Sunday, November 30, 2008

007 - Quantum of Solace



Starring:
Daniel Craig, Judi Dench, Giancarlo Giannini, Jesper Christensen, Mathieu Amalric
Directed by:
Marc Forster


É indiscutivel que a saga Bond passou nos ultimos filmes com Brosman por algumas dificuldades não só com a repetiçao sucessiva de guiões, bem como por filmes menos aperciados pela critica que conduziu a que se pensasse rapidamente numa alteraçao nao so no protagonista mas acima de tudo no proprio contexto da personagem, para isso ocorre duas mudanças a mais vincada na cara de James Bond, num dos processos mais discutidos e criticados de sempre depois da escolha de Craig como novo Bond, mas acima de tudo foi no argumento que surgiu o maior trunfo desta revitalizaçao da saga, com Haggis um dos melhores argumentistas da actualidade a pegar na batuta, e logo na estreia o que muitos consideram o melhor James Bond da historia Casino Royal, equipa que ganha nao se mexe, para o segundo capitulo com Craig, apenas alteraçao na realizaçao com Forster, poderoso realizador de filmes perto da critica a pegar num ideia de triologia para retomar bond no caminho do sucesso, e este Bond surge com muita expectativa. Os primeiros resultados sao algo ambiguos, se do ponto de vista comercial está mais que esclarecido o poder e o renascimento da personagem com alguns dos melhores resultados de sempre, do ponto de vista critica ao contrario do seu antecessor houve menos aclamação e acima de tudo mais divisão, mesmo sendo um filme com valoraçoes maioritariamente positivas.

Quantum of Solace, tem contra si um aspecto importante sucede o Bond mais forte da historia, e a comparaçao com ele tera sempre de se efectuar, e neste particular perde em quase tudo, por outro lado aqueles adeptos da saga que consideram o anterior muito denso e menos linear podem estar descansados poia a linearidade e simplicidade de processos voltou, talvez com a excepçao da mençao ao filme anterior principalmente para contextualizar alguma motivaçao suplementar de Bond. Quantum of Solace e mais simples e logo menos filme que Casino Royal, as personagens são mais futeis, e prende-se mais na acçao do que propriamente na riqueza do contexto, da mensagem, da narrativa e mesmo do dialogo, este é mais directo e desde logo isso vê-se na duraçao mais curta do filme sendo que maioritariamente se trata de um filme de acção pura

Perde em inteligencia ganha em musculo, mas volta a um caminho menos produtivo para Bond que o aproxima mais de uma futilidade vincada da saga que o filme anterior tinha apagado. Aqui a continuaçao e obvia, nao se descola do anterior como na maior parte dos filmes, tem a estrutura e um fio condutor similar, funciona como uma verdadeira sequela e espera continuaçao, pena e que tenha adquirido algum dos tiques dos ultimos filmes de Brosman e isso não seja a meu ver positivo.

Bond aqui continua apostado em destruir uma possivel organizaçao criminosa que ja estava bastante presente em Casino ROyal aqui mais centrado numas investidas pela agua da Bolivia, mas centrada e desenvolvida por todo o lado, com a ajuda de uma boliviana sedenta de vingança, bond vai tentar por um lado combater a organizaçao e ganhar confiança plena dos seus superiores hierarquicos mesmo quando posto em causa

O argumento do filme e o parente pobre por comparaçao, Haggis tem aqui talvez um dos seus argumentos mais pobres sem conteudos e sem grande essencia, o filme e linear cumpre os seus objectivos sem brilhantismo, pouco trabalhado narrativamente e a nivel de dialogos, salva-se num ou noutro promenor como por exemplo a boa construçao do vilao, mas perde em quase todos os restantes pontos de analise

A realizaçao e o unico ponto superior neste filme Forster mais ligado a filmes de culto e de argumento do que propriamente em inovaçoes tencologicas tem uma realizaçao imponente demonstrando ser um peso pesado o filme em termos de capacidade produtiva capaz de ombrear com os gigante blockbusters, nao tem medo da grandiosidade, e pensamos que Forster tem tudo para fazer daqueles filmes que marcam em todos os niveis, qualidade e grandiosidade.

Craig venceu os criticos no primeiro filme pela excelencia da interpretaçao, pois bem, se a ordem reverte-se nao seria tao facil para Craig salvar-se das criticas porque neste filme aproxima-se mais aquilo que James Bond foi sendo e que ele tao bem soube dar a volta, e no tradicional James Bond ele tem mais dificuldades em encaixar, e mais forte mais fisico, mas perde no aspecto mais subtil, talvez demasiado actor para um papel mais futil, Kurilienko e o ideal para estes papeis, jovem, bonita carismatica, nao precisa de muita qualidade interpretativa para o papel, e o françes Amlaric que parou o mundo no filme anterior Escafandro e a Borboleta, e a surpresa do filme com um vilão com muitos tiques de psicopata e um dos mais poderosos que combateu Bond nos ultimos anos


O melhor - A serie está revitalizada

O pior - Nao ter seguido a forma do seu antecessor voltando mais proximo da tradiçao



Avaliação - C+



Pride and Glory



Starring:
Edward Norton, Colin Farrell, Jennifer Ehle, Noah Emmerich, Lake Bell
Directed by:
Gavin O Connor



Há perto de dois anos, se um filme surgisse com estes dois protagonistas, provavelmente seria o acontecimento cinematografico do ano, contudo nos ultimos dois anos, Norton e Farrel desapareceram da ribalta, colecionando filmes de um nivel menor, dai que este Pride and Glory que marcava o regresso de O connor a realização tenha passado um pouco desprecebido no seu lançamento, por um lado a critica nao foi de amores com este drama policial, nem tao pouco o publico sentiu necessidade de visualisar este confronto de dois dos actores mais promissores dos ultimos anos, mas que nos ultimos tempos tem passado por um periodo de reorganizaçao da carreira.


