Numa altura em que as grandes produções se encontram em pausa, assim como tudo que diz respeito ao cinema de primeira linha foi tempo para descobrir alguns pequenos titulos com alguns atores conhecidos que foram sendo lançados no inicio do ano em streaming menos conhecidos. Um desses filmes foi este thriller policial que teve longe do sucesso critico com avaliações demasiado medianas, sendo que comercialmente uma distribuiçao pequena nao permitiu ao filme grande visibilidade pese embora tivesse consigo um elenco de primeira linha.
Este e claramente um filme que busca um pouco o estilo dos thrillers dos anos 90 com misterio e personagens particulares. O problema do filme fica na forma quase esteriotipada com que a personagem central e criada e interpretada tornando todo o filme refem de alguma incapacidade do filme produzir-se a si proprio de uma forma bem mais trabalhada.
Outro dos pontos que o filme parece algo refem e a falta total de um argumento que tenha uma intriga policial de primeira linha, alias o filme cai num erro que me parece fatal para o funcionamento pleno dos seus objetivos que e ter um homicidio e as personagens serem tao poucas que rapidamente percebemos o seu fim, e um filme deste genero sem elemento suspresa esta longe de ser funcional.
FIca a ideia que principalmente com os recursos do cast a sua disposição mas acima de tudo pela ideia global que poderiamos ter um filme que funcionasse bem melhor a todos os niveis, percebendo-se que os grandes prejudicados acabam de ser atores de primeira linha que se vem perante um filme que nunca o consegue ser.
A historia fala de um rececionista de hotel com Sindrome de Asperger que vive obcecado com a vida dentro dos quartos do hotel onde trabalha, ate ao momento em que ocorre um homicidio num deles e conduz a que rapidamente se torne o principal suspeito
Em termos de argumento parece-me que e um filme pouco interessante principalmente na elaboraçao do argumento central e da intriga policial. Tambem em termos de personagens fica a ideia que o filme não e propriamente bem trabalhado e isso tira impacto a um dos elementos mais importantes do filme.
Na realizaçao Cristofer e um realizador experiente mas que nunca teve particular sucesso pese embora tenha estado ao leme de alguns projetos de alguma dimensão no passado. A realizaçao e simples quer dar demasiado enfase ao voyerismo mas mesmo aqui poderia ter mais arte.
No cast Sheridan e um dos jovens valores e surpeende-me a aposta num filme de classe b com uma personagem arriscada fica a ideia que fica a perder porque nao brilha numa personagem que tinha tudo para brilhar, muito por sua culpa mas tambem pela produçao do filme. Ao seu lado Armas tem talvez das apariçoes mais desinteressantes suas nos ultimos temposº
O melhor - A ideia do voyerismo tem algum caminho
O pior - A personagem e extremada e apaga tudo a volta
Avaliação - C-
Sunday, May 31, 2020
Saturday, May 30, 2020
The Lovebirds
Numa altura em que o cinema parou e as grandes apostas de 2020 e para o seu escaldante verão acabaram todas por ser adiadas alguns dos projetos que iriam ver a luz do dia em cinemas acabaram por ser apostas quer no aluguer mas tambem algumas foram compradas por plataformas de streaming entre as quais a Netflix. Este Lovebirds foi um dos filmes que acabou por se tornar uma das grandes apostas de cinema da Netflix embora nao tenha sido produzido pela mesma. COmercialmente parece cedo para perceber o impacto que o filme terá, criticamente ficou-se pela mediania de uma comedia de pouco impacto
Sobre o filme podemos dizer que temos uma comedia simples, que junta misterio e romantismo muito proximo do que anteriormente tinha feito Aniston e Sandler numa comedia bastante parecida e que o ano passado foi um dos grandes sucessos da netflix. Em termos de intriga claramente um filme com muitas limitaçoes com uma intriga que apenas serve como pano de fundo ao humor tipico dos seus protagonistas mas tambem a alguns dialogos da diade romantica que o filme quer ter.
Em termos comicos nao sendo um sucesso claro, parece obvio que o filme tem dificuldades em nos dar grandes gargalhadas tem momentos em que principalmente o non sense de alguns dialogos acabam por funcionar com alguma plenitude. O estilo de Kumail faz-se mais sentir no filme e isso tras alguns bons momentos.
OU seja uma comedia normalissima, com um resultado normalissimo para hora e meia de cinema de desgaste rapido. Longo do que The Big SIck conseguiu fazer e acima de tudo um filme com objetivos muito isolados, que nao fica na retina mas tambem nao o faz por mas razoes
A historia fala de um casal com problemas no relacionamento que se ve envolvido num enredo policial com mortos, perseguições e chantagem que os vai levar a um dia explosivo.
Em termos de argumento a intriga e algo vazia e o filme depende muito do valor comico principalmente dos dialogos a dois. O filme tem alguns momentos em que este plano funciona outros em que nem tanto.
Na realizaçao Showalter regressou junto de Kumail depois do sucesso brutal de The Big SIck mas o resultado e claramente inferior a todos os niveis. A realizaçao e simplista com pouco ou nenhum risco, o que fica muito aquem de alguem que nos trouxe uma das melhores comedias dos ultimos tempos.
No cast o filme nao e propriamente exigente para personagens simples e unidimensionais que encaixa naquilo que os seus protagonistas nos habituaram. Rae aparece num bom momento comercial embora ainda existam duvidas dos seus atributos como atriz fora da comedia.
O melhor - ALguns dialogos funcionam
O pior - Outros nao e o filme depende demasiado disso
Avaliação - C
Sobre o filme podemos dizer que temos uma comedia simples, que junta misterio e romantismo muito proximo do que anteriormente tinha feito Aniston e Sandler numa comedia bastante parecida e que o ano passado foi um dos grandes sucessos da netflix. Em termos de intriga claramente um filme com muitas limitaçoes com uma intriga que apenas serve como pano de fundo ao humor tipico dos seus protagonistas mas tambem a alguns dialogos da diade romantica que o filme quer ter.
Em termos comicos nao sendo um sucesso claro, parece obvio que o filme tem dificuldades em nos dar grandes gargalhadas tem momentos em que principalmente o non sense de alguns dialogos acabam por funcionar com alguma plenitude. O estilo de Kumail faz-se mais sentir no filme e isso tras alguns bons momentos.
OU seja uma comedia normalissima, com um resultado normalissimo para hora e meia de cinema de desgaste rapido. Longo do que The Big SIck conseguiu fazer e acima de tudo um filme com objetivos muito isolados, que nao fica na retina mas tambem nao o faz por mas razoes
A historia fala de um casal com problemas no relacionamento que se ve envolvido num enredo policial com mortos, perseguições e chantagem que os vai levar a um dia explosivo.
Em termos de argumento a intriga e algo vazia e o filme depende muito do valor comico principalmente dos dialogos a dois. O filme tem alguns momentos em que este plano funciona outros em que nem tanto.
Na realizaçao Showalter regressou junto de Kumail depois do sucesso brutal de The Big SIck mas o resultado e claramente inferior a todos os niveis. A realizaçao e simplista com pouco ou nenhum risco, o que fica muito aquem de alguem que nos trouxe uma das melhores comedias dos ultimos tempos.
No cast o filme nao e propriamente exigente para personagens simples e unidimensionais que encaixa naquilo que os seus protagonistas nos habituaram. Rae aparece num bom momento comercial embora ainda existam duvidas dos seus atributos como atriz fora da comedia.
O melhor - ALguns dialogos funcionam
O pior - Outros nao e o filme depende demasiado disso
Avaliação - C
Saturday, May 23, 2020
Scoob
Caso não tivesse o mundo dado uma volta de 180 graus este filme de animação da Warner Bros era uma das grandes apostas do arranque da summer season, numa nova adaptação de animação do classico Scooby doo com diversas referencias a outros clássicos da produtora. Os resultados críticos do filme não foram famosos com avaliações medianas com pendor negativo. Comercialmente sendo um filme para os mais pequenos e devido ao confinamento as coisas resultaram nesta estratégia adotada já que muitos acabaram por alugar o filme.
SObre o filme podemos dizer que Scooby DOo e icónico mas o seu estilo e pouco mais do que comico, e no cinema nunca teve particular sucesso ao longo do tempo nas suas tentativas. Este ao escolher a animação acaba por ter mais ligação a base na caracterização das personagens e no seu estilo, mas acaba por ser nas curiosidades de toques com outras historias que o filme acaba por ser mais funcional e por alguns cameos quer de personagens quer de vozes.
A historia de base esta longe de ser interessante ou original, e mesmo a mensagem subjacente sempre fundamental em qualquer filme de animação para os mais pequenos esta longe de ser bem trabalhada mesmo sendo positiva. FIca a ideia que um dos pontos fulcrais de Scoob e o seu twist final aqui atalhado com algum humor mas com pouca força.
Ou seja um filme natural, básico dentro do que se poderia fazer com a base. Tecnologicamente o filme e de grande estúdio em termos de argumento e narrativa fica a ideia que se poderia fazer mais. A determinada altura o espetador fica mais associado ao leque de vozes do que a historia em si.
A historia segue os quatro amigos a procura de apanhar fantasmas disfarçados com a ajuda do peculiar cão, que neste filme tem ainda a ajuda de um filho de um super herói com o seu cao eletrónico apostados em apanhar um vilão com intenções negativas.
Em termos de argumento o básico para a historia de Scooby Doo, o filme não e propriamente rico em personagens ou narrativa salvando algumas curiosidades e frases de comedia atuais que lhe dao alguma graça embora sejam paralelos do filme,
Na realização Tony Cervone e um realizador associado a series de desenhos animados clássicos que aproxima as personagens dos desenhos animados que lhe deram fama, mesmo com a inovação digital. Não e propriamente uma abordagem diferenciadora mas junta bem o classico ao atual, parece-me uma boa abordagem.
O naipe de vozes e talvez o melhor cartaz do filme, com algumas a funcionar em pleno como Isaacs como vilão e WHalberg como herói deprimido. As outras mais obvias do que brilhantes, sendo que se sublinha sempre o facto de Frank Welker ser o tradional Scoob
O melhor - Alguns apontamentos de humor sob a forma de easter eggs.
