Sunday, January 27, 2013

A Haunted House

Após o sucesso dos dois primeiros Scary Movies os irmãos Wayans decidiram fazer carreira em filmes com humor duvidoso que apenas efectuavam satira com os filmes mais conhecidos dos ultimos anos, contudo nunca mais conseguiram o sucesso que obtiveram na saga que posteriormente perderam para Zucker. Este ano e num Janeiro sempre algo desertico de ideias, surgiu um novo filme apenas com Marlon o mais famoso dos irmãos, os resultados pois bem o habitual, em termos criticos um desastre total e comerciais, existe sempre uma legião de fãs que permitem sustentabilidade para que no futuro surjam outros filmes com o mesmo teor.
Este filme tem como principal motivação a saga Paranormal Activity e depois a isto junta-se o humor exagerado muitas vezes com pouca inteligencia e quase sempre sem piada do que estamos habituados em Wayans resultado um filme pessimo sem qualquer tipo de historia grande parte do tempo imbecil que já sabemos ou mesmo deixamos de querer  saber o seu final ou o seu desenvolvimento ja que o filme apenas quer dar espaço a tentativa  Marlon ser engraçado o que muitas vezes nao consegue.
A diferença de Zuker no seu melhor e abismal pelo sem sentido por ser mais subtil, por não necessitar de um humor tão estetico e fisico, que muitas vezes cai em desgraça. Depois mesmo no que diz respeito a mistura de filmes envolvidos uma autentica bagunça principalmente nas misturas na confusão de sequencias sem qualquer tipo de ligação, sem qualquer tipo de serviços minimos que deveriam ser exigidos.
Ou seja um daqueles filmes que devemos questionar o porque dos fas ainda prenderem-se na ansia de um filme com sentido de humor como foi o primeiro Scary Movie mas que filme apos filmes tem comedias erotizadas sem qualquer grau de interesse, que nada trazem de novo ou mesmo de qualidade a um cinema que precisa de outro tipo de registo.
O filme baseado em Paranormal activity trás-nos um casal que decide colocar camaras por toda a casa depois o aproveitar desta situação para nos dar um sem numero de situações pateticas e sem sentido numa historia de base inexistente.
O argumento e facil esquece-se qualquer logica das personagens ou dialogos e tenta-se fazer piadas soltas principalmente erotizadas, o grande problema deste tipo de argumento e que se as piadas falharem não sobra nada o que acaba por ser o caso.
A realização simples, faz uso de jogadas de camara como Paranormal Activity mas mais nada, não é o aspecto mais danoso do filme mas também não consegue sair com avaliação positiva.
Por fim o cast Marlon Wayans foi sempre o mais competente dos irmãos conseguindo conciliar a sua carreira na familia com escolhas em bons filmes principalmente em Requiem for a Dream e Ladykillers contudo ultimamente pos de parte este lado da sua carreira onde tinha ganho respeito assim e mais um comediante fraco e nada mais e neste filme demonstra isso mesmo.

O melhor - A curta duração

O pior - O resultado de bilheteira não aniquilar estes projectos

Avaliação - D-

Saturday, January 26, 2013

The Sessions

De há cerca de uma decada para cá que a corrida aos oscares começa bem no inicio de cada ano, com o Festival de Sundance, onde os filmes menores competem pelo seu lugar e de alguma forma os resistentes começam a preparar a sua candidatura, quer sejam vencedores em audiencia ou melhor ainda no grande juri. Este ano se por um lado o grande juri foi para as bestas do sul selvagem o publico foi para este filme, que de algum forma o colocou na corrida para os oscares onde apenas Hunt conseguiu chegar ao fim pese embora criticamente o filme tenha sido bem valorizado. Comercialmente não sendo um produto por si so muito apetecivel, conseguiu mesmo sendo um filme sem distribuição wide obter um resultado visivel mesmo que sem grande expressao
The Sessions é um filme que pese embora tenha sobre si o peso de algo complicado, como uma doença pesada, o facto é que o filme um pouco como a personagem que retrata viva a sua condição de uma forma suave amena, com sentido de humor, e o filme é isso mesmo um filme suave com sentido de humor, bem escrito principalmente nos dialogos entre personagens mas que sempre sabemos tratar de um assunto pesado, dificil de digerir e capaz mesmo de chocar. É neste balanço que o filme tem em si o grande sucesso.
Mas enganem-se se pensam que o filme é sobre a personagem, o filme é mais sobre a forma com que esta consegue satisfazer o seu impulso sexual e ao facto como consegue ultrapassar barreiras, e aqui o filme é mais suave, pois deixa de lado a forma de lidar com a doença, se por um lado esta aposta permite o filme ser mais suave a ao mesmo tempo mais original por outro lado tira-lhe alguma densidade que o podia levar para um valor mais elevado e ser observado mais do que um bom filme, curioso.
O filme é pequeno é verdade mas capta o espectador principalmente na primeira metade do filme, quando tudo é novo quando tudo nos surpeende na personagem e em todas as formas com que acaba por ligar, na parte final torna-se mais repetitivo e algo previsivel, e pensamos que na forma com que relata alguns aspectos o facto de se basear numa auto biografia pode tirar algum realismo ou factualidade a algumas sequencias.
A historia fala de Mark O Brian, um poeta que padece de uma doença que não lhe permite mover o seu corpo pese embora sinta, aqui ele tenta conseguir obter comportamentos sexuais com ajuda especializada, contudo a ligação começa a ser bem diferente e mais intensa de que uma simples ajuda profissional.
O argumento é bem escrito, nem tanto no seu corpo mais mais na forma com que o corpo depois é decorado principalmente em termos de dialogos e na construção e caracterização da figura central, consegue ser divertido mesmo na parte mais negra da vida, os aspectos religisos são também tratados com competencia.
A realização pelo veterano Ben Lewin normalmente mais ligadoà televisão e ao cinema independente dá ao realizador o seu maior sucesso e reconhecimento, não é um filme facil de filmar tendo em conta a condição do protagonista, e nem sempre nos parece filmado da forma mais competente, pese embora a espaços acabe por arriscar com algum primor estetico contudo sem grande resultado. Ao todo parece-nos dos tres elementos centrais o menos forte.
No cast boas escolhas no duo de protagonistas Hawkes tem um papel arrebatador, daqueles papeis escritos para um reconhecimento do actor e que ele aproveita para uma interpretação de alma, com expressão com a debilidade no rosto e com a alegria que a personagem necessita, Hawkes tem um dos pepeis do ano, pena é que o facto de ser tão obvio, e alguma menoridade do filme o tenham retirado precocemente de uma corrida que chegou a pensar poder ganhar, que era a dos Oscares, mas parece que o facto da personagem ser facil de ser competente levou a que o facto de ser convincente e arrebatadora não ludibriasse os tradicionais que pensaram que o segredo era o papel e não a interpretação. Com isso ganhou Hunt, que devido à sua presença e carisma conseguiu a nomeação numa categoria mais facil, mas pese embora esteja em bom plano parece-nos longe do seu colega de reparto.

