Sunday, January 30, 2011

The King's Speech




Desde o festival de toronto que as listas predefenidas de concorrentes para os oscares passaram a ser encabeçadas por este surpreendente filme, contudo na entrada para a corrida o que seria o maximo favorito perdeu algum fulgor para a Rede Social, mais actual. COntudo nos ultimos tempos e com a entrega dos premior dos sindicatos este filme sobre a gaguez do monarca ingles voltou a chamar a si todo o protagonismo, sendo actualmente o grande favorito a ganhar a estatueta para melhor filme de 2010. Isto empolgado por uma excitação critica generalizada em torno do filme, ao qual surgiu tambem ultimamente resultados comerciais consistentes que permite a Hopper colocar como principal favorito o seu segundo filme de estudio.

Antes de mais quero ressalvar que pese embora considere este filme uma obra de eleição, nao o considero nem de perto nem de longo o melhor filme do ano passado, principalmente porque penso que o alcance do mesmo e demasiado curto em termos de novidade no cinema ou mesmo no impacto que o filme possa ter quando comparado com filmes como a Rede Social, e acima de tudo com a Origem, se bem que me parece, tendo em conta a toada emocional do filme ser mais facil reunir consenso em torno deste pequeno grande filme.

Analisar de forma isolada este filme e facil, desde logo porque e quase brilhante em todos os pontos possiveis de avaliação, daqueles filmes que poderia ser mais um monotono filme sobre a monarquia inglesa mas que se torna ao mesmo tempo um misto de emoçoes tranzendo consigo para alem de toda a envolvencia historia e politica, drama e algum humor, completando bem o nivel de sensaçoes que consegue transmitir ao espectador.

O grande segredo do filme e mesmo na quimica relacional que consegue estabelecer entre as personagens que permite o filme adquirir um andamento e uma intensidade completamente diferente do tipico filme ingles, surgindo muito mais proximo do dia a dia dos espectadores.

Tambem a envolvente moral do filme e todos os aspectos de produçao tornam num filme exemplo a seguir em que mesmo historias aborrecidas podem-se tornar fortes, mesmo sem rasgos de originalidade caso haja esforço e trabalho.

O filme fala da dificuldade do princepe Bertie, em conseguir discursar em publico devido a problemas de gaguez, este problema agudizasse quando tem que assumir a coroa de inglaterra, e as palavras sejam mais que necessarias, buscando a ajuda de um particular especialista na materia.

O argumento na contruçao da propria narrativa nao tras consigo grande absorvencias mas ganha toda a sua força na forma com que trabalha na implementaçao de personagens multidimensionais e acima de tudo na riqueza dos dialogos que esta presente ao longo de quase duas horas de filme.

A realizaçao de Hopper nao e um exercicio de creatividade por si só, contudo e daqueles filmes que consegue a cada plano ser do mais realista possivel, onde a movimentaçao e o enquadramento das personagens parece sempre o perfeito, e isso parece ainda ser mais complicado de fazer do que criar tudo de novo. Aqui reside o grande merito de uma realizaçao como a de Hopper.

QUanto ao cast desde logo podemos dizer que pouco ou nada arriscou, ja que pescou algum dos actores mais certos do momento. Firth tem aqui a sua mais brilhante interpretaçao capaz de rasgar elogios de ponta a ponta, pese embora no meu entender seja superado por Franco, o certo e que pelo grau de dificuldade Firth merece o reconhecimento que tem sido feito a uma carreira que nem sempre foi brilhante. Bonah Carter tem a desocntraçao que deve ser valorizada e que lhe cabe perfeitamente pese embora seja o papel mais discreto dos protagonistas. Rush neste tipo de papeis encaixa como uma luva, numa construçao que surpreende mais pelo ritmo empregue ao longo de todo o filme, como se do relogio do filme se tratasse do que pela dificuldade do papel.


O melhor - A realizaçao e o cast


O pior - Ainda ter alguns tiques de filme ingles maçudo


Avaliação - B+

Saturday, January 29, 2011

The Green Hornet


Se existe uma cor que ira dominar o proximo ano cinematografico e sem sombra de duvida o verde, primeiro neste precoce heroi, e posteriormente na maior produçao de Green Lantern. Contudo e de estranhar que um filme alegadamente grande produção e de super herois seja lançado em Janeiro, ou os produtores nao estariam bem definidos quanto ao tipo de filme, ou tinham duvidas quanto a rentabilidade do mesmo. Os resultados demontram algumas dificuldades deste filme de super herois, desde logo criticas onde nem o bom trajecto de Gondry conseguiu conduzir para boas valorizaçoes, e em termos comerciais, onde apesar de facilmente liderar as estreias de janeiro, encontra-se longe do que por exemplo conseguiram outros filmes nos ultimos dois anos no mesmo periodo de tempo.

Green Hornet nao e desde logo um tipico filme de acçao de super herois, ou seja um dos grandes factores de equilibrio do filme e ser uma comedia familiar, cujo epicentro se encontra um super heroi, e confesso que a determinadas alturas o filme chega mesmo a ser engraçado e com humor nas piadas que lança. para alem deste facto e facil o espectador ficar pregado ao inumeros factores criados pelo apoio do heroi, que permite para alem de uns efeitos especiais bem trabalhados, sem serem luxuosos uma boa combinaçao de estilos.

E obvio que o filme perde sempre quando tenta ter mais alcance, mas sublinha se alguns momentos de um cinema algo noir com uma qualidade independente, principalmente a primeira sequencia onde nos surpreendemos pela presença do omnipresente James Franco.

O problema do filme surge mesmo na parte final, com uma conclusao demasiado frouxa para aquilo que o filme ambiciona e promete principalmente nos primeiros 30 minutos de filme, vulgarizando mais um exercicio que ate entao estava a ser bastante positivo.

O filme fala de um excentrico filho de um milionario que apos a morte deste descobre um seu funcionario com uma habilidade extrema para construir tudo, a isto tenciona subir as vendas do jornal que herdou lançando uma especie de heroi vilao, com a ajuda do seu fiel companheiro, contudo o verdadeiro vilao promete luta.

O argumento nao e nem de longe nem de perto o ponto mais forte do filme, alias perde mesmo alguma intensidade em dialogos, funcionando mais a espaços isolados do que no seu global, poderia ter apetrechado mais o valor da personagem de Diaz, e defendido mais um genero a adoptar.

A realizaçao de Gondry tem um estilo proprio, e mesmo que a carreira deste realizador ja nao se encontre no caminho prodigo que muitos prespectivaram com a tentativa de incursao pela comedia, o certo e que ainda se encontra detalhes de grande creatividade que trabalhados poderiam funcionar na plenitude, mesmo num simples filme de super herois.

O cast e principalmente a funcionalidade das personagens rodam em torno de rogan que escreve a personagem encaixando na sua formula tipica sem trazer nada de novo, nem disponibilidade fisica que poderia ser benvinda essa fica toda a cargo do rei do filme o Chow, que tras a si os melhores momentos de humor e de acçao. Diaz e dispensavel, e Waltz no seu primeiro papel pos oscar apesar de ter a melhor interpretaçao do filme, nao e com este tipo de papeis nem neste tipo de filmes que justificara a honra que lhe foi dada.


