Sunday, April 30, 2006


The Proposition

Starring:
Guy Pearce, Emily Watson, John Hurt, Danny Huston, Ray Winstone
Directed by:
John Hillcoat

Nick Cave sempre pautou a sua craição artistica por grande dose de intimismo e sentimentalismo, faceta que também esta bem presente na sua nova faceta, agora como argumentista, nesta obra australiana, e que foi uma dos obras mais aclamadas deste pais no ultimo ano.
Assim somos conduzidos para um Western, com pouca acção, centrada de uma forma quase poetica em vivencias interiores e familiares com dose de vingança à mistura, tudo a um ritmo slow que por vezes acompanhado da pessalidade do argumento faz com que o espectador se sinta por vezes confuso e como um intruso no seu proprio sofa.
O ritmo do filme é muito parado, sendo as sequencias de acção, (uma das bombas vitais deste genero) escassa, sobrevivendo com alguns momentos de grande violência gráfica, depois existe clara primazia, dos planos cerrados em deterimento do movimento, oferecendo grandes imagens e perdendo em intriga e acima de tudo na capacidade de chamar os espectadores a si.
Este filme que so agora vai chegar as bilheteiras americanas, foi dos maiores sucessos criticos na australia, principalmente nas categorias mais tecnicas, mostrando este pais recursos quase equivalentes a maquina de hollywood.
O filme mais que na realização centra a sua atenção na autoria de Cave e principalmente nas suas canções que adoptam um papel revelante durante o filme
QUanto ao cast também ele bem escolhido recheado de actores tipicos de filmes de qualidade, ressaltando as boas prestações de Pearce, Houston e Winstone. Com particular destaque para ultimo que na minha opiniao merece bem mais que estes filmes menore ja que o seu talento sobressai mesmo na meca do cinema
Enfim um Wester diferente, marcadamente sentimentalista que vai defraudar aqueles que gostam do genero pela sua acção

O melhor: A musica de Cave

O pior: Demasiado intimista faz com que nunca entremos de forma clara no enredo do filme

Avaliação - C+

Saturday, April 29, 2006


Big Momma'a House 2 - Agente Disfarçado 2

Starring:
Martin Lawrence, Nia Long, Zachary Levi, Emily Procter, Mark Moses
Directed by:
John P. Whitesell

Quando pensamos que determinados actores estao completamente enterrados eis que surge, o reanimar do seu maior filme de sucesso, foi o que aconteceu com Martin Lawrence, depois de alguns floops, eis que retorna na sequela do seu grande exito, e surpreendentemente consegue de novo chamar publico, mesmo que a critica continue e com razao a desprezar os seus filmes.
Pois bem a história repete-se o agente malcom decide retornar a sua personagem de forma a investigar um caso do FBI, depois o costume a tentativa de gargalhada rapida que normalmente e ridicula, as situações habituais para filmes de domingo a tarde, tudo isto compilado numa obra com os maiores defeitos do genero, ou seja comedia que não ultrapassa o mau humor, acção ridicula e lamechisse a mistura. Surpreendente neste filme so mesmo a repetição do sucesso do primeiro filme também ele bastante fraco.
Assim o que ressalta no filme é a incapacidade dos autores inovarem e surpreenderem tocando exactamente o mesmo som do que no primeiro filme, que ja de si tinha sido muito fraco
A realização também ela é fraca compartecipando num argumento fraco, com situações que demonstram um atraso cognitivo acentuado, e interpretação de rezar aos ceus e nos encherem de esperança sobre as nossas possibilidades de sermos actores, ou seja se eles conseguem porque nao.
Salva-se os saltos do filho mais novo da familia para o solo seco, deixando em alerta os autores para repetirem a ideia, ja estamos fartos deste tipo de filmes nos nossos cinema

O melhor: O humor negro da personagem mais pequena

O pior: Porquê que um dos filmes mais ridiculos de sempre tinha de ter uma sequela a sua imagem

Avaliação - D

Friday, April 28, 2006


In My Country

Starring:
Samuel L. Jackson, Juliette Binoche, Brendan Gleeson, Menzi Ngubane, Sam Ngakane
Directed by:
John Boorman

A questão do apertheid e uma das questões politicas mais ricas e que poderia facilmente servir de inspiração aos estudios de cinema, dai que ficamos surpreendidos por apenas filmes de menor dimensao se atreverem a contar e espelhar aquela realidade no cinema. In my country é mais um filme de pequenas dimensões que tenta esplanar as politiquices que afectaram a africa do sul, contudo sem meios para efectuar o filme talvez que a historia mereça.
Assim estamos junto com dois jornalistas uma local e um americano, no trilho dos julgamentos de alguns assassinatos, nesse periodo as diferenças entre ambos esbatem-se e estamos perante mais uma historia de amor, so que sem chama, e fulgor, depois tudo se resolve, com algum drama familiar a mistura e volta cada um para o seu sitio, ou seja nada de muito rebuscado de um filme assumidamente modesto, tipico para festivais de cinema europeus. O argumento apesar de bastante fidigno a alguma realidade, perde claramente com a dificuldade do realizador contextualizar a dimensao espacial do filme, perdendo em larga escala para "o jardineiro fiel" entre outros, apesar de bastante mais modesto.
O grande ponto de figura do filme são a parelha de actores, por um lado a diva francesa e oscarizada Binoche, e por outro cool samuel L jackson num papel e registo mais insosso e cinzento, dão algum poderio ao filme mas que nunca se assume como fulcral
Mais um filme pequeno sobre os conflitos na Africa do Sul que nos faz aguardar por um filme com a dimensão que estes factos merecem

O melhor - A vertete poetica do filme que se vai assumindo em certos picos

O pior - Demasiado modesto, para ser inaltecido pelo tema

Avaliação - C+

Thursday, April 27, 2006


Breackfast in Pluto

Starring:
Cillian Murphy, Liam Neeson, Stephen Rea, Brendan Gleeson, Laurence Kinlan
Directed by:
Neil Jordan

