Quando alguns actores começam a ficar sem grande espaço dentro de um cinema das linhas principais e comum com o passar do tempo se tornarem em icons de filmes de baixa qualidade, fazendo cinema em quantidade. isso é o que de momento se passa com John Cusack, mas também Ricci parece estar encaminhada para o mesmo destino. Este Thriller psicologico estreou de uma forma quase anonima sem qualquer tipo de sucesso ou resposta critica ou comercial.
Sobre o filme eu confesso que quando li a sinopse do filme os piores cenarios foram levantados, pois um filme serie C a tentar trabalhar as questões da psicologia induzida normalmente dá um emaranhado narrativo sem grande saida. Pois bem tudo ainda foi pior do que as piores previsões, o filme não tem personagens, basicamente tem alguns bonecos que não sabemos nada, e mais que isso de repente introduz-nos uma nova personagem que aparece e desaparece com uma forma central e que nada nos é dito.
Mas o problema do filme não se fica apenas pela ausencia de personagens e por conseguinte ausência de um plano narrativo, as sequencias são filmadas sem grande sentido repetindo incansavelmente o desespero da personagem central ou as suas fugas em slowmotion, intervaladas com uma sequencia de imagens dura mas que não percebemos se realmente nos quer fazer pensar que é assim que vão levar alguem a fazer alguma coisa.
Ou seja um filme horrivel em todos os aspetos, confuso, com um argumento que mais que uma vez acaba por não ter principio meio e fim. Um filmes que mais que estranho percebemos de imediato que não tem forma de funcionar, nem na teoria e muito menos na pratica.
A historia fala de um casal, onde a mulher se encontra traumatizada pela perda de um filho, que acaba por ir residir para um condominio de luxo de forma a retirar as memorias da criança desaparecida, contudo ali acaba por aparecer outro tipo de problemas.
Ó argumento e um desastre em toda a linha desde logo em personagens completamente inexistentes, que levam a dialogos com as mesmas caracteristicas. Uma historia confusa, mal contada, pouco interessante, resulta num dos piores argumentos que me recordo nos ultimos anos no cinema.
Na realização a batuta esteve a cargo Rob W King, um realizador completamente desconhecido associado a um cinema serie D, que tem aqui um filme com tiques irritantes, quase sempre repetitivo, e mais que isso a sequencia de imagens induzidas e uma copia falhada de The Ring. Por isso continuara certamente neste tipo de cinema.
O cast Ricce foi durante algum tempo uma promessa do cinema mesmo na transição de criança para adulta, nos ultimos anos perdeu folgo bem como parece ter perdido dimensão e recursos. Aqui beneficia de uma personagem absurda mas a sua prestação encaixa bem na ma personagem. Cusack já nos habituou a estes espetaculos que como não atuar.
O melhor - A curta duração-
O pior - QUando um filme mau tenta ser complexo torna tudo ainda pior
Avaliação - D-
Thursday, June 28, 2018
Wednesday, June 27, 2018
Mary Shelley
Frankenstein é uma das obras mais populares da historia da literatura, misturando a ficção cientifica com algum terror. O que pouca gente sabia era a historia por tras da sua criação. Este filme tenta mostrar isso mesmo, mais que um biopico sobre Mary Shelley temos um filme sobre a sua criação e sobre a sua relação com Penny Shelley. O filme acabou por estrear ser grande força critica com avaliações essencialmente medianas. Comercialmente pese embora um cast com algumas figuras de referencia os resultados também foram escassos em toda a linha.
Sobre o filme podemos dizer desde logo que o mesmo começa com um ritmo demasiado pausado e algo confudo nas relações que nos vão sendo dadas, com a definição da relação central o filme torna-se mais objetivo, mais claro e o paralelismo do processo criativo vai ganhando algum interesse embora nos pareça sempre que o filme se perde em extravagâncias em demasiados momentos, arriscando pouco principalmente em termos visuais.
E um filme estranho, mas o livro frankenstein também o é, as personagens são difusas e perdidas mas isso acaba por ganhar significado na parte final do filme, principalmente nas questões do lançamento e do sucesso do livro, num filme recheado de personagens perdidas na vida e que o fim trágico da maior parte delas é bem patente pelo estilo de vida. Aqui o filme acaba por ser na maior parte do tempo algo negro, mesmo com a tradição do filme de epoca.
Ou seja mesmo não sendo uma obra prima, mesmo no que diz respeito a biopics, seguindo uma linhagem tradicionalista em termos narrativos, o filme acaba por nos dar alguns aspetos interessantes, desde logo a base e a simbologia por trás de Frankesteins mas tambem de Vampiros de Lord Byron, a forma como as relações são complexas ao longo de todo o filme e a força das palavras.
A historia fala-nos do inicio da relação de Mary com Penny Shelley que a leva a uma relação intensa e obcessiva com altos e baixos e com relacionamentos que vão conduzir ao seu processo criativo dificultado pelo seu genero.
Em termos de argumento o simbolismo da vida da autora no livro nem sempre e facil de fazer mas o filme tenta isso, e tem aqui quem sabe a sua maior ousadia. No restante algum tradicionalismo mesmo num filme com personagens e relações entre elas no minimo peculiar.
A realização ficou a cargo da saudita Al-Mansour algo que já de si é um acontecimento pois trata-se de uma mulher de um pais onde a igualdade de genero não existe. Este filme parece ser demasiado convencional e com pouco risco, numa tradição inglesa que funciona mas não lhe da chama.
No cast parece-me que Fanning é uma excelente escolha, pelo seu lado mais negro e pela forma como consegue dar também um lado mais inocente. Em termos de companheiros de cast booth parece-me não ter dimensão para assumir um filme como este e o filme sofre algum dano com isso.
O melhor - A historia dentro da historia
O pior - Booth
Avaliação - C+
Sobre o filme podemos dizer desde logo que o mesmo começa com um ritmo demasiado pausado e algo confudo nas relações que nos vão sendo dadas, com a definição da relação central o filme torna-se mais objetivo, mais claro e o paralelismo do processo criativo vai ganhando algum interesse embora nos pareça sempre que o filme se perde em extravagâncias em demasiados momentos, arriscando pouco principalmente em termos visuais.
E um filme estranho, mas o livro frankenstein também o é, as personagens são difusas e perdidas mas isso acaba por ganhar significado na parte final do filme, principalmente nas questões do lançamento e do sucesso do livro, num filme recheado de personagens perdidas na vida e que o fim trágico da maior parte delas é bem patente pelo estilo de vida. Aqui o filme acaba por ser na maior parte do tempo algo negro, mesmo com a tradição do filme de epoca.
Ou seja mesmo não sendo uma obra prima, mesmo no que diz respeito a biopics, seguindo uma linhagem tradicionalista em termos narrativos, o filme acaba por nos dar alguns aspetos interessantes, desde logo a base e a simbologia por trás de Frankesteins mas tambem de Vampiros de Lord Byron, a forma como as relações são complexas ao longo de todo o filme e a força das palavras.
A historia fala-nos do inicio da relação de Mary com Penny Shelley que a leva a uma relação intensa e obcessiva com altos e baixos e com relacionamentos que vão conduzir ao seu processo criativo dificultado pelo seu genero.
Em termos de argumento o simbolismo da vida da autora no livro nem sempre e facil de fazer mas o filme tenta isso, e tem aqui quem sabe a sua maior ousadia. No restante algum tradicionalismo mesmo num filme com personagens e relações entre elas no minimo peculiar.
A realização ficou a cargo da saudita Al-Mansour algo que já de si é um acontecimento pois trata-se de uma mulher de um pais onde a igualdade de genero não existe. Este filme parece ser demasiado convencional e com pouco risco, numa tradição inglesa que funciona mas não lhe da chama.
No cast parece-me que Fanning é uma excelente escolha, pelo seu lado mais negro e pela forma como consegue dar também um lado mais inocente. Em termos de companheiros de cast booth parece-me não ter dimensão para assumir um filme como este e o filme sofre algum dano com isso.
O melhor - A historia dentro da historia
O pior - Booth
Avaliação - C+
Tuesday, June 26, 2018
Gemini
O cinema independente promovido para festivais mais pequenos muitas vezes trazem-nos facetas de atores de uma segunda linha que muitas vezes servem para sustentar o salto para filmes de maior dimensao. Este pequeno filme tras-nos duas actrizes em ascenção mas ainda num nivel secundario num thriller no mundo do cinema. O resultado critico do filme foi bastante positivo com avaliaçoes essencialmente positivas que lhe deu corpo para estar em alguns cinemas. Comercialmente a falta de uma figura de primeira linha nao permitiu grandes resultados.
