem boas personagens sem deslumbrar e bons dialogos quando permite os ter.
A realizaçao de Cuaron como ja tinha referido no seu anterior filme demonstra que estamos perante um dos melhores realizadores da actualidade e aquele que mais consegue surpreender em cada filme, aqui mesmo sem nunca sair de tras das camaras e a grande estrela nao ficando apenas pela qualidade dos meios como ainda tem tempo para pormenores simples de um caracter estetico impressionante.
O cast e curto e da espaço total a uma prestação de altissimo nivel de Bullock talvez a melhor da sua carreira e mais exigente fisica e emocionalmente. No inicio do filme e repetitivo mas a segunda parte do filme é toda sua e com uma das melhores prestaçoes do ano, com cheiro mais que natural a oscar.

O melhor - Cuaron consegue inventar o 3d

O pior - Apesar de tudo o tema do filme não permite muito mais.

Avaliação - B

Plush

Muitos pensaram que depois do sucesso da saga twilight que Catherine Hardwicke tinha ganho um espaço unico no cinema para jovens tema que alias teve sempre presente na sua filmiografia. O problema foi que a sua adaptaçao de Capuchinho Vermelho tornou-se num total desastre que conduziu a que a realizadora tivesse de descer alguns patamares. Ja sem grandes apoios e sem um grande estudio realizou este particular filme sem grandes resultados criticos onde nunca foi propriamente uma primeira linha mas mais que isso em termos comerciais onde o filme apenas estreou em muitos poucos cinemas com resultados completamente desastrosos.
A sensação que fica quando vimos este filme é que a serie B é daqueles terrenos cada vez com menos segredos, ou seja temos um suposto thriller apimentado com alguma sensualidade no mundo da musica mas acima de tudo temos duas realidades da mesma personagem que nunca se consegue encaixar e pior que isso temos uma historia absurda obvia e pior que isso totalmente desinteressante.
E se tentarmos perceber qual é o grande problema do filme é facil perceber que este reside na pouca intensidade que da as suas personagens quandos e quer fazer um filme sobre obsessao pede-se que a relaçao seja bem trabalhada expoencial surpreendente mas o filme nunca consegue ter nenhum destes ingredientes principalmente na relaçao central.
Ou seja temos um filme que tendo em conta os meios, os actores seria obvio nao seria a presença de uma realizadora consagrada que podia fazer elevar as expectativas de um filme completamente frouxo sem sentido, sem dimensao e sem intensidade uma desilusão a toda a prova.
A historia fala de um vocalista de uma banda de rock que apos a morte do seu irmao se envolve com o novo guitarrista uma personagem no minimo estranha que a vai conduzir por caminhos nunca desejados por esta.
O argumento e fraco, pouco intenso sem vigor ou dimensao nas personagens e extremamamente previsivel que nunca funcionam como todo nem a espaços. E daqueles filmes que por ser tao obvio soa a repetitivo no que vimos em thrillers semelhantes.
A realizaçao e uma desilusao de uma realizadora que antes de comercial ja tinha sido autora respeitada, que voltou a uma dimensao mais comercial sem sucesso e agora um desastre a todos os niveis, onde nem a sua qualidade ou marca se encontra presente.
Por fim em termos de casr Bowning e uma actriz muito liimitada e ja se tinha percebido em Sucker Punch aqui num filme mais exigente demonstra isso alias como todos os jovens que acabam por ter algum destaque neste filme.