O melhor - O balanço entre a dureza das circunstancias e a suavidade do astral do filme.

O pior - Ser repetitivo na sua segunda metade.

Avaliação - B-

Parental Guidance

Na epoca natalicia entre as estreias com ambições aos prémios surge sempre filmes familiares que façam honra ao espirito familiar, este ano e sob a realização de Fickman um tipico realizador de filmes que relatam relações conturbadas entre adultos e crianças surge-nos esta tipica comedia familiar. Se comercialmente as coisas até correram bem uma vez que estamos perante um filme liderado por dois actores veteranos arredados de grandes filmes, criticamente o filme foi mal recebido com criticas muito negativas, contudo pensamos que o unico objectivo do filme era mesmo o grande publico.
Este é o tipico filme de natal sem ter o natal como motivo o que poderia desde logo fazer perder o filme algum valor comercial já que na epoca festiva a alusão a epoca é sempre um ponto a favor. Depois o tipico e já mais que muitas vezes efectuado filme de adultos com pouco jeito para crianças que por algum motivo tem de ficar com eles e aos poucos o que parecia um desastre passa a ser uma relação para sempre.
O problema do filme mais do que propriamente utilizar um estilo de humor antiquado e em desuso, parece-nos ser o facto de ser obvio e demasiado previsivel, é um estilo de comedia gasto, que já por diversas vezes teve o seu momento de antena, e isto faz com que a novidade do filme quase não exista logo no seu inicio percebemos tudo o que nele ira acontecer.
Contudo e pese este facto é um filme tenurento que os mais emocionais vão gostar pelos sentimentos criados e descobertos pelas personagens existe quimica entre todos os escalões etários e isso muitas vezes neste tipo de registo é o essencial, mesmo assim face ao repetir constante do tema podemos dizer que o cinema precisa menos deste tipo de filmes e mais creatividade principalmente na comedia familiar.
A filme fala de um casal que é solicitado pela filha, uma mãe galinha, para cuidar durante alguns dias dos seus tres filhos, com as suas proprias particularidades, o que começa num autentico desastre ao pouco vai-se estruturando mesmo que a confiança não seja muita.
O argumento é repetitivo colagem de muitos outros filmes inclusive alguns do proprio realizador, numa dinamica ja repetida, o filme também não é prodigo na sua propria piada, uma humor desactualizado pouco intenso, ao qual resiste personagens minimamente bem montadas e acima de tudo que funcionam em conjunto.
A realizaçao e simples, pese embora seja uma grande produção Finkman é simplista na sua abordagem quase sitcom do filme, sem efeitos como em outros filmes, consegue saber o que quer em termos de comedia, mesmo sem grande dose de creatividade.
Por fim o cast arriscado pela sua validade, Crystal esta fora de moda, e neste filme isso nota-se não só pela sua forma de actuar mas pelo seu humor politicamente correcto, Midler funciona melhor com um ar mais maternal que funciona bem, para alem de menores competentes é Tomei quem mais brilha mesmo assim pouco longe do que ja fez ultimamente em outro tipo de registo.

O melhor - A quimica familiar.

O pior - Crystal visivelmente fora de prazo

Avaliação - C

Hitchcock

Muitos se perguntam como é que passado diversos anos da morte do cineasta ainda não tinha existido um biopic sério sobre ele pese embora fosse conhecido o seu fascinio e personalidade distinta. Pois bem aqui surgiu um filme que não podemos considerar um biopic mas sim o relato da sua produçao de Psico talvez o seu filme mais conceituado. Os resultados do filme talvez não deram a luminusidade que o objectivo merecia, em termos comerciais ao ser distribuido em limitado não conseguiu grandes resultados e tembém em termos os criticos uma passagem que parecia positiva tornou-se mediana, onde os maiores valores acabaram por ir para a interpretação principalmente de Mirren.
Desde logo podemos dizer que o filme é pequeno demais em alcance e ambição para aquilo que a vida do cineasta merecia, talvez se debruce sobre a sua maior vitoria ou sobre o episodio que necessitou de mais de si, mas ao mesmo tempo o filme surge ja com as personagens feitas, e demora até ao espectador as reconhecer como tal perguntar-se diversos porquê que no filme são dados já adquiridos.
O segundo ponto em que o filme tem alguns problemas é no seu ritmo demasiado pausado, por vezes até determinado suave, mesmo quando as personagens estão num limite de exaustão o filme é sempre demasiado ao sabor da onda, o que se por um lado o torna facil e rápido por outro lado nunca lhe dá a intensidade emocional de um grande filme, o que condiciona sempre o seu alcance.
Ou seja estamos perante um filme simpatico bem filmado, direto ao ponto que contudo perde muito no facto de não ser mais que um episodio simples, directo da vida e de escolhas iguais a tantas outras com a curiosidade de entrar dentro da produçao de um filme e neste caso com detalhe, ou seja um filme interessante mas que nunca consegue ser mais que isto.
A historia fala-nos da dificuldade de Alfred Hitchcock filmar psico e a sua dedicação pessoal a tal filme, com investimento proprio, num momento conturbado da sua relação com a mulher da sua vida, o filme é nada mais nada menos do que o relato da sua maior vitoria e não so profissional.
O argumento e factual, pelo menos assim parece caracteriza bem a excentricidade da persoagem principal mas perde por começar já com a acção em desenvolvimento, o que causa que algumas personagem surjam demasiado envolvidas no filme sem nós nunca percebermos bem o que são. A escolha por um filme leve vem da propria historia é discutivel mas acaba por ser funcional.
A realização é simples sem grandes estrategias ou preocupações esteticas, filme o cineasta como nós o vemos com carisma e com planos longos, não é algo para a memoria mas demonstra profissionalismo e algum sentido de camara a um realizador em inicio de carreira no seu maior projecto.
O cast tem um Hopkins que encaixa perfeitamente fisicamente na personagem e depois é o mais facil, tem um papel competente nem sempre facil, mas que acaba tendo em conta hopkins por ser a tarefa mais facil depois da caracterização. Mirren tem um papel mais simpatico, interessante mas ao mesmo tempo sem um grau de dificuldade interessante o que parece justo a sua ausencia dos oscares face ao naipe de boas interpretações que tivemos este ano, nos secundarios presenças notorias mas pouco destacada.