Sobre o filme eu confesso que normalmente o filme dentro da industria do cinema tem sempre alguma intriga clara e sempre uma forma de nos dar o dark side, este filme nao e excepçao na forma como nos tras personagens estranhas perdidas em algum lado que o filme tenta encontrar. Essa forma da ao filme um tom noir que o favorece mas que depois em termos de intriga e argumento não sabe aproveitar porque tudo e demasiado obvio.
Desde logo a intriga inicial quer a forma como a relaçao e fornecida mas acima de tudo o lado da investigaçao ao que realmente aconteceu nunca consegue ter a intensidade que liga o espetador. Talvez muito por culpa de uma tentativa de dar um filme introspetivo dentro de uma personagem o filme perde balanço para fazer funcionar tudo o resto e no final percebemos bem que tudo foi demasiado previsivel na sua conclusao.
Mas e sempre interessante ver duas actrizes jovens arriscar num filme mais pequeno que nao e propriamente exigente para elas mas que acaba por dar uma carreira fora do grande circuito que acaba por ser importante no crescimento das carreiras, nao me parece nem de perto nem de longe um filme de primeira linha mesmo que envolvencia consiga o que o filme mais quer que e a tensao psicologica.
O filme fala da relaçao de uma estrela de hollywood com uma assistente ate que a primeira acaba por aparecer morta e tudo indica ter sido a segunda a autora do crime.
Em termos de argumento eu confesso que a criaçao da intriga nao sendo original acaba por ser conseguida, o filme perde na forma como tudo depois e demasiado mecanico e previsivel principalmente a sua conclusao. e num thriller deste genero previsibilidade e um adversario.
Em termos de realizaçao Aaron Katz e um realizador independente que tem talvez aqui a sua obra mais conhecida. A forma de realizar parece-me interessante mesmo que nao de dimensao ao filme. Vem de uma escola obvia e nao quer sair dela, provavelmente necessitara de mais para alguem reconhecer o seu nome no futuro.
Nao sendo um filme dificil para o cast pela falta de rotações nas personagens e um filme que vinca a personagem central e aqui Lola Kirke sai mais reforçada que kravitz talvez por ser a protagonista e dar bons momentos de ambiguidade e acima de tudo pelo filme ser focado na sua personagem
O melhor - O tom do filme
O pior - Demasiada previsibilidade nas suas escolhas
Avaliação - C
Sobre o filme eu confesso que normalmente o filme dentro da industria do cinema tem sempre alguma intriga clara e sempre uma forma de nos dar o dark side, este filme nao e excepçao na forma como nos tras personagens estranhas perdidas em algum lado que o filme tenta encontrar. Essa forma da ao filme um tom noir que o favorece mas que depois em termos de intriga e argumento não sabe aproveitar porque tudo e demasiado obvio.
Desde logo a intriga inicial quer a forma como a relaçao e fornecida mas acima de tudo o lado da investigaçao ao que realmente aconteceu nunca consegue ter a intensidade que liga o espetador. Talvez muito por culpa de uma tentativa de dar um filme introspetivo dentro de uma personagem o filme perde balanço para fazer funcionar tudo o resto e no final percebemos bem que tudo foi demasiado previsivel na sua conclusao.
Mas e sempre interessante ver duas actrizes jovens arriscar num filme mais pequeno que nao e propriamente exigente para elas mas que acaba por dar uma carreira fora do grande circuito que acaba por ser importante no crescimento das carreiras, nao me parece nem de perto nem de longe um filme de primeira linha mesmo que envolvencia consiga o que o filme mais quer que e a tensao psicologica.
O filme fala da relaçao de uma estrela de hollywood com uma assistente ate que a primeira acaba por aparecer morta e tudo indica ter sido a segunda a autora do crime.
Em termos de argumento eu confesso que a criaçao da intriga nao sendo original acaba por ser conseguida, o filme perde na forma como tudo depois e demasiado mecanico e previsivel principalmente a sua conclusao. e num thriller deste genero previsibilidade e um adversario.
Em termos de realizaçao Aaron Katz e um realizador independente que tem talvez aqui a sua obra mais conhecida. A forma de realizar parece-me interessante mesmo que nao de dimensao ao filme. Vem de uma escola obvia e nao quer sair dela, provavelmente necessitara de mais para alguem reconhecer o seu nome no futuro.
Nao sendo um filme dificil para o cast pela falta de rotações nas personagens e um filme que vinca a personagem central e aqui Lola Kirke sai mais reforçada que kravitz talvez por ser a protagonista e dar bons momentos de ambiguidade e acima de tudo pelo filme ser focado na sua personagem
O melhor - O tom do filme
O pior - Demasiada previsibilidade nas suas escolhas
Avaliação - C
Friday, June 22, 2018
I Can Only Imagine
Nos ultimos anos tem surgido diversos filmes sobre fé, sustentados sobretudo na religião catolica, sendo que alguns deles tem se tornado sucessos de bilheteira sem precedentes. Este ano surgiu um biopic sobre um dos compositores mais conhecidos de musica liturgica dos Estados Unidos. Este filme fruto do sucesso da pessoa em questão naquele pais acabou também ele por se tornar num excelente produto comercial, mesmo que tenha sido arrasado em todos os planos pela critica.
Sobre o filme podemos começar por dizer que inicialmente começa como um filme dramatico habitual ou seja uma drama familiar sob o ponto de vista de uma personagem menor. E os primeiros vinte minutos do filme acabam por ser os tipicos de um filme familiar de domingo a tarde, para rapidamente se tornar numa especie de musical e filme de fé. Aqui o filme perde totalmente o norte e torna-se num folheto basico de propaganda religiosa, pouco interessante e acima de tudo com muitas dificuldades em ter um guião realista.
Mas os problemas do filme acabam por surgir noutros segmentos sendo a interpretaçao talvez o mais grave dos mesmos. E obvio que Finley ate canta bem mas acaba por ser nos outros pontos interpretativos um problema para o filme que junto de outros pontos dao sempre ao mesmo um conjunto de cliches que acima de tudo e filmado de uma forma amadora.
Não sei até quando e que vamos ter este tipo de filmes religiosos com a base semelhante da conversão de pessoas e da fe, mas em face dos resultados que principalmente os mais capazes vao conseguindo parece estar para durar. Quem perde um cinema que se encontra orfão de ideias e que acaba quase sempre por se tornar a todos os dias monotono.
A historia fala de um jovem com gosto pela musica que habita com um pai agressor, e que aos poucos vai se tornando alguem no mundo da musica enquanto tenta converter o seu pai à crença na religião apos o mesmo descobrir uma doença terminal.
E no argumento que se encontram os grandes problemas do filme num excesso de cliche e acima de tudo numa falta de ideias novas. personagens completamente básicas, pouco trabalhadas, ao qual se reune dialogos escritos de uma forma completamente rudimentar numa propaganda religiosa.
Na realização os irmãos Erwin são realizadores pouco conhecidos no cinema que aqui tem uma realização simples, com imensas imagens de fé com o céu mas pouco arrojo ou mesmo qualquer tipo de abordagem artistica a obra. Isto de um grupo de realizadores ainda pouco conhecido não é neste genero que ganharão nome.
E estranho ver alguem como Quaid num filme tão serie B como este e o problema e que isso torna as dificuldades que o actor usualmente tem, ainda mais claras em termos de expressão facil e o exagero em alguns segmentos. O problema para o filme mais alguma sorte para Quaid e que a escolha do actor de musicais Michael Finley é um desastre completo, para alem de voz falta tudo ao actor, intensidade, carisma e capacidade interpretativa, um desastre.
O melhor - A mensagem religiosa e sempre positiva
O pior - A forma como o filme e um folhteim acefalo de uma mensagem religiosa
Avaliação - D-
Sobre o filme podemos começar por dizer que inicialmente começa como um filme dramatico habitual ou seja uma drama familiar sob o ponto de vista de uma personagem menor. E os primeiros vinte minutos do filme acabam por ser os tipicos de um filme familiar de domingo a tarde, para rapidamente se tornar numa especie de musical e filme de fé. Aqui o filme perde totalmente o norte e torna-se num folheto basico de propaganda religiosa, pouco interessante e acima de tudo com muitas dificuldades em ter um guião realista.