O melhor - Nao querer complexificar uma historia simples

O pior - A decadencia de uma realizadora no minimo respeitada

Avaliação - D+

Thursday, October 10, 2013

Nothing Left to Fear

O terror deve ser dos generos do cinema onde mais gente tenta a sua sorte e talvez aquele onde os resultados são normalmente os piores. Pois bem este ano, silenciosamente surgiu um pequeno filme de um art directior mais ligado a outro genero de filmes com poucos meios e mais que isso com pouco cast. O resultado normal de um cinema de terror de divisoes secundarias quase nenhuma visibilidade um total deserto comercial e pior que isso um total deserto critico, que provavelmente pautara a carreira do seu criador pelo anonimato.
Sobre o filme podemos dizer que o que diferencia o terror de qualidade do efeito massivo de titulos e titulos sem qualquer tipo de qualidade é o facto dos filmes terem coerencia e é aqui que o filme perde toda a sua qualidade já que não consegue assustar, tem um autentico desastre na sua premissa pouco coesa e mais que isso no final ficamos novamente com a sensação que percebemos o sentido mas não percebemos se é que ela existe a essencia do filme.
E se a um argumento pessimo juntarmos um filme sem qualidade produtiva visivelmente independente e sem qualquer tipo de ambiçao, temos um daqueles filmes que apenas foi feito para o publico adolescente testar a sua rebeldia num titulo de terror que acima de tudo não tem qualquer sentido nem sequer intensidade psicologica para ser mais que um filme fraquissimo.
Do lado positivo apesar de tudo a simplicidade de processos mesmo com alguns pontos que passam totalmente ao lado no sentido ao espectador o filme tem pontos em que a forma directa com que os aborda resulta, principalmente no fenomeno grupal dos viloes, mas é muito pouco para um filme que é um autentico deserto de ideias.
A historia fala de uma familia que e obrigada a ir para uma pequena aldeia do interior dos EUA uma vez que o patriarca ira desempenhar as funçoes de pastor na mesma, aqui encontram uma comunidade fechada que guarda um segredo proprio.
O argumento e sustentado numa ma premissa que o torna posteriormente num argumento difuso quase sempre pouco coerente com personagens e mais que isso dialogos pouco creativos, num filme que tem aqui o ponto de principio para o seu desastre.
Em termos de realizaçao também não é aqui que o filme ganha nada, ou seja os efeitos usados sao de baixo nivel e isso danifica qualquer tentativa estetica de qualquer autor.
O cast repleto de desconhecidos tem numa Anne Heche totalmente ultrapassada a unica figura que reconhecemos mas num nivel que demonstra bem porque é que há tanto tempo não ouvimos falar dela.

O melhor - O filme ter sido esquecido por todos

O pior - Para quando um travão nos filmes de terror

Avaliação - D

Sunday, October 06, 2013

The Internship

Vince Vaugh e Owen Wilson são uma dupla que ficará para sempre unida depois do sucesso que conseguiram com Wedding Crashers, uma das comedias de verão com maior sucesso dos ultimos, anos dai que seria expectavel que ambos se juntassem mais uma vez para uma comedia. Com o alto patrocinio da google surgiu este filme sobre novas tecnologias, o resultado contudo esteve longe de ser aquele que conseguiram na primeira colaboração em conjunto. Desde logo criticamente onde o filme teve resultados desastrosos, com avaliações essencialmente negativas e mesmo em termos comerciais onde esteve longe do valor atingido por Wedding Crashers.
Quanto ao filme é obvio que estamos perante uma comedia longe daquilo que estes tinham efectuado na primeira colaboração em todos os aspectos, desde logo é um filme demasiado longo para uma comedia simples de domingo à tarde, e isso torna-a extremamente lenta principalmente no seu indicio que apenas tem interesse como mero elementos de publicidade a empresa que esta presente ao longo de todo o filme.
Na fase media de introduçao grupal, e mesmo sem ser nada de novo é onde o filme funciona melhor em todos os pontos, nos da os lados mais importantes das personagens e consegue fazer funcionar um humor que ate entao simplesmente nao existia, mesmo assim esta caracteristica tao essencial numa comedia parece sempre colocada algo de lado ao longo de todo o filme, e muito longe daquilo que se podia esperar numa comedia com tantos meios.
Na fase final parece claramente que o filme tem mais coração do que cabeça e sentido de humor por um lado e capaz de conquistar o lado mais sentimental dos espectadores mas por outro lado parece sempre demasiado obvio, e nunca consegue alterar o ritmo demasiado lento do seu inicio que acaba por contaminar toda a duraçao do filme.
A historia fala de dois vendedores, que acabam por ficar sem emprego altura em que tentam a sua sorte como estagiarios da google, contudo os parcos conhecimentos de informatica ou da gestao actual torna este processo uma aventura com muitas adversidades.
O argumento é acima de tudo no humor um ponto de detalhes, mas mesmo assim parece-nos que é neste ponto que o filme mais falha desde logo porque so a espaços muito longos consegue ter graça, salvando-se a riqueza moral bem presente na mensagem que o filme tranmite.
Levy e um realizador de filmes familiares mais concretamente comedia, e mesmo não sendo um fora de serie sabe trabalhar no genero que nao e muito exigente aqui tem uma tarefa simples que a resolve com essa simplicidade.
Por fim no cast pouco risco, Wilson e Vaugh tem as suas personagens habitues, que quase plastificam a carreira de ambos e que os torna funcionais mas pouco versáteis, depois apenas pequenas aparições principalmente de Ferrel sempre para corroer o que de melhor tem este genero.