O conflito irlandes é um dos temas mais apetecidos pelos realizadores desta região que têm o seu expoente maximo quer em Neil Jordan quer em Jim Sheridan, capazes de retratar os seus lados dos conflitos e as suas visões, contudo neste ambito Jordan aparece sempre como mais revolucionario ainda recheando os seus filmes de seres estranhos e teimando em apostar na andragonia como ponto certo nas suas obras, o que é certo é que este ponto tira-lhe algum rigor aos filmes, ou seja na tentativa de ser ainda mais polemico ainda acaba por tirar sentido as principais motivações dos seus filmes se é que estas são prioritarias, perdendo claramente para Sheridan, (se esquecermos o nada a ver Get rich or Die trying)
Assim aqui vimos as peripecias do (a) Kitten, uma pessoa confusa quanto a sua sexualidade que busca o paradeiro da sua mãe, sempre com as ambiguidades que ilustram a sua personagem, contudo o filme raramente se sujeita a rumo parecendo por diversas vezes uma serie de sketches sobre esta personagem o que imporbrece em larga escala a intriga e acima de tudo o precorrer do guião. Para além disso rapidamente nos estranhamos na definição da personagem que adopta a indifinição sexual para outros paramentros da sua actuação.
Também as personagens sao extremamente ambiguas nunca dando um clima de cumplicidade do espectador com o filme que se ira sempre rever como estranho em tudo que esta a visualizar.
Neil Jordan apesar do pressuposto de fragmentar o filme muito bem conseguido volta a nao conseguir se impor no circuito comercial nem tão pouco critico, ainda marcado pelo desastre que foi a sua obra mais mediatica "Entrevista com um Vampiro", mostrando alguma pericia em defraudar as expectativas depositadas nos seus filmes.
Salva o filme a magnifica prestação dos actores com particular destaque Murphy que ja em anteriores titulos deixava alguns indicios de poder ser muito bom em papei algo indefenidos, mas que recolhe todos os louros do filme, tendo apenas que os repartir com a excelente banda sonora.

O melhor. A banda Sonora, e A interpretação de Murphy

O pior: Um filme demasiado solto e o espectador rapidamente se perde nos seus pensamentos

Avaliação - C

Wednesday, April 26, 2006

Keeping Mum - O Segredo da Familia

Directed byNiall Johnson


Credited cast:
Rowan Atkinson Kristin Scott Thomas Maggie Smith Patrick Swayze Emilia Fox Liz Smith

A comedia britanica é um dos generos mais originais e mais amados pelo mundo inteiro, a forma singular com que estes fazem humor, foi conquistando aos poucos a critica, contudo nao tão amada pelos telespectadores. Pois bem apesar deste mérito ainda existe muita dificuldade desta população algo cinzenta conseguir entrar dentro da comédia negra, como mais uma tentativa frustada temos este titulo, que aposta na crueldade e facilidade da morte, e o fascinio e situações hilariantes que podem acontecer na forma de lidar com os corpos, o que é certo e que este filme nunca se decide, retirando aspectos de filmes ja vistos, mas nunca os unido da forma correcta, parecendo uma conjectura de ingredientes mal misturados.
à historia de base ate nos parece forte, contudo rapidamente observamos que o filme não arrisca nem na sua vertente negra nem audacia na vertente comica, dando um registo demasiado cinzento e sem sabor para uma comedia
Não surpreende assim a fraca recepção das distribuidoras ao filme, que por um lado ficou de fora das salas de cinema dos EUA, acabando por estrear na europa, muito devido aos nomes que apresenta.
No cast observamos um recheio de primeira classe que acaba por se traduzir na mais valia do filme com particular destaque para Thomas e Smith, esplendidas nas suas personagens e na interação que efecttuam, contudo Atkinson, mais uma vez demosntra varias carencias quando opta por um registo mais serio e que se afaste mais do seu mitico Mr Bean, e Swazye, um actor que apesar de nunca ter sido bom, apresenta uma decadencia demasiado forte para continuar a insistir no cinema.
Enfim um filme que marca mais uma tentativa gorada, de unir a comedia negra e britanica.

O Melhor: Os Dramas e duvidas da personagem de Kristin Scott Thomas

O Pior: O filme raramente consegue fazer sorrir o espectador, o que numa comedia e preocupante

Avaliação C-

Saturday, April 22, 2006


Annapolis

Starring:
James Franco, Jordana Brewster, Vicellous Reon Shannon, Donnie Wahlberg, Tyrese Gibson
Directed by:
Justin Lin

Durante algum tempo foi usual na primeira linha do cinema filmes que contassem historias de jovens que integrassem as forças armadas norte americanas nas mais diversas especializadas, isto principalmente no final da decada de 80, com o passar dos anos este tipo de filmes tornou-se mais comum no tipo telefilme, na tentativa de revivar este tipo de histórias Lin dá-nos aqui a história de um jovem que integra a marinham, e as peripécias que vive na adptação a esta, mais concretamente a sua adaptação a hierarquia, adicionando um conteudo também ele em desuso na sua forma mais natural, que é os filmes de boxe, ja que este jovem assume-se como lutador integrando o torneio desenvolvido naquele organismo, depois os cliches do costume, o bonzinho, o amigo deprimido, a namorada que apoia, durante perto de 90 minutos com pouca emoção sendo que nunca cativa o espectador em seguir o rumo daquela história, ficando a anos luz dos representantes mais fortes da tematica
De referir ainda o facto de tudo se concertar ao longo de todo o filme de uma forma muito irrialista que por vezes embarra no conto de fadas e que nada de proveitoso trás para a história e desenvolvimento do filme.
A realização demonstra pouca experiência do realizador que raramente explora cenas mais arrojadas, quanto ao cast e mesmo sabendo que Franco é uma das maiores esperanças de Hollywood, ainda existe algumas duvidas na sua capacidade para liderar um filme de acção, não por os seu défices de actuação, mas sim pela sua interpretação fisica, e acima de tudo por alguma falta de carisma. Sendo evidente a falta de nomes de peso que podiam solidificar um pouco mais este filme.
Enfim uma obra simples, que por graça da distribuição norte americana conseguiu se expandir pelos EUA, mesmo que os resultados criticos e de bilheteira tenha sido muito modestos, esperemos que Franco rapidamente encontre um tipo de filmes mais relacionados com o seu potencional, senão provavelmente se perderá em titulos modestos como estes, por vezes mais vale ser secundario do que assumir protagonismo em certos tipos de filmes