Mas os problemas do filme acabam por surgir noutros segmentos sendo a interpretaçao talvez o mais grave dos mesmos. E obvio que Finley ate canta bem mas acaba por ser nos outros pontos interpretativos um problema para o filme que junto de outros pontos dao sempre ao mesmo um conjunto de cliches que acima de tudo e filmado de uma forma amadora.
Não sei até quando e que vamos ter este tipo de filmes religiosos com a base semelhante da conversão de pessoas e da fe, mas em face dos resultados que principalmente os mais capazes vao conseguindo parece estar para durar. Quem perde um cinema que se encontra orfão de ideias e que acaba quase sempre por se tornar a todos os dias monotono.
A historia fala de um jovem com gosto pela musica que habita com um pai agressor, e que aos poucos vai se tornando alguem no mundo da musica enquanto tenta converter o seu pai à crença na religião apos o mesmo descobrir uma doença terminal.
E no argumento que se encontram os grandes problemas do filme num excesso de cliche e acima de tudo numa falta de ideias novas. personagens completamente básicas, pouco trabalhadas, ao qual se reune dialogos escritos de uma forma completamente rudimentar numa propaganda religiosa.
Na realização os irmãos Erwin são realizadores pouco conhecidos no cinema que aqui tem uma realização simples, com imensas imagens de fé com o céu mas pouco arrojo ou mesmo qualquer tipo de abordagem artistica a obra. Isto de um grupo de realizadores ainda pouco conhecido não é neste genero que ganharão nome.
E estranho ver alguem como Quaid num filme tão serie B como este e o problema e que isso torna as dificuldades que o actor usualmente tem, ainda mais claras em termos de expressão facil e o exagero em alguns segmentos. O problema para o filme mais alguma sorte para Quaid e que a escolha do actor de musicais Michael Finley é um desastre completo, para alem de voz falta tudo ao actor, intensidade, carisma e capacidade interpretativa, um desastre.
O melhor - A mensagem religiosa e sempre positiva
O pior - A forma como o filme e um folhteim acefalo de uma mensagem religiosa
Avaliação - D-
Thursday, June 21, 2018
Beirut
Sempre que existe um ecluidir de situações de terrorismo é comum hollywood apostar em historias passadas relativamente com esta tematica não só apenas em relatos historicos mas também em termos de ficção tendo como pano de fundo esses pontos. Este Beirut escrito por Tony Gilroy trata-se de um caso que encaixa no segundo plano. Em termos criticos o filme foi bem recebido com avaliações essencialmente positivas, algo que nem sempre é comum para uma produçao para cinema da Netflix. Por sua vez em termos comerciais os resultados foram mais modestos fazendo pensar que a falta de uma figura de primeira linha a liderar o filme acabou por conduzir a este resultado.
Beirut e um bom filme de terrorismo e de espionagem politica entre grupos, centrado no conflito Israel - Palestina o filme acaba por nos dar um pouco de todos os intervenientes e as posiçoes de cada um num dado momento temporal, e a forma como isso influenciou o desenvolvimento ou a falta dele na Capital do Libano. Nisto o filme acaba por ser interessante na forma como aborda as diferentes prespetivas. E menos habil na sua intriga propria, por momentos o filme abandona este apontamento para ter uma intriga de personagens e aqui parece que tudo é demasiado familiar para algo tão grande e nem sempre parece encaixar uma coisa com outra.
Agora parece-me claro que o filme na construção contextual do medio oriente funciona bem, nas dictomias passado presente em termos da linhagem historica do filme, numa abordagem com ritmo com intensidade que perde demasiado por deixar uma questão tão grande ao cuidado de algumas personagens todas elas com ligação entre si como se tudo tivesse acontecido numa vila com menos de mil pessoas. Ai o filme é algo descuidado no realismo que quer dar a historia.
Mesmo assim um razoavel filme de ação e suspense, que é objetivo quando tem de ser, não tenta ir na reflexao politica do que conta mas apenas que a mesma forneça um contexto e a base para uma historia propria, isso tira-lhe alguma dimensao e alcance mas da-lhe objetividade e ritmo num filme mais de publico do que de critica.
A historia fala de um individuo que passou muito tempo em Beirut onde viu a sua familia ser assassinada que é recrutado pelos serviços internacionais para mediar uma negociação tendo em vista a libertação de um diplomata americano do controlo de um grupo terrorista palestiniano.
Em termos de argumento o filme é hábil e principalmente tem noção que não quer ser o grande filmes sobre a materia mas sim um filme de ação sobre a mesma. Em termos de personagens e dialogos pode ser algo muito objetivo, mas funciona nas intrigas e a forma como as mesmas posicionam cada poder num local muito proprio.
Brad Anderson e um realizador de uma segunda linha de hollywood que tenta chegar a primeira mas sempre sem grande sucesso, acabando por diversas vezes ter que ir ate à televisão. Este filme e complicado e principalmente exigente na reconstrução de Beirut passado e destruido. O filme é consistente mesmo que adote uma forma tradicionalista de abordar o filme. Anderson teve a ajuda de um Gilroy mais conhecido, mas parece-me que pese embora existam melhorias ainda ficara no segundo plano por mais algum tempo.
No cast a escolha de Hamm e intelentissima, pese embora ainda não seja uma figura de primeira linha de hollywood, ou seja um actor que venda por si só, e alguem com intensidade e carisma para filmes principalmente de açao e aqui lidera-o com essas caracteristicas. Ao seu lado parece faltar alguém que consiga ter este mesmo poder para dar mais corpo mediatico ao filme.
O melhor - O contexto politico que o filme nos dá.
O pior - A intriga ser demasiado familiar
Avaliação - B-
Beirut e um bom filme de terrorismo e de espionagem politica entre grupos, centrado no conflito Israel - Palestina o filme acaba por nos dar um pouco de todos os intervenientes e as posiçoes de cada um num dado momento temporal, e a forma como isso influenciou o desenvolvimento ou a falta dele na Capital do Libano. Nisto o filme acaba por ser interessante na forma como aborda as diferentes prespetivas. E menos habil na sua intriga propria, por momentos o filme abandona este apontamento para ter uma intriga de personagens e aqui parece que tudo é demasiado familiar para algo tão grande e nem sempre parece encaixar uma coisa com outra.
Agora parece-me claro que o filme na construção contextual do medio oriente funciona bem, nas dictomias passado presente em termos da linhagem historica do filme, numa abordagem com ritmo com intensidade que perde demasiado por deixar uma questão tão grande ao cuidado de algumas personagens todas elas com ligação entre si como se tudo tivesse acontecido numa vila com menos de mil pessoas. Ai o filme é algo descuidado no realismo que quer dar a historia.
Mesmo assim um razoavel filme de ação e suspense, que é objetivo quando tem de ser, não tenta ir na reflexao politica do que conta mas apenas que a mesma forneça um contexto e a base para uma historia propria, isso tira-lhe alguma dimensao e alcance mas da-lhe objetividade e ritmo num filme mais de publico do que de critica.
A historia fala de um individuo que passou muito tempo em Beirut onde viu a sua familia ser assassinada que é recrutado pelos serviços internacionais para mediar uma negociação tendo em vista a libertação de um diplomata americano do controlo de um grupo terrorista palestiniano.
Em termos de argumento o filme é hábil e principalmente tem noção que não quer ser o grande filmes sobre a materia mas sim um filme de ação sobre a mesma. Em termos de personagens e dialogos pode ser algo muito objetivo, mas funciona nas intrigas e a forma como as mesmas posicionam cada poder num local muito proprio.
Brad Anderson e um realizador de uma segunda linha de hollywood que tenta chegar a primeira mas sempre sem grande sucesso, acabando por diversas vezes ter que ir ate à televisão. Este filme e complicado e principalmente exigente na reconstrução de Beirut passado e destruido. O filme é consistente mesmo que adote uma forma tradicionalista de abordar o filme. Anderson teve a ajuda de um Gilroy mais conhecido, mas parece-me que pese embora existam melhorias ainda ficara no segundo plano por mais algum tempo.
No cast a escolha de Hamm e intelentissima, pese embora ainda não seja uma figura de primeira linha de hollywood, ou seja um actor que venda por si só, e alguem com intensidade e carisma para filmes principalmente de açao e aqui lidera-o com essas caracteristicas. Ao seu lado parece faltar alguém que consiga ter este mesmo poder para dar mais corpo mediatico ao filme.
O melhor - O contexto politico que o filme nos dá.