O pior - Não e propriamente uma inovação ao que já tínhamos visto
Avaliação - C
SObre o filme podemos dizer que Scooby DOo e icónico mas o seu estilo e pouco mais do que comico, e no cinema nunca teve particular sucesso ao longo do tempo nas suas tentativas. Este ao escolher a animação acaba por ter mais ligação a base na caracterização das personagens e no seu estilo, mas acaba por ser nas curiosidades de toques com outras historias que o filme acaba por ser mais funcional e por alguns cameos quer de personagens quer de vozes.
A historia de base esta longe de ser interessante ou original, e mesmo a mensagem subjacente sempre fundamental em qualquer filme de animação para os mais pequenos esta longe de ser bem trabalhada mesmo sendo positiva. FIca a ideia que um dos pontos fulcrais de Scoob e o seu twist final aqui atalhado com algum humor mas com pouca força.
Ou seja um filme natural, básico dentro do que se poderia fazer com a base. Tecnologicamente o filme e de grande estúdio em termos de argumento e narrativa fica a ideia que se poderia fazer mais. A determinada altura o espetador fica mais associado ao leque de vozes do que a historia em si.
A historia segue os quatro amigos a procura de apanhar fantasmas disfarçados com a ajuda do peculiar cão, que neste filme tem ainda a ajuda de um filho de um super herói com o seu cao eletrónico apostados em apanhar um vilão com intenções negativas.
Em termos de argumento o básico para a historia de Scooby Doo, o filme não e propriamente rico em personagens ou narrativa salvando algumas curiosidades e frases de comedia atuais que lhe dao alguma graça embora sejam paralelos do filme,
Na realização Tony Cervone e um realizador associado a series de desenhos animados clássicos que aproxima as personagens dos desenhos animados que lhe deram fama, mesmo com a inovação digital. Não e propriamente uma abordagem diferenciadora mas junta bem o classico ao atual, parece-me uma boa abordagem.
O naipe de vozes e talvez o melhor cartaz do filme, com algumas a funcionar em pleno como Isaacs como vilão e WHalberg como herói deprimido. As outras mais obvias do que brilhantes, sendo que se sublinha sempre o facto de Frank Welker ser o tradional Scoob
O melhor - Alguns apontamentos de humor sob a forma de easter eggs.
O pior - Não e propriamente uma inovação ao que já tínhamos visto
Avaliação - C
Monday, May 18, 2020
The Photograph
Todos os anos o dia dos namorados e principalmente a semana que o antecede é prodigo em lançamentos de filmes associados ou com a tematica do amor de forma a rentabilizarem-se nessa mesma epoca nos cinemas. Este ano este foi um dos filmes com esse objetivo que mesmo não tendo qualquer figura de referência central conseguiu resultados razoaveis de bilheteira muito empolgados por uma receção critica razoavel.
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme romantico que se assume como tal do primeiro ao ultimo minuto. E um filme de procedimentos simples, obvio, que perde acima de tudo no impacto imediato junto do espetador pelo facto de ser demasiado lento na forma como se desenvolve e numa divisão que nem sempre nos parece a mais forte entre historias, conseguindo apenas que paralelismo entre ambas tenham algum interesse.
Um dos pontos onde me parece que o filme tem mais dificuldades acaba por ser na forma como o mesmo não segue os patamares tipicos de uma relação forte central, ficamos com a ideia que tudo e demasiado rapido e vazio, e as personagens ate parecem encaixar bem uma na outra para algo mais forte e detalhado, mas o filme nunca escolha este lado mais descritivo e isso acaba por tirar alguma intensidade ao duo romantico sempre fundamental no sucesso de qualquer filme romantico.
Fica apenas a boa vontade de fazer uma historia bonita, num filme de claro consumo rapido para uma epoca muito definida, que fica longe do que de melhor ja se fez no romantismo mas a sua simplicidade de procedimentos também o salva do lado mais negativo de filmes mais arriscados, serve para ver uma tarde e pouco mais.
A historia fala de um reporter que apos uma entrevista acaba por ter conhecimento de uma historia de amor não realizada e acaba por o conduzir a conhecer a filha de um dos elementos dessa historia por quem acaba por se envolver numa historia com bases muito semelhantes.
Em termos de argumento o filme é quem sabe demasiado obvio e nos detalhes algo vazio, isso faz principalmente com que a relação central nunca tenha o impacto necessário para valorizar o filme em si. Os dialogos parecem também demasiado circunscritos ao extritamente necessário e pouco mais.
Na realizaçao a batuta foi entregue a Stella Meghie uma realizadora ainda desconhecida que teve aqui o seu processo mediatico, onde optou por uma realizaçao simples, romantica mas pouco artistica. Nao e com este filme que ninguem cria uma carreira mas tambem nao e um filme que de imediato limite as suas possibilidades.
Se existia parametro onde penso que o filme lançou alguma expetativa foi por ter um elenco com dois actores afro americanos em crescimento que poderiam ter aqui mais um passo nas suas carreiras, mas o filme e algo simplista demais nas suas personagens nao exigindo nada de ambos, que me parecem ter mais talento do que propriamente o filme usa.
O Melhor - A mensagem sempre positiva.
O pior - A falta de intensidade da relação central adormece o filme.
Avaliação - C
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme romantico que se assume como tal do primeiro ao ultimo minuto. E um filme de procedimentos simples, obvio, que perde acima de tudo no impacto imediato junto do espetador pelo facto de ser demasiado lento na forma como se desenvolve e numa divisão que nem sempre nos parece a mais forte entre historias, conseguindo apenas que paralelismo entre ambas tenham algum interesse.
Um dos pontos onde me parece que o filme tem mais dificuldades acaba por ser na forma como o mesmo não segue os patamares tipicos de uma relação forte central, ficamos com a ideia que tudo e demasiado rapido e vazio, e as personagens ate parecem encaixar bem uma na outra para algo mais forte e detalhado, mas o filme nunca escolha este lado mais descritivo e isso acaba por tirar alguma intensidade ao duo romantico sempre fundamental no sucesso de qualquer filme romantico.
Fica apenas a boa vontade de fazer uma historia bonita, num filme de claro consumo rapido para uma epoca muito definida, que fica longe do que de melhor ja se fez no romantismo mas a sua simplicidade de procedimentos também o salva do lado mais negativo de filmes mais arriscados, serve para ver uma tarde e pouco mais.
A historia fala de um reporter que apos uma entrevista acaba por ter conhecimento de uma historia de amor não realizada e acaba por o conduzir a conhecer a filha de um dos elementos dessa historia por quem acaba por se envolver numa historia com bases muito semelhantes.
Em termos de argumento o filme é quem sabe demasiado obvio e nos detalhes algo vazio, isso faz principalmente com que a relação central nunca tenha o impacto necessário para valorizar o filme em si. Os dialogos parecem também demasiado circunscritos ao extritamente necessário e pouco mais.
Na realizaçao a batuta foi entregue a Stella Meghie uma realizadora ainda desconhecida que teve aqui o seu processo mediatico, onde optou por uma realizaçao simples, romantica mas pouco artistica. Nao e com este filme que ninguem cria uma carreira mas tambem nao e um filme que de imediato limite as suas possibilidades.
Se existia parametro onde penso que o filme lançou alguma expetativa foi por ter um elenco com dois actores afro americanos em crescimento que poderiam ter aqui mais um passo nas suas carreiras, mas o filme e algo simplista demais nas suas personagens nao exigindo nada de ambos, que me parecem ter mais talento do que propriamente o filme usa.
O Melhor - A mensagem sempre positiva.
O pior - A falta de intensidade da relação central adormece o filme.
Avaliação - C
Sunday, May 17, 2020
Capone
Depois de um ano de atraso do seu lançamento inicialmente previsto e no meio da pandemia surgiu finalmente o biopic de Al Capone com Tom Hardy ao leme, uma das pre produções mais mediáticas do ultimo ano, que ganhou visibilidade principalmente pela transformação do conhecido ator. De imediato se achou estranho que com a anulação das estreias o filme acabasse por ser lançado diretamente para aluguer, mas as primeiras avaliações extremamente sofríveis deu para perceber que o filme não iria proprimante ser um sucesso.
Sobre o filme desde logo o primeiro ponto do filme e que lhe tira alguma dimensão historia e o filme não ser na verdade um biopic para ser um filme sobre a demência final de Al Capone no seu ultimo ano de vida, isso conduz a um filme repetitivo que devido ao facto de ter um espectro demasiado aberto e ter muito pouca arte em separar a ilusão da realidade se torna de tal forma monocórdico que não consegue cativar os espetadores mesmo tendo em conta a sua curtíssima duração.
Claro que nos percebemos que Hardy tem esteticamente uma mudança total, mas o filme parece apenas gastar isso numa serie de grandes planos e sequencias de loucura para potenciar mais essa destruição física já que em termos de historia e intriga o filme basicamente não existe, sendo apenas a luta final da personagens contra a sua doença e os perigos da mesma.
Por tudo isto e principalmente pela expetativa criada Capone e uma desilusão completa e podemos dizer mesmo um filme com qualidade quase inexistente para alem de algumas sequencias bem realizadas e um trabalho de entrega física do actor que perde por o filme ser extremamente repetitivo o que torna a personagem igual. E um autentico tiro ao lad.
A historia tras-nos um AL Capone demente, depois de sair da cadeia e voltar para uma sua propriedade com a sua família e amigos, ate ao ponto em que começa ele próprio a ser um perigo para ele e para todos que o rodeiam.
E no argumento que o filme falha por completo, quer nos objetivos bases a que se propõem mas mais que tudo na forma como não consegue construir um fio condutor do filme, ou mesmo algum tipo de dialogo ou narrativo. Limita-se aos desvaneios do doente e isso e muito curto.
Josh Trank tentava neste filme ganhar o respeito que foi criando e que perdeu essencialmente com o flop total de Fantastic FOur, o que ocorre e que o filme não consegue nunca ser interessante mesmo que em termos de realização tenha algumas boas imagens, captando o mais vistoso da transformação física. Mas na organização o filme tem dificuldades que provavelmente não vao tirar Tank do arquivo.
No cast Hardy tinha aqui a oportunidade de brilhar porque o papel exigia principalmente uma entrega física de primeira linha. Fisicamente funciona mas no restante o filme e o seu argumento não da matéria para HArdy fazer mais e acaba por ser o mais prejudicado no balanço da expetativa com a execução.
O melhor - O lado físico visual de AL Capone.