Pride and Glory e acima de tudo um filme cinzento pouco intenso que tenta acima de tudo definir os limites de cada personagem em conflito interno e externo, a historia debruça-se na velha historia do policia bom e policia mau, na forma como reagem a um acontecimento problematico, ou seja a morte por parte de uma comunidade sul americana de uma serie de policias que leva por um lado a um drama familiar mais intenso por um lado um policia apostado em vingar tal acontecimento sem os procedimentos normais e outro a investigar policias esses relacionados por laços familiares.


A vertente do drama familiar nem sempre foi bem explorada, porque a sua dimensao mais sentimentalista parece sempre trabalhada so no limiar preferindo uma dimensao mais moralista que quase nunca funciona a ambiguidade das personagens e coerente sempre com as poucas ambiçoes e alcance do filme, e quase sempre parece sem rumo, tem uma complexidade abrangente na forma como dimensiona os conflitos eticos policiais mas fica um pouco aquem do esquerado quer em qualidade de filme mesmo a nivel de produçao


O argumento tenta abranger diversos campor, perde principalmente pela forma displicente com que o filme nao consegue atingir os objectivos a que se propoem as personagens criadas com o intuito de serem profundas sao quase sempre lineares os atalhos nao funcionam sempre de uma forma produtiva para o desenvolvimento da narrativa


O connor nunca foi um realizador colorido mas neste filme expressa-se em demasia por uma tendencia de planos noturnos, nem sempre funciona bem, num filme pequeno e que nunca consegue sair da sua falta de dimensao.


cast que a partida teria tudo para surpreender parece tambem ele funcionar a meio gaz, Norton algo repetitivo na sua forma de construir as personagens Farrel fora de sitio num registo demasiado preso a imagem de Bad Boy que consilidou e por fim as glorias vai para um Emmerich que precisa de mais dimensao para quem sabe assumir maior protagonisto em Hollywood



O melhor Os problemas eticos policiais


O Pior - Talento desprediçado



Ãvaliação - C


Sunday, November 16, 2008

Traitor


Starring: Don Cheadle, Archie Panjabi, Guy Pearce, Aly Khan, Simon Reynolds
Directed by: Jeffrey Nachmanoff

Sem duvida que o terrorismo islamico tem vindo a tornar-se cada vez mais o assunto em ordem do dia no cinema norte americano principalmente porque ja existe uma distancia consideravel que permite analisar com maior frieza este problema, contudo muitos destes filmes nem sempre tem sido sucessos absolutos caindo a maioria deles num complexo emaranhado emocional e idologicos que nem sempre aproximam o cinema do publico, este Traitor apostava em analisar de uma prespectiva algo alterada a de um infiltrado e acima de tudo no desconhecido e recrutamente terrotista, o filme para um pequeno filme com poucos actores proximos do publico conseguiu quem sabe devido ao tema uma boa mediatizaçao que pertmitiu um bom resultado de bilheteira tendo em conta os objectivos do filme contudo a nivel critico ainda nao foi com traitor que esta problematica conseguiu o filme exemplo para a historia.
Traitor tem um aspecto em que vence a maioria dos filmes do genero desde logo a simplicidade narrativa não entre de forma objectiva dentro das dictomias politicas envolventes, é um filme de personagem e seguindo esta consegue de forma subliminar os intentos de todos os outros filmes, contudo construindo um filme mais proximo e interessante para o publico, é certo que não faz pensar sobre paradigmas politicos, centrando-se na humanidade da questão mas sob este ponto o filme e riquissimo principalmente na forma ocmo aborda os conflitos morais do estranhissimo personagem central que ressalva um misto de desespero, desencontro com enigmatico
O filme perde talvez por não arriscar um pouquito mais mais na sua grandiosidade ja que do ponto de vista do restante o filme consegue na plenitude os seus objectivos, desde ser creativo em alguns atalhos narrativos que adopta ate a intensidade da questão levantada, a exploraçao de outras dinamicas da personagem poderiam ser mais trabalhadas, contudo nao nos parece desprepositado o facto disto nao ser efectuado.
O argumento trata a historia de um inflitrado pelo governo dos EUA na organizaçao terrorista e acima de tudo desde o inicio ate ao seu envolvimento pratico em algumas missoes bem como o contacto e a procura por parte de organizaçoes
O argumento e rico, principalmente na construçao do corpo da narrativa e na envolvencia entre personagens e mesmo na forma enigmatica com que cria a personagem central que causa mesmo a duvida dos seus intentos no espectador, poderia ter uma maior riqueza a nivel de dialogos mas este facto permite que o silencio acabe por caracterizar de uma forma mais fácil os dilemas internos
A realizaçao demonstra que nao estamos perante um filme de primeira linha, e objectiva mas pouco crativa so nos momentos de concretizaçao do atentado consegue ir mais alem, mas pouco mais, um pouquinho mais de risco poderia dar ao filme uma dimensao diferente que poderia lhe dar mais mediatismo e visibilidade
O cast e dominado por um Cheadle em grande forma e a demonstrar forçar para liderar dramas mais intensos, tem uma personagem forte que bem trabalhada poderia levar a maiores louvores, quanto a secundarizaçao, um bom regresso de Pearce um dos actores mais irregulares do mercado mas que em boa forma pode ser um bom caso de sucesso a nivel de qualidade interpretativa