O melhor - Os apontamentos creativos de GOndry


O pior - O filme ser escrito na base do tipico filme de Rogen


Avaliação - B-

Frankie and Alice

Desde o momento em que ganhou o oscar a carreira de Berry ganhou um rumo muito mais comercial d que propriamente consagrando o que ja tinha conseguido apostando em titulos comerciais mas com conteudo mais que duvidoso. Dai muitos estranharam este projecto, onde para alem de actriz assume o papel de produtora do filme. Pese embora nao assumisse a candidatura natural na corrida pelos premios o certo e que o filme conseguiu reunir algum consenso principalmente em torno do papel de Berry que lhe valeu uma nomeaçao para os globos de ouro. Comercialmente o filme nao deve ter grande expansao so estreando nos cinemas americanos em meados de fevereiro.
Antes de mais desde logo podemos englobar este filme num daqueles filmes de caso de vida, que muitas vezes preenchiam o serao das nossas televisoes, alias o ritmo do proprio filme acaba por ser de telefilme, o que nao e o seu ponto forte. Alias todos os trunfos do filme residem na personagem dividida central e na forma como estas se ligam entre si mais que propriamente no drama de uma narrativa sem grande interesse. Nao e daqueles filmes que marcam nem tao pouco ressalva algum momento distinto, contudo e daqueles filmes que conseguimos encontrar aspectos faceis de valorizar.
O problema do filme a determinada altura e a confusao das personagens o que nao permite uma interaçao sempre positiva com o espectador que tem de esperar para o fim ou pela tabela do psiquiatra para perceber as dimensoes da personagem porque ate la tudo e algo confuso.
O filme fala de uma jovem presa ao passado que sofre de multipla personalidade obtendo dai muitos problemas para a sua vida, com a ajuda de um psiquiatra mais que tentar resolver o seu problema tenta perceber a dimensao do mesmo.
O argumento e o tipico argumento de telefilme, simples e mesmo que a historia permitisse outro tipo de abordagem aposta pelo mais natural, o que de si acaba por liitar o alcance do filme nao so na historia em si mas tb no desenvolvimento dos personagens.
A realizaçao e dicotomica, se por um lado passa grande parte do filme num registo humilde e suave tenta a determinadas alturas arriscar um pouquinho mas sempre de uma forma timida, mesmo que esses momentos deixem perceber que o filme poderia ir bem mais longe neste terreno.
Halle berry tem aqui um papel de dimensao superior, talvez o primeiro pos oscar e que confirma todas as capacidades que lhe valeram tal distinçao, mesmo que seja um papel facil de ser admirado nao se pode esquecer a objectividade de efectuar tres personagens distintas no mesmo filme e na mesma caracterizaçao. Saasrgar da o apoio necessario para a formula do filme, um actor que ja merecia mais reconhecimento se bem que nao neste filme

O melhor - O regresso da melhor berry

O pior - FIcar-se por suspiros de creatividade

Avaliação - C+

Blue Valentine




Desde que começaram a sair os primeiros prognosticos para os oscares que este filme sempre foi colocado como um fron runner, desde logo pela sua realistica pseudo historia de amor, mas tambem por trazer consigo dois dos actores mais marcantes para os criticos de uma geração. COntudo com a classificação do filme em NC 17, o grau maximo, a luta começou a ser outra, pela abertura do filme a um publico maior, ja que com esta classificaçao o filme nao teria qualquer hipotese, tendo centrado a discussão na justiça de tal avaliação. O certo e que o filme ressentiu-se da polemica e se em termos criticos pese embora nao tenha conseguido entrar em força na corrida para os oscares as valoriza~ções foram positivas em termos comerciais a pouca divulgação do filme fez com que se tornasse um floop

Antes de mais desde logo notar que a notação e excessiva, as sequencias de sexo existem contudo muitos outros filmes ja tiveram sequencias bem mais explicitas e conseguiram outro tipo de avaliação.

Quanto ao filme ele vence por nao ser idilico por ser algo realista na forma como trata o relacionamento, pela dictomia entre a felicidade e a falta de chama, nao tenta ser bonito, nem tao pouco ir ao encontro daquilo que o espectador quer assistir, quer assumir a forma como as relações de deterioram, a forma como e necessario a força de duas pessoas para a mesma resultar.

O filme consegue ser intenso e transmitir emocionalmente tudo que deseja aos espectadores e isso e o maior trunfo do filme, que no final consegue colocar os espectadores tambem eles a viverem o drama daquele jovem casal, e nem eles aqui tem solução.

A forma como e caracterizada a deterioração da relação e efectiva na forma como ela se coloca tambem nas personagens e isso faz do filme adulto, bem realizado com uma opçao de montagem bem escolhida que permite perfeitamente ter noçao da dictomia entre a felicidade e o contrario.

Por mal falta alguma falta de coerencia da personagem de Williams, que da pouco ao filme ao contrario do seu par, pensamos sempre que nos falta alguma resposta nunca conseguindo conhecer bem o que esta por detras de si. Se essa era a opçao do filme confesso que parece sempre existir uma falha por colmatar.

O filme tem dois momentos por um lado a forma como um jovem casal se conheceu e o erradiar de uma grande paixao, e o mesmo casal cinco anos apos em busca de tentar salvar um relacionamento em ponto de saturação.

O argumento e interessante na forma como consegue jogar com a dictomia dos momentos vividos pela mesma personagem, consegue ter emoçao e muito sentimento, nao pondo de parte momentos em que a propria racionalidade tambem e chamada a acçao.

A realizaçao e simples nao tenta ir mais alem do que o basio, e isso faz com que o filme nao consiga ser transportado para um patamar de excelencia, mas tendo em conta que e quase o filme de estreia, ja podemos valorizar pela forma como o filme funciona como um todo.

O cast tem no duo de protagonistas toda a sua essencia e se relativamente a Gosling mais uma vez denotamos a capacidade e a versatilidade do actor para qualquer tipo de papeis, e mesmo em papeis que necessitam disso tudo. Apesar disso pensamos que ainda faltaria algumas arestas para termos aqui um papel nomeavel. Ja Williams que conseguiu aqui a sua segunda nomeaçao, tem um papel mais forte, mesmo que a sua personagem seja menos intensa, mas a interpretaçao pela dualidade que assume, preenche bem a vaga de nomeavel, se bem que talves seja das mais fracas.


O melhor - O contraste e a força dele


O pior - Alguma dimensão em falta a personagem feminina


Avaliação - B

Friday, January 28, 2011

Season of the Witch




E conhecido que o mês de Janeiro e prodigo naquele tipo de filmes que pouco ou quase ninguem aposta, com as devidas excepçoes que surgiram nos ultimos dois anos, ainda mais gritante sao as apostas para a primeira semana, logo apos o combate ferosissimo das ferias de Natal. Este ano uma estreia singular com um nome de peso, marcou presença nessa mitica semana, num filme que desde logo pareceu um candidato directo ao floop. O que aconteceu foi um desastre completo para o novo filme de Nicholas Cage, mesmo reencontrando um realizador que lhe deu sucesso em 60 Seconds, este filme da idade media foi um floop nao so em termos de bilheteira, mas acima de tudo critica, sendo ja na primeira semana do ano um serio candidato aos razzies awards.

E sabido que nos ultimos anos e com os problemas financeiros Cage nao tem tido grande selectividade nos filmes que escolhe, e que entre eles tem surgido alguns filmes de acçao de baixa qualidade, contudo parece me que com este filme tocou claramente no fundo, desde logo por todo contexto historico que o filme quer transmitir numa mistura de epico com uma caça as bruxas que afinal de contas e o diabo. Ou seja o filme acaba mesmo por ser a confusão que transparece nas linhas anteriormente escritas, no qual se une um Cage cansado e ja sem vigor para grandes epoepeias de luta, e uma serie de frases soltas que surgem no sentido de dar carisma a um filme que em momento algum consegue sequer se aproximar.

A sorte do filme acaba por ser o facto de ser curto e linear nos seus intuitos o que minoriza pouco, mas acaba por nao tornar o filme num dos objectos de estudo, em relaçao ao mau cinema, pese embora nao se livre de ser criticado de ponta a ponta, principalmente depois de tudo de mau concluir-se ainda pior, nada se salvando deste naugrafio de ideias.