O pior - O argumento
Avaliação - D+
Sobre o filme desde logo o primeiro ponto do filme e que lhe tira alguma dimensão historia e o filme não ser na verdade um biopic para ser um filme sobre a demência final de Al Capone no seu ultimo ano de vida, isso conduz a um filme repetitivo que devido ao facto de ter um espectro demasiado aberto e ter muito pouca arte em separar a ilusão da realidade se torna de tal forma monocórdico que não consegue cativar os espetadores mesmo tendo em conta a sua curtíssima duração.
Claro que nos percebemos que Hardy tem esteticamente uma mudança total, mas o filme parece apenas gastar isso numa serie de grandes planos e sequencias de loucura para potenciar mais essa destruição física já que em termos de historia e intriga o filme basicamente não existe, sendo apenas a luta final da personagens contra a sua doença e os perigos da mesma.
Por tudo isto e principalmente pela expetativa criada Capone e uma desilusão completa e podemos dizer mesmo um filme com qualidade quase inexistente para alem de algumas sequencias bem realizadas e um trabalho de entrega física do actor que perde por o filme ser extremamente repetitivo o que torna a personagem igual. E um autentico tiro ao lad.
A historia tras-nos um AL Capone demente, depois de sair da cadeia e voltar para uma sua propriedade com a sua família e amigos, ate ao ponto em que começa ele próprio a ser um perigo para ele e para todos que o rodeiam.
E no argumento que o filme falha por completo, quer nos objetivos bases a que se propõem mas mais que tudo na forma como não consegue construir um fio condutor do filme, ou mesmo algum tipo de dialogo ou narrativo. Limita-se aos desvaneios do doente e isso e muito curto.
Josh Trank tentava neste filme ganhar o respeito que foi criando e que perdeu essencialmente com o flop total de Fantastic FOur, o que ocorre e que o filme não consegue nunca ser interessante mesmo que em termos de realização tenha algumas boas imagens, captando o mais vistoso da transformação física. Mas na organização o filme tem dificuldades que provavelmente não vao tirar Tank do arquivo.
No cast Hardy tinha aqui a oportunidade de brilhar porque o papel exigia principalmente uma entrega física de primeira linha. Fisicamente funciona mas no restante o filme e o seu argumento não da matéria para HArdy fazer mais e acaba por ser o mais prejudicado no balanço da expetativa com a execução.
O melhor - O lado físico visual de AL Capone.
O pior - O argumento
Avaliação - D+
Saturday, May 16, 2020
Inhertance
Numa altura em que o cinema esta totalmente parado quer em termos de produções mas acima de tudo no lançamento de filmes com alguns objetivos alguns filmes que estavam nas prateleira de algumas produtoras começam a ser lançadas nas mais diversas plataformas. Este filme não me parece que sera um grande sucesso critico embora a critica especializada ainda não se tenha particularmente debruçado sobre ele. Comercialmente nos circuitos em que foi lançado as coisas não foram particularmente relevantes.
SObre o filme podemos dizer que o mesmo tem dos inícios mais estranhos que me recordo com as sequencias da personagem central a serem filmadas com shots rápidos que de alguma forma não permitem qualquer seguimento e parecem retirados de um vídeo clip, este inicio e totalmente sem sentido e vai-se repetindo em alguns momentos ao longo do filme com uma logica totalmente inexplicável.
No seguimento do filme temos um jogo psicológico entre duas personagens onde o claro destaque vai para o aprisionado Simon Pegg que acaba por fazer o filme depender por completo da sua personagem. Isso funciona em alguns momentos mas mais que tudo parece-me que a personagem se vai tornando algo obvia bem como o próprio filme em si. Contra si tem claramente um cabelo parvo numa personagem que com mais realismo poderia ser um sublinhado particular.
A segunda parte familiar do filme e demasiado cliché, e um filme que tenta esconder muito de si mas torna-se algo previsível, o que num thriller acaba por ser nefasto para o seu resultado final. Fica apenas na retina percebermos que temos um Pegg com intensidade para outro tipo de registos embora a sua caracterização principalmente capilar pareça saída de um serie B.
A historia fala de uma família rica e poderosa que depois da morte do seu patriarca a filha acaba por perceber que na herança recebeu um prisioneiro escondido ao longo dos anos que envolve em mistério a verdadeira historia do pai.
Em termos de argumento podemos dizer que se trata de um filme com uma estilo algo denunciado mesmo sendo um thriller que tenta esconder. As motivações parecem sempre curtas para as consequências e isso e um defeito muito vincado no desenvolvimento do filme.
Na realização temos Vaugh Stein um argumentista bem mais conhecido do que realizador que tenta procurar nos últimos tempos alguma visibilidade em projetos que tem tido algumas figuras de referencia. NEste caso parece-nos que a realização não funciona pois adota um estilo particular mas pouco funcional.
NO cast temos claramente que falar num diferente Simon Pegg fora da comedia. Penso que e totalmente prejudicado por uma representação física exagerada que torna o seu boneco algo demasiado teatralizado. Mesmo assim demonstra alguns atributos ate agora não conhecidos. Collins parece-me uma atriz que merecia algum maior destaque pois parece-me intensa e com alguma qualidade dramática, que contudo neste filme não e particularmente explorado.
O melhor - O filme deixa algum lado escondido.
O pior - Denuncia demasiado as suas consequencias
Avaliação - C-
SObre o filme podemos dizer que o mesmo tem dos inícios mais estranhos que me recordo com as sequencias da personagem central a serem filmadas com shots rápidos que de alguma forma não permitem qualquer seguimento e parecem retirados de um vídeo clip, este inicio e totalmente sem sentido e vai-se repetindo em alguns momentos ao longo do filme com uma logica totalmente inexplicável.
No seguimento do filme temos um jogo psicológico entre duas personagens onde o claro destaque vai para o aprisionado Simon Pegg que acaba por fazer o filme depender por completo da sua personagem. Isso funciona em alguns momentos mas mais que tudo parece-me que a personagem se vai tornando algo obvia bem como o próprio filme em si. Contra si tem claramente um cabelo parvo numa personagem que com mais realismo poderia ser um sublinhado particular.
A segunda parte familiar do filme e demasiado cliché, e um filme que tenta esconder muito de si mas torna-se algo previsível, o que num thriller acaba por ser nefasto para o seu resultado final. Fica apenas na retina percebermos que temos um Pegg com intensidade para outro tipo de registos embora a sua caracterização principalmente capilar pareça saída de um serie B.
A historia fala de uma família rica e poderosa que depois da morte do seu patriarca a filha acaba por perceber que na herança recebeu um prisioneiro escondido ao longo dos anos que envolve em mistério a verdadeira historia do pai.
Em termos de argumento podemos dizer que se trata de um filme com uma estilo algo denunciado mesmo sendo um thriller que tenta esconder. As motivações parecem sempre curtas para as consequências e isso e um defeito muito vincado no desenvolvimento do filme.
Na realização temos Vaugh Stein um argumentista bem mais conhecido do que realizador que tenta procurar nos últimos tempos alguma visibilidade em projetos que tem tido algumas figuras de referencia. NEste caso parece-nos que a realização não funciona pois adota um estilo particular mas pouco funcional.
NO cast temos claramente que falar num diferente Simon Pegg fora da comedia. Penso que e totalmente prejudicado por uma representação física exagerada que torna o seu boneco algo demasiado teatralizado. Mesmo assim demonstra alguns atributos ate agora não conhecidos. Collins parece-me uma atriz que merecia algum maior destaque pois parece-me intensa e com alguma qualidade dramática, que contudo neste filme não e particularmente explorado.
O melhor - O filme deixa algum lado escondido.
O pior - Denuncia demasiado as suas consequencias
Avaliação - C-
Radioactive
Em 2019 a produtora europeia Studio Canal produziu e lançou em alguns circuitos este biopic sobre Marie Curie, quem sabe com algumas esperanças que o filme resultasse bem dentro da critica mais especializada e conseguisse lançar-se na temporada de prémios principalmente Rosmund Pike. Contudo o filme ficou longe das boas avaliações criticas com resultados demasiado medianos que foi atrasando o seu lançamento noutros mercados. Com a pandemia o filme foi lançado diretamente em aluguer com resultados pouco impactantes.
Maria Curie teve sem duvida uma importância inquivoca para aquilo que e hoje a nossa realidade e mesmo a nossa historia pelo lado bom do desenvolvimento da medicina mas também no lado mau da radioatividade. O filme e algo difuso ao tocar nestes pontos tentando juntar ao mesmo tempo o biopic da historia com uma analisa a posterior das suas descobertas e isso torna o filme pouco coeso e demasiado difuso, baixando e muito os seus ritmos e complicando a comunicação com o espetador.
O filme tem no entanto um ponto em que funciona que e a sua riqueza visual, não so na configuração de época mas acima de tudo na forma como avança alguma originalidade nas abordagens no conhecimento químico. E um filme que por vezes pensa bem as suas imagens embora o seu plano de fundo nos pareça demasiado ambicioso para o resultado final que nos da.
Este e um biopic de segundo nível que nos parece ter dificuldade em traduzir em imagens o alcance das descobertas de Curie. O debate interior consegue estar no filme mas por sua vez a vida familiar e amorosa de CUrie tinha alguns pontos de interesse mas esteve longe de ser por si so fascinante.
A historia fala-nos das descobertar de Marie Curie, desde o seu relacionamento com o marido que lhe deu o nome, os avanços e perigos da radioatividade e a forma como isso condicionou a sua vida em diversas fases, mas também a historia.
O filme tem um argumento audaz, ao tentar ter uma historia de vida reunindo a com o que ela se traduziu no futuro. Isso e ambicioso mas o filme não faz a melhor utilização deste arrojo já que o filme se torna algo confuso nos seus parâmetros e nas suas personagens nunca conseguindo com a sua narrativa prender os espetadores.
Na realização o cargo foi entregue a Marjane Strapi uma realizadora a dar os primeiros passos nas longas metragens live action depois de ter surpreendido o mundo com a sua animação de Persépolis. Aqui tem arrojo e o filme e mais bonito e competente na sua imagem do que na sua historia e isso pode ser interessante no futuro da realizadora.
No cast podemos dizer que Pike e eficaz mas não brilha numa personagem onde o podia fazer, o carisma nem sempre esta presente mas o filme nem sempre consegue potenciar a própria personagem. Não e um filme que peça muitos aos seus secundários.
O melhor - Algum arrojo estético do filme.