O melhor - A forma simples de abordar um tema complexo

O pior - Os dialogos algo limitados

Avaliação - B

Appaloosa


Starring: Ed Harris, Robert Knott, Viggo Mortensen, Renee Zellweger, Timothy V. Murphy
Directed by: Ed Harris

O western é o genero favorito da maioria da critica norte americana, talvez por revester dos seus principios historicos de defesa da honra todos os anos encontramos boas convicçoes relativamente a titulos de genero, mesmo que estejamos perante filmes com algum grau de linearidade e sem grande complexidade, este ano sob a conduçao de Ed Harris temos mais um deste genero, daqueles filmes que a critica na sua maioria fica agradada com algum rotulo para os premios, e que graças a isto ganha alguma visibilidade.
mas quando começamos a ver o filme rapidamente reparamos que e mais fogo do que polvora, que se trata de mais um titulo cinzento de um genero que ja viveu melhores dias e que apenas a nostalogia de algumas fracçoes alimenta o genero, é certo que as menções à honra e a dictomia bem mal está bem trabalhada é tambem certo que tudo parece bem contextualizado, mas uma narrativa demasiado suave nem sempre bem articulada torna o filme na maior parte das vezes enfadonho pouco coeso, triste mesmo em alguns aspectos. O filme desenrola-se a ritmo lento, achando que so a falta de soluções para premios pode conduzir a que este filme um dia obtenha esse rotulo
A historia aborda a ligação entre dois especies de policas contratados no sentido a por termino a uma onde de criminalidade organizada no farwest americano, entre luta de honra e vingança com interesse amoroso despultado o filme vai passando com muito tempo mas nem sempre com muita intriga
O argumento apesar de nos parecer forte na forma como as personagens sao fixas aos seus motivos parece-nos limitado em todas as outras vertentes construçao da narrativa dialogos ou mesmo personagens longe de encantar qualquer cinefilo
O unico ponto que sobressai a vista desarmada e a excelente realizaçao de harris um realizador cada vez mais acarinhado como tal e que consegue estabelecer um bom dialogo estetico entre as personagens num contexto de excelencia estetica e a niveis de cenarios
O cast e rico harris e um actor de primeira linha e sem estar assombroso da vida por si so a uma personagem mais carismatica do que exigente, mortensen um dos actores em melhor forma da actualidade dá nos uma interpretaçao mais sobria e menos dinamica do que temos estado habituados, e Zewlwger dá alguma delicadesa ao um filme mais masculino

O melhor - O cast

O pior - A historia ser aborrecida

Avaliação - C

Saturday, November 15, 2008

My Best Friend's Girl


Starring: Dane Cook, Kate Hudson, Alec Baldwin, Jason Biggs, Lizzy Caplan


Directed by: Howard Deutch


Kate Hudson e Dane Cook são duas das figuras mais proeminentes da comedia norte americana, se bem com estilos diferentes ate a altura enquanto ela significa uma comedia sexista mais suave, ele tem um estilo mais politicamente incorrecto, dai que em termos de bilheteira as coisas faziam prever boas receitas, principalmentes com a mediaçao de outro actor bem relacionado com comedias como e Jason Biggs, o que é certo e que o filme estreou sem grande alarido com poucas valorizaçoes criticas e mesmo no que diz respeito a forma como o publico aceitou o filme, tambem nao foi brilhante com resultados moderados de bilheteira


Este filme tem no seu principal valor o facto de adoptar por um humor corajoso muito incorrecto e verdade mas dentro dos parametros que actualmente mais e valorizado nas comedias actuais, as piadas resultam principalmente as mais relacionadas com sexo, perde talvez na dinamica esperada entre protagonistas Hudson esta muito limitada e acima de tudo perde em toda a linha para um dominio completo da personagem por vezes irritante de Cook.


E certo que em determinados momentos o filme cai num exagero muito elevado, principalmente no mau gosto e no ridiculo de determinadas situaçoes, contudo isto não condiciona o facto de o filme conseguir provocar gargalhada nos espectadores, mesmo que por vezes a historia do filme seja por demais repetida sem grande conteudo moral, com facilitismos narrativos no objectivo principal o filme consegue atingir, sendo que não eum filme capaz de ser visualisado por todos principalmente os mais puritanos relativamente ao humor


A historia conta-nos um mulherengo que e contratado para sair com mulheres e faze-las rezar pelo anterior namorado, tudo muda quando num dessas situaçoes a contrato pelo o seu colega de quarto algo muda e a paixao vem no ar, a luta entre o seu amigo, a sua convicçao ou o seu amor e o prato forte do filme


O argumento parece repetitivo na forma como se consilida mas acima de tudo vence nas piadas na construçao da tipologia de humor que adopta em determinados momentos umas caracteristicas vincadas e corajosas, mesmo que nao viva com personagens de grande dimensao nem dimensoes relacionais especiais


A realização tem bons momentos principalmente nas duas vezes em que enuncia as 10 razoes, numa especie de retrocesso temporal sendo que tudo o resto e normal sem grandes riscos nem surpresas numa realizaçao normal mas com bons momentos


O cast tras pouco de novo ao que estamos habituados aqueles actores, cook e o seu humor de "mau gosto" preenche o filme mesmo com as limitaçoes tipicas do actor, Hudson parece um talento completamente sobreaproveitado no genero depois de um inicio tão prometedor, arrasta-se por este tipo de comedias com valor para mais



O melhor - A funcionalidade dos gags humoristicos


O pior - a historia de base algo repetitiva


Avaliação - C+


Monday, November 10, 2008

The Sisterhood of traveling pants 2


Starring: America Ferrera, Amber Tamblyn, Alexis Bledel, Blake Lively, Jesse Williams