A historia fala nos de dois desertores das cruzadas que de repente vem-se incumbidos de transportar uma bruxa peculiar para ser julgada, contudo algo de estranho se passa com estra creatura que se encontra literalmente possuida pelo demonio.

O argumento e desde logo repetitivo, pouco creativo e a opçao de fazer deste filme um epico torna-se completamente utopica os dialogos pareces de outro filme, principalmente entre a dupla de protagonistas, contudo a linhagem narrativa acaba mesmo por ser o pior do filme

A realizaçao de um Sena que apos 60 seconds nunca mais conseguiu se aproximar do sucesso colecionando flops, neste filme e corajoso, mas condena-se rapidamente ao floop com a integraçao temporal do filme

O cast temos um dos piores Cage da historia sem chama, sem graça, sendo que tudo o resto o papel nem sequer exige, Pearlman no seu papel habitual de duro mal educado, mas que podia ser igual a qualquer sua outra personagem na sua falta de versatilidade.


O melhor - A duraçao


O pior - Nicolas Cage e a sua carreira


Avaliação - D

Hereafter




Na sua filmiografia como realizador ha um tema que sempre foi vincado nos filmes de clin eastwood, que e a tentativa de atribuir um significado concreto para a morte. Talvez pela idade e pela aproximaçao inevitavel da mesma, o certo e que conseguiu se impor como realizador com uma força que nunca conseguiu como actor. Hereafter pode inicialmente parecer um filme estranho ao autor. Talvez por isso o publico o estranhou e os resultados de bilheteira ficaram muito aquem do que imaginavam , principalmente com a produçao de Spilberg, comercialmente pode se considerar em parte como um dos ausentes dos oscares, contudo desde o momento em que começaram a surgir as primeiras avaliações que esta corrida deixou quase de ser sua.

O primeiro ponto que podemos avaliar no filme, e que tem dois momentos, um surpreendente na forma inteligente e viva com que o filme nasce nos seus primeiros momentos, com uma realização exigente, com efeitos especiais de eleiçao de louvar num realizador com a sua idade, mas a partir desse momento parece que o contrario acaba por acontecer, que Eastwood perde as suas forças para dar algum mais vigor a um filme que a determinados momentos necessita deste factor para empolgar o espectador que muitas vezes parece adormecer com o baixo ritmo que o filme adquire em quase a totalidade do seu tempo.

A historia e interessante o filme e inteligente, principalmente na formula que adquire, pese embora seja notorio o desconforto de eastwood em trabalhar historias paralelas,a unificação final parece demasiado forçada mas e daquelas que fortalece a emoçao que o filme ate aquele momento nunca consegue ter, parecendo sempre ser bastante mais racional do que emotivo, sendo as circunstancias finais o completo virar de uma pagina que deveria ser mais gradual.

E daqueles filmes que observamos sempre so estar ao alcance de um bom realizador, contudo nunca sera uma obra de referencia do mesmo, mesmo a tentativa de entrar na paranormalidade, nos parece ser mais um terreno complicado para Eastwood nunca se denotando a vontade no tema.

O filme fala de tres historias paralelas, uma reporter francesa que sobrevive a um tsunami, um medium americano descontente com os seus poderes, e um miudo ingles a procura de razao de viver apos a morte do seu irmao gemeo, no caminho ate ao encontr uns nas vidas dos outros.

Em termos de argumento nao estamos claramente perante um dos filmes mais fortes do realizador, principalmente pela monotonia da grande parte da historia, que sobrevive pela força interna das suas persoangens principais, que mesmo nao dialogando conseguem ser fortes.

A realizaçao e intensa, os primeiros momentos sao talvez os mais exigentes da filmiografia de Eastwood, de acçao pura, com todos os efeitos ao seu dispor, depois opta pelo oposto por uma realizaçao mais discreta parecendo quase como se os primeiros minutos fossem o ultimo suspiro do realizador, optando por algo mais artistico nos momentos sequentes.

O cast e no minimo estranho Matt Damon e um dos valores seguros de hollywood contudo fica sempre a sensaçao que pode sempre dar mais e que merece uma grande personagem porque talento nao lhe falta encaixando com bom registo neste proprio filme. Cecile de France pese embora ja nao tenha a forma fisica de outros tempos e que seriam interessantes para o papel, ainda denota todos os valores da interpretaçao europeia. No plano dos mais pequenos uma boa nota para o jovem protagonista da terceira historia.


O melhor - A força da realizaçao nos primeiros dez minutos.


O pior - A estranheza do demasiado oculto


Avaliação - B-

Sunday, January 23, 2011

The Company Men





O tema do desemprego e das dificuldades que dai advem nunca foi muito abordado ao longo dos anos no cinema, contudo este ano finalmente houve a coragem de o efectuar e logo nas altas patentes sociais americanas. Os resultados contudo estiveram longe de ser aqueles que mais se esperariam, por um lado em termos criticos onde apesar de valorizaçoes positivas o filme nao conseguiu chegar com sucesso a corrida para os premios e acima de tudo em termos comerciais onde a estreia para o sempre perigoso mes de janeiro nao permitiu que o filme tivesse uma estreia condizente com aquilo que os produtores esperariam.

Company Men e um filme rigoroso que adopta um metodo interessante na abordagem da tematica que ao longo de diferentes historias tentar transmitir a dificuldades de diferentes idades num problema tao obvio como o desemprego e as suas contigencias. Apesar de estes pontos positivos o filme e quase sempre demasiado monotono para conseguir entusiasmar o espectados, principalmente na forma como nao consegue impulsionar as personagens para melhores momentos e e mesmo na interaçao destas que o filme nao consegue passar para a primeira linha.

Outro dos pontos menos entusiastas reside ainda na dificuldade do filme de ter outros ingredientes de particular interesse, ou seja e quase sempre demasiado vulgar, quase pensando que tudo poderia estar com poder da formula na sua genese,

O filme fala de uma empresa que devido aos maus resultados e obrigado a despedir uma serie de empregados, sendo que o filme fala do percurso destes para encontrar novo rumo a vida pessoal e familiar.

O argumento pese embora seja actual e o debruce de uma forma serie, nao e prodigo em grandes momentos, mesmo nas personagens mas acima de tudo no limite que nao consegue efectuar nos dialogos e conclusao do filme.

A realizaçao e despreocupada, um filme destes com uma realizaçao mais arrojada teria claramente mais visibilidade e conseguiria outro pido de dimensao, acaba por ser o ponto que mais limita a evoluçao do filme.

O cast e positivo, o recursoa velhas guardas como Cooper e Jones dao ao filme toda a intensidade e os melhores momentos que o filme precisa, podia apenas perder na forma como nao consegue em determinados momentos impulsionar a personagem limitada de alfect para esse nivel.


O melhor - A actualidade do tema


O pior - A produaçao ser pequena


Avaliação - C+

Saturday, January 22, 2011

127 Hours





Depois do reconhecimento global que Boyle conseguiu com Slumdog Millionaire, exitia muita expectativa de que rumo teria a sua carreira, depois de chegar ao olimpo, principalmente tratando se de um dos realizadores mais versateis que ha memoria. A aposta foi na abordagem de uma historia de heroismo real. Os resultados esses foram dicotomicos, se criticamente as coisas voltaram a correr muito bem para o realizador pese embora tenha nos ultimos tempos perdido alguma força que o sustente uma seria nomeaçao para o oscar, pese embora a de melhor filme deva ser uma realidade, o certo e que comercialmente a fraca divulgaçao do filme nao permitiu resultados deslumbrantes.

O que nas maos de muitos realizadores acabaria facilmente por se tornar uma historia aborrecida, nas maos de Boyle tornou-se num autentico exercicio creativo, com uma dinamica impressionante, demonstrando a viva voz uma das melhores formas que se deve ter para contar uma historia, num dos filmes mais intensos, dramaticos e creativos do ano.