O pior - EM termos narrativos o filme confunde-se um pouco
Avaliação - C
Maria Curie teve sem duvida uma importância inquivoca para aquilo que e hoje a nossa realidade e mesmo a nossa historia pelo lado bom do desenvolvimento da medicina mas também no lado mau da radioatividade. O filme e algo difuso ao tocar nestes pontos tentando juntar ao mesmo tempo o biopic da historia com uma analisa a posterior das suas descobertas e isso torna o filme pouco coeso e demasiado difuso, baixando e muito os seus ritmos e complicando a comunicação com o espetador.
O filme tem no entanto um ponto em que funciona que e a sua riqueza visual, não so na configuração de época mas acima de tudo na forma como avança alguma originalidade nas abordagens no conhecimento químico. E um filme que por vezes pensa bem as suas imagens embora o seu plano de fundo nos pareça demasiado ambicioso para o resultado final que nos da.
Este e um biopic de segundo nível que nos parece ter dificuldade em traduzir em imagens o alcance das descobertas de Curie. O debate interior consegue estar no filme mas por sua vez a vida familiar e amorosa de CUrie tinha alguns pontos de interesse mas esteve longe de ser por si so fascinante.
A historia fala-nos das descobertar de Marie Curie, desde o seu relacionamento com o marido que lhe deu o nome, os avanços e perigos da radioatividade e a forma como isso condicionou a sua vida em diversas fases, mas também a historia.
O filme tem um argumento audaz, ao tentar ter uma historia de vida reunindo a com o que ela se traduziu no futuro. Isso e ambicioso mas o filme não faz a melhor utilização deste arrojo já que o filme se torna algo confuso nos seus parâmetros e nas suas personagens nunca conseguindo com a sua narrativa prender os espetadores.
Na realização o cargo foi entregue a Marjane Strapi uma realizadora a dar os primeiros passos nas longas metragens live action depois de ter surpreendido o mundo com a sua animação de Persépolis. Aqui tem arrojo e o filme e mais bonito e competente na sua imagem do que na sua historia e isso pode ser interessante no futuro da realizadora.
No cast podemos dizer que Pike e eficaz mas não brilha numa personagem onde o podia fazer, o carisma nem sempre esta presente mas o filme nem sempre consegue potenciar a própria personagem. Não e um filme que peça muitos aos seus secundários.
O melhor - Algum arrojo estético do filme.
O pior - EM termos narrativos o filme confunde-se um pouco
Avaliação - C
Friday, May 15, 2020
All Day and Night
Numa altura em que a NEtflix continua no epicentro da distribuição este drama sobre a vida num subúrbio constituído por afro americanos era um dos filmes mais esperados da produtora, principalmente porque trazia consigo o argumentista de Black Panther agora como realizador. Depois das primeiras analises percebeu-se que o filme estava longe de ser brilhante com avaliações bastante medianas, comercialmente também não foi propriamente o produto mais rentável de uma netflix que viu outros seus produtos terem mais sucesso.
Este e o típico drama sobre a sociabilidade na forma como define uma personalidade e o seu percurso. Aqui temos pouco ou quase nada em termos de novidade já que outros filmes já tinha efetuado o mesmo tipo de abordagem alguns de uma forma bem mais coerente, coesa e por isso acima de tudo bastante impactante. FIca a ideia que os constantes saltos temporais do filme não deixam a intriga nem as personagens crescer, ficando apenas o contexto das mesmas.
Outro dos problemas do filme que tenta com alguma naturalidade demonstrar o ciclo vicioso que passa de pais para filhos ao longo de gerações e o facto do filme ser demasiado silencioso e pouco vibrante nos diálogos e mais que isso na forma como as personagens se vao desenvolvendo. Por outro lado o enigmático final faz-nos esperar uma intriga mais densa e fluida do que aquilo que temos.
Ou seja o filme típico de denuncia da cultura afro americana na sua segregação social e as consequências da mesma. Outros já o fizeram de uma forma não so mais objetiva e por isso mais impactante. O filme parece perder-se um pouco como as suas personagens num vizio que permanece.
A historia fala de um jovem que apos assassinar um casal acaba por ser preso, sendo que o filme aborda o processo de adaptação a prisão mas também o crescimento do mesmo e o percurso que o levou aquele destino.
Em termos de argumento para alem de uma base igual a muitas outras em termos de filmes com a mesma temática, as coisas parecem funcionar pior num dos outros termos do filme concretamente nas personagens e nos diálogos que são algo limitados pelo estilo que o filme quer adotar.
Joe Robert COle e mais conhecido como argumentista de que como realizador tentou aqui o seu lançamento atras das camaras com uma realização algo cinzenta, talvez de uma forma denunciada em termos do que o filme quer passar mas não me parece que tenha sido o arranque esperado neste novo aspeto da sua carreira.
No cast temos um jovem quase desconhecido a tentar ganhar espaço mas Sanders perde com a pouca ou mesmo nenhuma profundidade da personagem que se limita aos maneirismos de gueto. Melhor Wright como secundario num ator com a intensidade que normalmente entrega aos papeis e que se encontra num bom momento de forma.
O melhor - A sempre importante critica social
O pior - Os saltos temporais que limitam tudo que o filme podia dar
Avaliação - D+
Este e o típico drama sobre a sociabilidade na forma como define uma personalidade e o seu percurso. Aqui temos pouco ou quase nada em termos de novidade já que outros filmes já tinha efetuado o mesmo tipo de abordagem alguns de uma forma bem mais coerente, coesa e por isso acima de tudo bastante impactante. FIca a ideia que os constantes saltos temporais do filme não deixam a intriga nem as personagens crescer, ficando apenas o contexto das mesmas.
Outro dos problemas do filme que tenta com alguma naturalidade demonstrar o ciclo vicioso que passa de pais para filhos ao longo de gerações e o facto do filme ser demasiado silencioso e pouco vibrante nos diálogos e mais que isso na forma como as personagens se vao desenvolvendo. Por outro lado o enigmático final faz-nos esperar uma intriga mais densa e fluida do que aquilo que temos.
Ou seja o filme típico de denuncia da cultura afro americana na sua segregação social e as consequências da mesma. Outros já o fizeram de uma forma não so mais objetiva e por isso mais impactante. O filme parece perder-se um pouco como as suas personagens num vizio que permanece.
A historia fala de um jovem que apos assassinar um casal acaba por ser preso, sendo que o filme aborda o processo de adaptação a prisão mas também o crescimento do mesmo e o percurso que o levou aquele destino.
Em termos de argumento para alem de uma base igual a muitas outras em termos de filmes com a mesma temática, as coisas parecem funcionar pior num dos outros termos do filme concretamente nas personagens e nos diálogos que são algo limitados pelo estilo que o filme quer adotar.
Joe Robert COle e mais conhecido como argumentista de que como realizador tentou aqui o seu lançamento atras das camaras com uma realização algo cinzenta, talvez de uma forma denunciada em termos do que o filme quer passar mas não me parece que tenha sido o arranque esperado neste novo aspeto da sua carreira.
No cast temos um jovem quase desconhecido a tentar ganhar espaço mas Sanders perde com a pouca ou mesmo nenhuma profundidade da personagem que se limita aos maneirismos de gueto. Melhor Wright como secundario num ator com a intensidade que normalmente entrega aos papeis e que se encontra num bom momento de forma.
O melhor - A sempre importante critica social
O pior - Os saltos temporais que limitam tudo que o filme podia dar
Avaliação - D+
Thursday, May 14, 2020
The Hall of It
Numa altura em que a Netlix se encontra no olho do falcão a produtora e distribuidora de conteudos tem tentado estar ao rubro com diversos filmes lançados de forma a dar conteudos aos seus assinantes. Um desses filmes foi este filme de adolescentes que foi uma das sensações do ultimo Tribecca Film Festival, que pese embora não tenha propriamente figuras comerciais de referência acabou por ser um dos sucessos criticos do ano e tem nos ultimos dias sido um dos filmes mais visto da aplicação.
O filme no seu inicio pode ser demasiado semelhante aos filmes basicos do liceu norte americano com diversos chavões nas suas personagens mas rapidamente a sua simplicidade de procedimentos e mais que isso o significado de algumas interações e de algumas personagens vão tornando o filme particularmente diferente, não só por tratar igual o amor heterossexual e homossexual sempre no prisma na experiencia da adolescencia, mas acima de tudo porque toca noutros pontos como a interioridade do contexto ou mesmo a imigração.
Nao sendo uma obra prima, que é obvio que não é este pequeno filme torna-se num prazer simples, que na sua simplicidade acaba por ter os seus maiores beneficios. Fica mesmo a ideia que o filme e catapultado tambem por os jovens actores algo desconhecidos mas que encaixam perfeitamente no papel e na imagem que o filme quer dar de cada um deles.
Ou seja um daqueles filmes pequenos que merece por completo o destaque que esta a ter, demonstrando que nem sempre é necessário os filmes de adolescentes se tornarem em cliches sem conteudos apostado na gargalhada facil. O filme nao foge ao esteriotipo em questão mas neste caso parece o usar da melhor maneira possivel.
A historia fala de um trinagulo amoroso, constituido por um atleta pouco culto, uma jovem asiatica culta homossexual mas desintegrada do contexto escolar e uma rapariga popular presa aos condicionalismos de ser filha do pregador da pequena aldeia,
Em termos de argumento sem nunca fugir aos chvões tipicos dos filmes deste genero o filme consegue os agrupar de uma forma diferenciadora e que o torna interessante nos diversos temas que não tem medo de abordar e que na maior parte do tempo até consegue funcionar na sua forma de trabalhar. Nao e propriamente uma obra prima criativa mas no que se propoem o filme funciona.
Na realizaçao Alice Wu despois de diversos anos paradas regressa com uma obra que mais de brilhante e filmada de uma forma intimista para dar o lado pessoas das personagens.A escolha sem ser brilhante funciona e muitas vezes neste genero acaba por ser dificil.
No cast o conjunto de jovens quase desconhecidos que o filme tem a encabeçar funciona perfeitamente, com destaque maior para o jovem Daniel Diermer que nos da uma personagem com valor comico e emocional interessante com uma espontaniedade que normalmente e sinonimo de sucesso. O cast jovem e uma das alavancas do filme para o seu resultado.