O melhor - A mensagem de jogo de equipa

O pior - O humor ser demasiado pausado para uma comedia com tanta visibilidade

Avaliação - C

Pacific Rim

Muitos acharam um autentico sucicidio quando Guillermo del Toro abandonou a realizaçao de Hobbit para se centrar num processo pessoal que envolvia extra terrestres e uma especie de transformers ainda maiores. Seis meses depois da estreia do primeiro chegava o tal filme, como se fosse a corda de um enforcado, mas sempre com a expectativa a crescer principalmente depois dos primeiros traillers que mostravam efeitos especiais no seu melhor. O resultado extrememente positivo para o realizador desde logo em termos criticos onde pese embora estivesse longe do que ja conseguiu em filmes mais de autor, conseguiu avaliaçoes positivas que deram o sustento ao filme para um trajecto comercial tambem ele bastante forte onde foi um dos filmes do verão.
Sobre o filme podemos dizer que estamos habituados a bem mais de Del Toro, mesmo em filmes para grande publico normalmente ele dá aos seus filmes um maior sentido humoristico e carismatico que neste filme falta, principalmente a primeira parte. Contudo no final temos a sensação que não só observamos um filme extremamente complicado de executar bem como acima de tudo estamos perante um filme tecnicamente irrepreensivel de nos deixar com os seus efeitos completamente boquiabertos, mas acima de tudo um filme que cumpre todos os requisitos de um filme para o grande publico.
Ou seja estamos perante uma narrativa simples, de personagens lineares, mas estamos com um filme com intensidade estetica de acção e mesmo emocional, com algumas ligações claras entre as suas personagens, isto chega para termos um filme que é facil de ver e nos prende ao ecra, mas esta longe de pelo menos narrativamente ser um poço de creatividade como outros filmes do mesmo autores ja o foram.
Mesmo assim salienta-se um bom principio a forma facil e extremamente complexa com que o filme nos é introduzido, a forma magnanime de uma das melhores realizaçoes de filmes com estes meios que vimos ate hoje, e mais que isso uma capacidade de executar sequencias de luta dificilimas de uma forma simples e com o melhor da tecnologia que assistimos ate hoje.
O filme fala de uma ataque de aliens ao nosso territorio que obriga os diferentes paises no mundo a juntarem-se a criarem autenticas maquinas de guerra para os combater, mas com esta evolução tambem os monstros evoluem e tornam tudo bem mais complicado.
O argumento tem as suas grandes virtudes na base e introduçao do filme, depois é simples, sem complicar daqueles filmes que não tem grandes personagens, dialogos ou narrativa, mas e um filme directo ao ponto e nao se exige muito mais.
A realizaçao e agrande mais valia de todo o filme, algo absolutamente incrivel a forma unica estetica e magistral com que Del TOro nos da este espetaculo visual, que se torna facilmente o brilho de todo o filme.
O cast sem estrelas tem em Humman o futuro e polemico Grey o seu actor, parece-nos um actor que funcionam com algum carisma pese embora a personagem seja redutora, ao seu lado ALba mais forte um actor com outra base numa personagem mais complexa e sustenta alguma parte do filme.

O melhor - A realização

O pior - Alguma linearidade em demasia do guiao

Avaliação - B-

Jobs

Quando foi anunciado que iria sair uma especie de biopic sobre a figura mitica dos ultimos anos Steve Jobs, as expectativas foram elevadas ja que se tratava de uma das figuras mais singulares dos ultimos tempos. Mas esta produçao esteve longe de ser pacifica desde logo alguma polemica em torno da escolha de Ashton Kutcher como protagonista, um actor longe sempre do rigor critico que muitos pensaram ser fundamental, e por outro lado o facto de inicialmente o filme ter sido pensado como um telefilme mas que acabou por estrear com algum mediatismo em muitos cinemas. O resultado critico ficou muito aquem daquilo que as melhores expectativas aguardavam com avaliaçoes essencialmente negativas, e em termos comerciais esta ma avaliaçao acabou por conduzir a resultados muito aquem do esperado.
Sobre o filme podemos dizer que uma personagem singular merecia um filme mais directo e acima de tudo menos singular. Quando os feitos são tão obvios parece-nos facil fazer um biopic competente sem grandes dificuldades o problema e que o filme quer ser demasiado intimista ponto a ponto, tornando o filme num objecto estranho e mais que isso a personagem num objecto ainda mais estranho não só em todo o filme mas em torno de todo o mundo que o rodeia.
O ponto positivo do filme e que não tenta dar a imagem positiva e pouco realista que a maioria dos biopic transmite, e talvez isso fosse o que se aguardava de uma figura tão acarinhada, contudo em vez disso temos um filme que não se inibe de dar o lado egocentrico e pouco correcto de uma figura tão carismatica, talvez por isso mesmo os fas da apple ficaram desiludidos com um filme que tanto aguardaram, para depois em parte recusar.
Concordamos que o filme não funciona, e tinha tudo para funcionar, desde logo pela pessima escolha de Kutsher um actor muito longe do que uma personagem tao complexa exigia, mas tambem na formula narrativa que emprega dando muita distancia e pouca continuidade a factos que naturalmente mereciam bem mais, e  neste ponto tem o filme o seu maior defice de qualidade e de entrusamento
O filme fala do inicio da Apple e a forma como Steve Jobs conduziu com a sua visão a empresa ao sucesso e mais que isso em se tornar muito mais que uma marca de computadores, o filme apenas fala no seu inicio e posteriormente no seu afastamento e o que isso custou ou ganhou para a marca.
O argumento tinha em si uma base quase infalivel que e uma personagem unica da nossa historia com uma personalidade diferente que e tudo quanto se pode pedir para um bom biopic, mas e mesmo aqui que o argumento falha ja que com tanta materia para trabalhar sente-se perdido e nunca consegue fazer uma narrativa com sentido apurado e sem intensidade em todos os seus segmentos.
A realizaçao e simples com pouco risco e ambiçao tipica de quem desenhou o filme para telefilme e nunca esperou que acabasse por estar na setima arte, aqui parece claramente que estamos perante um filme pequeno demais para a expectativa e o seu realizador nao tem culpa disso.
No cast e depois da abordagem ja efectuada a Kutsher pensamos que em muitos outros papeis o destaque dos seus interpretes deveria ser maior, o unico que parece um pouquinho acima da mediania sofrida do filme é Mulroney um actor de primeiro plano há muito longe de um sucesso que durante anos teve e mereceu.