E certo que os filmes de uma unica interpretaçao nem sempre sao faceis, mas danny boyle com a sua magnifica realizaçao torna tudo leve, mesmo o sofrimento da personagem fazendo com que o filme seja mais impressionante pela dinamica que imprime sem nunca descuidar o seu verdadeiro objectivo que se prende com o heroismo da personagem que quer apresentar.

E daqueles filmes que nos surpreende do inicio ao fim, baseado em historia real digna de um filme transmite os limites da capacidade humana como poucos conseguiram um dia transmitir, mais que um grande filme e um exemplo de que como uma historia de vida pode resultar num filme de eleiçao.

A historia de aron e simples numa das sua sescapadas para umas montanhas rochosas, cai numa fenda ficando preso com uma mao numa rocha que o impede de sair daquele local. Sem possibilidade de ser visto, começa a luta pela sobrevivencia ao nivel mais intenso que o ser humano podera ter.

O argumento e interessante pelo facto de nao se centrar apenas naquilo que a personagem esta a viver, mas acima de tudo na forma como a personagem esta a sentir e a pensar tudo que esta a ocorrer com ela, nao e rico em dialogos nem que seja porque e quase sempre one man act.

A realizaçao e brilhante, num ano em que as melhores realizaçoes da ultima decada parecem surgir, esta aqui combate com Nolan e FIncher no que de melhor vimos na montagem e conceito do proprio filme, demonstrando nao so a imprevisibilidade de Boyle mas a sua perfeiçao na forma como abordou o filme.

Todos sabiam que o actor que desempenhasse este papel pelo sofrimento que lhe esta inerente tinha uma grande prova de fogo, e o certo e que muitos duvidaram da capacidade de Franco de conseguir ultrapassar este desafio, contudo Franco e alma do filme em todas as suas vertentes, não so no sofrimento e na disponibilidade fisica que tras ao filme, sempre com alto nivel de intensidade, mas acima de tudo na forma com que todos os momentos interpretativos sao de mais alto nivel. Numa das melhores interpretaçoes dos ultimos anos, e ate ao momento a melhor do ano


O melhor - Boyle e Franco


O pior - Ser demasiado curto


Avaliação - B+

Monday, January 17, 2011

Warrior's Way




No inicio de dezembro do presente ano, quando as produtoras acharam que seria uma semana pouco concreta para apostar, saiu um unico filme que tinha tanto de estranho como supreendente, numa conjugação de produçao americana e oriental, saia uma mistura de um filme de samurais com um western mais tipico. Os resultados contudo de uma mistura tao pouco ortodoxa foram desoladores quer em termos criticas onde a linearidade do filme nao convenceu quase ninguem, mas acima de tudo em termos comerciais onde pese embora nao tenha tido qualquer tipo de concorrencia, os resultados foram desoladorores, dos piores mesmo para filmes estreados em wide.

Um dos grandes problemas de filmes orientais e serem demasiado silenciosos e presarem pelo o caracter que os proprios filmes adquirem naturalmente e se neste ponto nao estamos nem de perto nem de longe numa obra prima, nem tao pouco nas poucas coreografias trabalhadas, o certo e que em termos de estetica e carisma temos um filme vincado, na beleza das imagens na boa direcçao artistica mas acima de tudo por se assumir como um filme irreverencia mesmo num genero tao tradicional como os filmes de artes marciais.

O filme perde um pouco pela demasiada mistura de generos e principalmente porque os mesmos nao combinam entre si, mas tambem nos actores se por um lado a base orientar do heroi integra bem a honra e a personagem construida tudo o resto remonta mais ao tradicional western, e acaba sempre por passar por um filme de dois mundos, com intensidade, algumas vezes engraçado, mesmo que poucas vezes consiga ser creativo.

O filme fala de um guerreiro que se ve incombido de ter a seu cargo um bebe, deslocando-se para um conjunto de elementos de circo, onde se aproxima da vivencia dos habitantes, mesmo quando estes sao perseguidos pelo grupo de viloes.

O argumento nao e excelente, pouco trabalhado e mesmo muitas vezes linear no seu desenvolvimento, as personagens sao unidimensionais e os dialogos quase sempre trazem muito pouco ao filme.

E de ressalvar a componente estetica deste tipo de filme, principalmente na fotografia e na forma intensa com que as imagens sao transmitidas e o trabalho que efeito, merecendo todos os elogios.

Em termos de cast nao e propriamente o mais ortodoxo, o heroi oriental pouco ou nada traz ao filme do que a frieza tipico neste tipo de personagem, Bosworth tras o comercial americano com muitas deficiencias na rebeldia e no sotaque que tras consigo. Houston e o melhor do filme no vilao que sempre sabe dimensionar e com o carisma necessario. Rush mesmo a bom nivel e um despredicio numa personagem tao pequena como idiota, e assima de tudo inutil para o filme.


O melhor -A estetica do filme


O pior - Mais um filme de artes marciais igual a todos os outros


Avaliação - C+

Saturday, January 15, 2011

Yogi Bear


Talvez devido ao sucesso instantaneo que se tornou a mistura de imagens reais e animação em Alvin and Chipmunks por alturas do natal, eis que este ano surgiu uma nova tentativa que o mesmo acontecesse contudo com um filme completamente diferente, mas tambem com um heroi da antiga banda desenhada ou seja Yogi Bear. Contudo os resultados foram bem diferentes se por um lado criticamente as coisas voltaram a correr mal, como ja tinha acontecido nos filmes anteriores com o mesmo metodo, o grande problema esteve mesmo comercialmente onde o filme pese embora seja mais dirigido para os mais pequenos nao sai da mediocridade de resultados.

A pergunta que se faz e porque fazer um filme de animaçao com uma das personagens mais desactualizadas que ha memoria em termos nao so de animaçao mas acima de tudo no humor que utiliza. Ninguem conseguira ter uma resposta concreta para esta pergunta e o resultado acaba por ser um filme que funciona quase como um total despredicio dos recursos que tem ate si, como efeitos especiais, mas acima de tudo todo o budgter que acarretou.

O filme tem tudo o que um filme de animaçao nao deve ter, e idiota em todos os seus pontos, desde personagens viloes, situaçoes criadas, dialogos muito pouco concretos e o mais preocupante de tudo e que nunca consegue ter graça nas piadas que vai formulando.

A determinada altura na visualizaçao do filme parece mesmo que estamos ha dez anos atras na evoluçao do cinema porque mesmo os efeitos especiais a priori de vanguarda ficam muito aquem do que ja vimos em outro tipos de filmes

A historia fala do mitico urso Yogi bear a do seu vicio em roubar comida ao habitantes do parque onde vive, contudo com este em risco de ser destruido tem que o salvar com a ajuda dos seus amigos.

O argumento e disparatado nao so na contruçao da histora de relevo para a personagem mas acima de tudo em todos os outros seu segmentos, sem historia, sem graç, sem qualquer ponta de originalidade atrevo me a dizer e com diferença a pior historia de animaçao do ano.

A realizaçao pese embora chame a si diversos meios tambem se encontra longe do que de melhor ja vimos neste terreno, a ambiçao existe mas tudo a volta e demasiado mau para este ponto conseguir emergir.