O melhor - O termos um filme de adolescentes denso e refrescante
O pior - Continua a ter alguns chavões do genero
Avaliação - B
O filme no seu inicio pode ser demasiado semelhante aos filmes basicos do liceu norte americano com diversos chavões nas suas personagens mas rapidamente a sua simplicidade de procedimentos e mais que isso o significado de algumas interações e de algumas personagens vão tornando o filme particularmente diferente, não só por tratar igual o amor heterossexual e homossexual sempre no prisma na experiencia da adolescencia, mas acima de tudo porque toca noutros pontos como a interioridade do contexto ou mesmo a imigração.
Nao sendo uma obra prima, que é obvio que não é este pequeno filme torna-se num prazer simples, que na sua simplicidade acaba por ter os seus maiores beneficios. Fica mesmo a ideia que o filme e catapultado tambem por os jovens actores algo desconhecidos mas que encaixam perfeitamente no papel e na imagem que o filme quer dar de cada um deles.
Ou seja um daqueles filmes pequenos que merece por completo o destaque que esta a ter, demonstrando que nem sempre é necessário os filmes de adolescentes se tornarem em cliches sem conteudos apostado na gargalhada facil. O filme nao foge ao esteriotipo em questão mas neste caso parece o usar da melhor maneira possivel.
A historia fala de um trinagulo amoroso, constituido por um atleta pouco culto, uma jovem asiatica culta homossexual mas desintegrada do contexto escolar e uma rapariga popular presa aos condicionalismos de ser filha do pregador da pequena aldeia,
Em termos de argumento sem nunca fugir aos chvões tipicos dos filmes deste genero o filme consegue os agrupar de uma forma diferenciadora e que o torna interessante nos diversos temas que não tem medo de abordar e que na maior parte do tempo até consegue funcionar na sua forma de trabalhar. Nao e propriamente uma obra prima criativa mas no que se propoem o filme funciona.
Na realizaçao Alice Wu despois de diversos anos paradas regressa com uma obra que mais de brilhante e filmada de uma forma intimista para dar o lado pessoas das personagens.A escolha sem ser brilhante funciona e muitas vezes neste genero acaba por ser dificil.
No cast o conjunto de jovens quase desconhecidos que o filme tem a encabeçar funciona perfeitamente, com destaque maior para o jovem Daniel Diermer que nos da uma personagem com valor comico e emocional interessante com uma espontaniedade que normalmente e sinonimo de sucesso. O cast jovem e uma das alavancas do filme para o seu resultado.
O melhor - O termos um filme de adolescentes denso e refrescante
O pior - Continua a ter alguns chavões do genero
Avaliação - B
Wednesday, May 13, 2020
Arkansas
Um dos filmes que mais ganhou com o confinamento e com a aposta no VOD foi este irreverente Arkansas, que acabou por chamar a atenção principalmente comercial que de outra forma serie difícil num lançamento maior. Em termos críticos o filme não foi propriamente um sucesso completo com avaliações medianas, sendo que foi comercialmente que o filme acabou por ter uma dimensão maior mesmo sendo desenhado para um publico claramente mais especifico.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme que arrisca mas que nem sempre consegue o objetivo esperado, tornando-se muito confuso e mais que isso torna-se um filme que se perde em divagação que condiciona e muito o desenvolvimento dos personagens e principalmente o efeito que as mesmas acabam por ter nos espetadores.
Uma coisa que ninguém pode dizer que o filme não ter e risco, quer nas especificidades de personagens pouco comuns, mas acima de tudo na forma como arrisca num jogo continuo do gato e rato, perdendo no entanto alguma força naquilo que é o insólito de alguns momentos. E um daqueles filmes irreverente e rebelde mas que não aproveita esses momentos para se rentabilizar a si próprio.
FIca a ideia de um filme dark, pensado para pouca gente que acabou por ter uma dimensão comercial bem maior. E daqueles filmes que não quer ter grande sentido e depois acaba por conjugar isso no seu estilo próprio. Estes atributos todos juntos acabam por não resultar particularmente tudo junto tornando-se num filme confuso que poderia crescer já que nos parece que este estilo rebelde poderia ter outro impacto.
A historia fala de dois traficantes que tentam controlar a venda de droga numa pequena localidade do arkansas contudo acaba por perceber que tal localidade e controlado por diversas pessoas com tudo enraizado.
Em termos de argumento temos um filme pensado acima de tudo para surpreender nas particularidades dos seus diálogos. O filme funciona mais no que diz respeito aos diálogos de algumas personagens do que outras principalmente na irreverencia.
Na realização Clark Duke acaba por ter um pouco da sua assinatura pessoal, tenda dar mais impacto com a fração do filme mas nem sempre resulta já que torna tudo demasiado difuso antes de nos mostrar a união das peças. A irreverencia e a imagem de marca e esta vincada.
No cast podemos dizer que Hemsworth tem um dos papeis mais interessantes de uma carreira ainda duvidosa, a irreverencia e bem trabalhada no filme. DUke e Vaugh parece-me muito mais próximos do habitual de ambos.
O melhor - ALguma irreverência
O pior - O filme não ser propriamente interessante na colegem de peças
Avaliação . C-
Sobre o filme podemos dizer que é um filme que arrisca mas que nem sempre consegue o objetivo esperado, tornando-se muito confuso e mais que isso torna-se um filme que se perde em divagação que condiciona e muito o desenvolvimento dos personagens e principalmente o efeito que as mesmas acabam por ter nos espetadores.
Uma coisa que ninguém pode dizer que o filme não ter e risco, quer nas especificidades de personagens pouco comuns, mas acima de tudo na forma como arrisca num jogo continuo do gato e rato, perdendo no entanto alguma força naquilo que é o insólito de alguns momentos. E um daqueles filmes irreverente e rebelde mas que não aproveita esses momentos para se rentabilizar a si próprio.
FIca a ideia de um filme dark, pensado para pouca gente que acabou por ter uma dimensão comercial bem maior. E daqueles filmes que não quer ter grande sentido e depois acaba por conjugar isso no seu estilo próprio. Estes atributos todos juntos acabam por não resultar particularmente tudo junto tornando-se num filme confuso que poderia crescer já que nos parece que este estilo rebelde poderia ter outro impacto.
A historia fala de dois traficantes que tentam controlar a venda de droga numa pequena localidade do arkansas contudo acaba por perceber que tal localidade e controlado por diversas pessoas com tudo enraizado.
Em termos de argumento temos um filme pensado acima de tudo para surpreender nas particularidades dos seus diálogos. O filme funciona mais no que diz respeito aos diálogos de algumas personagens do que outras principalmente na irreverencia.
Na realização Clark Duke acaba por ter um pouco da sua assinatura pessoal, tenda dar mais impacto com a fração do filme mas nem sempre resulta já que torna tudo demasiado difuso antes de nos mostrar a união das peças. A irreverencia e a imagem de marca e esta vincada.
No cast podemos dizer que Hemsworth tem um dos papeis mais interessantes de uma carreira ainda duvidosa, a irreverencia e bem trabalhada no filme. DUke e Vaugh parece-me muito mais próximos do habitual de ambos.
O melhor - ALguma irreverência
O pior - O filme não ser propriamente interessante na colegem de peças
Avaliação . C-
Monday, May 11, 2020
Resistance
Numa altura em que o mundo se encontra fechado algumas produtoras lançaram os produtos que tinham em antecâmara em distribuição direta para aluguer. Um desses filmes foi este drama sobre a tomada de frança por parte dos nazis, que acabou por não cativar propriamente o interesse critico pese embora a força do seu tema. Comercialmente parece-me que o aluguer direto também não beneficiou o filme.
Sobre o filme temos um biopic simples trabalhado para o impacto emotivo que quer ter mês que isso tire algum realismo e alguma versatilidade ao filme que cai no cliché do lado extremamente bom de um lado e o extremamente mau do outro para fazer o seu imperativo emocional funcionar ainda mais, o que nos parece um exagero e transforma uma historia de vida relevante numa telenovela sul americana.
Em termos de produção também me parece que é um filme pequeno, temos apenas alguns bons momentos nas grandes cidades onde a ação se faz, mas depois parece algo simples nas fugas no exercício de sobrevivência. O filme parece também por demasiado cedo de lado a pluridimensionalidade das personagens transformando-as em algo obvio.
Claro que a historia em si e forte, numa época forte com a questão da luta pela sobrevivência de crianças a ter o impacto claro que o filme quer que tenha para glorificar a sua personagem. E um daqueles filmes que nos da duas horas simples mas longe do que outros projetos como o mesmo assunto já conseguiram fazer.
A historia fala de um ator judeu que em plena guerra mundial decide alistar-se a resistência francesa com o objetivo de por a salvo dezenas de crianças seguidas pelo exercito alemão com o objetivo de as aniquilar.
A historia e interessante por si só, uma historia de vida que merece palco essencialmente por aquilo que ela representa em termos históricos. No condimento do argumento o filme e algo pobre nos diálogos e principalmente na bipolarização exagerada de todos os personagens.
O polaco Jakubovicz já tinha tido algum palco no seu Hands of Stone aqui tem um filme que poderia ser grandioso mas que de alguma forma não o consegue fazer crescer. UM realizador que sabe tirar o impacto emocional das cenas mas ainda lhe falta alguma arte para o restante.
No cast o papel e feito dentro daquilo que são as virtudes e deficiências de Eisenberg como ator, que nos acaba por não potenciar a personagem devido ao seu ritmo monocórdico. Não e um filme de grandes secundários.
O melhor - A historia que o filme relata
O pior - A forma como tudo e bipolarizado ao extremo para emocionalmente fazer o filme mais intenso
Avaliação - C+
Sobre o filme temos um biopic simples trabalhado para o impacto emotivo que quer ter mês que isso tire algum realismo e alguma versatilidade ao filme que cai no cliché do lado extremamente bom de um lado e o extremamente mau do outro para fazer o seu imperativo emocional funcionar ainda mais, o que nos parece um exagero e transforma uma historia de vida relevante numa telenovela sul americana.
Em termos de produção também me parece que é um filme pequeno, temos apenas alguns bons momentos nas grandes cidades onde a ação se faz, mas depois parece algo simples nas fugas no exercício de sobrevivência. O filme parece também por demasiado cedo de lado a pluridimensionalidade das personagens transformando-as em algo obvio.
Claro que a historia em si e forte, numa época forte com a questão da luta pela sobrevivência de crianças a ter o impacto claro que o filme quer que tenha para glorificar a sua personagem. E um daqueles filmes que nos da duas horas simples mas longe do que outros projetos como o mesmo assunto já conseguiram fazer.