O melhor - A falta de originalidade não dá grandes espaços para falhas

O pior - A falta de conteudo do filme é por vezes gritantes e as personagens resolvem as suas desavenças e problemas quase magicamente

Avaliação - C-

Friday, April 21, 2006


Edison

Starring:
Kevin Spacey, Morgan Freeman, LL Cool J , Justin Timberlake, Dylan McDermott
Directed by:
David J. Burke

Hollywood sempre se interessou por histórias de policias corruptos, e normalmente este tipo de filmes encontra facilmente a sua própria audiencia, e este é o principio de Edison, um filme que nos conduz ate uma cidade norte americana marcada por corrupção que integra vários niveis, passando pela policia, politica e empresas. Até este ponto nada de novo em Edison, contudo esse é o grande problema do filme é que nao traz nada de novo ao genero limitando-se a usar as intrigas tipicas destes filmes sem adicionar qualquer tipo condimento.
Assim a acção passa-se do ponto de vista de um jovem jornalista que fruto da sua ambição ao nivel de carreira, investiga as acções da poilicia de elite da sua cidade, depois o custume, policias bons, outros maus, o jovem jornalista e alvo de ameaças e tentativas de morte e no fim tudo acaba bem. Básico de mais para o ponto cinematografico em que nos encontramos, e que terá levado a que este filme inicialmente efectuado no sentido de explodir nas bilheteiras americanas rapidamente ficasse retido nas distribuidoras podendo nem sequer estrear em cinema. O que seria muito estranho tendo em conta o magnifico elenco por um lado e por outro marcar a estria de Timberlake no cinema.
Este é claramente o ponto mais debil do filme a capacidade de actuar de timbelake e quase nula, com uma voz estridente que em nada ajuda a construção da sua personagem e que nada de positivo nos leva a prever sobre a sua futura carreira, mesmo assim, Freeman e Spacek não conseguem salvar o filme ja que as suas personagens sao muito pouco exploradas dando a sensação de materia de primeira muito mal aproveitado
Salva o filme o facto de ser puro entertenimento e manter os niveis de intriga elevados, enfim um dos maiores enigmas do cinema tendo em conta o seu progresso de distribuição que se por um lado não merece a qualidade de materia humana que tem, por outro nao merece o esquecimento e criticas a que foi sujeito

O melhor: O ritmo do filme nao deixa os espectadores se desligarem

O pior: Timberlake, mesmo muito mal a actuar

Avaliação - C

Thursday, April 20, 2006


Wolf Creek

Starring:
Cassandra Magrath, John Jarret, Kestie Morassi, Nathan Phillips, Andy McPhee
Directed by:
Greg McLean

Desde logo é importante demonstrar a coragem que é lançar um filme de terror australiano em plena epoca de grandes produções como é dezembro, desde logo importante inaltecer a audacia dos distribuidores do filme.
Assim somos enviados para mais um filme de terros o 1000 deste ano conematográfico, contudo desta vez sem o abrigo dos grandes estudios americanos, mas sim uma produção australiana, e e aqui que reside o grande foco de interesse do filme, o facto de mais que um filme de terror nos da a conhecer a realidade de um pais que por diversas vezes devido a distância é esquecido no nosso mundo.
Assim estamos com três jovens decididos a ir visitar Wolf Creek, um dos maiores vestigios provocados pela queda de meteoritos, assim, e ultrapassando o deserto australiano, os jovens têm uma avaria no carro e são socorridos por um local peculiar que o conduz ate a sua residência aqui damos conta que estamos perante um psicopato pronto a satisfazer todos os seus fetiches sadicos, enfim um pouco na linha mais primitiva do terror, abandonando a sobrenaturalidade que aos poucos vem destruir o género, estamos perante um filme que acaba por se superar num ano incrivelmente mau para os filmes de terror, tendo inicialmente algumas abordagens ao genero on road, sendo que este e abandonado pelo sadismo final, que por vezes se torna um pouco pesado e algo exagerado. Mesmo assim a sensação de asfixia e presseguição e muito bem conseguida no filme, entrando por vezes num terror psicologico que tanto proveito ja trouxe a outros titulos. Assim mesmo longe de ser original, ja que é extremamente vulgar este tipo de argumentos um pouco por todo mundo, a falta de recursos talvez tenha conduzido o autor a um filme que busca os limites da sanidade mental humana com alguma capacidade, mesmo que esteja longe dos melhores thrillers fabricados em Hollywood, o grande erro do filme e cair no exagero sadico no final do filme que ja torna comum neste tipo de filmes como por exemplo no ja explorado "hostel".
No que diz respeito ao autor, e necessario estar atento ja que com poucos meios conseguiu entrar na industria americana, esperamos assim que nao se perca nos facilitismos que por vezes esta industria cria.
Por fim mencionar a magnifica interpretação por um lado das personagens do sexo feminino e claro do vilão de serviço que nos dá umas dicas e gozo em relação ao estranho dialecto australiano.
Enfim longe de ser um grande filme, num ano em que o cinema de terror foi completamente condicionado por titulos muito fracos conduz a que valorizemos obras com menos fundos como esta produção vinda da oceania

O melhor. O clima claustrofobico final do filme! Nem no nosso sofá nos sentimos seguro

O pior: Mais um filme de terror que o argumento nao tras nada que ja nao foi visto. Esta na altura de dizer basta, nao a este tipo de filmes mas a todos os outros