O melhor - O inicio e o final, o toque diferenciador do filme.

O pior - Entrar como se todos já soubessemos tudo sobre as personagens

Avaliação - C+

Friday, January 25, 2013

The Collection


Depois de alguns anos de um pequeno filme ter chamado a atenção de si pela violência e por nos ter trazido um dos serial Killers mais psicopatas e sádicos que há memoria eis que surge a sequela em mais um confronto entre as duas personagens centrais do primeiro filme. Surpreendentemente ou não este filme conseguiu algo que o primeiro nunca o fez, ou seja conseguir uma distribuição wide nos EUA. Os resultados o esperado se criticamente as coisas foram negativas sem chocar em termos comerciais o pontencial do filme era diminuto e isso comprovou-se com os seus resultados
The Collection é aquele protótipo de filme muito em voga nos anos 90 de assassinos em serie com tendências próprias e que de alguma forma passavam o filme a demonstrar as maiores formas de crueldade sem nenhum tipo de pudor. Contudo neste filme tudo vai muito mais longe primeiro porque o assassino não tem nenhum padrão a não ser o máximo que a mente possa imaginar e quanto maior o numero melhor e depois porque a camara nunca se imiscui de dar o máximo pormenor de todas as situações o que torna o filme de tão violento que é muito complicado de ver.
Uma das questões que eu faço é o que passa na cabeça de alguns argumentistas de Hollywood para irem tão longe não podiam suavizar para o efeito resultar e quem sabe deixar perceber outras virtudes do filme que ficam completamente para segundo plano com tanto sangue. Mesmo assim a facilidade do filme pode resultar em termos de proximidade e intensidade, acompanhada pela curta duração, contudo estamos claramente por uma produção de baixo nível num argumento do mesmo estrato, que apenas consegue chamar atenção pela violência e pelo próprio personagem.
Um daqueles filmes que por alguma sorte conseguiu ganhar algum dinamismo comercial numa saga fraca, violenta em excesso com muito pouco de novo, inspirada na forma turturosa de Saw o filme é um autentico carrocel de sangue e muito mais, daqueles filmes que esperemos que fique por aqui, pese embora todos gostavam de ver o reverso da medalha.
O filme fala de um jovem que consegue escapar no meio de uma festa ao domínio de um completo louco serial killer, depois junta-se a um grupo de mercenários contratados pelo pai de uma refém para a tentar salvar do hotel onde esta se encontra apenas, ou não com o assassino.
O argumento e disparatado, com poucos pormenores directo ao ponto, não quer muitas falas optando acima de tudo pela agressividade e violência crua, e daqueles filmes que de tão simples acabam por ser originais mas só podem vir da cabeça de um louco com necessidade de ajuda.
A realização algo amadora funciona principalmente na forma como fomenta o enigma da personagem central a forma como o filma sempre de costas deu ao filme a sua própria aparência e estilo o que nestes dias e num cinema tão competitivo nem sempre é fácil.
O cast tem muito pouco a registar um grupo de pessoas desconhecidas pouco postas a prova em termos interpretativos apenas nas sensações de medo e disponibilidade física é requerido e nisso o filme funciona, mesmo que sem brilhar, ou seja nada a apontar.

O melhor – O final deixa esperar a parte melhor da saga.

O pior – Já o podia mostrar já, excesso de bestialidade

Avaliação – C-

Texas Chainsaw 3D


Existe sagas de terror que se tornaram nas ultimas décadas imortais e que num intervalo pequeno de anos surgem com novos filmes e novais ideias capazes de tentar rentabilizar produtos mais que gastos. Este ano e sempre no prodigo em terror primeiro fim de semana no ano saiu mais um massacre no texas agora aproveitando a fome do 3d para se lançar neste terreno. Os resultados foram duais, se em termos comerciais o filme acabou por se tornar um sucesso como poucos conseguiram no primeiro fim de semana do ano em termos críticos as coisas não foram tão fulgurantes com avaliações muito nefastas para o filme.
Sobre o filme podemos dizer duas coisas, quando existe um produto formado e uma linhagem directa tentar inovar parece um risco, principalmente quando ocorre sem sentido nenhum como e neste filme onde nos da um parente próximo do assassino que em seu redor quase legitima as suas ações sanguinárias, e neste particular a moral do filme é patética, se é que o filme se predispõe a isso.
E depois da falta de compromisso moral do filme o resto também e muito débil, as personagens não existem, ou são tão limitadas que nem nos recordamos delas e são todas da pior espécie que nos leva ter quase pena do psicopata da zona, o que torna o filme ainda mais ridículo na forma como tenta montar o seu próprio argumento.
Ou seja estamos perante um filme que na sua violência gratuita ainda mais potenciada com o 3d quer sobreviver num terreno onde nos últimos anos surgiram alguns filmes interessantes e não este tipo de cinema básico, ser argumentos sem creatividade que tenta fazer ressurgir e neste caso da pior maneira da tradição do terror dos últimos cinquenta anos.
A historia fala de uma jovem que descobre assim de repente que é adoptada e que herdou uma casa de uma avó, assim junto de alguns amigos porque entretanto facilmente desiste da família que a criou desloca-se até esta localidade onde se encontra fechado em casa o seu primo que tem uma queda para matar toda a gente de serra electrica.
O argumento é um disparate autentico principalmente na forma como pega na historia como contorna a personagem e como muda o contexto de tudo, e isto com pouca qualidade na forma como cria as personagens ou mesmo como consegue tornar a sua historia capaz em qualquer segmento, ou seja muito muito pouco.
A realização faz um bom uso do 3d pese embora de gosto mais que discutível, é violento e duro e cruel, quase sádico, mas na saga este espirito já esta presente por isso não podemos considerar que em termos de realização o filme saia daquilo que se espera.
No cast uma serie de actores novos desconhecidos a procura do espaço no novo cinema contudo parece-me que nenhum consegue sequer chamar a si atenção em qualquer aspecto pelo que sera o seu momento único e isolado de fama, muito pouco neste capitulo.