O cast, Arkroyd ja ha muito tempo que deixou de ter qualquer tipo de peso e muito menor graça no cinema actual, dai que esta escolha seja tão arriscada como estranha, e observou se pelo histerismo empregue que as soluçoes podiam ser outras e mesmo na forma como a persoangem poderia ser montada. Nas personagens reais Faris no seu estilo de pouco inteligente nao consegue nem ela ter a graça que por vezes ja obteve


O melhor - A resposta do publico


O pior - O porque deste filme



Avaliação - D

Friday, January 14, 2011

The Tourist


Um dos objectos que mais expectativa criaram no cinema este ano, dia respeito ao lançamento que reunia talvez os dois maiores icons do cinema actual no que diz respeito a prestigio e acima de tudo valor comercial. Angelina Jolie e acima de tudo Depp sao duas certezas de sucesso de qualquer filme que entrem aguardava se entao o valor que ambos teriam juntos. Contudo os primeiros resultados criticos nao foram os melhores o filme não conseguiu convencer em larga escala os mais tradicionais criticos, sendo que o desastre seria apenas minorizado na capacidade que o filme acabou por ter de arrancar o reconhecimento dos globos de ouro. Comercialmente e pese embora a quimica que os actores poderiam ter as coisas tambem nao foram brilhantes principalmente no mercado amaricano, onde teve muito longe das melhores expectativas criadas em torno do filme.

The Tourist e um filme ambiguo e obvio que nos parece que um filme que reune duas super estrelas como a que este reune tem de valer bem mais do que este pequeno filme em objectivos e densidade, contudo em indiscutivel o valor comercial que o filme tem ao conjugar actores, cenarios e uma boa realização.

Nao e obviamente um filme critico, alias a forma como o guiao e montado e daqueles tipos de fillmes que pese embora ate tenha boas intençoes e com bom fundamento linguistico parece sempre demasiado previsivel mesmo quando o objectivo e nao ser.

COntudo comercialmente tem intensidade, consegue a determinada altura ter sentido de humor e mais que isso tudo consegue fazer transparecer o proprio carisma das personagens para o proprio filme sempre com uma banda sonora que tambem ajuda na criaçao de um filme com valor proprio e acima de tudo com uma boa identidade.

O filme fala de um burlão que decide fugir, sendo que a policia e um grupo de gagster o procura atraves do seu grande amor, que para disfarçar vai tentar dissimular as atenções num peculiar turista.

A realizaçao tem bons promenores, mais nos momentos parados do que propriamente nos momentos em que o filme poderia ser mais potenciado com sequencias espetaculares, nao temos uma ralização brilhante pese embora os bons momentos.

O argumento a cargo do sempre original Mcguire, tem os twists que ja nos habituou e que fazem apanagiuo da tipologia do proprio autor, nao trabalha bem as personagens e defende se com ferramentas faceis que nao seduzem o espectador mas nao danificam o filme.

Quanto ao caste e dificil pedir um cast de tanto peso como Jolie para o papel feminino, onde e pouco posta a prova onde a sensualidade e a unica arma, pese embora ja a vissemos mais eficaz neste papel, e um Depp na sua versao mais soft e disparatada sempre demasiado igual mas que entra bem na necessidade que o filme tem


O melhor - A banda sonora.


O pior - Algo previsivel


Avaliação - B-

Wednesday, January 12, 2011

Conviction




Confesso que para alem de alguns aspectos podemos considerar que este ano existiram demasiadas historias baseadas em casos de vida, em contar historia reais, contudo todas elas entraram no drama exagerado, que as colocou a maior parte delas de lado na ambiçao pelos galardoes sempre tido em conta na elaboração destes filmes. Um dos primeiros filmes a sair neste contexto foi este Convicition, contudo alguma dificuldade de lançamento fez com que o filme perdesse alguma força, mesmo que criticamente as suas expectativas nao tenham sido postas de lado com resultados positivos pese embora nao brilhantes.

Conviction e um bom filme, de todas as historias que foram contadas em forma de acontecimentos reais, esta e talvez das mais interessantes e aquela que mais razões tem de ser lançada sobre a forma de registo do cinema, nao so pela força das personagens e pela vivencia das mesmas, mas para a importancia que o processo relatado teve na elabo9ração da justiça por todo o mundo.

Contudo uma falha parece fundamental na consecuçao do filme que faz com que o filme apenas consiga ser um bom filme e nao brilhante, a ma contextualizaçao temporal do filme, rapidamente nos perdemos ou temos percepçao do tempo, quando ele e fundamental para nos dar a entender o verdadeiro alcance do que estamos a falar neste filme. Por outro lado poe algo de parte os conflitos familiares da personagem principal o que poderia tornar o filme mais completo, se bem que na forma como trata o processo judicial e a forma com que as personagens se integram no mesmo o filme tem bastante força

O sofrimento de todas as personagens acaba por ser muito bem sinalizado ao longo de todo o filme, sendo vigoroso a forma como a força emocional do filme e transmitido a cada minuto do mesmo aproximando-se daquilo que o espectador mais tenta perceber, se existe ou nao justiça

O filme fala de um condenado a prisao perpetua pela morte de um jovem que reclama a sua inocencia e na tentativa da sua irma provar a sua inocencia ao longo dos anos pese embora coloque de parte tudo o resto da sua vida.

Falar de um argumento de um caso real e falar mais de um trabalho de campo do que propriamente da creatividade dai que os dialogos ou mesmo os acontecimentos sejam naturais, isto leva a que se possa falar de um argumento competente ao inves de brilhante e nisto temos de assumir como claramente competente.

A realizaçao nao e brilhante principalmente na dificuldade da contextualizaçao temporal existe esquecimento de etiquetar e mesmo a caracterizaçao das personagens nunca chega para os objectivos propostos e sao falhar que a este nivel sao marcantes.

Escolher Hillary Swank para um papel emocionalmente exigente e a aposta de pouco risco perante uma das melhores actrizes do momento ou mesmo a actriz mais capaz do momento, e que jogo como quer numa boa personagem que seria de eleiçao caso nao a vissemos em papeis ainda mais intensos, e rotulavel de nomeavel, mas provavelmente ficara por ai, mas isso porque ira ser sempre comparada com outros papeis seus. Quem merece a mençao e Rockwell um actor em grande momento num papel exigentissimo que cumpre na perfeiçao, num papel de primeiro nivel, que num ano vulgar o colocaria na pole position para o oscar de melhor actor seundario, mas este ano ate a nomeaçao sera complicada.


O melhor - as interpretaçoes


O pior - A ma definiçao temporal do filme


Avaliação - B

True Grit




O que analisar quando um dos maiores icons do cinema independente se junta ao grande produtor de blockbusters Spilberg, para o remake de um dos maiores Westerns de todo o tempo. Desde logo duvida pelo registo que o filme nos iria trazer, mas sempre com a certeza de que o filme tinha mais que muitas pernas para andar. Pese embora seja atrasado para o final do ano, nem os melhores gurus esperavam um impacto tao grande do filme pese embora o toque de midas de spilberg, no que diz respeito ao valor comercial do filme, com resultados nunca antes imaginaveis na trajectoria dos irmãos Coen, o filme e o maior sucesso do final de ano, ao qual reuniu uma boa valorização critica sendo uma das certezas na cerimonia dos oscares deste ano, pese embora tera dificuldades em conquistar os principais galardoes.

O primeiro ponto positivo que podemos aquilatar desde logo ao filme e a forma com que o filme consegue incutir em si proprio o tradicionalismo no espirito Western que ha muito estava arredado do cinema contemporaneo jogando com temas como honra e vingança que sempre dao a intensidade necessaria ao filme

De resto muito pouco de novo ou nao estivessemos perante mais um remake, boa escolha de actores contudo nao nos dao um filme rico em originalidade nem tao pouco com o valor noir que estamos habituados ao irmaos coen, e talvez o seu filme mais limpo, menos de autor, e isso nem sempre e uma boa marca principalmente quando falamos de autores conceituados e com terreno muito proprio.´

Pede embora a qualidade do filme pensamos que estaos longe de ter em maos um dos melhores filmes do ano, pese embora seja feito com eficacia e maturidade ou nao tivesse nas maos de algus dos melhores executantes de hollywood em todas as materias, mas pensamos que o seu valor comercial e bem superior ao seu valor como obra.