Avaliação C+

Ultaviolet - Ultravioleta

Starring:
Milla Jovovich, Cameron Bright, William Fichtner, Nick Chinlund, Sebastien Andrieu
Directed by:
Kurt Wimmer

Eu confesso desde já que estava um pouquito curioso em relação a este titulo, tendo em conta que fui um fã assumido do titulo antecedente do autor "Equilibrium". Contudo com 2 minutos de filme as minhas expectativas já estavam completamente arrasadas por sequencias de imagens desconexas num filme que marca um autentico tiro no limiar de ridiculo dos filmes de Hollywood, oferencendo 80 minutos do pior que foi feito em Hollywood nos ultimos tempos.
Se já de si o genero Thriller Sci-Fi esta longe de agadar a pessoas mais exigentes, este acaba por dar asas a mais criticas que podem surgir, já que estamos perante um projecto sem história, argumento, mal realizado e visualizado, parecendo por vezes um videoclip de musica electronica recheado de imagens soltas sem ligação lógica, centrando todos os seus esforços em filmar a forma (brilhante) fisica de Jovovich, de resto tudo e descuidado, e que poderia se tornar de culto de tivesse na base a sátira, o que não sucede.
A pergunta que se impoe é, voltamos ao cinema mudo, já que as falas nao ultrapassam os dedos do nosso corpo rechados de cliches mal empregues. e acima de tudo de exageros metafisicos que deixam qualquer espectador estupfacto com tal produto, o que nos deixa mais uma vez assumir que devia existir castigos para autores de obras como estas. Que mais que simples são odes ao mal executado
Para colminar com tudo isto temos um cast rechado de actores falhados, com o seu maior epicento em Jovovich, conhecida pelos seus dotes de beleza e nunca pelas suas capacidades comp actriz, quanto a Cameron, depois de um inicio fulgurante, o pequeno actor terá que começar a selecionar melhor os papeis que escolhe com o perigo de acabar como grande parte dos jovens prodigios de Hollywood, ou seja esquecidos.
EM conclusão um filme para ser lembrado, para autores com as mesmas ideias pensarem em nao cairem em erros semelhantes.

O melhor. A forma fisica de Jovovich

O Pior. Tudo, mas mesmo Tudo

Avaliação - F

Wednesday, April 19, 2006


Manderlay

Starring:
Bryce Dallas Howard, Udo Kier, Jean-Marc Barr, Jeremy Davies, Danny Glover
Directed by:
Lars von Trier

Há alguns anos atrás Lars Von Trier surpreendeu meio mundo, com o seu Dogville, um filme realizado sem cenários sempre com uma tela preta por trás, contudo com um argumento muito bem articulado e surpreendente e acima de tudo com um cast muito forte encabeçado pela Diva Nicole Kidman como grace, o filme centrava-se em valores humanos e na corrupção facil destes.
Algunjs anos mais tarde Trier decide voltar ao projecto, mudando de cidade passando para manderlay, o principio da tela preta manteve-se, sendo o cast substituido, sendo Kidman Substituida por Bryce (que encara a mesma personagem),e outro tem abordado desta vez a libertação de ascravos e adptação destes a liberdade.
Mais uma vez estamos perante um argumento muito bem contruido, surpreendente e intenso que aos poucos vai novamente revelar as fraquezas do ser humano, contudo estamos perante um parente bem mais pobre do que o primeiro titulo, já que o objectivo das faltas de cenario não conseguem nunca por um lado dar dimensão espacial ao filme, e ao contrario de Dogville, dificilmente os espectadores conseguem criar uma imagem mental do espaço onde as peculiares personagens se movimentam
à história apesar de bem contruida também esta longe da articulação quase doentia do epilogo de Dogville, mesmo assim estamos perante uma obra original e que deve ser valorizada na monotonia que se tem tornado o cinema mesmo o de autor.
A realização de Trier volta a não agradar, mesmo que por vezes este obtenha alguns fas junto de algumas indoles mais pseudo intelectualoides, sendo de um primarismo intencional que chega a irritar, e a desvalorizar a obra como ja tinha acontecido nas obras anteriores dele, que na minha opinião com a excepção de Dogville, não sao mais que gritos de revolta com o intuito de serem polémicos
Para finalizar há que referir um cast razoavel, mesmo que fique a anos luz do anterior titulo da serie, sendo que Bryce não é kidman, e acima de tudo Bettany ainda valoriza os filmes que faz.
Enfim um filme justo mas que poderá desiludir quem pensa que estara no seguimento de um titulo singular e unico como Dogville

O Melhor: O argumento muito bem contruido, mais uma vez intenso e valorativo dos principios humanos

O pior - A confusao que a delimitação espacial por vezes cria no espectador, impossibilitando algumas ligações mentais na percepção do filme

Avaliação - B -

Tuesday, April 18, 2006


V for Vendetta - V de Vingança

Starring:
Natalie Portman, Hugo Weaving, Stephen Rea, Stephen Fry, John Hurt
Directed by:
James McTeigue