A historia fala de um ator judeu que em plena guerra mundial decide alistar-se a resistência francesa com o objetivo de por a salvo dezenas de crianças seguidas pelo exercito alemão com o objetivo de as aniquilar.
A historia e interessante por si só, uma historia de vida que merece palco essencialmente por aquilo que ela representa em termos históricos. No condimento do argumento o filme e algo pobre nos diálogos e principalmente na bipolarização exagerada de todos os personagens.
O polaco Jakubovicz já tinha tido algum palco no seu Hands of Stone aqui tem um filme que poderia ser grandioso mas que de alguma forma não o consegue fazer crescer. UM realizador que sabe tirar o impacto emocional das cenas mas ainda lhe falta alguma arte para o restante.
No cast o papel e feito dentro daquilo que são as virtudes e deficiências de Eisenberg como ator, que nos acaba por não potenciar a personagem devido ao seu ritmo monocórdico. Não e um filme de grandes secundários.
O melhor - A historia que o filme relata
O pior - A forma como tudo e bipolarizado ao extremo para emocionalmente fazer o filme mais intenso
Avaliação - C+
Sunday, May 10, 2020
Never Rarely Sometimes Never
Este filme independente que foi uma das sensações criticas deste inicio de ano pela unanimidade critica que teve à sua volta que lhe valeu a conquista do grande premio do júri em festivais como Sundance e Berlim, tornaram nesta época de confinamento num dos objetos mais procurados e que talvez conseguiu dar-lhe uma visibilidade que de outra forma um filme independente e pequeno dificilmente conseguiria ter.
O filme tem um estilo pausado e detalhado nas vivencias da sua personagem central extremamente próximo do cinema intimista independente. ALias o filme pese embora tenha um tema forte e descritivo acaba por ser demasiado pausado o que acaba por adormecer principalmente as personagens. Eu confesso que é fácil de gostar de filmes escuros sobre vidas complicadas mas que isso por si so não chegam para fazer um filme extraordinário que o filme não e.
Mesmo no seu equilíbrio interno parece-me claro que o filme funciona bem melhor no seu primeiro momento na forma como introduz a personagem central e o seu conflito, mas perde-se algo quando se trata de um road movie de duas jovens por uma nova iorque profunda. AI parece-me que o filme perde alguma intensidade e norte, sendo as sequencias medicas as únicas que dao ao filme esse peso da historia.
Ou seja um filme intimista sobre uma temática sempre complicada associada ao abordo e gravidez jovem, mas que depois tem alguma dificuldade em adornar o filme com outros pontos interessantes e fortes, ai fica a ideia clara que o filme torna-se pequeno quando era precisamente nesse ponto que tinha de crescer.
A historia fala de uma jovem mal integrada na sua comunidade e na sua família, que acaba por depois de saber que esta gravida e na falta de apoio decidir por viajar na companhia da sua melhor amiga para proceder ao aborto na cidade grande de Nova Iorque.
EM termos de argumento não e um filme de muitas palavras, de personagens ou de diálogos. E um filme de um tema forte, que e tratado com essa força, principalmente no detalhe e nas dinâmicas associadas ao problema. Não e uma abordagem muito diferenciadora de um filme que tem o peso que o tema tem.
Na realização Elliza Hittman assinou e vincou o seu nome com o sucesso deste filme realizado obviamente num estilo independente próximo das personagens e dos seus problemas. Podera ser um passo para uma maior dimensão mas veremos como potencia este sucesso com mais meios.
No cast recheado de desconhecidos o maior destaque vai para a jovem Sidny Flanigan uma atriz que e introduzida neste filme com sucesso. Um trabalho intenso de uma personagem forte embora silenciosa. E um bom veiculo de entrada veremos se terá seguimento.
O melhor - A primeira meia hora das dinâmicas da personagem.
O pior - Perde fulgor quando se faz a estrada
Avaliação - C+
O filme tem um estilo pausado e detalhado nas vivencias da sua personagem central extremamente próximo do cinema intimista independente. ALias o filme pese embora tenha um tema forte e descritivo acaba por ser demasiado pausado o que acaba por adormecer principalmente as personagens. Eu confesso que é fácil de gostar de filmes escuros sobre vidas complicadas mas que isso por si so não chegam para fazer um filme extraordinário que o filme não e.
Mesmo no seu equilíbrio interno parece-me claro que o filme funciona bem melhor no seu primeiro momento na forma como introduz a personagem central e o seu conflito, mas perde-se algo quando se trata de um road movie de duas jovens por uma nova iorque profunda. AI parece-me que o filme perde alguma intensidade e norte, sendo as sequencias medicas as únicas que dao ao filme esse peso da historia.
Ou seja um filme intimista sobre uma temática sempre complicada associada ao abordo e gravidez jovem, mas que depois tem alguma dificuldade em adornar o filme com outros pontos interessantes e fortes, ai fica a ideia clara que o filme torna-se pequeno quando era precisamente nesse ponto que tinha de crescer.
A historia fala de uma jovem mal integrada na sua comunidade e na sua família, que acaba por depois de saber que esta gravida e na falta de apoio decidir por viajar na companhia da sua melhor amiga para proceder ao aborto na cidade grande de Nova Iorque.
EM termos de argumento não e um filme de muitas palavras, de personagens ou de diálogos. E um filme de um tema forte, que e tratado com essa força, principalmente no detalhe e nas dinâmicas associadas ao problema. Não e uma abordagem muito diferenciadora de um filme que tem o peso que o tema tem.
Na realização Elliza Hittman assinou e vincou o seu nome com o sucesso deste filme realizado obviamente num estilo independente próximo das personagens e dos seus problemas. Podera ser um passo para uma maior dimensão mas veremos como potencia este sucesso com mais meios.
No cast recheado de desconhecidos o maior destaque vai para a jovem Sidny Flanigan uma atriz que e introduzida neste filme com sucesso. Um trabalho intenso de uma personagem forte embora silenciosa. E um bom veiculo de entrada veremos se terá seguimento.
O melhor - A primeira meia hora das dinâmicas da personagem.
O pior - Perde fulgor quando se faz a estrada
Avaliação - C+
Saturday, May 09, 2020
Endings, Beggings
Este filme sobre um triangulo amoroso foi um dos projetos que acabou por ser recambiado de uma aposta de estreia em cinema para diretamente para aluguer, pese embora tivesse em si um triangulo de atores de primeira linha. Em termos criticos este triangulo amoroso nao convenceu a critica com avaliaçoes mediocres, comercialmente esta distribuiçao sem uma grande plataforma de distribuição em streaming tambem nao favoreceu a visibilidade do filme.
SObre o filme temos um tipico triangulo amoroso, com as personagens muito presas ao espaço que habitualmente ocupam este tipo de filme. Uma jovem irreverente, o lado servagem e o lado seguro. O filme balança bem estes pontos no espaço e tempo de ecra que da a cada aresta, apesar de deixar de fora uma que poderia ser fundamental o lado da amizade.
OUtro dos grandes problemas do filme que ate acaba por ter algum sumo em termos de conceito, de historia, de intriga, acaba por ser a opçao por um dialogo nao direto que se torna irritante. Isso acaba por tirar algum impacto ao que o filme poderia dar das ligaçoes principalmente os dois casais nas suas dinamicas diferenciadas.
Assim, embora seja um triangulo amoroso bem definido, com alguns pontos de reflexao e que acaba bem parece-me um filme que na forma que escolhe nem sempre e eficaz na sua comunicação. Numa altura em que claramente ja vimos filmes com pior resultado, parece-nos que ate uma abordagem mais simplista e menos concetual poderia resultar melhor.
A historia fala de uma jovem marcada pelo passado que se envolve com uma toxicodependente a quem se liga com intensidade e com um escritor com quem assume uma relaçao, envolvendo-se num triangulo amoroso de dificil resoluçao.
O argumento e eficaz na sua organizaçao e na forma como cria uma intriga bem definida entre as personagens. Estas nao sendo brilhantes funcionam para os objetivos do filme. Os dialogos nao tem o impacto muito por culpa de escolhas de realizaçao.
Na realizaçao Drake Doremus e um realizador que tem trabalhado num segundo plano mas com alguns filmes que ja tiveram alguma visibilidade contudo ainda sem mediatismo. O romantismo e bem trabalhado mas a opção dos dialogos e totalmente falhada. FUnciona bem melhor a sequencia das mensagens escritas. Penso que nao sera com este filme que vai mais longe na sua dimensao.
No cast Woodley esta num momento menos mediatico e de maior risco na carreira. Aqui a personagem parece falta-lhe dimensao, mas podemos dizer que é uma boa base. Nos seus companheiros melhores desempenho associado a melhor personagem para um Stan a ganhar credito como ator versatil em Hollywood. Já Dorman parece mais do mesmo na sua carreira.
O melhor - A forma como cada personagem assume um pilar claro
O pior - Os dialogos e a sua forma de transmissão
Avaliação - C+
SObre o filme temos um tipico triangulo amoroso, com as personagens muito presas ao espaço que habitualmente ocupam este tipo de filme. Uma jovem irreverente, o lado servagem e o lado seguro. O filme balança bem estes pontos no espaço e tempo de ecra que da a cada aresta, apesar de deixar de fora uma que poderia ser fundamental o lado da amizade.
OUtro dos grandes problemas do filme que ate acaba por ter algum sumo em termos de conceito, de historia, de intriga, acaba por ser a opçao por um dialogo nao direto que se torna irritante. Isso acaba por tirar algum impacto ao que o filme poderia dar das ligaçoes principalmente os dois casais nas suas dinamicas diferenciadas.
Assim, embora seja um triangulo amoroso bem definido, com alguns pontos de reflexao e que acaba bem parece-me um filme que na forma que escolhe nem sempre e eficaz na sua comunicação. Numa altura em que claramente ja vimos filmes com pior resultado, parece-nos que ate uma abordagem mais simplista e menos concetual poderia resultar melhor.
A historia fala de uma jovem marcada pelo passado que se envolve com uma toxicodependente a quem se liga com intensidade e com um escritor com quem assume uma relaçao, envolvendo-se num triangulo amoroso de dificil resoluçao.
O argumento e eficaz na sua organizaçao e na forma como cria uma intriga bem definida entre as personagens. Estas nao sendo brilhantes funcionam para os objetivos do filme. Os dialogos nao tem o impacto muito por culpa de escolhas de realizaçao.