Directed by: Sanaa Hamri

Esta saga é daqueles fenomenos que surpreende os mais desatentos, á perdo de 3 anos uma saga sobre 4 adolescentes ligadas por umas calças foi um dos fenomenos cinematograficos do ano, principalmente por traduzir para o ecra um best seller e ter correspondido a nivel critico, três anos volvidos e com um maior mediatismo das suas protagonistas que se desenvolveram a partir dai principalmente no mundo da televisão surge uma sequela com os olhos da multidão postos e sem tanto para surpreender, mesmo assim os resultados de bilheteira foram positivos na generalidade muito porto daquilo que realizou o primeiro filme e a nivel critico pese embora na generalidade as criticas tenham sido menos entusiastas do que no primeiro filme registou uma valorizao positiva num filme sentimentalisma e com muito simbolismo.
O filme valoriza acima de tudo uma boa dictomia entre um filme de adolescentes centrada nos maiores problemas, conflitos e crise que assombra estes, mas não cai no facilitismo da comedia sempre com uma toada matura, ligando ao simbolismo de umas calças que demonstra uma ligação pura e sincera entre ambas, é certo que o filme cai facilmente no registo de telenovela, mas ao mesmo tempo não tem problemas em se assumir como tal, e capaz de capturar a audiencia para uma ligação sentimentalisma num melodrama dos antigos que sabe conter em si os ingredientes essenciais
É certo que provavelmente o filme vença mais pela sua simplicidade do que pela inovação ou mesmo pela creatividade alias a aparencia do filme e sempre demasiado relacionada com a forma como as telenovelas se desenvolvem, nem sempre mantem a coerencia interna, nas decisoes que toma mas parece que isso nunca coloca em problema a essencia do filme que e a relaçao e a cumplicidade das 4 protagonistas. E um filme fácil, sem muitas comparaçoes nem metaforas mas acima de tudo um filme para passar tempo
A historia debruça-se de novo perante o grupo de 4 raparigas ligadas pelas calças perteencentes a ambas que num verão se deslocam para locais opostos, ligando-se atravez das calças os conflitos externos, amorosos e internos que todas passam, e o desenvolvimento destes que ocupa as duas horas de filme, talvez uma duraçao demasiado longa para o conteudo do filme
O argumento e juvenil mas dentro destes parametros nao entra pelo absurdo e novelesco e fácil na forma como representa relaçoes e sentimentos talves demasiado idilico, mesmo assim apresenta personagens creativas e bem desenvolvidas não caindo em futilidades, talvez apenas presente na personagem de bee
A realizaçao tenta ser o mais natural possivel, na fase inicial so se evidenciando pela positiva na forma como nos dá uma imagem da grécia mediterranea, muito propria e um bonito postal do local em todos os motivos, principalmente na cor com que e filmada
O cast retorna o quarteto do primeiro filme com muito mais mediatismo principalmente em Ferrara que ascendeu na menina tv dos EUA com o megasucesso de Ugly Betty ou mesmo de Blake a Gossip Girl de serviço, as suas prestaçoes sao coladas as suas imagens de sucesso, contudo a nivel de interpretaçao as atençoes ficam todas em Bledel a grega do grupo que ja tinha chamado a atençao em Sin City demonstra uma presença muito forte no filme, sendo um dos nomes a seguir com atençao

O melhor - A sinceridade e simplicidade emotiva do filme

O pior - Neste registo um pouquinho de creatividade podia ser uma boa jogada

Avaliação - C+

Saw V


STARRING
Tobin Bell, Costas Mandylor, Scott Patterson, Julie Benz and Meagan Good

Pode um dos filmes mais prometedores dos ultimos anos dar origem a uma da sagas mais repetitivas e acima de tudo inconsequentes do ultimos anos, capaz de ser considerada como uma virose cinematografica por alturas do Halloweed, a resposta é positiva e acima de tudo encontra-se encarnada neste Saw, que tanto surprendeu no seu primeiro filme, quase de culto na actualidade, como que deslumbrado por um sucesso repentino deu origem a uma serie de filmes sem qualquer tipo de conteudo que foi piorando de filme para filme, como seria o quinto capitulo no quinto ano consecutivo. Se a nivel de bilheteira a saga demonstra as primeiras fraquezas pese embora o fim de semana de estreia ate tenha sido proveitoso, a nivel critico vai de mal a pior, neste caso concreto este filme teve algumas das piores criticas do ano, mas acima de tudo parece-nos que se trata mais de um fartar da saga do que propriamente da critica singular a um filme que até nem e pior do que os seus antecessores, principalmente o ultimo
E certo que a rapidez e inimigo da perfeiçao e acima de tudo que o grande trunfo dos primeiros filmes da saga era o elemento surpresa que foi cada vez mais diminuto e de menor qualidade do 3 e 4 filme, por outro lado a qualidade produtiva e as ideias tornaram-se menos orginais e menos creativas que foram ultrapassadas por os filmes se tornarem cada vez mais sangrentos com um, terror fisico que aos poucos substituindo o psicologico. O filme tenta aqui reencontrar com os primeiros filmes bebendo algum do conteudo dos primeiros contudo nem sempre isso e suficiente quando tudo representa amadorismo desde a realizaçao ao argumento, pelas interpretaçoes a qualidade de som, tudo parece algo desencontrado, mesmo que do ponto ideologico o filme nao se suicido como os seus dois antecessores mais proximos a tentativa de remexer no passado historico do filme volta a ser muito fiavel, talvez e na hipotese de continuarmos a ser envadidos por saw, deveria recomeçar e deixar o passado inicial de sucesso intocavel
mesmo assim estamos perante um filme mais ligado aos primeiros filmes evolui no tempo, não tenta ser surpreendente, apenas no final contem um twist, mas mesmo assim parece-nos que as personagens sao demasiado carne para os jogos psicologiocos do protagonista, cada vez com menos coesao interna e mais ao serviço do charme dos jogos mortais.
Este filme e o primeiro apos a morte de Jigsaw, contudo as mortes continuam a acontecer devido a um pacto efectuado, contudo temos um policia a luta por desvendar a continuaçao.
O argumento é limitado, os jogos em si tornam-se cada vez mais intensos e menos perceptivel a moral dos mesmos alias esta dictomia que tao bem efectuada foi nos primeiros filmes foi o ponto que mais se esbateu nos sucessores, apesar de recuperar algum folego e alguma ligaçao comparado com os seus antecessores o argumento continua a ser amador, quer na construçao do corpo da historia nas personagens e nos dialogos
A realização torna-se cada vez mais incomoda com o evoluir dos filmes a camara cada vez mais tenta ser protagonista na contextualizaçao de um elemento psicadelico que o filme nao precisa, ou seja a realizaçao ao querer assumir algo perde o seu principal objectivo que e transmitir
O cast cada vez mais cinzento e sem nomes de qualquer referencia encontra-se cada vez mais dotado a ser desprezado pelo guiao, sem apontamentos de qualidade, com momentos mesmo de algum amadorismo dos protagonistas