O pior - A intriga ser demasiado familiar
Avaliação - B-
Wednesday, June 20, 2018
Acrimony
Tyler Perry tornou-se na ultima decada um dos mais recorrentes realizadores de um cinema declaradamente afro americano, intercalando as suas comedias com a sua personagem de eleiçao Madea com dramas intensos, em ritmo de telenovela e onde por vezes tem conseguido algum sucesso principalmente comercial. Este ano e com a ajuda da conceituada Taraji P Henson surgiu mais um drama que em termos criticos acabou por ter o mesmo destino da maioria dos filmes do autor ou seja a recusa completa em termos criticos. Em termos comerciais os resultados foram medianos dentro daquilo que uma segunda linha do autor costuma fazer.
Sobre o estilo eu confesso que o tipo de filmes que o realizador nos da em termos dramaticos não são tão desinteressantes como as suas comedias sem qualquer tipo de graça mas os seus procedimentos são tão novelas sul americanas que é dificil de gostas principalmente nos promenores que diferenciam os filmes. Eu confesso que dos filmes de Perry este com a utilização dos acronimos poderia ser aquele que tinha uma narrativa mais complexa, mas rapidamente se percebe que tal apenas dura dois ou três frames isolados no filme e que o resto é igual aos seus outros dramas.
Claro que usualmente a população afro americana gosta destes filmes porque tem o nervo marcante daquela cultura na personagem e aqui novamente tem, não só em termos de personagem mas em banda sonora e no proprio estilo, mesmo que isso seja preenchido com twist narrativo poucos trabalhados, com dialogos de pouca qualidade e uma historia de novela da hora do almoço.
Dificilmente Perry conseguira um dia fazer um filme aceite pela critica porque percebe que este estilo simplista e demasiado telenovela funciona junto do seu publico, mesmo que nos filmes acabem por surgir momentos disparatados e quase comicos como a sequencia final deste filme parece que o seu trajeto esta definido e o mesmo esta longe de optar por grande qualidade.
A historia fala de uma jovem que acaba por se apaixonar por um sonhador mas com pouca força para trabalhar e acaba por destruir todas as economias da sua mae, o que conduz a um casamento mononoto que um dia sofre um reves.
Em termos de argumento Perry tem personagens demasiado tipicas e dialogos muito simplistas, numa intriga novelesca que neste caso tem muitos atalhos claramente forçados. Esta longe de ser um poço de criatividade e nem a utilização dos acronimos da ao filme em algum momento qualquer ponto novo.
Na realizaçao Perry não e um artista ja o demonstrou por diversas vezes que este é o estilo mesmo que odiado pelos especialistas e é facil perceber esta reação negativa, o climax do filme e um absurdo completo sem sentido e faz perceber a razão de Perry ser continuamente um candidato aos Razzies Awards.
No cast o filme tem ao volante a intensa P Henson com um papel que encaixa bem na actriz porque tem muita explosão e funciona bem nesses momentos. O filme não é propriamente um terreno para grandes prestaçoes mesmo que seja obvia a vontade neste caso de a dar. Os secundarios basicamente parecem manequins de loja num filme que nada lhes exige.
O melhor - O drama de Perry é mais facil de ver do que a comedia.
O pior - mas mesmo assim é mau
Avaliação - D+
Sobre o estilo eu confesso que o tipo de filmes que o realizador nos da em termos dramaticos não são tão desinteressantes como as suas comedias sem qualquer tipo de graça mas os seus procedimentos são tão novelas sul americanas que é dificil de gostas principalmente nos promenores que diferenciam os filmes. Eu confesso que dos filmes de Perry este com a utilização dos acronimos poderia ser aquele que tinha uma narrativa mais complexa, mas rapidamente se percebe que tal apenas dura dois ou três frames isolados no filme e que o resto é igual aos seus outros dramas.
Claro que usualmente a população afro americana gosta destes filmes porque tem o nervo marcante daquela cultura na personagem e aqui novamente tem, não só em termos de personagem mas em banda sonora e no proprio estilo, mesmo que isso seja preenchido com twist narrativo poucos trabalhados, com dialogos de pouca qualidade e uma historia de novela da hora do almoço.
Dificilmente Perry conseguira um dia fazer um filme aceite pela critica porque percebe que este estilo simplista e demasiado telenovela funciona junto do seu publico, mesmo que nos filmes acabem por surgir momentos disparatados e quase comicos como a sequencia final deste filme parece que o seu trajeto esta definido e o mesmo esta longe de optar por grande qualidade.
A historia fala de uma jovem que acaba por se apaixonar por um sonhador mas com pouca força para trabalhar e acaba por destruir todas as economias da sua mae, o que conduz a um casamento mononoto que um dia sofre um reves.
Em termos de argumento Perry tem personagens demasiado tipicas e dialogos muito simplistas, numa intriga novelesca que neste caso tem muitos atalhos claramente forçados. Esta longe de ser um poço de criatividade e nem a utilização dos acronimos da ao filme em algum momento qualquer ponto novo.
Na realizaçao Perry não e um artista ja o demonstrou por diversas vezes que este é o estilo mesmo que odiado pelos especialistas e é facil perceber esta reação negativa, o climax do filme e um absurdo completo sem sentido e faz perceber a razão de Perry ser continuamente um candidato aos Razzies Awards.
No cast o filme tem ao volante a intensa P Henson com um papel que encaixa bem na actriz porque tem muita explosão e funciona bem nesses momentos. O filme não é propriamente um terreno para grandes prestaçoes mesmo que seja obvia a vontade neste caso de a dar. Os secundarios basicamente parecem manequins de loja num filme que nada lhes exige.
O melhor - O drama de Perry é mais facil de ver do que a comedia.
O pior - mas mesmo assim é mau
Avaliação - D+
Monday, June 18, 2018
7 Days in Entebbe
Acontecimentos politicos são usualmente pratos apeteciveis em termos daquilo que o cinema nos pode dar. Este ano e estreado no festival de berlim surgiu um filme que tentou recrear o resgate dos passageiros de um avião tomado de assalta e conduzido para a cidade africana. Em termos de receção critica o filme de Padilha não foi propriamente um sucesso, em termos comerciais para um filme com pouca divulgação em termos de cinema os resultados ate foram consistentes.
Existe duas possibilidades em termos de adaptação de um acontecimento historico, ou se tenta ser o maximo preso a realidade em termos de construçao de personagens e mais que isso em termos de caracterização ou arrisca-se a critica facil de tentar mudar a historia. Parece-me que o filme de padilha acaba por ir de encontro ao mais facil que é a primeira solução e isso acaba por tornar o filme quase em todos os seus momentos demasiado obvio apenas com a introdução do momento de bailado e mesmo esse usado ao maximo ate a exaustão acaba por perder o seu sentido.
E um filme com simbolismo, que se tem de valorizar pela capacidade de recriar não so um momento mas sim os seus intervenientes, um filme que acaba por ter uma mensagem positiva de paz num conflito tao intenso e atual como Israel Palestina. Claro que por outro lado o filme em si proprio perde alguma dimensao por pouca existencia das personagens que sao meros peos no filme para a historia.
Ou seja um filme obvio nem sempre com muito movimento, algo monotono na forma como insiste nas negociações interminaveis politicas em vez de se focar naquilo que o filme poderia ter de mais interessante ou seja a relação entre sequestrados e raptores, e nisso o filme peca, tambem no final penso que se preocupa mais em ter uma sequencia artistica do que objetiva num filme demasiado sem sabor.
A historia fala-nos do grupo de raptores que consegue tomar controlo de um aviao da Air France encaminhando-o para Entebbe onde começa a negociaçao de recuperação dos refens.
Em termos de argumento tudo obvio ou quase tudo demasiado documental, falta personagens e dialogos. O filme segue o caminho mais facil cumpre os seus objetivos mas sem grande distinçao.
Jose Padilha e um realizador brasileiro de grande sucesso naquele pais mas que ainda procura o seu espaço em termos globais, aqui num filme mais de autor, parece algo preso, e so em espaços parece encontrar o seu estilo de cinema que acaba depois por ser repetitivo. A aguardar o seguimento de uma carreira que me parece ter tudo para funcionar.
Em termos de cast bruhl e Pike tem a intensidade que o filme pede sofrem e de personagens nem sempre muito trabalhadas, num filme onde a historia prevalece a qualquer outro ponto.