O filme fala de uma pequena orfã de pai que tenta na companhia de um ranger e um marshal encontrar o assassino do seu poi, para que lhe seja feita justiça pelo crime, num open road filme pelos desertos do antigo oeste norte americano.

O argumento pese embora seja bem construido principalmente no carisma que as personagens facilmente adquirem perde algum vigor na intensidade que nao consegue dar aos viloes, ao contrario dos herois bem trabalhados. A nivel de dialogos tambem ja vimos os irmaos coen bem melhor do que propriamente encontramos neste filme

A realizaçao bem demonstrar que qualquer seja o terreno que desempenhem sempre tem alguns pontos de contacto comum virtude so ao alcance dos melhores, pese embora este facto nem sempre estamos perante um filme esteticamente valioso, mas esta necessidade nem sempre e vincada.

Quanto ao cast tem como seu maior trunfo aproveitar a boa forma de Bridges para encabeçar o filme, ao seu melhor nivel numa altura em que pese embora a veterania consegue estar na sua melhor forma de sempre que inclusive ja lhe valeu um oscar no ano passado. Apenas consegue perder algumas sequencias para a surpreeendente jovem Santfield, uma das mais serias candidatas ao oscar de melhor actriz secundaria, pese embora tenha muito pouco de secundaria, contudo dificilmente noutra categoria o papel interessante teria a sua visibilidade. Matt Damon tambem tem um papel enriquecedor na sua boa carreira.


O melhor - A forma como vinca a honra e a vingança do estilo tradicional Western


O pior - Poderia ser mais intenso


Avaliação - B-

Saturday, January 08, 2011

The Fighter





Desde cedo que as primeiras previsoes apontavam este filme como um claro natural concorrente aos Oscares, nao so pelo tema, mas acima de tudo pelos interpretes, realizador e uma produtora sempre muito eficaz na promoçao dos filmes para estes premios. Com o desenvolvimento do ano observou-se que a concorrencia ia ser forte e o filme poderia ter problemas no concurso. E se e certo que nao passara e certo da nomeaçao a probabilidade de outros premios podem indiscutivelmente fazer deste filme um sucesso critico, ao qual reuniu um bom desempenho comercial, numa altura em que titulos mais vistosos poderiam comandar.

The Fighter e daqueles filmes que reune um sentido proprio muito intenso, quer como drama familiar quer como filme de desporto, e acima de tudo transmite consigo uma historia recheada de um grande coração. E daqueles filmes que olhando no fim, nem sequer e muito original, tirando todas as intervençoes de Dickey completamente extra tudo o que ja foi visto no cinema actual. De resto ate pode ser considerado um filme de locais comuns, mas ao mesmo tempo tudo e feito com um profissionalismo e uma força interior que apaixona o espectador, quer nos silencios do protagonista ou na excentricidade do seu irmao.

E daqueles filmes que pese embora nao tenham um argumento de excelencia mesmo que bem adaptado, tem todas as outras componentes ao melhor nivel que hollywood e capaz de fazer e isso torna o filme naturalmente um fora de serie, num ano com alto registo competitivo.

O filme fala no trajecto de um mediano lutador inserido num apoio familiar ate ao titulo de campeao do mundo, com muitas vitorias desportivas e acima de tudo pessoais para conquistar este titulo.

O argumento pese embora nao seja um poço de originalidade e bem montado na forma como introduz o documentario no interior do filme, na forma como fortifica interiormente as personagens ou mesmo na riqueza de alguns dialogos, principalmente com a personagem de Leo.

Russel tem uma grande realizaçao e arriscada, mesmo de ante mao sabendo que nao seria uma realiaçao esteticamente bonita, consegue que a mesma contextualize brilhantemente todo o filme, ja vimos sequencias de boxe mais bem filmadas e verdade mas tambem temos que dizer que nao e por aqui que o filme perde qualquer tipo de ponto.

Em termos de cast estamos talvez em algumas das quatro melhor interpretaçoes do ano, liderados obviamente por Bale, com uma prestaçao para uma vida, que contudo ja e lugar comum no actor, nao so na forma fisica com que se entrega a personagem mas toda a intensidade e sentimento que tras consigo. Whalber lidera bem o filme da forma como a personagem requer, ou seja ele e o silencioso de todo o filme e encaixa na perfeiçao nele. No lado feminino talvez a luta interna por melhor secundaria. A minha aposta vai para o vigor de Adams, em deterimento de alguma frieza de Leo, mas e inquestionavel o grande valor destas duas interpretaçoes


O melhor - O cast


O pior - Faltar alguma pimenta ao argumento


Avaliação - B+

Burlesque




Todos os anos tem saido um filme lançado com o caracter musical na altura dos premior para testar as suas possibilidades. Este ano surgiu este filme que para alem de ser aposta mais natural no genero, trazia consigo a tentativa de passagem de Aguilera para o grande ecra. Contudo os resultados tiveram longe do que ja conseguiram outros filmes do genero, principalmente em termos criticos onde nao consesuiu sair da mediania, ja comercialmente o publico tambem demonstrou muitas duvidas sobre o filme e principalmente sobre as suas estrelas com resultados basicos, para um filme com este nivel produtivo.

Burlesque e daqueles filmes que se nao fosse musical cairia certamente no compendio dos piores filmes do ano, por tudo que a narrativa central nao tem, ou seja a determinada altura e de tal forma tao basica no desenvolvimento da sua historia, que nao fosse algumas boas adaptaçoes musicais cairia mesmo no ridiculo, de tanta produçao para tao pouco.

Alias os momentos musicais e coreograficos do filme acabam mesmo por ser o tubo de escape de um filme muito pobrezinho em quase todos os seus aspectos, demasiado novelescos, sem grande interesse reduzindo uma serie de esteriotipos a um filme grande onde ninguem parece humano, ou personagens com muito pouco contudo num vazio total narrativo.

A soluçao final ainda mais ridicula o filme parece descuidar por completo o plano narrativo da historia central no sentido de fazer funcionar as capacidades vocais da pop singer Aguilera.

O filme fala de uma jovem do interior dos estados unidos, que viaja para o centro LA, no sentido da sua oportunidade indo trabalhar para um particular cabaret.

O argumento e pobrezinho alias todo ele e um mau alicerce dos momentos musicais mais trabalhados, perdendo toda a componente na pequenez dos dialogos, soluçoes narrativas mas principalmente pela fraquissima composiçao de personagens,

Realizar um musical nem sempre e facil e Antin acaba por ser o ganhador natural do filme porque consegue realizar um espetaculo esteticamente interessante, desenvolvendo uma boa vertente coreografa, mesmo que nos momentos mais musicais nunca consiga sair do satisfatorio.

Mas e no cast que o tiro da por completo tiro nos pes, nao pondo de parte as qualidades vocais de Aguilera a sua existencia e competencia como atriz e nenhuma, um autentico festival de pessima interpretaçao baseada em duas expressoes faciais montadas, aspecto este que tambem foi visivel numa CHer ja fora do cinema, sem qualquer tecnica de intepretação e de um Gigandet, que perde algum do vigor que a sua carreira ja mostrou poder ter, fora destes filmes de adolescentes. No meio de tudo safa-se Tucci, em bom momento de forma


O melhor - Alguns momentos musicais


O pior - Festival tenebroso de actuaçao


Avaliação - D

Thursday, January 06, 2011

Gulliver's Travler




Se existe saga que pensamos que nunca teve uma adaptaçao digna de registo no cinema foi as viagens de gulliver, numa altura em que pensamos que os efeitos especiais estao preparados para uma boa adaptaçao com tudo o que ela exige. Este ano a determinada altura ate pensamos que poderia ser este filme essa adaptaçao, mas desde que foi selecionado o cast e o realizador que observamos que seria um filme familiar, de animaçao, mais virado para a comedia. Talvez por estas ambiçoes limitadas os resultados tambem nao foram muito brilhantes, quer criticamente onde as coisas correram mal, e o filme se encontra perfilado para alguns razzies awards, e mesmo comercialmente onde nao resultou como se esperava no sempre familiar mercado natalicio, com resultados muito aquem do esperado.