Desde cedo, podemos observar que entramos no mesmo registo do ano anterior cinematografio, repleto de filmes menos bons, mas perante Blockbusters de grande qualidade, colocando os maiores recursos ao serviço de grandes histórias, e mais uma vez é o que observamos nesta obra.
O singularismo dos irmãos Washovsky, seria uma verdade absoluta não fora o acidente do final da triologia matrix, sendo que o publico precisava de se reconciliar com estes cineastas, sendo que V é a melhor forma deste reencontro, mesmo que os cineastas desta vez não tenham partido para a realização.
Assim estamos perante uma história brilhante, que por um lado toca nos filmes de super herois, ao qual une um caracter muito actual da sociedade onde vivemos, marcado pela ameaça terrorista, e que nos faz pensar e objectivar em parte os motivos subjacentes por detrás de tais actos. Para além do mais o filme embarca numa referência às maiores obras literarias que retratam ao futuro totalitarista que iremos viver, com principal destaque a "1984" e "amiravel mundo novo" conseguindo um todo muito coeso e um argumento bem contruido e com grande originalidade
Estamos perante o melhor filme do ano até a data, magistralmente encenado e realizado, bem como uma articulação perfeita entre as personagens, muito bem interpretadas pelas escolhas efectuadas, onde temos de inaltecer o magnifico cast de Weaving, mais concretamente da sua voz para o enigmático V, e de John Hurt para primeiro ministro recriando um totalitarismo e uma força em cada palavra que transmite.
Contudo o grande ponto do filme reside nas falas da personagem principal, poéticas, e escritas com uma prefeição que torna este mesterios V numa das personagens mais cativantes da ultima decada cinematografica.
O unico ponto menos positivo diz respeito ao facto de desde muito cedo determinados aspectos serem desvendados mesmo que estes seja sucedidos de outros mais cativantes e acima de tudo a improbabilidade de uma sequela. (será que os cineastas ainda estão a recuperar do falhanço das sequelas de matrix e nao queiram arriscar de novo! Provavel)
Enfim uma das obras mais singulares dos ultimos tempos e que nos faz acreditar que é possivel unir originalidade, qualidade e entertenimento no cinema Pós moderno,

O melhor: A actualidade do filme, o fúturo marca presença perto de nós

O pior: O acolhimento algo modesto que o filme teve, os espectadores cada vez merecem menos algumas obras que lhes são dadas

Avaliação - A-

Monday, April 17, 2006



The World Fastest Indian

Starring:
Anthony Hopkins, Christopher Lawford, Bruce Greenwood, Paul Rodriguez, Diane Ladd
Directed by:
Roger Donaldson

Roger Donaldson é conhecido pelos seus filmes de acção, com grandes fundos, ou seja grandes blockbusters, contudo este ano optou por fazer um objecto mais intimista, centrando-se numa biografia de um motard já na 3ºa idade oriundo da oceania, e todos os seus feitos para cumprir o sonho de uma vida.
Estamos perante uma biografia suave, adoptando um tom fluido e acima de tudo bem disposto centrando-se numa personagem livre, capaz de activar todos os espectadores que acabam por integrar todos os seus esforços para o objectivo final, para alem do mais as suas aventuras "à inspector Gadjet" permitem um humor presente ao longo do todo filme que conduz a 120 minutos intensos e de entertenimento puro
Talvez como ponto fraco desta biografia, esta algo muito comum neste tipo, que é o facto da história ser sempre contada na mesma prespectiva positivista, tocando por diversas vezes no conto de fadas, o que tira algum realismo necessario nos biopics.
De sublinhar a coragem de Donaldson em apostar num filme menor, dando primazia a qualidade neste projecto, mesmo sabendo que dificilmente este filme teria exito de bilheteiras, sendo também demasiado modesto para ambicionar os premios, mesmo assim este realizador assume pela primeira vez uma marca de autor que nos faz estar atento aos seus proximos projectos, onde pode surgir objectos de grande interesse partindo do pressuposto assumido por ele nesta obra.
Realçar a coragem da escolha de Hopkins, num papel exigente sob o ponto de vita fisico e acima de tudo de contrução de personagem, já que estamos perante alguém com uma vitalidade especial e acima de tudo com uma personalidade demasiado complexa, que de alguma forma consegue muito bem ser trasnposta neste filme, nunca assumindo o filme uma primazia de qualquer vertente da personagem dando relevo às duas fases
Outro ponto menor, diz respeito à alguma falta de fundos que se manifesta na construção de cenários principalmente na passagem da personagem por Hollywood.
Enfim uma mistura de um bom filme On road com grandes dialogos e com personagens interessantes com um dia de tempestade para idosos, surgindo uma obra singular, com a capacidade de prender o espectador, mesmo que muitas vezes "corra tudo demasiado bem para pensarmos que estamos num biopic.

O melhor: A personagem Burt, encantadora e magica

O pior: Um inicio de filme que demora a conquistar o publico.

Avaliação - B-

Sunday, April 16, 2006


Firewall

Starring:
Harrison Ford, Paul Bettany, Jimmy Bennett, Virginia Madsen, Robert Patrick
Directed by:
Richard Loncraine

Sem duvida este ano está marcado pela falta de originalidade, os generos repetem-se e voltam a repetir-se, sendo este firewall um dos objectos mais claros desta falta de originalidade que tem marcado hollywood.
A história e conhecida, um grupo de ladrões rapta a familia de um informatico, para que seja uma transferencia bancaria efectuada, dai o do custume, tentativas de fuga, mortes das personagens adjacentes, durante 120 minutos de um entertenimento algo moroso, que peca essencialmente pela falta de originalidade.
Desde logo o tema joga a favor do filme a invasão das novas tecnologias ainda nao foram muito abordados pelo cinema, contudo neste caso nunca concretiza as cenas envolvendo software sao extremamente primitivas, e os dados referidos também, nunca passando o filme de uma luta entre ladrão e ajudante com pouca emoção.
O filme entrou bem nas bilheteiras, apesar de ainda longe dos sucessos de Ford no auge da sua carreira, contudo na prespectiva critica o filme teve longe de garantir aplausos sendo por diversas vezes criticado pela falta de inovação que é necessario e que se deve exigir em projectos pensados para grandes plateias.
O argumento é extramentente desarticulado sendo unido por articulações à " mcgyver" ou seja a sempre um promenor que ainda n tinha sido revelado pronto para solucionar o problema do nosso heroi. Tb a forma como são caracterizadas as personagens nos parece pouco cuidade, com escepção das encarnadas por Ford e Bettany, que alias tomam conta de todo o filme nao sobrando espaço para mais ninguém
De referir por ultimo a qualidade do cast que de alguma forma é o ponto mais forte do filme, se por um lado Ford esta em claro decrescimo de rendimento sendo aconselhavel uma mudança de registo urgente, por outro bettany encara com mestria um vilão forte e enigmatico, dando um cheirismo do que poderemos ver em Da Vinci Code onde irá protagonizar o monge silas. Por ultimo mencionar as participações de secundários de qualidade contudo o argumento em nada potencializa as suas qualidades.
Enfim mais um filme para repensar o estado actual do cinema de acção, alertando a necessidade de projectos que sejam originais e acima de tudo inovadores para o cinema deste seculo