O melhor - Recuperar algum so sabor dos primeiros

O pior - O amadorismo que a serie foi votada e que ja deveria ter conduzido ao seu fim

Avaliação - C-

Sunday, November 09, 2008

W.


Starring: Josh Brolin, Elizabeth Banks, James Cromwell, Ellen Burstyn, Thandie Newton
Directed by: Oliver Stone

Pode o filme mais esperado do ano, aquele que todos esperavam como a grande fonte de polémica ao ser o primeiro biopic de um presidente americano ainda em posse, um dos mais odiados por ventura, ainda para mais por um dos seus maiores opositores, resultar no maior bluff cinematografico. A resposta é positiva e traduz-se nas duas horas deste filme que prometia a loucura de Stone ao serviço da sua satira e acima de tudo critica, mas que acaba num filme sem grande intensidade que tenta desvendar um presidente de uma forma superficial e pouco polemica. Pois bem depois da poeita pousar estamos perante um filme que cumpre não cai no facilitismo da critica fácil a bush, mas talvez isso tenha lhe tirado protagonismo, ou mesmo força perante publico e critica ja que o que era esperado era campanha politica enquanto que Stone deu-nos um filme sobrio, mas que nao consegue fugir da ambiguidade de sentimentos
Mas colocando todas as expectativas de lado, estamos perante um caracter menos politico e acima de tudo menos pessoal de Stone para um plano mais documentario, abstem-se de grandes opinioes, a sua visao do que é Bush esta limitada a forma com que constroi a personagem e pouco mais nao faz interpretaçoes pessoais, nao tenta diferenciar o bom do mau, apenas tenta explicar à sua imagem uma das personalidades mais controversas, tentando demontrar que ele nunca foi predestinado para aquilo e que tudo se deve ao deixar-se levar pelo que o rodeia
E nesta diferenciaçao que o filme por um lado ganha a sua força, pela maturidade que trasmite pelo seu caracter quase factual, pese embora a definiçao temporal do filme seja algo confusa com intervalos entre a fase presente de Bush como presidente e o seu passado, se bem que este paralelismo nunca esteja muito rotinado no filme, mas por outro lado e esta forma quase de retrato do filme que lhe retira alguma vivacidade, principalmente com o decorrer do filme este perde pulso, e acima de tudo força fisica e emotiva, torna-se tudo muito superficial e isto parece debilitar o filme ao seu precurso.
Stone e dos poucos realizadores que consegue retratar como poucos politicos contemporaneos, ja o fez com Nixox, com W. precisava talves de mais dados, precisava de mais materia para o filme poder acima de tudo ser mais forte e acima de tudo mais impar, mas talvez esta personagem seja a mais natural de todas e o seu filme ter talvez menos aspectos historicos para contar e mais pessoais, semelhante a qualquer um de nós
A historia divide-se nas decisoes mais polemicas da sua legislaçao bem como a origem das mesmas, e a vida de Bush, desde a sua infancia, ao seu relacionamento ate a sua envolvencia na politica, sempre sob a toada de uma relaçao contrubada com o seu pai, tudo numa vertente de psicanalise que tenta explicar muito da nossa indignaçao
O argumento é maduro, mas ao mesmo tempo perde uma riqueza e envolvencia, ganha por nao ter caido em campanhas politicas directas e acima de tudo por nao se posicionar, prefere acima de tudo ser o mais factual possivel, contruindo uma personagem coesa o que nem sempre e facil quando falamos de alguem que e conhecido de todos na sua intimidade
Stone tem das realizaçoes menos vistosas que há memoria se inicialmente ainda existe espaço para o seu caracter dinamico e para o seu espirito creativo, mas com o evoluir do filme estamos perante um realizador receoso de que as suas imagens traduzam intençoes diferentes do que estamos a ver, parecendo algo inibido e acima de tudo tentando nao ser figura de um filme corajoso, mas que no fim não demonstrou tanta rebeldia assim
O cast ainda mais corajoso foi Brolin adoptou a personagem de risco como poucos, era sobre ele que estava toda a atençao e ganha em toda a escala por um lado porque a personagem permite uma interpretaçao de grande nivel mas que acima de tudo brolin ganha na caracterizaçao fisica de bush, quer do ponto de vista dos tiques, mas acima de tudo de imagem, os restantes melhores na estetica do que no conteudo