Desde logo podemos começar caracterizar este filme como o tipica comedia a Jack Black, e desde ai a aperciaçao nao consegue ser muito positiva, porque este actor encaixa num esteriotipo de uma comedia algo ridicula onde os seus tiques sao utilizados ate ao maximo mesmo quando surgem totalmente fora de contexto num humor muito mais fisico do que propriamente intelectual.

A determinada altura o filme parece mais preocupado em ser uma satira com o mundo do cinema do que tentar ser congruente ou ter alguma coesao nos seus propositos de fazer uma versao actualizada das viagens de gulliver. Alias e um filme que tenta muito mais se preocupar com os promenores cinefilos do filme do que com a propria historia principalmente na forma como tem dificuldades em humor funcionar e nao cair facilmente como acaba por acontecer em algum ridiculo.

E daqueles filmes para mais pequenos pese embora por vezes o estilo de black nao se coadune com o que este tipo de populaçao procura ou mais de que isso tem interesse em conhecer

O filme e uma adaptaçao actual do livro viagens de gulliver, com a introduçao no mundo dos lilliputianos e mesmo no mundo dos gigantes, sempre podendo dar a sua picada ao mundo da 7 arte

O argumento e daqueles que pouco ou nenhum trabalho tem a seu cargo, por um lado proque a historia e conhecida e ja foi diversas levada ao ecra, e depois porque nao existe nenhuma preocupaçao em trabalhar as personagens, e o humor tambem e no limite minimo de esforço.

A realizaçao ainda com as tecnologias de hoje e complicada e nem sempre consegue convencer com os efeitos especiais que utiliza, mesmo assim tem bons momentos em mais uma experiencia 3d a valorizar.

Em termos de cast tenho que assumir que ja nao tenho paciencia para o estilo de humor repetitivo e irritante de Black, nao sai de um registo que nem sempre funciona e se adapta a qualquer tipo de filme parecendo que as suas personagens sao sempre as mesmas com historias diferentes. Seagel e um actor capaz de resultar bem num cinema humoristico mais actual. Quanto a Blunt no momento em que muitos a consideravam a um passo da primeira linha de hollywood integrar um projecto tao pouco ambicioso como este pode ser prejudicial no seu trajecto


O melhor - As referencias cinematograficas


O pior - A falta de algo novo no filme


Avaliação - C-

Wednesday, January 05, 2011

Never Let me Go

Existe um pequeno filme recheado de actores proximos do grande publico que passou a sua estreia completamente ao lado das luzes da ribalta, contudo com o aproximar da epoca dos premios e com algumas nomeaçoes o filme começou a ser falado, e pese embora a possibilidade de as concretizar nos oscares nao seja plausivel sendo que o seu reconhecimento nao passou do moderado, o certo e que em termos comerciais o filme tornou-se quase inexistente como a maior parte dos filmes exclusivamente europeus.
O primeiro ponto que podemos dizer deste filme e a sua originalidade de ao mesmo tempo ter um filme tradicionalmente europeu, contextualizado num ambiente passado, mas com uma premissa completamente nova e diferente, que e a criaçao de uma especie de clones unica e exclusivamente para fins doadores, ou seja o filme aborda uma sociedade completamente diferente ao longo de tres niveis completamente diferentes na exploraçao das personagens e tambem na intensidade empregue a narrativa.
Na primeira fase temos um filme mais educacional, mais rigido menos original, mais puro e menos emotivo, neste segmento os trunfos do filme nunca saem, nao saindo quase nunca da vulgaridade de um filme intitucionalizado, sobra muito pouco para o filme recuperar.
O segundo ponto e o coraçao do filme com o crescimento das personagens nao so na originalidade e no proprio desenvolvimento do guiao mas acima de tudo na forma como as personagens vao potencializando o conflito primeiro entre elas e depois com o seu proposito e destino.
E daqueles filmes que pese embora nao seja deslumbrante tem o seu cunho muito proprio, nao so emocionalmente como mesmo pela originalidade de um guiao, ao mesmo tempo linear mas com uma premissa quase ficcional
O filme fala de tres jovens criados com o intuito de no futuro servirem de doadores, primeiro num colegio fechado depois nos contactos com o exterior, as personagens sao ligadas entre si ate que caminham para o inevitavel fim que e a morte das personagens
O argumento e interessante nao so na base e ideia do proprio filme original e bem potencializada como na impressao emocional que o filme consegue ter, quer em termos amorosos, mesmo no ponto de vista do afecto puro que as personagens vivenciam entre si.
A realizaçao nao e brilhante ou seja de todo o filme e o aspecto que prende o filme a alguma pequenez que se traduziu na sua estreia, nem sempre os planos sao os mais bem escolhidos.
Em termos de cast a riqueza dos nomes traduz se na riqueza de interpretaçoes principalmente na liderança constante que a brilhante mulligan da ao filme, novamente num filme pequeno e pelo segundo ano consecutivo traz nos uma das melhores interpretaçoes do ano, provavelmente nao lhe valera outro reconhecimento mas começa a ser um trajecto a seguir de um poço interminavel de talento. Ao seu lado uma das revelaçoes do ano, garfield que antes de embarcar por terrenos comerciais junta a prestaçao aplaudida de rede social mais um papel intenso, de dificil execuçao que e bem interpretado por um jovem que tem um ano dourado. NUm registo diferente e menos apaixonante temos Knightey a veterana do trio de protagonista que pese embora nao brilhe tanto, tem a disponibilidade dificil do ponto de vista fisico que a personagem necessita

O melhor - A estre Mulligan

O pior - O primeiro segmento

Avaliação - B-

Sunday, January 02, 2011

Secretariat




Filmes epicos sobre acontecimentos tambem ele marcantes costumam dar mais do que produtos muito originais no cinema norte americano grandes filmes que funcionam como grandes liçoes de vida. Com a chancela da Disney surge este filme sobre talvez o maior cavalo que alguma vez competiu nos circuitos de corridas, e como os grandes vencedores trazem normalmente a reboque consigo boas historias, a adaptaçao acabou por ser bem aceite pela critica mais tradicionalista, que gostou do caracter emocional do filme. Ja a nivel comercial as coisas tambem correram bem pese embora nao tenha deslumbrado, foi um daqueles filmes que sem grande brilho conseguiu os seus meritos em todos os terrenos.

A primeiro coisa que se pode dizer deste filme e que e repleto de coraçao nao so na força do animal protagonista central, mas acima de tudo nas personagens que o rodeiam e que sao o ponto mais fundamental do filme, isso faz o filme interessante proximo do publico que nao fica emocionalmente indiferente a um filme como este.

O segundo aspecto e do ponto de visto creativo e na forma como aborda a historia falta originalidade falta um impulso de creatividade ao filme que nunca consegue sair de uma rotina ja por diversas vezes vista, o que faz com que o espectador aos dez minutos de filme ja saiba com que contar nas seguintes duas horas, o que e significativamente pouco para o estado actual de um cinema que tem que ser claramente mais exigente com os seus filmes.

Mesmo assim temos um filme eficaz bem produzido, com caracter de grande estudo, que se propoem a objectivos modestos mas que os cumpre com grande mestria.