O melhor – A inovação do 3d no terror

O pior – A pobreza moral e ridícula de inverter contextos

Avaliação – D+

Monday, January 21, 2013

Here Comes the Boom

Todos sabem que Frank Coraci é um realizador de confiança da produtora de Adam Sandler ou seja como um obreiro pronto para os filmes menores da produtora principalmente aqueles que o comediante não protagoniza e abre alas a alguns dos seus maiores aliados. Este ano e Kevin James lidera a vertente mais familiar do produtor. Os resultados foram medianos, se em termos criticos o filme não foi tão avassalado como outros filmes desta produtora, em termos comercias por sua vez também ficou longe dos melhores registos mesmo do filme anterior de James.
Sobre o filme podemos dizer que adopta um estilo de humor mais familiar, para toda a familia alias como todos os seus filmes que ao contrario da outra vertente de Sandler é mais aperciado, menos arriscado, com menos capacidade de espantar mas por outro lado com menos probabilidade de ser odiado. PEse embora esta introdução temos desde logo sublinhar que como comedia este filme não traz nada de novo é repetitivo sem grande piada e obvio.
O problema do filme é que demasiado cedo assume não ter qualquer tipo de identidade ser um filme vazio, mesmo em termos moratorios não tem grandes ambições o que acaba por o tornar silencioso, principalmente quando o seu humor é pouco ritmado e nunca consegue fazer o espectador se libertar em gargalhadas.
Por outro lado como comedia romantica ta,bém e limitado porque nunca é o centro do proprio filme, ou seja pese embora esteja lá este ponto o filme parece sempre demasiado pensado na sua historia central, contudo o filme tem tanto de basico como pouco real o que o torna um filme que se vê mas rapidamente se esquece.
A historia fala de um professor que para salvar as aulas de musica na escola onde leciona decide lutar para ganhar dinheiro para doar, com o apoio do referido professor de musica começa a lutar em campeonatos de Wrestling, com a ajuda de um particular treinador holandes.
O argumento é obvio, contudo a vertente tradicional não coloca tanto risco no filme, e assim podemos dizer apenas que é pouco original, basico, nem sempre engraçado, mas ao mesmo tempo a ingenuidade faz com que a historia em si não crie grandes anti corpos.
A realização é basica, Coraci depois de Wedding Singer pormeteu o seu espaço da comedia que nunca cumpriu nem tanto em termos de realizador mas mais nos seus proprios filmes, aqui tem uma realização basica, despreocupada mas ao mesmo tempo parece que desisitiu do que em tempor pormeteu.
James ao escrever a historia escreveu-a para si, e aqui a personagem encaixa em si, nas suas limitações e nas suas poucas virtudes, Hayek longe do que já pormeteu limita-se a estar presente num filme que nada exige dos seus interpretes.

O melhor - Não ser exagerado num humor pouco esperto.

O pior - Na simplicidade do seu humor não consegue funcionar.

Avaliação - C-

Sunday, January 20, 2013

Django Unchained

Sempre que Tarantino anuncia o lançamento de um novo filme, que o mundo do cinema para expectante para perceber a loucura ou o estilo que ai vem, pois desde o momento que foi anunciado como uma western sobre a escravatura com um elenco recheado que o apetite ficou mais claro para o filme. Os resultados foram ainda mais brilhantes do que as melhores previsoes, a unanimidade critica lançou o filme para os premios onde conseguiu a nomeação mais importante o que tendo em conta a loucura e agressividade do realizador e um feito e comercialmente tornou-se facilmente no maior sucesso de Tarantino, e um dos big hits deste inicio de ano.
Sobre o filme podemos dizer que o filme entra facilmente na gama dos melhores filmes do ano, por tudo que esta implícito a si, e por ser ao mesmo tempo um filme diferente, original, com estilo próprio sem deixar de ser denso e moralmente forte, é daqueles filmes que nos prende ao ecra do inicio ao filme e torna um filme longo em algo que saimos com a sensação e tristeza do mesmo ja ter acabado.
O segredo do filme são as personagens qualquer cena do filme é uma autentica ode de dialogos impressionantes com um misto de um humor bem negro, com particularidade intensas de cada um que respira no filme sendo as diferenças e a igualdade sempre colocada em causa com um sorriso nos labios. Cada cena e um filme em si proprio cada cena vence facilmente a intensidade da anterior tornando tudo bem encaminhado para um climax do mais brilhante que foi projectado no cinema actual.
Existe muita gente que argumenta o excesso de agressividade no filme mas a forma como esta e demonstrada e a ligeireza faz parte do proprio estilo do filme que acaba por ganhar adeptos e nos chama a atençao ainda mais para tudo que o filme nos da e acima de tudo para aquilo que o filme quer que fique com os espectadores, e tudo isto com uma grande dose de estilo.
O filme da´nos a viagem de dois personagens um medico alemão que virou caçador de recompensas e um ex escravo a procura da libertação da mulher deste que se encontra presente na quinta de um estranho ser de nome Candie, depois o que ja conhecemos em Tarantimo, acção, situações impensaveis e muito sangue...frio.
O argumento é brilhante efectuar um filme de longa duração com um naipe incrivel de cenas bem escritas e dialogos para a posterioridade não é facil, mas o filme ser ainda como um todo uma historia completa, facil, directa mas original e creativa demonstra o porque de Tarantino não ser só um realizador de eleição mas também um argumentista de elite.
Na realização pormenores de nivel maximo, a realização tem cuho de autor o que podera ser discutivel face a forma como Tarantino faz os filmes, mas aqui penso que esta mais sobrio mais directo menos louco, para quem amou o anterior podera saber menos um pouco para quem gosta de algo mais unanime temos o filme ideal.
Mas é no cast que Tarantino da a oportunidade aos seus actores para ganharem o filme e o chamarem a si, Foxx, está poderoso em termos de carisma e estilo para o papel, tem o mais facil e menos vistoso do tridente, mas é ao mesmo tempo o que mais tempo passa em ecrã. Waltz mostra mais uma vez a equipa imparavel que ja tinha efectuado com Tarantino os primeiros momentos do filme são dele e só começa a perder brilho quando surge Di Caprio numa interpretação incrivel das melhores da sua carreira, que infelizmento foi subjogada pela academia injustamente, e poderosa, delirante e muito complicada e quando entre domina o filme.

O melhor - O estilo apurado de Tarantino.