O melhor - Nao cair em facilitismos criticos

O pior - Com isso perder algum interesse e mediatismo

Avaliação - B-

Saturday, November 08, 2008

High School Musical 3: The Senior Year



Starring:
Zac Efron, Ashley Tisdale, Vanessa Hudgens, Lucas Grabeel, Corbin Bleu
Directed by:
Kenny Ortega


High School musical e talvez o maior fenomeno televisivo dos ultimos anos em todo o mundo, a vida destes estudantes levou ao rubro quase todos os adolescentes de todo o mundo devolveu o estilo musical a uma faixa etaria pouco relacionada com o genero, desenvolvendo para alem de filmes um marchandising sem precedentes e criando novos idolo da juventude e se ate agora aguentou sempre com os telefilmes para o ultimo ano, nao poderia de se lançar para o grande ecra com o seu epilogo chamado Senior Year, e claro que a nivel de bilheteira o sucesso denotou-se com bons resultados embora os estudios esperassem uma loucura mais expressivas, ja relativamente aos resultados criticos a forma tipica não dá asos a grandes surpresas dai que nao tenha quase existido reaçao neste nivel ao filme


High School Musical aparece neste filme com alguma ingratidao, primeiro porque é o ultimo episodio de uma saga que moveu juventude, logo as expectativas e acima de tudo os olhoes estavam postos no filme por outro lado o publico mais de cinema desconhecia quase por completo o teor do filme ou mesmo o historico passado das personagens dai que caia quase de paraquedas num fillme cheio de boas intençoes, principalmente devolver um genero a uma geração que desconhecia por completo com muitos tiques do tradicionalismo dos anos 70, contudo tudo e demasiado romantico tudo demasiado futil em determinados aspectos, o conteudo e a moral que sempre foram apanagio dos musicais neste filme sao ultrapassados por uma cultura pop e actual pouco interessante que tornam o filme em determinados momentos enfadonho e com tiques irritantes


O desenvolvimento produtivo do filme denota os meios ao serviço de uma saga com bons momentos visuais e artisticos contudo sempre ligado em demasia ao caracter romantico dos seus personagens e que acabam por ser neles que esta o sangye e a chave do sucesso de toda a linha High School musical


Aqui estamos no ultimo ano e e necessario efectuar o ultimo show, contudo existe alguns problemas relacionados com ausencia da persongem femenina central e aqui estao a duvidas nao relativamente ao amor mas sim ao futuro, contudo o filme nao desenvolve quase nunca este aspecto dando aso ao seu nome e oferecendo numeros musicais um atras do outro


O argumento e rico do ponto de vista musical onde consegue ser actual, mas falta-lhe conteudo que nao seja a vida e os amores e desamores de uma adolescencia em crescimento, falta-lhe teor, riqueza e acima de tudo exploraçao de conteudos que vao para alem do algo futil que esta aqui teorizado sob a forma de musical


A realização e experiente no genero num espetaculo de cor, onde consegue beber aos classicos o melhor das suas imagens, denota qualidade para apostar noutro tipo de conceitos musicais ja que do ponto de vista de direçao estamos perante um filme muito mais que adolescente


High school musical viveu sempre a lado da fama dos seus actores Efron e Hudgens entraram para o imaginario de muitos jovens principalmente nos EUA e os seus caracteres ficaram para a posterioridade do entertenimento, dai que qualquer avaliaçao seria superfula esperando apenas o desenvolvimento das sua carreiras fora deste conceito



O melhor A fama e a dimensao que atingiu


O pior - Nao explorar conteudos mais didaticos



Avaliação - C


Nights in Rodanthe









Starring:Richard Gere, Diane Lane, Christopher Meloni, Viola Davis, Mae Whitman
Directed by:George Wolfe


Nicholas Sparks escreveu alguns dos livros que deu origem a algumas das mais originais e dramaticas historias de amor do cinema moderno, tornando-se ja uma das maiores fontes, talvez com esta historia, uma das suas mais conhecidas obras se esperasse um filme de outra dimensao com mais meios, contudo a atençao foi alguma acima de tudo pelo facto de nos devolver uma das duplas com maior quimica dos ultimos anos Gere e Lane, contudo o filme teve longe de grandes resultados, se por um lado a critica reagiu com alguma diferença num contexto global que ate pode ser positivo, ja do ponto de vista comercial o filme ficou muito a desejar com um resultado desastrado.
O filme encarna bem tudo aquilo que pensamos sobre Sparks, um idealista do amor com dificuldades em conctretiza-lo, adoptando sempre uma visao dramatica e intensa do mesmo, neste filme ao contrario de outros talvez o filme perca por falta de realismo e por um inicio demasiado idilico que nao consegue manter a coesao com a forma como o filme se desenvolve e acima de tudo conclui.
Mesmo assim estamos perante uma obra sentimentalista, intensa, bem definida nestes paramentros mesmo que muitas vezes com elevados niveis de melancolia e com algum peso da depressao vivida pelas personagens, nao e um filme alegre, nem sequer um bom dialogo entre personagens mas a melancolia assumida do filme conjugada com a força interior acabam por se tornar proximos dos objectivos que o filme tem para si.
A historia fala-nos sobre uma mulher nos 40 anos em duvida sobre reatar com o ex marido, e um cirurgiao que depois de um erro profissional tenta a redençao, ambos encontram-se num hotel perdido numa pequena vila, e ficam fechados no mesmo devido a uma tempestade, de referir que as interações e mesmo a legação fisica nos primeiros momentos nao e muito potenciada no filme ao contrario dos momentos de ausencia extremamente explorados