O melhor - O acontecimento politico
O pior - A forma como o filme nao consegur ir para alem deste ponto
Avaliação - C
Existe duas possibilidades em termos de adaptação de um acontecimento historico, ou se tenta ser o maximo preso a realidade em termos de construçao de personagens e mais que isso em termos de caracterização ou arrisca-se a critica facil de tentar mudar a historia. Parece-me que o filme de padilha acaba por ir de encontro ao mais facil que é a primeira solução e isso acaba por tornar o filme quase em todos os seus momentos demasiado obvio apenas com a introdução do momento de bailado e mesmo esse usado ao maximo ate a exaustão acaba por perder o seu sentido.
E um filme com simbolismo, que se tem de valorizar pela capacidade de recriar não so um momento mas sim os seus intervenientes, um filme que acaba por ter uma mensagem positiva de paz num conflito tao intenso e atual como Israel Palestina. Claro que por outro lado o filme em si proprio perde alguma dimensao por pouca existencia das personagens que sao meros peos no filme para a historia.
Ou seja um filme obvio nem sempre com muito movimento, algo monotono na forma como insiste nas negociações interminaveis politicas em vez de se focar naquilo que o filme poderia ter de mais interessante ou seja a relação entre sequestrados e raptores, e nisso o filme peca, tambem no final penso que se preocupa mais em ter uma sequencia artistica do que objetiva num filme demasiado sem sabor.
A historia fala-nos do grupo de raptores que consegue tomar controlo de um aviao da Air France encaminhando-o para Entebbe onde começa a negociaçao de recuperação dos refens.
Em termos de argumento tudo obvio ou quase tudo demasiado documental, falta personagens e dialogos. O filme segue o caminho mais facil cumpre os seus objetivos mas sem grande distinçao.
Jose Padilha e um realizador brasileiro de grande sucesso naquele pais mas que ainda procura o seu espaço em termos globais, aqui num filme mais de autor, parece algo preso, e so em espaços parece encontrar o seu estilo de cinema que acaba depois por ser repetitivo. A aguardar o seguimento de uma carreira que me parece ter tudo para funcionar.
Em termos de cast bruhl e Pike tem a intensidade que o filme pede sofrem e de personagens nem sempre muito trabalhadas, num filme onde a historia prevalece a qualquer outro ponto.
O melhor - O acontecimento politico
O pior - A forma como o filme nao consegur ir para alem deste ponto
Avaliação - C
Gringo
O cinema de ação com diversas personagens e com diversas situações insolitas esteve bastante na moda no ultimo ano principalmente com um sucesso de Baby Driver e Atomic Blonde. Este ano logo no inicio do ano surgiu este peculiar gringo, que de imediato se percebeu que criticamente iria ficar longe dos melhores com avaliações demasiado medianas, e comercialmente quem sabe por esta falta de impulso critico acabou por se tornar num rotundo floop.
Eu confesso que sou particularmente fa deste tipo de filmes principalmente se os mesmos conseguir criar uma boa intriga, um interessante envolvimento e algum humor. O filme tem alguns pontos onde funciona desde logo o humor em quantidade e forma interessante, com particular incidencia com as historias de animais. Em termos de intriga o filme parece ter por vezes um excesso de personagens quando algumas delas nada servem para o filme. E na abordagem que o filme nao consegue atingir o nivel de outros com falta de risco ou uma abordagem diferenciadora.
Grinco e um filme particular, um filme com personagens muito proprias e situações insolitas, claro que ficamos com a ideia plena que no genero ja assistimos a filmes muito mais bem trabalhados e mais que isso filmes que ao mesmo tempo conseguem juntar os tres pontos que acima descrevi. Mas mesmo assim é indiscutivel que temos aqui um filme interessante quase sempre com ritmo e muitas vezes esses sao os pontos que diferenciam um filme interessante de um filme aborrecido.
De realçar tambem que as personagens principalmente as centrais se encontram bem distribuidas e bem caracterizadas ficando a ideia que um filme mais curto em termos de personagens nos daria mais das mesmas e o filme poderia funcionar bem melhor.
A historia fala de um funcionario de uma farmaceutica que se ve envolvido numa intriga entre a sua empresa e um quartel de droga em pleno mexico, bem como com a sua vida pessoal totalmente arruinada entra numa sequencia interminavel de acontecimentos pouco previsiveis.
Em termos de argumento temos uma historia dificil com muitos paralelismos nem sempre nos parece totalmente bem trabalhada mas o filme acaba por ter bons momentos. Algum excesso de personagens mas as principais tem momentos deliciosos, não é um filme totalmente criativo mas funciona.
Nash Edgerton irmão de Joel tem aqui o seu filme mais visivel de alguem que habitualmente se dedica a video clips, a abordagem poderia ter dado mais ao filme a parece algo simplista para o argumento em si. Esta primeira apariçao ao mais alto nivel nao fica na retina embora o argumento podesse dar mais.
No cast parece-me termos bons papeis, desde logo Oyelowo num papel mais ativo, mais exigente fisicamente do que é habitual a demonstrar uma versatilidade que nos ultimos momentos estava algo afastado. O maior destaque vai para Theron que acaba por ter a personagem mais bem escrita e que encaixa perfeitamente nas suas caracteristicas enquanto atriz
O melhor - As personagens principais
O pior - O excesso de personagens
Avaliação - C+
Eu confesso que sou particularmente fa deste tipo de filmes principalmente se os mesmos conseguir criar uma boa intriga, um interessante envolvimento e algum humor. O filme tem alguns pontos onde funciona desde logo o humor em quantidade e forma interessante, com particular incidencia com as historias de animais. Em termos de intriga o filme parece ter por vezes um excesso de personagens quando algumas delas nada servem para o filme. E na abordagem que o filme nao consegue atingir o nivel de outros com falta de risco ou uma abordagem diferenciadora.
Grinco e um filme particular, um filme com personagens muito proprias e situações insolitas, claro que ficamos com a ideia plena que no genero ja assistimos a filmes muito mais bem trabalhados e mais que isso filmes que ao mesmo tempo conseguem juntar os tres pontos que acima descrevi. Mas mesmo assim é indiscutivel que temos aqui um filme interessante quase sempre com ritmo e muitas vezes esses sao os pontos que diferenciam um filme interessante de um filme aborrecido.
De realçar tambem que as personagens principalmente as centrais se encontram bem distribuidas e bem caracterizadas ficando a ideia que um filme mais curto em termos de personagens nos daria mais das mesmas e o filme poderia funcionar bem melhor.
A historia fala de um funcionario de uma farmaceutica que se ve envolvido numa intriga entre a sua empresa e um quartel de droga em pleno mexico, bem como com a sua vida pessoal totalmente arruinada entra numa sequencia interminavel de acontecimentos pouco previsiveis.
Em termos de argumento temos uma historia dificil com muitos paralelismos nem sempre nos parece totalmente bem trabalhada mas o filme acaba por ter bons momentos. Algum excesso de personagens mas as principais tem momentos deliciosos, não é um filme totalmente criativo mas funciona.
Nash Edgerton irmão de Joel tem aqui o seu filme mais visivel de alguem que habitualmente se dedica a video clips, a abordagem poderia ter dado mais ao filme a parece algo simplista para o argumento em si. Esta primeira apariçao ao mais alto nivel nao fica na retina embora o argumento podesse dar mais.
No cast parece-me termos bons papeis, desde logo Oyelowo num papel mais ativo, mais exigente fisicamente do que é habitual a demonstrar uma versatilidade que nos ultimos momentos estava algo afastado. O maior destaque vai para Theron que acaba por ter a personagem mais bem escrita e que encaixa perfeitamente nas suas caracteristicas enquanto atriz
O melhor - As personagens principais
O pior - O excesso de personagens
Avaliação - C+
Wednesday, June 13, 2018
Paul, Apostle of Christ
A altura da pascoa está a ficar marcada no cinema pela estreia de filmes biblicos que reconstituem algumas das historias cristãs, mas também por filmes contemporaneos sobre fé. Este ano no primeiro segmento surgiu este filme sobre o apostolo Paulo e a sua luta contra Roma de Nero. Os resultados criticos foram medianos como a maior parte dos filmes com este tipo de tematica e comercialmente o filme teve resultados medianos conseguidos acima de tudo junto de um publico muito especifico.
E ja uma tradiçao no cinema que nos ultimos anos ate foi sendo abandonada a reconstrução de partes biblicas ou historias relacionadas com o crescimento do cristianismo. Estes filmes tem uma base sempre muito semelhante não só em termos de argumentos com diversas passagens biblicas mas tambem em termos de fotografia. Este filme e um prototipo tradicional do estilo, sem qualquer risco, mas mais que isso sem qualquer novidade naquilo que o trás.