O pior - Algumas personagens morrerem demasiado rápido.

Avaliação - A

Wednesday, January 16, 2013

Hyde Park on Hudson

Quando sairam as primeiras previsões para os Oscares deste ano existia quase uma que se encontrava sempre presente a possivel vitoria de Bill Murray na encarnação de Hyde Park on Hudson, contudo com as primeiras amostras em festivais e muito por culpa dos maus registos criticos do filme, o que parecia uma certeza começou a ser uma duvida e torna-se numa quase ausencia certa, que se confirmou com a revelação das nomeações. COmercialmente era sabido que este não seria um filme apetecivel e as fracas criticas tornaram o falhanço comercial ainda muito mais logico.
Confesso que sempre gostei a forma como Roger Mitchell filma historias de amor e personagens contudo nunca o tinha visto num filme de epoca, com personagens famosas como iria ocorrer neste filme, sob a forma de comedia historica, e depois de ver só digo que o filme é penoso, pese embora a sua curta duracção o filme é um vazio total limita-se a recriar a presença de personagens num local numa serie de relações ambiguas num filme sem intensidade chama e outras componentes fundamentais para bom cinema que culmina num climax com tanta intensidade como o seu inicio com a sensação que durante o mesmo quase nada de realmente interessante passou.
Eu defendo que os filmes de epoca precisam de um ponto excepcional para fugir ao aborrecido, mas neste caso penso que o problema acaba por não ser esse mas sim perder grande parte do filme em dissertações ou discursos retoricos das suas personagens que pelo seu peso historico tem momentos exagerados destes no filme, sem nunca por em causa a importancia historica do que o filme retrata o certo e que o filme não é mais que isso.
Mesmo a tentativa de explorar uma relação de amor e frouxa pouco obvia pouco trabalhada, não conseguindo chamar o espectador a si que ja so pensa no final rapido de um filme, que para tanta ambição tinha obrigação de estudar melhor o cinema como base e acima de tudo aquilo que pode tornar um filme emotivo e interessante, mesmo com personagens maior do que o filme.
A historia fala do encontro entre a familia real inglesa e a familia do presidente Roosvelt em plena 2 guerra mundial num pequeno espaço nos EUA; bem como a relação do já mencionado presidente com uma sua prima afastada que se encontra presente neste momento eterno.
O argumento é o grande floop do filme pegar num grande acontecimento por si so não reveste a historia que o vai acompanhar de interessante e aqui e o problema do filme perguiçoso com as suas perosnagens com os seus dialogos e mesmo na exploração daquilo que nos quer dar, muito precoce e limitado.
A realização tem alguns bons apontamentos pese embora não sejam de grande destaque principalmente na forma ocmo filma a incapacidade de Roosvelt e a compara com tudo que está á sua volta, contudo para comedia podia ser menos rigida e mais colorida.
O cast é rico mas o filme não os deixa desenvolver, Murray parece caracterizar fisicamente muito bem a personagem mas o guião não lhe permite mostrar mais em termos interpretativos, Linnet a um nivel razoavel mas a sua personagem é tambem ela desprovida de desenvolvimento

O melhor - Os tiques faciais de Murray.

O pior - O pouco que o filme realmente nos dá em termos de narrativa.

Avaliação - D+

Monday, January 14, 2013

Silver Linings PLaybook

Aparentemente quando olhamos de forma natural para a historia deste filme e mesmo para o seu cartaz pensamos, ora bem estamos perante mais uma comedia romantica com o Bradley Cooper com teor comercial para amealhar mais uns dollares, e so estranhamos o porque deste filme ser realizado pela mesmo pessoa que há dois anos nos trouxe The Fighter. Contudo mal começaram as primeiras visualizações e a critica começou a idolaterar este pequeno filme que as atenções se viraram para ele e depois de sete nomeações principais para os oscares e com os holofotes da fama todos virados para si podemos perceber o que valera comercialmente.
Sobre o filme e depois do histerismo critico à sua volta o que podemos dizer, é que finalmente percebemos que até a critica tradicional americana deixou o gelo quebrar e se deixou levar por este encantador filme que funciona em todos os seus elementos e se torna sem duvida na comedia do ano. Primeiro porque é incrivelmente engraçado, não sendo uma comedia de humor facil consegue fazer ir. Contudo tambem e um drama dentro da loucura bem real das personagens observamos o limite da condição humana na forma como as personagens não conseguem encaixar uma nas outras. Esta conjugação torna aquilo que muitos pensavam ser um filme simples num dos melhores filmes do ultimo ano e sem duvida aquele que mais nos diverte nos leva para dentro do ecra e acima de tudo nos faz sair do cinema com a sensação que o cinem é mágico.
E obvio que os mais cepticos vão dizer que é na base uma comedia romantica igual a tantas outras, e a verdade é que o é, que a historia na sua forma basica e no seu segumento não é diferente mas é muito mais dificil fazer algo extraordinario do que ja estamos habituados do que surpreender de toda a forma com algo novo e inovador, e é aqui que Russem com uma historia recheada em que cada pormenor e parte do filme funciona quase perfeitamente que faz uma obra prima do cinema moderno.
Negativamente muito pouco temos de pensar bastante pare encontrar defeitos eles existem, talvez por não estender o filme, por não dar mais intensidade á aproximação do casal, mas mesmo assim tudo funciona e só pensamos nestes defeitos com esforço porque o prazer que o filme oferece ao espectador por si só é o exito do filme.
A historia fala de um ex professor que sai de uma clinica psiquiatrica, depois de ter espancado o amante da sua mulher e quer reconquista-la contudo os sintomas de loucura ainda são evidentes e passa a residir na sua familia, aqui conhece uma jovem viuva com tambem grandes problemas e iniciam uma relação de cooperação.
O argumento é o grande segredo do filme, a forma com que consegue de uma forma magistral criar personagens muito elaboradas interessantissimas e que encaixam perfeitamente umas nas outras com dialogos do mais alto nivel escrito em Hollywood faz com que o argumento seja um dos mais fortes sem ser dos mais originais na sua historia, demonstra que uma boa historia pode ser a forma com que adornamos uma ideia ja efectuada.
A realização de Russel é dinamica serve os propositos do filme, é suave é sensual, transmite a quimica das personagens ao centrar-se nos olhoes dos personagens ganha emoção, ganha força ganha quimica com o publico, mesmo sem ser vistosa é uma realização subtil artistica e inteligente empatica como poucos conseguiram ser, um pouco mais de risco podia estar presente, mesmo que que isto acabe por ser irrelevante face a intimidade que consegue criar.
O cast funciona na perfeição Lawrence é contudo a mais valia de todo o filme, casa sua cena e um espetaculo numa personagem que até podia ser facil mas que Lawrence cria numa das melhores personagens e mais bem interpretadas dos ultimos tempos, um misto de loucura, sensualidade e carisma incrivel para uma actriz tão jovem e tão dominante, o oscar acentaria perfeitamente e seria o premio para uma actriz que chegou a um nivel primeiro do que qualquer outra atriz. O lado surpreendente é Cooper um actor mediano, que aqui tem o papel de uma vida, numa construçao complicada, que encaixa perfeitamente numa criaçao fisica excepcional, suportados por Weaver e De Niro tambem a bom nivel principalmente o segundo de regresso aos bons papeis, e que juntos dão o suporte as personagens e a todo o filme.