O argumento não é muito rico quer do ponto de vista narrativo quer mesmo na composiçao das personagens mas acima de tudo trabalha-se os conflitos internos das personagens e a forma como estas conseguem ultrapassar, e rico no ponto de vista sentimental, mas falta-lhe qualidade quer no que diz respeito aos dialogos mas acima de tudo tambem na riqueza da relaçao presencial entre personagens


A realização entregue a um desconhecido preocupa-se em demasia com potenciar boas imagens do casal, sempre no que diz respeito a forma como estes se ligam com a natureza, contudo esta aposta perde na vivacidade que o filme demonstra, ganha em estetica perde em ritmo


No que diz respeito ao cast poucos riscos ao assumir um dos pares mais ricos da actualidade com miticismo a mistura, Apesar de gere ja nao ter a vitalidade de outros tempos e isso de reflectir na dinamica o fogo ainda bem presente de Lane salva tudo



O melhor - ainda assim a dinamica dos protagonistas


O pior - riqueza factica do amor das personagens



Avaliação - C+


Sunday, November 02, 2008

The Express


Starring: Dennis Quaid, Rob Brown, Nelsan Ellis, Kris Wolff, Darrin DeWitt Henson
Directed by: Gary Fleder

Os biopics sobre futebol americano são um genero com alguma tradição nos EUA, principalmente no que concerne ao mediatismo que os filmes atingem nesta região, contudo sao filmes sem grande compontente internacional muito pelo facto deste fenomeno do futebol americano ser circunscrito aquela realidade, dai que observamos muitos filmes que sao autenticos sucessos de bilheteira nos EUA mas que nunca chegam a europa, e provavelmente sera o que vai acontecer com este biopic do primeiro afro americano a vencer o premio de melhor jogador do ano, com a diferença que embora o filme tenha na generalidade sido aceite pela critica ja no que diz respeito a bilheteira o seu teor mais serio e politico e menos enterteiner podera ter retirado o publico de um filme pouco comercial nos EUA.
O filme é na sua forma um filme tradicionalista aquilo que estamos habituados sobre biopics deste genero, com a organizaçao narrativa mais tipica, com o conteudo moral e metaforico a ser criado na introdução e o acompanhar da carreira da pessoa em causa, no filme debruça-se sobre um espaço temporal curto o que permite uma maior promenorização da mesma em conteudo, embora nos pareça que a determinado ponto podia ser menos extensiva com a repetiçaõ constante de alguns conflitos internos e de alguns pontos que ja se encontravam sobre desenvolvidos. A falta de alguma força nas sequencias de acção tambem faz com que o filme perca alguma intensidade principalmente na forma e no charme que poderia advir de imagens mais ricas
Contudo a historia é interessante rica no sentido moral e acima de tudo conjuga bem com uma dimensao politica de primeira ordem, o racismo, tema muito badalado e algo repetitivo no genero mas que se compreende pela sua dimensao historica. Perde por ser algo pesado com poucos momentos de relaxamento, mas vence na promenorização de alguns pontos, apesar de nos parecer que a determinado ponto se torna demasiado longo.
A historia como ja referimos e a ascendencia ao topo de um jovem afro americano dentro do futebol americano, a sua luta por essa conquista num pais em mudança racial, e acima de tudo o seu termino precoce e as orientações futuras do mesmo, num drama assumido sem reservas
O argumento parece fiel, e acima de tudo exequivel para os objectivos, perde por ser demasiado preso as linhas gerais e raramente conseguir se emancipar de si mesmo, mas é tradicional e competente nos propositos
A realização do retornado Felder denota alguma falta de rotina de realização para quem esteve parado tanto tempo um filme de futebol americano tem de ter mais realismo acção e intensidade o filme perde alguma destas faculdades nos seus momentos mais primordiais.
A nivel de cast, o filme e algo redutor, embora se note a evolução de um Brown amadurecido em relação ao seu ecluidir em Finding Forester, o actor ainda denota défice de carisma e presença para assumir um filme como este Quaid é sempre competente num papel contudo repetitivo ao longo da sua carreira