O Melhor: Bettany como vilão. Preenche o filme todo

O pior: A sensação de deja-vu, ou seja ja vimos tudo isto em algum lado

Avaliação - C-

16 Blocks

Starring:
David Zayas, David Sparrow, Bruce Willis, Dante 'Mos Def' Smith, David Morse
Directed by:
Richard Donner

è mais que obvio que Donner, um dos maiores pilares do cinema de acção das ultimas decadas entrou em derrapagem de carreira, se por um lado "timeline" se traduziu num floop considerável, a tentativa de voltar ao policial mais cru e negro também nao se pode dizer que foi traduzida em grande exito com este 16 blocks.
Desde logo o registo algo monocordico do filme que nunca traduz a vivacidade e o movimento necessario neste genero para incutir um interesse elevado nos espectadores. Depois a repetição do tema, não estamos ja fartos de filmes sob policias corruptos motivados para destruir as testemunhas, ainda para mais quando nada de novo é adicionado aos ingredientes habituais.
Depois as personagens algo desligadas, pouco afectivas, mas que rapidamente parecem ser vinculadas. Ou seja parece claramente que Donner optou por ir de encontro a um genero quase infalivel, com a sua experiência e dinamismo não falha mas fica muito longe do acerto de outros titulos.
A seu favor os constantes truques para enganar o espectador, tb eles habituais neste tipo de filmes, contudo mais vivos e com mais significado neste, tendo em conta em primeiro o seu elevado numero e depois a sua imprevisibilidade. Demonstrando que Donner queria fazer um filme inteligente, e talvez o tenha conseguido mesmo que tenha falhado o seu objectivo principala acção.
A nivel de realização a idade de Donner já nao lhe permite grandes aventuras, sendo simples passando despercebida no filme.
Quanto ao cast, se Willis demonstra uma necessidade de mudar de registo para algo mais cansado e condizente com a sua idade, Mos Def toma conta de todas as cenas com a capacidade de por um lado irritar com as suas falas em demasia mas por outro capaz de transmitir grande intensidade emocional nas suas expressões faciais. Por fim referir tb David Morse, normalmente muito bem em papeis onde as suas qualidades humanas são desprezadas.
Enfim um filme academicamente simples que pouco trará de bom para a obra de Donner (nem mesmo economicamente podemos dizer que este filme foi bem sucedido), contudo a nivel critico tb não ira denegrir a imagem bem criada que hollywood tem deste senhor dos filmes de acção.

O Melhor: Os twists por vezes tão previsiveis que acabam por surpreender

O Pior: O ritmo muito calmo para um filme que exigia mais movimento

Avaliação C+

Saturday, April 15, 2006


Final Destinatio 3 - Ultimo Destino 3

Starring:
Ryan Merriman, Mary Elizabeth Winstead, Texas Battle, Gina Holden, Dustin Milligan
Directed by:
James Wong

Talvez depois de Scream, esta é a serie de terror adolescente que mais sucesso adquiriu principalmente nos estados unidos, a ideia de Wong, desde longo cativou bastantes fãs pelo mundo fora, com a ideologia de que o destino esta traçado e ninguem pode fugir a este, principalmente quando este dita a morte.
De regresso a batuta da serie (depois de um descanço no segundo episodio) Wang volta a repetir a receita, com uma serie de jovens a disfrutar de uma bela montanha russa, quando uma dela têm uma visão desta a cair, consegue retirar alguns desse local, e nao e que ela cai mesmo, depois o mesmo o countdown dos que foram aparentemente salvos, como vêm a história é a mesma só mudando mesmo o contexto.
E se a ideia de wang é brilhante, demonstrando alguns indicios de estarmos perante um bom argumentista, já mais duvidas existem para a capacidade deste articular factos,que se torna ainda mais evidente neste terceiro capitulo, com a tentativa de tentar indiciar as mortes por umas fotos, que em nada servem para testar o espectador, ou mesmo a personagens, não retirando nada de objectivo deste facto, acabando por se tornar estupido as ligações lógicas efectuadas.
A favor do filme joga o facto de wong ter apostado em mortes cada vez mais brutais, demonstrando uma entrada num terreno mais pesado relativamente aos primeiros titulos da serie, existindo um maior protagonismo do nosso sempre presente sangue mesmo que por diversas vezes em demasia.
Registe-se por ultimo a selecção de actores bastante fraca, direi mesmo uma cambada de putos com tiques irritantes, esteriotipadamente caracterizados, e sem qualquer tipo de dimensionalidade, sendo extremamente superficiais.
Ou seja estamos perante um filme técnicamente fraco, que joga pelo seguro, sustentado num argumento débil, contudo é salvo por uma ideia de base que permite que os 90 minutos do filme passem agarrando o espectador ao desenlace do filme, ou seja técnicamente fraco, mas forte na capacidade de enterter sem termos que pensar muito.
O tipico filmes para adolescentes existencialistas dispostas a estudar a radicalidade do destino negro :)

O melhor: A ideia de base continua a produzir frutos sob a forma de entertenimento e euros

O Pior: A ideia das fotos trazerem indicios, completamente absurda e muito mal concretizada.