Na realizaçao Drake Doremus e um realizador que tem trabalhado num segundo plano mas com alguns filmes que ja tiveram alguma visibilidade contudo ainda sem mediatismo. O romantismo e bem trabalhado mas a opção dos dialogos e totalmente falhada. FUnciona bem melhor a sequencia das mensagens escritas. Penso que nao sera com este filme que vai mais longe na sua dimensao.
No cast Woodley esta num momento menos mediatico e de maior risco na carreira. Aqui a personagem parece falta-lhe dimensao, mas podemos dizer que é uma boa base. Nos seus companheiros melhores desempenho associado a melhor personagem para um Stan a ganhar credito como ator versatil em Hollywood. Já Dorman parece mais do mesmo na sua carreira.
O melhor - A forma como cada personagem assume um pilar claro
O pior - Os dialogos e a sua forma de transmissão
Avaliação - C+
Dangerous Lies
Parece-me claro que a Netflix aposta forte em rentabilizar ao maximo os produtos das suas series noutro tipo de conceitos. Nesta altura surgiu este pequeno filme com Camila Mendes, uma das estrelas de Riverdale a frente de uma intriga com morte e dinheiro a mistura. O filme teve longe de grande sucesso critico com avaliaçoes essencialmente medianas, contudo do ponto de vista comercial parece ter-se tornado num dos sucessos imediatos da Netflix muito por culpa do confinamento que diminui o leque de opçoes das pessoas que estão em casa.
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme de total nivel baixo em termos de produçao de hollywood e que mais do que qualquer coisa isso nota-se nos maneirismos e na direçao de atores, sendo um filme recheado de personagens totalmente esteriotipadas cheias de maneirismos que faz suspeitar que o filme quer ter esses defeitos por estilo proprio.
Em termos de narrativa as coisas tambem estão longe de serem brilhantes o final acaba por ser surpreendente já que nos leva para um plano diferente. Esse caracter surpresa nao tira no entanto a falta de impacto da sequencia final que parece pensada e filmada por um amador. Fica a ideia que a surpresa do final e mais associada a falta de qualidade de escrita do que algo pensado para na realidade funcionar dessa forma.
Por tudo isto temos um filme simples, pensado num filme de desgaste rapido da NEtflix sem qualquer aspeto que se valorize particularmente e que teve uma dimensao comercial totalmente inesperada fruto da contingencia em que vivemos. Isso no entanto nao disfarça as muitas dificuldades do filme ser minimamente consistente ou com argumentos de qualidade.
A historia fala de uma jovem que tenta alimentar a ambiçao de um marido sem rumo, que de repente ve o idoso que toma conta falecer acabando por descobrir que na casa onde reside estao bens de grande valor que pode mudar a vida dela de um dia para o outro.
Do ponto de vista do argumento o filme falha nas personagens e mesmo no desenvolvimento da intriga beneficiando no entanto do facto de tudo parecer tão desconexado para o final surpreender na sua orientaçao, mesmo que pensando bem a escolha acaba por ser do mais rudimentar que se pode fazer num filme deste genero.
Na realizaçao deste filme Michael M Scott e um total desconhecido que foi aposta da NEtflix para este telefilme de procedimentos simples, que perde acima de tudo pela pessima direçao de atores que acaba por tornar o filme ainda mais amador que as suas imagens. Provavelmente nao tera um futuro no grande ecra.
No cast um conjunto de atores de series a maior parte deles desconhecidos com Camila Mendes como protagonista com uma personagem simples de facil desempenho que acaba por servir os curtos propositos do filme.
O melhor - O final acaba por surpreender no meio de tanto amadorismo.
O pior - A forma como em momentos o filme parece ser mau propositadamente sem o ser
Avaliação - D+
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme de total nivel baixo em termos de produçao de hollywood e que mais do que qualquer coisa isso nota-se nos maneirismos e na direçao de atores, sendo um filme recheado de personagens totalmente esteriotipadas cheias de maneirismos que faz suspeitar que o filme quer ter esses defeitos por estilo proprio.
Em termos de narrativa as coisas tambem estão longe de serem brilhantes o final acaba por ser surpreendente já que nos leva para um plano diferente. Esse caracter surpresa nao tira no entanto a falta de impacto da sequencia final que parece pensada e filmada por um amador. Fica a ideia que a surpresa do final e mais associada a falta de qualidade de escrita do que algo pensado para na realidade funcionar dessa forma.
Por tudo isto temos um filme simples, pensado num filme de desgaste rapido da NEtflix sem qualquer aspeto que se valorize particularmente e que teve uma dimensao comercial totalmente inesperada fruto da contingencia em que vivemos. Isso no entanto nao disfarça as muitas dificuldades do filme ser minimamente consistente ou com argumentos de qualidade.
A historia fala de uma jovem que tenta alimentar a ambiçao de um marido sem rumo, que de repente ve o idoso que toma conta falecer acabando por descobrir que na casa onde reside estao bens de grande valor que pode mudar a vida dela de um dia para o outro.
Do ponto de vista do argumento o filme falha nas personagens e mesmo no desenvolvimento da intriga beneficiando no entanto do facto de tudo parecer tão desconexado para o final surpreender na sua orientaçao, mesmo que pensando bem a escolha acaba por ser do mais rudimentar que se pode fazer num filme deste genero.
Na realizaçao deste filme Michael M Scott e um total desconhecido que foi aposta da NEtflix para este telefilme de procedimentos simples, que perde acima de tudo pela pessima direçao de atores que acaba por tornar o filme ainda mais amador que as suas imagens. Provavelmente nao tera um futuro no grande ecra.
No cast um conjunto de atores de series a maior parte deles desconhecidos com Camila Mendes como protagonista com uma personagem simples de facil desempenho que acaba por servir os curtos propositos do filme.
O melhor - O final acaba por surpreender no meio de tanto amadorismo.
O pior - A forma como em momentos o filme parece ser mau propositadamente sem o ser
Avaliação - D+
Friday, May 08, 2020
Greed
Está satira cheia de intenção do sempre polémico Michael Winterbottom foi um dos ultimos filmes a ver a luz do dia em alguns cinemas concretos antes do confinamento. Um realizador polemico que tem intercalado filmes de algum sucesso com outros mais medianos, teve aqui um filme com pouca repercurssão critica, mesmo tendo em conta a presença de uma mensagem politica forte. Do ponto de vista comercial não sendo um filme obviamente de grande publico os resultados ate acabaram por ser satisfatorios.
Winterbottom tem algo que e absolutamente inquestionavel, a coragem de tocar em pontos fortes e polemicos independentemente de quem acabam por tocar ou não, isso torna obviamente um realizador polemico, mas que faz com que os seus filmes adquiram algum conteudo que os torna pelo menos na simbologia e na mensagem fortes e este filme acaba por nao ser exceção desse ponto.
Menos funcional parece-me neste filme o estilo de satira demasiado exagerada que o filme quer ter, tornando-o quase ridiculo em alguns pontos. O estilo de humor acaba por tentar ser uma assinatura suavizante e ironica do filme mas confesso que por vezes torna tudo demasiado idiota tento em conta a mensagem seria final que quer ter e que merecia talvez um melhor contexto, principalmente do ponto de vista da narrativa.
Ou seja Greed e um filme com algumas virtudes ficando na memoria os dados estatistico espelhados nos ultimos momentos do filme e que refletem alguns dos conteudos e mensagens que o filme quer passar, mas fica a ideia que tudo é feito de uma forma demasiado disparatada para quem queria fazer vingar uma ideia totalmente clara e politica.
A historia segue os primeiros passos ate a criaçao de um imperio por parte de um industrial da moda, e da forma como o enriquecimento do mesmo extravagante e com todos os luxos se faz a custa de populações pobres.
Em termos de argumento devemos diferenciar a mensagem politica denunciante que funciona com a intriga escolhida em termos de personagens e dialogos para fazer essa mensagem funcionar. Fica a ideia que a primeira parte e bem comprida a segunda deveria ser mais trabalhada.
Winterbottom e um realizador polemico que tem-se dedicado nos ultimos tempos a filmes mais simplistas e suaves, tendo em The Trip o seu maior sucesso. Aquin tenta conjugar dois generos que nao funcionam bem como o filme denuncia e a comedia satirica, e nao consegue encontrar o meio termo que funciona de cola ao filme.
No cast a escolha obvia de Coogan para protagonista ou nao fosse o ator fetishe do realizador encaixa perfeitamente no lado mais comico e disparatado que o filme quer ter, mas perde alguma seriedade num ator talhado para filmes mais comicos. Nos secundarios pouca ou nenhuma referencia de particular destaque.
O melhor - O caracter denunciante do filme.
O pior - A incapacidade do filme unir dois mundos diferentes
Avaliação - C
Winterbottom tem algo que e absolutamente inquestionavel, a coragem de tocar em pontos fortes e polemicos independentemente de quem acabam por tocar ou não, isso torna obviamente um realizador polemico, mas que faz com que os seus filmes adquiram algum conteudo que os torna pelo menos na simbologia e na mensagem fortes e este filme acaba por nao ser exceção desse ponto.
Menos funcional parece-me neste filme o estilo de satira demasiado exagerada que o filme quer ter, tornando-o quase ridiculo em alguns pontos. O estilo de humor acaba por tentar ser uma assinatura suavizante e ironica do filme mas confesso que por vezes torna tudo demasiado idiota tento em conta a mensagem seria final que quer ter e que merecia talvez um melhor contexto, principalmente do ponto de vista da narrativa.
Ou seja Greed e um filme com algumas virtudes ficando na memoria os dados estatistico espelhados nos ultimos momentos do filme e que refletem alguns dos conteudos e mensagens que o filme quer passar, mas fica a ideia que tudo é feito de uma forma demasiado disparatada para quem queria fazer vingar uma ideia totalmente clara e politica.
A historia segue os primeiros passos ate a criaçao de um imperio por parte de um industrial da moda, e da forma como o enriquecimento do mesmo extravagante e com todos os luxos se faz a custa de populações pobres.
Em termos de argumento devemos diferenciar a mensagem politica denunciante que funciona com a intriga escolhida em termos de personagens e dialogos para fazer essa mensagem funcionar. Fica a ideia que a primeira parte e bem comprida a segunda deveria ser mais trabalhada.
Winterbottom e um realizador polemico que tem-se dedicado nos ultimos tempos a filmes mais simplistas e suaves, tendo em The Trip o seu maior sucesso. Aquin tenta conjugar dois generos que nao funcionam bem como o filme denuncia e a comedia satirica, e nao consegue encontrar o meio termo que funciona de cola ao filme.