Temos o filme com a mensagem que quer ter, um conjunto de persoangens pouco complexo ja que ir para alem dos escritos sagrados pode dar problemas, um filme direcionado para uma religião propria, e pouco mais num filme que tem como objetivo arrecadar um dinheiro numa fase do ano onde a religião esta mais assumida.
Assim vai sobrevivendo um genero que nos ultimos anos acabou por ter um novo impulso mesmo que em termos de obras criativas sejam na base muito semelhantes a outros filmes que surgem diretamente para aluguer, ou mesmo para fins educativos em escolas religiosas. Fica a sensação que o medo de errar é maior que a ambiçao de dar algo novo.
A historia fala da ligação de Paulo com Lucas, durante o periodo em que o primeiro se encontra preso por Nero, num edificio guardado por um tirano militar romano com um problema de saude na sua filha, que vai interligar estas tres pessoas.
Em termos de argumento o comum no genero personagens unidimensionais, escritos biblicos replicados em dialogos, total previsibilidade e uma mensagem religiosa que é passada. Nao e artistico mas e o objetivo da obra.
Na realizaçao deste filme Hyatt é um realizador desconhecido que ja se dedicava ao genero relegioso. Aqui segue a tradiçao sem grandes riscos ou aventuras na abordagem. Alguns cliches parecem-me totalmente desnecessarios.
No cast Caviezel tem os melhores registos da sua carreira no cinema religioso, principalmente com a sua interpretação de Jesus Cristo no filme de Gibson, encaixa bem neste registo pela serinidade, algo que também me parece funcionar na escolha de Faulkner como Paulo. Martinez teve sempre dificuldades e aqui demonstra mais uma vez as mesmas.
O melhor - A mensagem positiva de qualquer religiao
O pior - O filme ser um cliche do genero do primeiro ao ultimo minuto
Avaliação - C
E ja uma tradiçao no cinema que nos ultimos anos ate foi sendo abandonada a reconstrução de partes biblicas ou historias relacionadas com o crescimento do cristianismo. Estes filmes tem uma base sempre muito semelhante não só em termos de argumentos com diversas passagens biblicas mas tambem em termos de fotografia. Este filme e um prototipo tradicional do estilo, sem qualquer risco, mas mais que isso sem qualquer novidade naquilo que o trás.
Temos o filme com a mensagem que quer ter, um conjunto de persoangens pouco complexo ja que ir para alem dos escritos sagrados pode dar problemas, um filme direcionado para uma religião propria, e pouco mais num filme que tem como objetivo arrecadar um dinheiro numa fase do ano onde a religião esta mais assumida.
Assim vai sobrevivendo um genero que nos ultimos anos acabou por ter um novo impulso mesmo que em termos de obras criativas sejam na base muito semelhantes a outros filmes que surgem diretamente para aluguer, ou mesmo para fins educativos em escolas religiosas. Fica a sensação que o medo de errar é maior que a ambiçao de dar algo novo.
A historia fala da ligação de Paulo com Lucas, durante o periodo em que o primeiro se encontra preso por Nero, num edificio guardado por um tirano militar romano com um problema de saude na sua filha, que vai interligar estas tres pessoas.
Em termos de argumento o comum no genero personagens unidimensionais, escritos biblicos replicados em dialogos, total previsibilidade e uma mensagem religiosa que é passada. Nao e artistico mas e o objetivo da obra.
Na realizaçao deste filme Hyatt é um realizador desconhecido que ja se dedicava ao genero relegioso. Aqui segue a tradiçao sem grandes riscos ou aventuras na abordagem. Alguns cliches parecem-me totalmente desnecessarios.
No cast Caviezel tem os melhores registos da sua carreira no cinema religioso, principalmente com a sua interpretação de Jesus Cristo no filme de Gibson, encaixa bem neste registo pela serinidade, algo que também me parece funcionar na escolha de Faulkner como Paulo. Martinez teve sempre dificuldades e aqui demonstra mais uma vez as mesmas.
O melhor - A mensagem positiva de qualquer religiao
O pior - O filme ser um cliche do genero do primeiro ao ultimo minuto
Avaliação - C
Tuesday, June 12, 2018
Tomb Raider
Quinze anos depois de Lara Croft de Angelina Jolie ter sido abandonado principalmente porque nunca conseguiu grandes resultados criticos, ou mesmo comerciais, eis que a surge uma nova adaptação do famoso jogo de computadores, agora com uma nova protagonista a sueca Alicia Vikander. Pese embora a expetativa de uma roupagem diferente rapidamente se percebeu que criticamente pese embora fosse ligeiramente melhor do que os primeiros filmes a diferença não seria muita com avaliações demasiado medianas para dar fulgor a saga. Em termos comerciais nos EUA foi um floop relativo contudo em termos internacionais as coisas compuseram-se ligeiramente e provavelmente garantira novos filmes desta nova saga.
Sobre o filme eu confesso que a historia de base de Tomb Raider é excelente para um video jogo de ação mas que dificilmente dará um bom filme pela conjugaçao de arqueologia e seres mitologicos, ou seja ingredientes que so com toda a conjugação astral pode funcionar como nos primeiros Indiana Jones. Pois bem o filme ate começa bem, antes da aventura começar, na forma como nos da uma personagem rebelde com o apontamento humoristico do seu azar. Mas quando entra na ação propriamente dita o filme desce ao nivel dos primeiros filmes com sequencias pouco espetaculares e um guiao totalmente previsivel.
Um dos problemas do filme parece-me a falta de dimensão, numa produçao de primeira linha pelo menos na abordagem poderiamos ter mais movimento, sequencias maiores, pese embora a camara esteja mais na ação fica sempre a ideia que o filme não é um investimento de primeira linha nem do ponto de vista criativo e muito menos em termos de produçao.
Ou seja mais uma vez um filme que surge como o renovar de um franchising lucrativo sem grande poder de fogo ou autoridade criativa, ao qual vão seguir sequelas até esgotar o interesse ou até o abandono da protagonista num cinema cada vez mais de consumo rapido.
A historia fala novamente do inicio de Lara Croft, e a aventura que a mesma embarca depois de conhecer as pesquisas do seu desaparecido pai, e que a leva a uma ilha com poderes particulares.
Em termos de argumento tirando os primeiros vinte minutos com um humor algo britanico depois entra em piloto automatico recheado de cliches, poucas personagens e pouco dialogo num filme pobre.
Na realização o cargo foi entregue a Roar Uthaug um realizador norueguês quase desconhecido até ao momento, e que aqui tem o seu primeiro grande trabalho. Tirando algumas sequencias de live action o filme acaba por ser pequeno para a sua dimensão, e sabe a pouco em termos de abordagem, veremos se continua no franchising mas esta amostra esta longe de convencer.
No cast Vikander era uma escolha natural embora nos pareça demasiado franzina para Lara Croft. O filme não a ajuda e ele ademonstra dificuldades principalmente fisicas. Falta ainda um vilão de peso num filme que trabalha pouco neste aspeto
O melhor - Os primeiros quinze minutos
O pior - Tornar-se rapidamente ao nivel dos anteriores
Avaliação - C-
Sobre o filme eu confesso que a historia de base de Tomb Raider é excelente para um video jogo de ação mas que dificilmente dará um bom filme pela conjugaçao de arqueologia e seres mitologicos, ou seja ingredientes que so com toda a conjugação astral pode funcionar como nos primeiros Indiana Jones. Pois bem o filme ate começa bem, antes da aventura começar, na forma como nos da uma personagem rebelde com o apontamento humoristico do seu azar. Mas quando entra na ação propriamente dita o filme desce ao nivel dos primeiros filmes com sequencias pouco espetaculares e um guiao totalmente previsivel.
Um dos problemas do filme parece-me a falta de dimensão, numa produçao de primeira linha pelo menos na abordagem poderiamos ter mais movimento, sequencias maiores, pese embora a camara esteja mais na ação fica sempre a ideia que o filme não é um investimento de primeira linha nem do ponto de vista criativo e muito menos em termos de produçao.
Ou seja mais uma vez um filme que surge como o renovar de um franchising lucrativo sem grande poder de fogo ou autoridade criativa, ao qual vão seguir sequelas até esgotar o interesse ou até o abandono da protagonista num cinema cada vez mais de consumo rapido.