Avaliação - C+

Friday, April 14, 2006


Failure to Launch - Como despachar um encalhado

Starring:
Matthew McConaughey, Sarah Jessica Parker, Zooey Deschanel, Justin Bartha, Bradley Cooper
Directed by:
Tom Dey

A guerra dos sexos é um dos temas de maior sucesso, assim sendo qualquer comédia que incida sobre os pontos fracos de qualquer um dos sexos, acaba por se tornar rapidamente um sucesso termendo, já tinha sucedido, como como perder um homem em 10 dias, e também em Virgem de 40 anos, sendo que esta obra não foi excepção.
Contudo e tendo em conta que parte de pressuposto inicial que causa natural interesse na maioria das pessoas, principalemente em casaisinhos em inicio de relação, o que é certo que a base bem conseguida vai se derrentendo com o evoluir do filme, sendo que a premissa vai-se diluindo com a descudificação do filme, acabando por ser algo completamente diferente daquilo que vende. Mas isso não é bom?Não necessariamente, principalmente se compramos um Moet e acabamos com um raposeira vulgar, pois é nisso que o filme se vai tornando numa vulgaridade pouco original.
Outro dos pontos fortes dete genero de filmes é as situações de humor, que desta vez mais não sem do que situações bem dispostas entrando por diversas vezes no campor do ridiculo e do desnecessário, tendo estabelecer paralelos sem qualquer tipo desentido (a vida sentimental do protagonista com a sua relação com a natureza, tem tanto de complexo como sem sentido)
Também a caracterização das personagens é pouco complexa, sendo grande parte das vezes uma camada superficial e nada mais, com lapsos principalmente no paralelo estabelecido entre um encalhado de 35 anos e um puto de 12 anos, sendo extremamente excessivo neste aspecto.
Salva-se neste filme o entertenimento puro, que deixa bem disposto qualquer pessoa que se diriga ao cinema apesar de 10 minutos depois poucas serão as recordações que trazemos. Também o balanço das expectativas acabam por defraudar o filme, já que tendo em conta os titulos anteriores, capaz de criar uma legião de fãs esta obra é claramente inferior quer em humor e principalmente em enredo
De referir que muito do sucesso do filme está relacionado com um cast magnificamente escolhido, com particular destaque para Mathew que assenta como uma luva neste tipo de papel como ja tinha sido comprovado no How to loose a guy in 10 days, por sua vez Parker, apesar de apresentar um registo diferente, mais uma vez consegue se movimentar a vontade no genero que a caracterizou.
EMfim um filme simples, talhado para o sucesso mas que quase de certeza vai defraudar as expectativas dos amantes do genero, mesmo em bilheteira apesar de ser ter um bom registo ficara longe dos sucessos que marcaram as comedias romanticas em Hollywood

O Melhor: A premissa do filme, capaz de por si só cativar mais de 100 mihoes de euros em todo o mundo

O pior: O passar do filme observamos que a premissa é esbatida pela rotina tipica deste genero, ou seja, o seu ponto forte dilui-se na vulgaridade de registo

Avaliação - C

Nanny McPhee - A Ama Mágica

Starring:
Emma Thompson, Colin Firth, Angela Lansbury, Kelly MacDonald, Thomas Sangster
Directed by:
Kirk Jones (III)

Todos os anos os estudios ingleses reunem esforços de forma a produzir um blockbuster a sua maneira, colocando neste filme todos os seus esforços, basenado o cast numa gama de actores academicamente razoaves (Thompson, Grant, Firth entre outros) que vão rodando sempre ao sabor do exito.
Desta a vez a aposta recaiu num conto de fadas, ao bom genero das histórias de encantar que marcaram a infância de todos nós. Desde logo salvaguardaram a exigência do guião já que para este alvo quanto mais simples e moralista melhor, não tendo que apresentar qualquer tipo de retoques de mestria, contudo o argumento deste filme peca por o exagero de simplicidade e falta de orginialidade, se bem que por vezes o tradicional deve ser louvado pois não se corre o risco de originalidade falsa.
Assim estamos perante um sucesso natural, contruido com base numa personagem mágica e cheia de feitiço que aos poucos e com ajudas sobrenaturais consegue lidar com um autentico manicomio recheado de crianças. E na caracterização das personagens que o filme tem o seu ponto mais fraco com particular destque dos mais pequenos que por vezes parecem simples animais irracionais prontos a fazer acções que simplesmente nao têm logica nenhuma, este facto tb esta presento nos adultos (particularmente em firth, mas de uma forma mais esbatida).
De resto o filme é bem contruido apesar de por vezes ser demasiado infantil, podendo dificilmente agradar em niveis cognitivos que transcenda o concreto, com gags demasiadamente previsiveis e ridiculos, o que não nos defraudo tendo em conta que partimos desde logo que estamos a assistir a um filme para crianças.
O unico amargo de boca diz respeito a quantidade de talento desprediçado num filme que para ter o mesmo efeito não necessitava de presenças como as de Thompson e Stauton, que estão em claro sub rendimento no filme.
Por ultimo mencionar os cenários extremamente bem conseguidos, bem como o guarda roupa que peca nos momentos finais principalemte no primeiro matrimonio.
Enfim um filme simples direcionado para as crianças que querem filmes tradicionais, capaz de fazer boa campanha de bilheteira mesmo que muito longe dos objectos de animação, que também transcedem este titulo a níveis de originalidade e por vezes de moralidade.
Assim para concluir, o simples torna-se eficaz, mas o risco pode fazer algo de brilhante.

O melhor: O revivar de formula dos contos de fada algo desaparecido dos ultimos anos do cinema

O pior: Será que as crianças de hoje conseguem se ajustar a essas histórias tendo em conta o contexto onde vivem