O melhor - A beleza natural do filme, na sua simplicidade tem uma recheio esplendido.

O pior - a curta duração, saimos com a sensação que queremos seguir os personagens.

Avaliação - A-

Sunday, January 13, 2013

Won't Back Down

Quando se anunciou o lançamento deste filme que traria como assunto o sistema de ensino e reunia duas das melhores actrizes da actualidade esperou-se que teriamos aqui um filme serio que se debruçasse de forma clara sobre um assunto complicado e denso. COntudo logo apos as primeiras avaliações muito negativas para o filme, percebeu-se que talvez os corpos estranhos nos mesmos fossem as suas protagonistas, e que conduziu a que um filme se tornasse facilmente num rotundo floop comercial.
Won't Back Down não é um pessimo filme, nem muito mau, é um filme com defeciencias principalmente por se tornar quase uma telenovela, onde as personagens ou a maioria delas são demasiado boas e mesmo que custe tudo corre bem, a falta de realismo do filme ou mesmo a mensagem demasiado bem criada irrita um pouquito, mas dai ao filme ser massacrado por todo o lado penso que é no minimo exagerado.
É daqueles filmes bem intencionados dirigido naturalmente sem grandes balanços, um filme de reunião onde as ideias rapidamente tornam-se relações pessoais fortes, não me parece que um assunto como este necessitasse de um filme simples como este mas um filme mais forte mais denso, mais retorico necessitava de outro tipo de situação e aprofundamento que provavelmente seria dificil a um realizador que a unica coisa que tinha lançado foi uma inferliz adaptação para os nossos dias de bela e o monstro.
Ou seja temos um filme facil, simples que não consegue agradar ou prender o espectador pois rapidamente se torna demasiado monotono e previsivel, mas também me parece incapaz de desagradar por completo, o ano não ficara marcado por este filme, mas dificilmente tambem o fara negativamente.
A historia e facil uma mãe preocupada com a falta de desenvolvimento da sua filha reune-se com uma professora da sua escola para a remodelar, para criar uma nova escola que permita aos seus alunos um maximo aproveitamente, depois o normal questões burocraticas, e conseguirem o objecttivo.
O argumento é mediocre isso e verdade tem uma linha de inicio que posteriormente se desenvolve sem grandes dialogos nem com o movimento de grandes personagens é obvio e repetitivo, mas neste genero de filmes o mais simples e natural é mesmo que seja assim.
A realizaçao é basica como se de um telefilme se tratasse ja no primeiro filme Branz não tinha denotado grande ponto proprio e aqui ainda menos, é um filme simples e a realização é sempre a mais silenciosa.
No cast e observavel a qualidade como actriz de Gyllhenall e Davis, contudo e obvio que ambas valem bem mais do que este filme e aqui funcionam em piloto automatico, sem grandes rasgos riscos, mas e notorio que ambas tem mais qualidade que o filme, e acima de tudo do que este lhes pede.

O melhor - Não arriscar em demasia.

O pior - Demasiado visto noutros contextos

Avaliação - C

Saturday, January 12, 2013

Zero Dark Thirty

Quando duas grandes forças se unem, duas coisas podem sair uma autentica confirmação ou um desastre total, quando Bigelow logo após vencer o Oscar em Hurt Lucker anunciou que o seu proximo filme ia ser a recriação e desenvolvimento da descoberta e morte de Bin Laden as atenções de hollywood reverteram-se na totalidade para este projecto posto em prática em tempo record. Os resultados foram os melhores esperados, a unanimidade critica, tornou-o naturalmente num dos candidatos a bater na corrida aos oscares, embora a não presença da realizadora tenha tirado alguma força, e comercialmente na semana em que começa a estrear em Wide demonstra que mesmo num terreno menos favoravel o filme pode conseguir vencer.
Desde já devemos sublinhar a dificuldade deste filme, tentar recriar um acontecimento como a morte e o processo de descoberta de Bin Laden, tem a hipotese de o tornar num folclore pop sem conteudo ou rigoroso e minuioso ao ponde de tornar a historia credivel e crua. E Begelow sempre com a sua essencia e estado frio opta pela segunda e na minha opinião acerta por completo, porque consegue aqui um filme recheado, pensado ao pormenor, onde a minucia esta presente em cada segmento em cada episodio em que divide o filme, é certo que com tanto pormenor com tanta preocupação para bater certo o filme perde ritmo mas isso acaba por o tornar quase um documentário que poucos acontecimentos historicos podem-se gabar de ter.
A isto une-se um factor que nem sempre é facil quando a historia é tão celebre quanto esta, que é ter personagens, o filme pode-se considerar um filme de personagem, numa parte ficcionada espero eu para bem de algum rigor do top secret americano, domina o filme está presente é bem construida, não só nas suas virtudes mas outras que são colocadas de uma forma mais subtil e mesmo nisso o filme é bem efectuado porque nunca permite que uma parte esconda a outra.
Sabe-se o quanto é dificil juntar factos, ter uma historia e torna-la um filme preenchendo lacunas, mas poucos conseguiram um trabalho tão completo tão estudado, como este, pode não ser o melhor filme do ano, mas o mais minucioso e mais rigoroso, e com mais trabalho provavelmente foi, em termos de exigencia.
O unico senão o facto de cair em algum novelismo a mais na forma com que a personagem vivencia emocionalmente as situações ou como a historia na parte final acaba por ser sua, o excesso de protagonismo a determinada altura parece demasiado exagerado, mas é apenas um pormenor no meio de um filme, que poderia, digo eu, ser ainda um pouquinho mais cru.
A historia fala de todos os desenvolvimentos que conduziram primeiro à localização e posterior captura de Osama Bin Laden, desde o atentado de Nova Iorque até o ano de 2011, tudo é dado a conhecer.
O argumento pode não ser o argumento mais creativo, mas é na minha opinião um dos argumentos mais rigorosos e estudiosos que há memoria, não só nos factos, na forma como o preencher, no rigor de investigações, ainda com tempo para alguns dialogos com alguma profundidade mesmo que um filme de factos nem o precisasse e uma personagem central bem criada. Pela exigencia e coerencia e profundidade pode der um dos grandes candidatos ao oscar melhor argumento.
A realização de Bigelow e dificil pelos contextos onde o filme se desenrola numa primeira fase e depois na fase seguinte pela elaboração tactica e forma de filmar esta fase, pese embora me pareça longe do que conseguiu em Hurt Locker, parece por vezes exagerar um pouquito do satelite, Bigelow tem uma excelente realização, oferece realismo, utiliza tecnologias, demonstra conhecimento e diversas vertentes no mesmo filme, a nomeação não ficaria despida.
Em termos de cast o filme é dominado pela sua personagem central, uma mulher, que tem peso nas costas, Chastain é uma boa actriz, confesso que pese embora seja favorita neste papel a ganhar o galardão maximo do cinema, não é o meu papel preferido dela, talvez por alguma antipatia da personagem o certo é que não me parece um papel complicado exigente, oferece-lhe bons momentos e é preenchido por carisma, mas o nivel de exigencia não nos parece elevado. O resto não é posto à prova num filme que para alguns era mais disponibilidade fisica do que propriamente qualquer outra coisa.