O filme fala de toda a trajectoria de Secretariat e principalmente no sonho das pessoas que fizeram dele o grande campeao em troca de muitos sacrificios individuais

Em termos de guiao pensamos como o filme e abordado e demasiado colado ao sucesso de seabiscuit, na forma como as personagens sao integradas, e mesmo no coraçao que o filme transmite, peca pela falta de orginalidade mas consegue ser fiel aquilo que e o objectivo central do filme

A realizaçao de um realizador de estudio pode nao ser brilhante nem esteticamente um primor, mas consegue dois pontos fundamentais para o filme resultar, ser temporalmente bem contextualizado mas acima de tudo dar a intensidade que as sequencias de corrida necessitam com vigor e boa integraçao

Em termos de cast Lane lidera naquelas personagens fortes e intensas que pese embora nao sejam dificeis de interpretar so as grandes actrizes conseguem com a força e convicçao que o filme precisa e nisso o filme consegue ter tudo que merece. Malcovitch esta no seu registo mais comum ultimamente de excentrico, que nao e novidade para ele nem um grande desafio mas encaixa bem nas necessidades do filme


O melhor - A simplicidade emocional do filme


O pior - A falta de originalidade na abordagem narrativa


Avaliação - C+

Casino Jack




Casino Jack foi anunciado por alguns dos gurus do cinema como o regresso aguardado de Spacey ao cinema reconhecido, sendo mesmo colocado nas primeiras listas de possibilidades para os oscares, acima de tudo porque o filme centrava-se numa das personagens mais mediaticas e polemicas politicamente no panorama norte americano, sob a forma de biopic leve. Contudo o filme nunca teve a visibilidade nem os resultados foram os esperados, desde logo em termos de distribuiçao onde o filme perdeu todo o balanço que poderia ter na corrida aos oscares. Comercialmente e advindo deste facto nao exisitram grandes diferenças, ou seja resultados diminutos, e criticamente as coisas tambem estiveram longe do reconhecimento que impulsionasse o filme na entrada na corrida pelos premios.´

Casino Jack pese embora tente dar uma dinamica comica ao filme, nunca consegue sair da rigidez dos biopics e acaba por ser esse o maior problema do filme, que nunca consegue ser espontaneo, perdendo muito tempo nos desvaneios da propria personagem como da sua eloquencia na forma de se relacionar com todos as suas voltas.

E verdade que a criaçao da personagem tem excelencia e que Spacey e talvez dos actores em hollywood com mais talento que ultimamente tem desprediçado em filmes menos mediaticos e mesmo com qualidade mais que posta em causa, mas de resto o filme tem muitos outros ingredientes de interesse.

Outro dos problemas do filme e que debruça sobre temas complicados e dificieis de entender para o espectador que acaba pro assistir ao filme de forma desconcentrada, ou seja o filme nunca consegue incutir um ritmo exigido para o filme ser aquilo que ele mais quer ser que e intenso

O filme fala sobre o mundo mediatico do lobbie politico criado por Jack, uma das personagens mais marcantes da governaçao de Bush, nao so pelo que conseguiu atravez de metodos subrepticios mas acima de tudo pela forma como caiu nas malhas da justiça devido a ganancia.

O filme fala sobre estes momentos desta estranha personalidade.

Fazer um biopic omo este certamente nao sera uma missao facil, contudo este argumento se ganha na forma capaz com que conseguiu caracterizar uma personagem que tinha tudo para ser complicada, por outro lado perde na forma como cria a narrativa sempre algo desligada, e nem as constantes frases de filmes na boca da personagem central consegue conduzir o argumento para outro prisma de avaliação.

A realizaçao a cargo de um novato tb esta longe de ser um primor, e talvez aqui esteja um dos grandes problemas da dificuldade do filme em se impor em mais circuitos, realizado em ritmo de telefilme falta algum brilhantismo, seriedade ao proprio filme.

Spacey volta aos grandes papeis, na vertente da ironia que e o que melhor lhe acenta, pena e que o filme nao o acompanhe senao poderiamos tem um dos grandes reaparcimentos do ano, o papel e brilhante e e a alma de todo o filme, pelo menos conduziu a uma nomeaçao para os globos de ouro nao perdendo tudo. Os secundarios temos um Pepper em baixo de forma, e no fim uma Preston que nunca foi mais do que uma acompanhante.


O melhor - Spacey


O pior - A tematica demasiado complexa


Avaliação - C

Saturday, January 01, 2011

Tron Legacy


Tron de todos os filmes que foi lançado pela Disney foi aquele que olhando para tras podemos dizer que foi mais fora do seu tempo, nao so em termos de realização mas mesmo em ideologia parecendo sempre existir limitaçoes mais que muitas para a forma com que o filme se conseguiu expressar. Dai que não fosse surpresa numa era em que o digital e mesmo o 3d ja dominam uma aposta revolucionaria na tecnologia com a segunda aventura de Tron. OS resultados contudo ficaram algo aquem das melhores expectativas para o filme, de um ponto de vista critico as coisas foram medianas, sem grande expanto para a forma com que o filme nao conseguiu desenvolver uma narrativa apaixonante, e comercialmente o facto de terem passado quase 30 anos do primeiro filme tirou todo o interesse e dimensao do filme aos mais novos.

Tron e um filme interessante, principalmlente pela sua ideia de base que foi muito mais potenciada no primeiro filme, ao trabalhar o paralelismo de universos de uma forma bem contextualizada e daqueles filmes contudo que nos parece desde cedo que nao consegue aproveitar a riqueza que poderia trazer ao nao ser objectivo e querer ter um caracter politico que um filme da dysney talvez nao exige.

Desde logo no primeiro segmento pensando que o filme dista 30 anos do seu antecessor seria de bom tom pelo menos uma pequena introduçao ao filme, nem que seja porque com o desenvolver do filme ela se vai tornando cada vez mais necessaria, sendo a mesma introduzida de forma lenta e a espaços.

Depois na introduçao no mundo virtual aqui parece nos sempre que tudo e demasiado escondido como fosse logico que toda a gente estivesse a par do primeiro filme, ganhando apenas ritmo na fase em que as personagens se começam a ligar. Mesmo assim temos de admitir tratar se de um filme dificil, corajoso mas que ficara sempre ligado a um publico especial nao me parecendo capaz de se tornar um filme de multidoes em nenhum dos seus pontos concretos.

A historia passa alguns anos do primeiro filme, com o desaparecimento misterioso de Flynn o criador de uma empresa cibrenetica o seu filho continua a tentar procurar o pai, ate que no interior do antigo escritorio deste entra numa maquina de video jogos que o transporta para um mundo completamente virtual onde finalmente encontra o que tanto procurava.

Nao e uma rgumento rico e parece mesmo que todos os pontos chaves sao esgotados na ideia de base do proprio filme, as personagens sao quase herois de jogos de computador sem qualquer tipo de complexidade, salvando se alguma excentricidade da persoangem de Sheen, mesmo assim parece sempre um mad max virtual e isso nao nos parece muito congruente ao ser um filme da disney

A realizaçao potencializa o que de melhor existe em termos de efeitos visuais e especiais, nao olha a meios para a fazer um filme complicado como este resultar em larga escala, nunca se abstraindo de nenhum dos seus proprios sentidos, nem sempre as opçoes de plano podem ser as melhores mas isso nao poe em causa a qualidade tecnica do filme.

Ver um recem galardoado aos oscares encabeçar este filme so e justificavel por ele ser o heroi do primeiro filme, ja que este nada exige aos seus actores, onde apenas Sheen consegue ter alguns momentos de gloria numa personagem descontextualizada de todo o sombrio restanter ate esteticamente


O melhor - A banda sonora


O pior - O buraco temporal


Avaliação - C-