Avaliação - C+

Wednesday, April 12, 2006


The Nun - O Segredo

Julio Fernandez surpreendeu a elite do cinema quando apresentou o apocalitico "fausto" que desde logo cheguou ao mérito do culto de certos amantes da arte do terror por esse mundo fora. Contudo nem sempre um bom inicio da origem a um bom caminho, é o que acontece neste caso, já que este titulo falado em inglês mas quase totalmente produzido pelos nuestros hermanos, é mais um conjunto de caras bonitas atromentadas por um espirito sedento de vingança, entrando no cliche tipico do genero em Hollywood, e que tantas dores de cabeça dá aos amantes da verdadeira arte no cinema.
Assim estamos perante um filme muito fraco, muito pouco orginial, e acima de tudo organizado de forma a pensarmos que os autores do filme tentaram atravez de lei do menor esforço criativo ganhar algum fundo de maneio. Contudo nem sempre as coisas saem como se pensam, tornando-se um filme ignorado por todo mundo entrando em mercados ibericos, mesmo ai longe do sucesso dos outros temas.
Mas o que falha neste filme? È melhor perguntar o que acerta. E neste ponto apenas a obscuridade que existe em torno da forma rigida como funciona os colegios de freiras e os seus mitos e segredos que invadem um pouco o sub consciente imaginativo de todo nós, onde a rigidez das irmas se torna quase um objecto de receio e obscura. Tudo resto é bastante mal articuldado, a realização, os actores (com certeza nada mais iremos ouvir destes) e acima de tudo um argumento pouco original e repetitivo. Mesmo o twis final apesar de surpreendente acaba por nos parecer algo irracional e mal articulado. Enfim mais um titulo que em nada contribui para a progressão dos cineastas espanhois na industria

O melhor - O titulo "la monja" sombrio

O pior - Pensar que ja vimos 499999 filmes como estes e quase todos mesmo sendo maus suplantam este

Avaliação - D

Sunday, April 09, 2006


Instinto Fatal 2

Starring:
Sharon Stone, David Morrissey, Charlotte Rampling, David Thewlis, Hugh Dancy
Directed by:
Michael Caton-Jones

Este foi sem sombra de duvida um dos filmes mais aguardados dos ultimos tempos, varios anos depois do primeiro episodio da magnifica Trammel, num filme capaz de definir a hetrosexualidade de qualquer adolescente, com o erotismo e sensualidade nunca mais repetidas no cinema, surgiu um dos thrillers mais marcantes da história do cinema. Mais de uma decada depois surge o segundo episodio, desta vez com stone, quase na casa dos 50 (mas ainda com sensualidade para dar e vender a todas as outras actrizes de Hollywood) e sem Douglas, que acaba substituido por Morrisey, menos mediatico mas claramente melhor actor.
COntudo desde logo este filme estava destinado ao fracasso, já que por vezes aniquila os filmes mesmo antes de estes serem vistos, reflectindo-se isto na carreira comercial dos mesmos, sendo este filme um dos alvos deste ano.
Contudo numa analise fria, desde logo podemos dizer, que apesar de estar longe da classe do primeiro, estamos perante um filme surpreendente bem articulado, e acima de tudo com um erotismo implicito que volta a ser a chave do filme. Desta vez Trammel entra em contacto com o mundo da Psicologia, que acaba por ser o teor do filme a constante manipulação das personagens num jogo psiquico de uma intensidade por vezes claustrofobica. A realização acaba por ser bem feita, ou não estivessemos perante um realizador certinho, no que diz respeito às actuações Morissey está muito bem, sendo que Stone apesar de nem sempre ser brilhante a actuar, tem sensualidade extraterrestre.
Ou seja um filme malogrado já que foi moda detestar por todo lado, mas que no fundo reveste-se de um thriller bem articulado surpreendente, enfim com todos os ingredientes fundamentais para o genero
Os pontos fracos do filme, passam por algumas repetições dos twists durante o enredo que acab am por dar a sensação de mudança de fita mas sempre a mesma história, e charlotte Rampling, com uma falta de expressividade gritante. Por ultimo de referir que as cenas de erotismo desfraudam as expectativas dos fãs do primeiro filme, já que não passam da má encenação tipica dos telefilmes eróticos, e sendo esta uma das marcas do primeiro filme, penso que será a maior debilidade deste.
Ao contrario do primeiro o impacto é muito menos, mas nem por isso o poderemos considerar um mau filme, nao trás nada de novo a serie, mas também não a mata...

O Melhor: A sensualidade de Stone, as outras ditas sex symbols de Hollywood ainda têm muito que aprender com a verdadeira diva

O pior - A sensualidade da trama, está longe muito longe da do primeiro filme

Avaliação - B-

Sunday, April 02, 2006


Ice Age 2 - Idade do Gelo 2

Starring:
Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Queen Latifah, Josh Peck
Directed by:
Carlos Saldanha

O cinema de animação, e um dos generos capzes de reunir mais gente à volta dos seus titulos, enquanto que a pixar conseguiu ganhar publico com Toy Story,e a Dreamworks com Shreck, a Fox tentou responder na mesma moeda com a saga na idade do gelo. UM filme claramente com menos recursos de que os outros titulos, contudo com uma simplicidade que rapidamente contagiou o publico criando um culto bastante grande à sua volta. Daí que existia uma enorme expectativa em volta deste segundo capitulo, não relativamente aos niveis técnicos, mas relativamente ao humor contagiante que tão bem tinha funcionado no primeiro título.
E a primeira impressão é bastante positiva, oferecendo um seguimento bastante simples, não alterando muito o registo do primeiro e capaz de criar gags que por um lado funcionam bem, e por outro apresentar uma história básica que funciona de complemento à principal motivação do filme a boa disposição.
O ponto forte do filme, ou seja oScart e a sua bolota, continuam bem, presentes nesta sequela, com novas situações bem enquadradas, sendo que este humor de requinte ganha outra dimensão, com as novas personagens, com particular destaque para a dupla de gambas, brilhantes e capazes de retirar quase todo o protaginismo, aos trio principal.
O primor técnico continua ainda um pouco descuidado, apesar de apresentar acentuadas melhorias relativamente aos anteriores. O ponto mais fraco do filme reside em algum défice moratório do filme, comparado com os grandes titulos já enunciados do género, contudo Ice age, e a parodia a comedia das animações, e nesta aspecto resulta,e promete mais uma vez contagiar as salas de cinema por todo mundo.
Um filme que vai permitir bons momentos, principalmente para quem gostou do primeiro.

O melhor. O humor contagiante de toda a saga ganha protagonistas de luxo neste segundo episodio (gambas)

O Pior: Em conteudo e enredo perde demasiado para outros titulos do género

Avaliação - B