O melhor - O rigor e a profundidade do filme.

O pior - O excesso de protagonismo da persoangem ao estar envolvida em tudo pode retirar algum realismo.

Avaliação - B+

Seven Psychopaths

Depois do sucesso critico e extrovertido que Martin Mcdonagh conseguiu com o seu inicial In Brugge que muitos ansiavam pelo seu novo titulo para perceber se continuaria com o mesmo estilo descontraído e desconcertado, pois bem com o lançamento de Seven Psycopaths percebeu-se de imediato que o filme tenha entrado no gosto da mesma critica que gostou do seu primeiro filme levando a querer que o estilo estaria semelhante, contudo em termos comerciais e com mais visibilidade e distribuição os resultados foram ligeiramente superiores para um filme que não e produzido para grandes salas mas os resultados foram no minimo positivos.
Desde logo começo por dizer que não fui um entusiaste de In brugge achei-o original politicamente incorrecto mas pouco mais, contudo desde já começo por dizer que a qualidade e o desconcerto do filme aumentou bastante neste ainda mais estranho e peculiar Seven Psychopats alias o filme é uma montanha russa de personagens, dialogos absolutamente inacreditaveis que nos faz uma das melhores comedias negras que há memoria, com uma mistura de humor duro, e um non sense como à muito não estávamos habituados com a dialogos a um nivel que demonstra bem a filosofia Tarantino presente mas com mais descontração e comicidade.
O grande segredo do filme é que mesmo sendo sobre assassinatos e sobre fazer um filme as personagens na sua esquizoude são absolutamente tremendas e funcionam principalmente em termos de humor, de um filme original creativo, louco, mas que nos diverte de principio a fim como poucos o fizeram nos ultimos tempos, talvez com uma realização mais proxima do que efectuou em In Brugge em termos de estetica podessemos ter aqui um candidato mais forte aos premios se bem que o estilo nunca o permitia ser um candidato assumido ja que não e um filme para todos.
Assim fica um dos registos mais desconcertantes do ano, um dos filmes que mais bem escrito e narrativamente interessante apareceu neste mesmo ano com alguns dos melhores dialogos sequencias sem sentido, e alguns pormenores de realização, que tornam um filme completo se bem que num estilo muito proprio, mas que com o tempo perceberemos que é dos mais faceis de agradar.
A historia fala de um argumentista de cinema que quer efectuar um filme com o titulo sete psicopatas ai entra numa panoplia de situações com um seu colega, que não passa de um sequestrador de cães que o vai conduzir a ter que fugir do terrivel chefe da mafia, A historia é confusa e louca como todo o filme mas vai ver que no pormenor tudo fica bem.
O argumento pode ser algo solto na historia de base, pouco coesa ou mesmo pouco relevante para o filme ja que a importancia deste argumento esta nos pormenores nas situações narrativamente criadas, ou então e acima de tudo nos dialogos absolutamente divinais, com personagens interessantissimos que faz no total um dos argumentos mais bem escritos e proprios do presente ano.
A realizaçao nao e tão brilhante com In brugge parece mais calmo, parece não tanto virado para um cunho pessoal, mesmo assim em determinados pontos o filme funciona como na historia do Quacker ou na forma como exagera no sangue nas sequencias mais violentas, mas não e o vector mais funcional do filme.
O cast é excelente com duas das melhores prestações em termos de comedia do ano, com particular destaque para Rockwell um actor que cada vez mais consegue nos surpreender em estilos diferentes mas ninguem é extrovertido ou tem a naturalidade que este tem, num papel que merecia mais reconhecimento, Harlsson tambem funciona bem mais dentro do seu estilo mas que encaixa como nunca na sua personagem desenhada para si. mençoes honrosas ainda para os bons papeis de Farrel e Walken que caso estivessem mais vezes a este nivel teriam nos utlimos tempos uma carreira bem mais valorizada.

O melhor - A personagem e interpretação de Sam Rockwell

O pior - A conclusão podia ser mais epica.