No cast a escolha obvia de Coogan para protagonista ou nao fosse o ator fetishe do realizador encaixa perfeitamente no lado mais comico e disparatado que o filme quer ter, mas perde alguma seriedade num ator talhado para filmes mais comicos. Nos secundarios pouca ou nenhuma referencia de particular destaque.
O melhor - O caracter denunciante do filme.
O pior - A incapacidade do filme unir dois mundos diferentes
Avaliação - C
Thursday, May 07, 2020
The Quarry
Numa altura em que os cinemas estão fechados, alguns dos filmes que irião estrear ainda que com menos expansão acabaram por ser automaticamente enviados para o VOD, e assim cumprirem a sua parte, foi o que aconteceu com este pequeno filme passado num contexto da america profunda. Criticamente as coisas não foram brilhantes com avaliações medianas e em termos de impacto comercial, tendo em conta aquilo que foi sendo lançado nos ultimos tempos, também esteve longe do sucesso.
Sobre o filme podemos dizer que o seu maior trunfo ainda que não permita por si so salvar o filme ou leva-lo para grandes niveis de desempenho, encontra-se associado ao contexto fisico, espacial e cultural onde o mesmo se passa, não so por ser a america profunda distante daquio que percebemos de um pais tao grande, mas acima de tudo o problema de emigraçao bem patente.
Contudo a intriga e principalmente a conjugação intelectual entre o drama a investigação e o lado lirtugico fazem com que o filme com tantos recursos acaba por nunca ter o impacto desejado no que diz respeito a intensidade da sua intriga adormecendo-se no pensamento e nos lados reflexivos dos personagens. Fica a ideia que o filme poderia e deveria ter mais impacto naquilo que fosse o seu impacto da sua evoluçao narrativa.
Ou seja um daqueles filmes pequenos, intensos nas personagens mas cuja definiçao parece-nos ser algo curta. Um filme de pequeno alcance com uma riqueza moral que esta presente mas fica a ideia que algumas personagens acabam por nunca ser na verdade desenvolvidas e isso torna-o algo lento em termos de ritmo.
A historia fala de um foragido que apos matar um pregador a caminho de uma pequena cidade assume a sua identidade tornando-se a referencia religiosa da mesma, até que o corpo aparece e a investigação de tal morte começa a consumir todos os envolvidos.
Em termos de argumento parece-me que temos um filme que poderia e deveria dar mais das suas personagens para funcionar. A intriga embora com alguma moratoria, acaba por satisfazer sem no entanto em momento algum ser de impacto forte.
Na realização Scott Teems e um realizador indie ainda quase desconhecido que teve como maior virtude neste trabalho a contextualização do espaço do initerior norte americano fronteiriço e dos problemas que dai surgem. E uma abordagem pequena mas parece-me que isso funciona para os objetivos do filme.
No cast Whigham e um ator intenso ainda sem grande visibilidade mas que merece algum destaque. Tem uma interpretaçao introspetiva que funciona naquilo que o filme quer dele, notando-se que e um actor a ganhar dimensao pese embora nao seja particularmente novo. Shannon parece perder por ter uma personagem algo linear.
O melhor - O interior norte americano profundo
O pior - A falta de ritmo quando o filme acelera na intriga
Avaliação - C+
Sobre o filme podemos dizer que o seu maior trunfo ainda que não permita por si so salvar o filme ou leva-lo para grandes niveis de desempenho, encontra-se associado ao contexto fisico, espacial e cultural onde o mesmo se passa, não so por ser a america profunda distante daquio que percebemos de um pais tao grande, mas acima de tudo o problema de emigraçao bem patente.
Contudo a intriga e principalmente a conjugação intelectual entre o drama a investigação e o lado lirtugico fazem com que o filme com tantos recursos acaba por nunca ter o impacto desejado no que diz respeito a intensidade da sua intriga adormecendo-se no pensamento e nos lados reflexivos dos personagens. Fica a ideia que o filme poderia e deveria ter mais impacto naquilo que fosse o seu impacto da sua evoluçao narrativa.
Ou seja um daqueles filmes pequenos, intensos nas personagens mas cuja definiçao parece-nos ser algo curta. Um filme de pequeno alcance com uma riqueza moral que esta presente mas fica a ideia que algumas personagens acabam por nunca ser na verdade desenvolvidas e isso torna-o algo lento em termos de ritmo.
A historia fala de um foragido que apos matar um pregador a caminho de uma pequena cidade assume a sua identidade tornando-se a referencia religiosa da mesma, até que o corpo aparece e a investigação de tal morte começa a consumir todos os envolvidos.
Em termos de argumento parece-me que temos um filme que poderia e deveria dar mais das suas personagens para funcionar. A intriga embora com alguma moratoria, acaba por satisfazer sem no entanto em momento algum ser de impacto forte.
Na realização Scott Teems e um realizador indie ainda quase desconhecido que teve como maior virtude neste trabalho a contextualização do espaço do initerior norte americano fronteiriço e dos problemas que dai surgem. E uma abordagem pequena mas parece-me que isso funciona para os objetivos do filme.
No cast Whigham e um ator intenso ainda sem grande visibilidade mas que merece algum destaque. Tem uma interpretaçao introspetiva que funciona naquilo que o filme quer dele, notando-se que e um actor a ganhar dimensao pese embora nao seja particularmente novo. Shannon parece perder por ter uma personagem algo linear.
O melhor - O interior norte americano profundo
O pior - A falta de ritmo quando o filme acelera na intriga
Avaliação - C+
Wednesday, May 06, 2020
The Lodge
O ano começou como habitualmente acontece com o lançamento de diversos filmes de terror, uns de maiores estúdios com maior divulgação outros menores mas com um conceito de maior risco, sendo que um desses filmes foi este apreciado The Lodge que a critica gostou e ficou entusiasmada, mas que em termos comerciais as coisas não foram brilhantes principalmente porque o filme teve diversas dificuldades relacionadas com a sua divulgação.
The Lodge e um filme com algum conceito que se mantém vivo por diversos períodos com diversos twists que acabam por surpreender e alimentar uma historia que mesmo sendo presa a outros filmes do mesmo género acabam por funcionar bem no que diz respeito a forma como o filme consegue tem um final de impacto, consegue surpreender e mesmo com algum terror a mistura fruto das boas escolhas relacionadas com o limite espacial que o filme escolhe.
Claro que temos sempre um filme com princípios simples muito próximos daquilo que e mais habitual em termos de terror. Contudo temos o lado mais obscuro das personagens que vão ganhando alguma dimensão da forma como se vao escondendo naquilo que o filme quer ser e nisso o filme acaba por ganhar principalmente na capacidade de surpreender na forma como o filme se vai revelando.
Ou seja um filme que mesmo não sendo um poço de originalidade ou seja um filme concetualmente diferente e um filme que resulta principalmente tendo em conta aquilo que usualmente se faz no género. Este e uma das surpresas interessantes do ano e isso fica na retina principalmente na conjugação da surpresa com as escolhas físicas.
A historia fala de dois menores que apos o suicídio da sua progenitora embarcam numa viagem com o pai com a nova namorada uma sobrevivente de um suicídio de todos os elementos de uma seita religiosa com um passado conturbado.
Em termos de argumento o filme funciona principalmente na forma como prepara as suas revelações e como vai escondendo nas personagens. Não sendo propriamente uma abordagem totalmente original o filme funciona no impacto do mesmo.
Na realização Fiala e Franz e uma dupla de realizadores alemaes que tem aqui o seu filme mais visível no que diz respeito a um cinema mais global. O filme funciona principalmente na forma como consegue integrar o espaço e as personagens e o impacto de um final visualmente interessante.
No cast o filme funciona nas suas escolhas Keough aos poucos vai ganhando a sua força em Hollywood sempre com personagens exigentes e intensas, ao seu lado o destaque maior vai para um jovem Jaeden Martell a ganhar um espaço particular nesta passagem de um cinema infantil para papeis mais adultos.
O melhor - A capacidade do filme surpreender no seu desenvolvimento
O pior - Não e propriamente uma abordagem nova
Avaliação - B-
The Lodge e um filme com algum conceito que se mantém vivo por diversos períodos com diversos twists que acabam por surpreender e alimentar uma historia que mesmo sendo presa a outros filmes do mesmo género acabam por funcionar bem no que diz respeito a forma como o filme consegue tem um final de impacto, consegue surpreender e mesmo com algum terror a mistura fruto das boas escolhas relacionadas com o limite espacial que o filme escolhe.
Claro que temos sempre um filme com princípios simples muito próximos daquilo que e mais habitual em termos de terror. Contudo temos o lado mais obscuro das personagens que vão ganhando alguma dimensão da forma como se vao escondendo naquilo que o filme quer ser e nisso o filme acaba por ganhar principalmente na capacidade de surpreender na forma como o filme se vai revelando.
Ou seja um filme que mesmo não sendo um poço de originalidade ou seja um filme concetualmente diferente e um filme que resulta principalmente tendo em conta aquilo que usualmente se faz no género. Este e uma das surpresas interessantes do ano e isso fica na retina principalmente na conjugação da surpresa com as escolhas físicas.
A historia fala de dois menores que apos o suicídio da sua progenitora embarcam numa viagem com o pai com a nova namorada uma sobrevivente de um suicídio de todos os elementos de uma seita religiosa com um passado conturbado.
Em termos de argumento o filme funciona principalmente na forma como prepara as suas revelações e como vai escondendo nas personagens. Não sendo propriamente uma abordagem totalmente original o filme funciona no impacto do mesmo.
Na realização Fiala e Franz e uma dupla de realizadores alemaes que tem aqui o seu filme mais visível no que diz respeito a um cinema mais global. O filme funciona principalmente na forma como consegue integrar o espaço e as personagens e o impacto de um final visualmente interessante.
No cast o filme funciona nas suas escolhas Keough aos poucos vai ganhando a sua força em Hollywood sempre com personagens exigentes e intensas, ao seu lado o destaque maior vai para um jovem Jaeden Martell a ganhar um espaço particular nesta passagem de um cinema infantil para papeis mais adultos.
O melhor - A capacidade do filme surpreender no seu desenvolvimento
O pior - Não e propriamente uma abordagem nova
Avaliação - B-
Subscribe to:
Posts (Atom)