O melhor - Apesar de tudo olharmos para o inicio de uma era.

O pior - O filme ficar perdido em tanto que tinha para dar.

Avaliação - C-

Saturday, October 05, 2013

Runner Runner

Quando Leonardo Di Caprio foi anunciado como produtor, bem como o elenco com um Ben Afflek acabado de ganhar um oscar bem como Timberlake cada vez mais coeso como actor, muitos pensaram que podia estar aqui um dos bons registos do ano. Contudo esta expectativa foi desde logo colocada de lado quando as primeiras criticas demonstraram que estavamos perante o pior registo de ambos que tambem e uma faceta conhecida. Com isso o filme tornou-se um obvio desastre critico, e como seria muitas vezes previsiivel depois de um desastre bem outro com um dos piores registos da carreira de todos os intervenientes.
Sobre o filme, desde logo questionamos como e que Afflek depois de conquistar mundo e meio com um filme como Argo pode comparecer posteriormente num thriller tao basico, monotono e desisteressante quando este, apenas a fome de protagonizar um vilao pode de alguma forma justificar o aparentemente injustificavel
E facil perceber tudo o vamos ver neste filme logo no momento em que a personagem central se desloca para a Costa Rica ate entao o filme tem os seus bons promenores de realizaçao e mesmo da tematica que depois de dissuadem numa especie de coktail sem qualquer tipo de carisma, com um desenvilmente obvio, previsivel com pouco ritmo que consegue que um filme com tao pouca diraçao seja pouco intenso.
OU seja um filme exptremamente vazio, onde as personagens nunca conseguem dar ao filme nada, e facilmente aguardamos por um final sem grande interesse na forma como este ira terminar, ja que o filme nunca consegue incutir no espectador esse interesse, e num thriller isso acaba por ser o pior que um filme ainda para mais de grande estudio pode ter.
A historia fala de um hogador de poker que depois de perder o dinheiro das suas propinas decide ir ter com o gerente da pagina que o fez perder, para o acusar de fraude, contudo esta relaçao torna-se numa relaçao profissional, que pode conduzir a caminhos perigosos num contexto ainda mais perigoso.
O argumento e basico em todos os segmentos a historia e extremamente basica e algo repetitiva as personagens para alem de unidimensionais nem sempre parecem bem criadas, ou seja parecem sempre que se desenvolveram no limite minimo, ou seja um autentico vazio de ideias.
A realizaçao esgota toda a sua creatividade aos vinte minutos de filme  no restante limita.-se ao minimo exigido, demasiado movimentada e nem sempre bem filmada, o que conduz a resultado longe de agradar quanto mais de espantar.
Em termos de cast Timberlake encontra-se num registo simples, sem grandes rasgos mas nao e por ele que o filme falha ja que a sua personagem e demasiado ambigua para conseguir alguma coisa, Afllek com mais possibilidade de brilho e um autentico desastre num vilao sem carisma e chama mais um floop numa carreira recheada de momentos menos bons de um actor bem melhor atras das camaras pior ainda Arteton num papel totalmente inexistente

O melhor - Alguns promenores de realizaçao nos primeiros quinze minutos.

O pior - Aflleck

Avaliação - D+