Jonhatan Levine e Seth Rogen são duas das figuras proeminentes do cinema actual, o primeiro na realização e o segundo no argumento, produção e interpretação. Depois do sucesso de 50/50 seria uma questão de tempo uma nova reunião entre ambos, novamente com o apoio de Gordon Levit. Mas como diz o ditado raramente se é feliz duas vezes no mesmo sitio este filme natalicio teve um recepção bem mais modesta do que o primeiro filme, quer em niveis criticos onde desceu para alguma mediania, mas acima de tudo a nivel comercial onde os resultados.Sobre o filme podemos dizer que Seth Rogen e os seus compinchas tem uma forma muito propria de fazer humor, com incidencia em temas essenciais como religiao, politica e drogas, dai que este filme seja a reuniao de tudo isto com o Natal, e é facil perceber que este tipo de temas nada combinam dai que o filme seja na sua primeira metade estranho, com um ritmo baixo, muitas vezes sem graça o que nos desilude principalmente para aqueles que gostaram entre outros filmes de 50/50.
Na segunda parte o
filme ganha ritmo, o sentido de humor vai ficando mais mordaz
essencialmente pela personagem de Rogen e com grande destaque a
sequencia na igreja, enquanto os restantes ficam-se pelas
curiosidades mais que por ser engraçado. Neste equilibrio o filme
pese embora consiga sempre manter um ritmo interessante não da o
mesmo destaque a cada personagem sendo a de Mckie claramente a mais
desconsiderada.
Mesmo assim existe
valores bem assinalados no filme, desde logo o nunca perder o sentido
que uma comedia muitas vezes absurda não deixa de ter uma mensagem
mesmo que ela seja subliminar e transmitida da forma mais incorreta
que se recordam e certo que o filme tem uma premissa moral
interessante. Por outro lado alguns cameos dao ao filme um valor
comico e curioso interessante que o coloca facilmente no teor de uma
comedia de estudio funcional, mas longe de outras claramente mais
comicas e objetivas.
A historia fala de tres
amigos que se juntam na noite de natal, como tradiçao, contudo
alguns deles já estao fartos e querem acabar pelo que esta e a
ultima mas provavelmente aquela que se vai tornam mais inesquecivel.
O argumento não e
original alias muito do que o filme da em termos de temas forma de
comedia já vimos em grande parte dos filmes de Rogen com outros
amigos, aqui temos mais do mesmo, indo mais longe em algumas das
partes como na religiao mais soft noutros pese embora a repetiçao do
tema seja já cansativo.
Levine e um realizador
que aqui não tem espaço para brilhar o filme e muito mais a
produtora do que o realizador, mesmo assim consegue trazer o espirito
natalicio de Nova Iorque para o filme mesmo que o filme seja pouco
desse espirito. Nao e claramente ainda o salto para um nivel mais
elevado mas sustenta a sua posiçao na comedia.
No cast Gordon Levitt
penso que neste momento e um actor maior que este filme, as escolhas
que tem ocorrido os bons filmes que tem feito não deveriam dar
espaço a uma comedia simples e principalmente no seu papel que nada
lhe dao. Rogen vive deste personagem looser, depois tem uns
desvaneios no drama que demonstram qualidade que parece esquecer em
filmes como este, tem valor comico e pouco mais. Mckie não e um
actor comedia e sente dificuldades a todos os niveis. O destaque para
o intenso Shannon que ate num filme como este consegue provocar
sensações fortes.
O melhor – A
sequencia da igreja
O pior – A frouxa
entrada do filme.
Avaliação - C+
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