A historia fala novamente do inicio de Lara Croft, e a aventura que a mesma embarca depois de conhecer as pesquisas do seu desaparecido pai, e que a leva a uma ilha com poderes particulares.
Em termos de argumento tirando os primeiros vinte minutos com um humor algo britanico depois entra em piloto automatico recheado de cliches, poucas personagens e pouco dialogo num filme pobre.
Na realização o cargo foi entregue a Roar Uthaug um realizador norueguês quase desconhecido até ao momento, e que aqui tem o seu primeiro grande trabalho. Tirando algumas sequencias de live action o filme acaba por ser pequeno para a sua dimensão, e sabe a pouco em termos de abordagem, veremos se continua no franchising mas esta amostra esta longe de convencer.
No cast Vikander era uma escolha natural embora nos pareça demasiado franzina para Lara Croft. O filme não a ajuda e ele ademonstra dificuldades principalmente fisicas. Falta ainda um vilão de peso num filme que trabalha pouco neste aspeto
O melhor - Os primeiros quinze minutos
O pior - Tornar-se rapidamente ao nivel dos anteriores
Avaliação - C-
Monday, June 11, 2018
Flower
Apresentado de uma forma simples no ultimo festival de Tribecca, este pequeno filme sobre adolescencia perdida acabou por não sair do festival muito potenciado. pese embora contasse nas suas fileiras com Deutch uma das jovens promessas de hollywood num papel rebelde criticamente o filme não conseguiu ir muito longe com avaliações medianas com ligeira tendência negativa. Fruto desta falta de impulso critico também comercialmente as coisas foram pouco fulgurantes com resultados completamente residuais.
Sobre o filme a rebeldia que o filme acaba por ter na forma como nos dá adolescentes sem qualquer tipo de objetivos acaba por ser interessante principalmente na forma como nos tras as personagens e os seus problemas. Em termos de intriga parece-me contudo que o filme é demasiado simplista na forma como facilmente chega ao ponto de quebra sem grande desenvolvimento, como as relações que vão sendo criadas à personagem central.
O filme tem um vetor que funciona, a dinamica de casal da dupla de protagonistas e principalmente a forma como são contextualizados os dialogos funcionam, percebe-se ainda que implicitamente o escalar da relação que vai-se criando, embora nos pareça que aqui o proprio argumento deveria trabalhar bem mais, o que torna o filme algo desiquilibrado.
Enfim um filme de adolescentes rebelde, com um teor claramente independente que nos tras adolescentes em fim de linha. O final pode fazer com que o filme tire algum impacto ao lado mais negro que vai dando ao longo da sua duração, mas é em filmes como este que por vezes alguns adolescentes ganham algum protagonismo e maturidade no futuro.
A historia fala de uma adolescente, que tenta ganhar dinheiro com chantagem sexual de adultos, que ve chegar a sua casa um "irmão" com problemas de auto estima o que vai acabar por criar uma relação propria entre ambos.
No argumento a base do filme, em termos de nos dar diferentes tipos de desadaptação acaba por ser diferente. Nem sempre o filme consegue ser equlibrado principalmente no pouco tempo que nos fornece em termos das relações, ficando a ideia que o filme em termos de dialogo deveria ter mais momentos.
Max Winkler é um realizador de um lado mais indie ainda em formaçao que tem aqui um road movie com toda a influencia de filmes independentes de adolescentes. Nao e em momento algum uma obra trabalhada e tem pouco risco. Provavelmente tera de ser noutros filmes que ganhe notoriedade.
Em termos de cast Deutch tem um papel bastante interessante, intenso demonstrando bem a versatilidade de alguem que encaixa bem em filmes de adolescente de estudio com outros mais independentes. Acima de tudo funciona bem com Joey Morgan, no lado mais emotivo do filme.
O melhor - A dupla de interpretes
O pior - O desiquilibrio do pouco tempo dado as relaçôes basilares do filme
Avaliação - C+
Sobre o filme a rebeldia que o filme acaba por ter na forma como nos dá adolescentes sem qualquer tipo de objetivos acaba por ser interessante principalmente na forma como nos tras as personagens e os seus problemas. Em termos de intriga parece-me contudo que o filme é demasiado simplista na forma como facilmente chega ao ponto de quebra sem grande desenvolvimento, como as relações que vão sendo criadas à personagem central.
O filme tem um vetor que funciona, a dinamica de casal da dupla de protagonistas e principalmente a forma como são contextualizados os dialogos funcionam, percebe-se ainda que implicitamente o escalar da relação que vai-se criando, embora nos pareça que aqui o proprio argumento deveria trabalhar bem mais, o que torna o filme algo desiquilibrado.
Enfim um filme de adolescentes rebelde, com um teor claramente independente que nos tras adolescentes em fim de linha. O final pode fazer com que o filme tire algum impacto ao lado mais negro que vai dando ao longo da sua duração, mas é em filmes como este que por vezes alguns adolescentes ganham algum protagonismo e maturidade no futuro.
A historia fala de uma adolescente, que tenta ganhar dinheiro com chantagem sexual de adultos, que ve chegar a sua casa um "irmão" com problemas de auto estima o que vai acabar por criar uma relação propria entre ambos.
No argumento a base do filme, em termos de nos dar diferentes tipos de desadaptação acaba por ser diferente. Nem sempre o filme consegue ser equlibrado principalmente no pouco tempo que nos fornece em termos das relações, ficando a ideia que o filme em termos de dialogo deveria ter mais momentos.
Max Winkler é um realizador de um lado mais indie ainda em formaçao que tem aqui um road movie com toda a influencia de filmes independentes de adolescentes. Nao e em momento algum uma obra trabalhada e tem pouco risco. Provavelmente tera de ser noutros filmes que ganhe notoriedade.
Em termos de cast Deutch tem um papel bastante interessante, intenso demonstrando bem a versatilidade de alguem que encaixa bem em filmes de adolescente de estudio com outros mais independentes. Acima de tudo funciona bem com Joey Morgan, no lado mais emotivo do filme.
O melhor - A dupla de interpretes
O pior - O desiquilibrio do pouco tempo dado as relaçôes basilares do filme
Avaliação - C+
Sunday, June 10, 2018
Love Simon
As comedias de adolescentes são um genero com muitos filmes mas onde apenas as mais conceituadas consegue chegar ao sucesso principalmente critico. Este ano em Março um dos filmes que chamou a atençao principalmente por trazer o tema da homossexualidade adolescente foi este filme que conseguiu uma excelente receçao critica de forma a sublinhar a coragem de um tema num filme daquele genero. Comercialmente sendo que se trata de um filme sem grandes figuras de primeira linha os resultados tambem foram positivos.
E obvio que com a abertura do mundo era uma questao de tempo a termos uma comedia romantica adolescente homossexual de estudio. Este filme e claramente isso com todos os ingredientes de uma comedia romantica hetero. Neste prima o filme deve ser valorizado mais pela coragem do que propriamente por uma originalidade dos apontamentos individuais do filme que sao na sua essencia iguais a outros filmes da geração MTV.
Tem um ponto onde me parece que o filme falha em grande linha na sua conclusao de filme de encantar. Num filme que ate consegue ter alguma seriedade e maturidade na discussao do assunto, na forma como nos da o conflito mais interno do que externo do personagem central, aquele final hollywodesco desde logo ivermosivel perde por deixar cair a maturidade que em alguns apontamentos o filme tem e nisso acaba por colocar em causa na minha opiniao o resultado do impacto concreto do filme.
Outro ponto que me parece desnecssario no filme e ele acaba por exagerar e no excesso de personagens apenas com efeito comico, pese embora a toada ligeira ate possa ajudar a transmitir uma mensagem de normaldiade que penso que e um vetor que o filme quer ter, acaba por exagerar no meio de uma moratoria bem definica o exagero principalmente na figura do reitor.
A historia fala de um jovem igual a tantos outros que em pleno liceu tenta assumir a sua sexualidade junto dos diferentes universos onde vive, sendo que se tenta perceber para as repercursoes da escolha nao convencional.
Em termos de argumento parece-me que a determinada altura o filme não e rebelde o suficiente, tem alguns momentos onde temos alguma originalidade como o lado musical universitario do personagem mas são momentos soltos, ja que quase sempre o filme opta por o cliche adaptado a historia.
Na realizaçao Berlanti vem da televisao para um trabalho simples, tipicamente adolescente com ritmo e apenas com alguns momentos de creatividade que mesmo esse deveriam ter sido mais potenciados. O sucesso podera lhe ditar novos filmes mais ai vai ter de mostrar mais qualquer coisa.