Avaliação - B+

Friday, January 11, 2013

The Impossible

Demorou quase cinco anos para o realizador espanhol JA Bayona lançar um novo filme com mais meios e com lingua inglesa. É conhecida a dificuldade de realizadores europeus entrar nas produções americanas e manter o nivel ja realizado, mas neste caso como a produção era também espanhola as duvidas não seriam muitas pese embora o tema complicado de recriar o tsunami indonesio. Os resultados foram duais se por um lado a critica foi bastante positiva para o filme, colocando-o como um candidato natural às nomeações que acabou por apenas conseguir para a sua protagonista Watts, comercialmente o filme teve mercados de sucesso como o espanhol contudo nos maiores o resultado não foi assim tão satisfatorio, contudo parece-nos que não fosse o principal objectivo do filme.
Acredito que no meio de tantas vitimas e sobreviventes do tsunami maior dos ultimos anos poderiam existir muitas historias e casualidades mas nenhuma como da familia que o filme retrata, por isso mesmo, pela realidade ou não, ou por alguma adaptaçao da historia com coincidencias e particularidades o filme pese embora muito realista, principalmente na forma que é filmado, é demasiado novelesco na forma com que emocional trata a historia, tudo encaixa demasiado bem e o realismo da realização é contrariado pela narrativa.
Mesmo assim o sentido de realismo do filme é incrivel quer na forma como filma a sequencia principal quer mesmo no encaminhamento das personagens para o hospital central o medo, o sacrificio a dificuldade em actuar é muito bem recriado principalmente no primeiro terço do filme, quando cinge o filme à personagem feminina e ao filme mais velho, com o aumento de personagens o filme perde intensidade e desenvolvimento das personagens torna-se mais disperso, e no caso da segunda fase da historia parece mais recriado, facil e o sacrificio é mais emocional.
Pese embora alguma perda de ritmo exagero na congruencia emocional estamos perante um bom filme, com destaques para aspectos fundamentais de um filme de eleição como realizaçao e conjunto de actuações, mesmo não sendo o melhor filme do ano, ou mesmo entrar na lista dos melhores estamos perante um filme bem feito, com algum rigor, força da historia e que marcara certamente o presente ano.
A historia fala da luta pela sobreivivencia dos cinco elementos de uma familia apos o tsunami na Indonesia, desde a procura de ajuda ao encontro um dos outros o filme decorre observando personagem a personagem.
O argumento parece-nos a nós o aspecto menos forte do filme, não que a historia ou a base dela não seja interessante, que o é, e forte como poucas serão, mas se inicialmente o filme de uma forma facil consegue funcionar narrativamente com o desenvolvimento do filme, este perde realismo torna-se demasiado previsivel ou mesmo demasiado coincidente e em filmes que tentam retratar algo que aconteceu pode ser muito forçado. para alem de que a meio desiste de caracterizar as personagens, numa segunda fase em termos de argumento bem pior do que a primeira.
Bayona ja tinha demonstrado seu um bom cineasta com cunho proprio em termos de terror emocional no seu filme anterior, aqui consegue ir bem mais longe num filme dificil devido ao risco das sequencias centrais mas que este consegue tornar reais, o mais complicado, esteticas e com apontamentos de realismo impressionantes, consegue dar a destruição, no restante tenta ser estetico poetico, contudo sem tanto sucesso, mesmo assim uma das realiações mais dificeis e conseguidas do actual ano.
Em termos de cast podemos tambem dar os parabens aos protagonistas do filme com especial destaque a Watts com um papel dificilimo, intenso que exige uma disponibilidade dramática e fisica como poucas, que dá a actriz o papel forte que talvez lhe faltasse para um reconhecimento maior, merecedor da noemação conseguida pelo menos pelo grau de dificuldade exigencia e resultado final. Mcgregor tambem esta em bom plano, mas nada de transcendente mais presença e carisma para o jovem Holland uma das boas revelações do presente ano.

O melhor - A realização das sequencias do tsunami.

O pior - O exagero e falta de necessidade de determinados adornos emocionais

Avaliação - B

Wednesday, January 09, 2013

The Paperboy

Desde o sucesso aclamado de Precious que muitos esperavam com enorme expectativa o seguinte filme de Lee Daniels, quando foi anunciado o seu filme e acima de tudo a riqueza e suspresa do elenco começaram a aumentar ainda mais as expectativas em torno do novo filme de um autor que parou meio mundo com o seu filme anterior. contudo apos as primeiras apresentaçoes em festivais e avaliaçoes medianas ou mesmo negativas percebeu se que Daniels não iria cumprir aquilo que prometia e isso conduziu a uma estreia totalmente silenciosa do filme sem registo.
O problema de Paperboy é talvez as expectativas elevadas em torno de um realizador que surpreendeu e fez um filme completo anteriormente e aqui a historia e menor tem menos capacidade de se vincar por si propria, e menos sedutora, por outro lado e um guião e historia interessante bem escrita e realizado e caso a barreira não estivesse tao elevada poderia ter sido vista com outros olhos bem mais justos para o seu real valor.
O problema do filme e que muitos outros filmes falaram sobre assassinatos com suspense, falaram de psicopatas com mais primor, e mesmo na intriga policial e de seduçao existe uma panoplia de filmes mais eficazes e ao mesmo tempo mais vinculados, mas isso nao quer dizer que estamos perante um mau filme ou mesmo sem qualidade, é surpreendente é arriscado principalmente nas escolhas do cast e funciona principalmente na dinamica das personagens e montado e realizado da melhor forma possivel, mas isso possivelmente nao chegou.
Talvez nao devia ter nunca expectativas de galardoes o filme e demasiado pequeno e pouco denso para isso mas penso que mais reconhecimento de uma historia simples mas forte emocionalmente e acima de tudo na dureza de si proprio merecia mais destaque num cinema que precisa de filmes que arrisquem e aqui estamos perante um filme que não marca em nenhuma componente mas tambem nao deixa mal qualquer uma que se propoem.
O filme fala de dois jornalistas que se dirigem para uma pequena cidade do sul dos EUA para investigarem um homicida e possivelmente a sua inocencia aos poucos começam a conhecer a pequena ligação que este tem o que torna a relação entre estes mais tensa do que esperavam.
O argumento mesmo sem ser um prodigo de originalidade é eficar e funcional, ou seja mesmo não tendo uma historia de base que vença por si propria consegue torna-la funcional, madura e interessante com uma boa construçao de personagens e dialogos.
Em termos de realizaçao daniels da um estilo proprio ao filme, pese embora discutivel o bom gosto o filme tem cunho de autor e algum ponto artisitico fica longo do que conseguiu neste termo em precious mas nota-se risco e apuramento estetico.
Em termos de cast o filme arrisca, e se nos parece que Kidman domina o ecra como ja nao o fazia desde To Die For, parece-nos que tambem Cusack tem um dos melhores papeis seus dos ultimos anos e Efron pela primeira vez consegue demonstrar um pouco mais do que uma cara bonita e icon adolescente, mesmo assim com excepçao de Kidman nenhum torna-se totalmente eficaz.

O melhor - Ser competente no que se propoem.

O pior - Ficar muito longe de Precious em alcance.

Avaliação - B-