Quinze anos depois da Dreamworks ter surpreendido o mundo da animação com um filme de ação sobre Vikings e dragões eis que surge a sua liveaction muito na onda do que a Disney tambem esta a fazer nos seus filmes mais iconicos. O sucesso deste filme foi total criticamente com avaliações consistentes principalmente junto do grande publico e comercialmente resultados muitos interessantes, se calhar a simplicidade de processos ensina a DIsney como fazer as suas adaptaçoes.
SObre o filme podemos dizer que temos uma base fiel a historia de base, umas de maior sucesso da animaçao da Dreamworks que os efeitos especiais e as escolhas de interpretes acabam por ser a personificação concreta da historia, sublinhando-se a escolha de personagens como Butler para dar vida ao papel que ja tinha dado voz, o que acaba por dar ao filme essa consistencia e fidelidade ao que vimos.
O que funciona no filme e que temos aventuras juvenis, emoção e humor ainda que simples em duas horas de uma produção de primeira linha. O filme encontra os meios corretos para ser forte na passagem as imagens. Claro que o filme e uma copia quase integral do que vimos na animaçao mas se calhar era isso que a maior parte das pessoas queria ver.
Claro que o filme e recente e fica sempre a sensação que Hollywood esta sem ideias passando a fotocopias em idade real do que ja tinha feito em animaçao. Este filme ganha precisamente por essa fidelidade e encontrar os artistas ideias para os personagens que acabam por cumprir o que o primeiro filme ja tinha feito com todos os meios ao seu dispor.
A historia e a conhecida um jovem aspirante a viking matador de dragões por influencia do seu pai nao consegue cumprir o seu sonho mas arranja uma forma direta de comunicar e controlar os dragões mas isso nao e propriamente o que a sua população quer na relaçao.
O argumento segue na totalidade o filme de base sem qualquer risco. O filme e emocionalmente interessante, humoristicamente qb, mas com pouco risco e o valor moral positivo. Fica a ideia que o filme neste patamar arrisca muito pouco mas por vezes mais vale nao arriscar do que inventar um contexto diferente.
Na realizaçao do projeto o escolhido foi Dean DeBlois alguem que começou na DIsney e passou para o rival onde entregou todos os projetos de animaçao desta saga. Aqui tem a passagem assumindo o controlo percebendo-se que sabe melhor que ninguem o que o filme quer e os seus momentos. Nao tem propriamente carreira fora deste registo.
No cast a escolha dos jovens THames e Parker sao um dos pontos que joga melhor no resultado do filme, encaixam perfeitamente no que o filme quer dos seus personagens e tem empatia com o publico, bem como a maioria dos jovens protagonistas. Nos maiores temos um Butler que interessa por ter sido a voz iconica do primeiro filme e Frost para dar o lado mais humoristico
O melhor - A capacidade tecnica do filme.
O pior - Ja vimos tudo do filme com outra roupagem
Avaliação - B