O melhor - A maturidade da historia

O pior - Demasiado pesado com pouca intensidade e excesso de tradicionalismo

Avaliação - C+

Burn After Reading


STARRING

George Clooney, Frances McDormand, John Malkovich, Tilda Swinton, Brad Pitt

WRITTEN, PRODUCED & DIRECTED BY

Joel Coen and Ethan Coen

O filme que segue o maior sucesso de uma carreira ainda por cima premiado por todos as academias é sempre o filme mais arriscado e mais ingrato de uma carreira mesmo que estejamos a falar dos irmãos Cohen oriundos do galardoado No Country for old men, não esperaram nem um ano a digerir a grande vitoria do filme e lançaram-se de novo num projecto ambicioso, mais relacionado com a comedia mas com um cast que nao deixava duvidas que estes continuavam a jogar duro. Contudo com a expectativas no olimpo as criticas apesar de maioritariamente positivas nao foram excitantes mesmo que comercialmente tenha existido uma boa resposta do publico ou nao tivessemos perante o novo filme dos vencedores de oscar em titulo.
O novo filme é menos intenso e claramente mais suave e alegre do que o anterior, os Cohen voltam ao terreno onde tão gostam de estar o da comedia negra com tiros e intrigas à volta e para isso trazem-nos um naipe de personagens neuroticas em interação constante onde a riqueza da linguagem bem como os promenores narrativos apimentam um filme estranho, peculiar mas que nos tras a sensaçao de um bom cinema de qualidade
O filme é pequeno, não tem um conteudo moral de grande nivel, mas consegue ao mesmo tempo ser intrigante, inteligente e disparatado em algumas sequencias principalmente nas que surge Bradd Pitt com uma das personagens mais surreais que há memoria. O teor negro do filme enrola acima de tudo no caracter obsessivo com que os autores premeiam todas as suas personagens numa escalada sempre em ascendente que nos leva a uma conclusão completamente inesperada. Nota-se algum sumo do tipico de Woody Allen em determinados momentos embora os dialogos sejam mais profundos, soltos e menos intensos. Toda a construção do filme entra num misto da comedia disparatada com os toques mais negros de Tarantino, que torna este filme um bom filme mesmo que sem a intensidade nem a abranjencia do anterior filme dos mesmos. E um filme menor comparado por exemplo com Fargo e No coutry for old man, mas bem melhor do ponto de caramelo que se encontravam anteriormente.
A historia fala-nos de um agente do CIA que depois de se ver despedido vê-se chantageado por dois empregados de um ginasio com um feitio particular, num emaranhar de personagens todas elas entreligas e acima de tudo alimentando cada uma a obsessao das outras, numa narrativa que caminha para o burnout minuto a minuto
A realizaçao dos Cohen e demasiado naturalista e portanto sem o brilhantismo de outros tempos, parecem algo cansados para o risco limitando-se a transmitir naturalmente o que se prupoe sem grandes rasgos de criatividade nem tao pouco, grandes momentos de realização
Se na realização nao encontramos grandes momentos ja no argumento temos o melhor dos cohen principalmente na construçao absurda das personagens e nos dialogos das mesmas , fica na retina a conversa surreal de Malcovich com Pitt, protagonizando um dos melhores momentos do filme e do ano 2008 a nivel de cinema, de resto tudo muito bem encadeado, numa teia bem montada de inicio a fim
O cast do melhor que temos visto, tras do melhor dos seus interpretes apesar do filme ser dominado pela incaracteritica e o absurdo de Pitt, boa interpretação e de um Malkovich ao seu melhor nivel, que diz muito da qualidade do papel, os restantes a um grande nivel embora algo apagados pelo brilhantismo destes

O melhor - A tentativa de chantagem de pitt a malkovich

O pior - Alguma falta de densidade moral do filme

Avaliação - B

Saturday, November 01, 2008

Max Payne


Starring: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Mark Wahlberg, Jamie Hector (II)
Directed by: John Moore


É notorio que se olharmos para as adaptaçoes cinematograficas de videojogos, ficamos assustados pela pouca qualidade que estes normalmente assumem, principalmente por não querer ir muito para alem da limitada visão de um video jogo, contudo max Payne trazia um culto diferente, o de um dos jogos mais capazes e inteligentes, que fez furor dos adeptos da PS2, dai que a sua tradução no cinema causava expectativa, primiro porque estava presente uma grande produção e depois porque o argumento do jogo podia ser potencializado num bom filme de acçao, contudo as expectativas começaram a cair quando as primeiras criticas o assumiam como um timido, ou mesmo exagerado, num contexto global critico muito negativo, ao qual se reuniu resultados modestos de bilheteira principalmente para quem tinha como partida um grande numero de fãs
O grande problema do filme é talvez no contexto do proprio filme, quase nunca reparamos que estamos num filme de Max Payne, onde apenas na fotografia parece ser conseguido, a nivel da caracterizaçao de personagens e mesmo na contextualizaçao da mesma nao nos parece a mais ajustada para uma personagem que era construida no ideal de forma diferente, embora nos pareça que a escolha do protagonista com outra construçao ate poderia ser positiva
Outro dos problemas do filme surge com a introduçao de uma componete subnatural extremamente abusiva e que nada ou pouco serve para o filme, os conflitos internos poderiam ter sido criados de uma forma bem mais forte e adulta, parece-nos algo recolada e pouco consistente.
Na historia de base, tambem nao nos parece que o filme surja com grande envolvencia, tem a simplicidade de nao entrar em linhagens narrativas fora do comum, e isso faz com que o espectador ate se prenda a algumas sequencias de grande intensidade podera ser pouco para o filme, mas no seu aspecto mais comercial este ponto reunido com a boa fotografia são uma boa imagem para quem quer levar pessoas ao cinema
A historia centra-se na vingança de MAx PAyne que apos ver a sua familia ser assassinada tenta encontrar os autores e os motivos do mesmo em busca de vingança, aqui surge no meio de alguns conflitos num misto de acçao e intriga, com boas sequencias de acçao.
A realização e um dos pontos mais fortes do filme o exercicio estetico esta bem composto com motivação e um exercicio proprio que oferece uma boa entidade ao filme, com imagens de bom plano e significativamente fortes
O argumento e que nao aproveita quase nunca as potencialidades de umas personagens densas e com muita capacidade de construção, mesmo a linhagem narrativa cai sempre numa simplicidade extrema. Tudo fica quase sempre no mais basico da sua linhagem
O cast apesar de na minha opiniao bem contruido e muito pouco potencializado, um Whalberg multifacetado encontra-se quase reduzido a um boneco articulado, sem densidade nem tao pouco a complexidade manifesta tipica de max payne, um vilão desgastado de um retornado Bridges e uma auxiliar de grande sensualidade e pouco para um filme

O melhor - A fotografia do filme

O pior - O mau balanço entre o real e imaginario

Avaliação - C