Um dos problemas do filme na minha opiniao e Robinson o mesmo nunca parece perdido no filme quando a sua personagem esta. Acho que ao longo de todo o filme falta emoçao e o sofrimento que a personagem tem e aqui acho que o jovem esteve longe do que outros da mesma idade ja conseguirem em papeis dificeis. Nos secundarios pouco ou nenhum risco.
O melhor - O risco de fazer um filme comum de adolescentes sobre uma relaçao homossexual
O Pior - O final
Avaliação - C
E obvio que com a abertura do mundo era uma questao de tempo a termos uma comedia romantica adolescente homossexual de estudio. Este filme e claramente isso com todos os ingredientes de uma comedia romantica hetero. Neste prima o filme deve ser valorizado mais pela coragem do que propriamente por uma originalidade dos apontamentos individuais do filme que sao na sua essencia iguais a outros filmes da geração MTV.
Tem um ponto onde me parece que o filme falha em grande linha na sua conclusao de filme de encantar. Num filme que ate consegue ter alguma seriedade e maturidade na discussao do assunto, na forma como nos da o conflito mais interno do que externo do personagem central, aquele final hollywodesco desde logo ivermosivel perde por deixar cair a maturidade que em alguns apontamentos o filme tem e nisso acaba por colocar em causa na minha opiniao o resultado do impacto concreto do filme.
Outro ponto que me parece desnecssario no filme e ele acaba por exagerar e no excesso de personagens apenas com efeito comico, pese embora a toada ligeira ate possa ajudar a transmitir uma mensagem de normaldiade que penso que e um vetor que o filme quer ter, acaba por exagerar no meio de uma moratoria bem definica o exagero principalmente na figura do reitor.
A historia fala de um jovem igual a tantos outros que em pleno liceu tenta assumir a sua sexualidade junto dos diferentes universos onde vive, sendo que se tenta perceber para as repercursoes da escolha nao convencional.
Em termos de argumento parece-me que a determinada altura o filme não e rebelde o suficiente, tem alguns momentos onde temos alguma originalidade como o lado musical universitario do personagem mas são momentos soltos, ja que quase sempre o filme opta por o cliche adaptado a historia.
Na realizaçao Berlanti vem da televisao para um trabalho simples, tipicamente adolescente com ritmo e apenas com alguns momentos de creatividade que mesmo esse deveriam ter sido mais potenciados. O sucesso podera lhe ditar novos filmes mais ai vai ter de mostrar mais qualquer coisa.
Um dos problemas do filme na minha opiniao e Robinson o mesmo nunca parece perdido no filme quando a sua personagem esta. Acho que ao longo de todo o filme falta emoçao e o sofrimento que a personagem tem e aqui acho que o jovem esteve longe do que outros da mesma idade ja conseguirem em papeis dificeis. Nos secundarios pouco ou nenhum risco.
O melhor - O risco de fazer um filme comum de adolescentes sobre uma relaçao homossexual
O Pior - O final
Avaliação - C
Friday, June 08, 2018
A Kid Like Jake
Existem alguns temas que por vezes apenas podem ser abordados por filmes mais intimistas. Este ano o drama da paternidade surgiu neste pequeno filme dramatico, que foi lançado sem grande dimensao nos EUA pese embora tenha nas suas fileiras duas das maiores figuras da televisao dos ultimos anos. Criticamente o filme conseguiu boas avaliações criticas mas insuficientes para lançar o filme para altos voos. Comercialmente os resultados foram completamente residuais.
Sobre o filme a maternidade e os problemas inerentes nem sempre foram alvo de filmes complexos e que abordem os possiveis problematicos na dimensao relacional mas mais que isso psicologica dos envolvidos. Penso que o filme consegue isso, principalmente no conflito mental que nos da de cada um dos progenitores nas suas singularidades e na forma como isso acaba por limitar a relação do casal e principalmente a relaçao com o estabelecimento de ensino.
O filme tem contudo um problema claro, e sobre um menor e este acaba por nunca nos dar realmente o que é, esta subtileza pode ser do agrado de alguns mas penso que o filme deveria nos dar muito mais da figura de toda a intriga para conseguirmos relacionar o conflito aos problemas concretos do menor. Sabemos apenas que se prende com a identidade do genero, mas nao conseguimos nunca perceber o que realmente isso e para alem de um ou outro apontamento que vai sendo falado.
Assim pese embora seja um filme bastante interessante, completo e intrigante num dos pontos, parece que do outro lado nos falta alguma coisa para nos dar um filme adutlo, completo, e isso e a visao da criança e quem sabe uma realizaçao mais elaborada do que um formato quase telefilme.
A historia fala de um casal que com a passagem do filho para o sistema de ensino global começam a perceber que o mesmo tem um problema de identidade de genero, e começam a ter problemas na forma como isso influencia todas as dinamicas familiares.
O argumento tem uma ideia de base interessante a atual, as personagens parecem algo limitadas demasiado cinzentas para um conflito tao grande e o final poderia ser bem mais objetivo na dinamica que quer assumir.
Na realizaçao Silas Howard e um realizador de series normalmente emotivas, e perde por nao dar ao filme dimensao do cinema, e realizado com demasiada simplicidade tirando apenas a aposta em nao nos dar objetivamente o Jake que na minha opiniao e algo estranha.
No cast Danes tem um papel intensdo e que é a força emocional do filme, ao seu lado um Parsons dramatico que encaixa no papel e naquilo que lhe e pedido pese embora me pareça que o papel deveria ser mais dinamico.
O melhor - Os conflitos e falta de resoluçoes obvias
O pior - POuco Jake
Avaliação - C+
Sobre o filme a maternidade e os problemas inerentes nem sempre foram alvo de filmes complexos e que abordem os possiveis problematicos na dimensao relacional mas mais que isso psicologica dos envolvidos. Penso que o filme consegue isso, principalmente no conflito mental que nos da de cada um dos progenitores nas suas singularidades e na forma como isso acaba por limitar a relação do casal e principalmente a relaçao com o estabelecimento de ensino.
O filme tem contudo um problema claro, e sobre um menor e este acaba por nunca nos dar realmente o que é, esta subtileza pode ser do agrado de alguns mas penso que o filme deveria nos dar muito mais da figura de toda a intriga para conseguirmos relacionar o conflito aos problemas concretos do menor. Sabemos apenas que se prende com a identidade do genero, mas nao conseguimos nunca perceber o que realmente isso e para alem de um ou outro apontamento que vai sendo falado.
Assim pese embora seja um filme bastante interessante, completo e intrigante num dos pontos, parece que do outro lado nos falta alguma coisa para nos dar um filme adutlo, completo, e isso e a visao da criança e quem sabe uma realizaçao mais elaborada do que um formato quase telefilme.
A historia fala de um casal que com a passagem do filho para o sistema de ensino global começam a perceber que o mesmo tem um problema de identidade de genero, e começam a ter problemas na forma como isso influencia todas as dinamicas familiares.
O argumento tem uma ideia de base interessante a atual, as personagens parecem algo limitadas demasiado cinzentas para um conflito tao grande e o final poderia ser bem mais objetivo na dinamica que quer assumir.
Na realizaçao Silas Howard e um realizador de series normalmente emotivas, e perde por nao dar ao filme dimensao do cinema, e realizado com demasiada simplicidade tirando apenas a aposta em nao nos dar objetivamente o Jake que na minha opiniao e algo estranha.
No cast Danes tem um papel intensdo e que é a força emocional do filme, ao seu lado um Parsons dramatico que encaixa no papel e naquilo que lhe e pedido pese embora me pareça que o papel deveria ser mais dinamico.
O melhor - Os conflitos e falta de resoluçoes obvias
O pior - POuco Jake
Avaliação - C+
Thursday, June 07, 2018
Sherlock Gnomes
Sete anos depois de gnomos de barro teram ganho alguma dimensão no cinema de animação com o original Gnomeo and Juliet eis que surgiu a sua sequela em mais uma adaptação literaria de uma historia bem conhecida, concretamente Sherlock Holmes. O resultado desta segunda versão foi a todos os niveis bem inferior do que o primeiro filme, desde logo em termos criticos onde as avaliações foram essencialmente negativas, mas também comercialmente onde não chegaram a metade dos rendimentos do primeiro filme, e podem ter marcado assim o final da animação dos bonecos de barro.
Sobre o filme eu confesso que fiquei agradado pela originalidade do primeiro filme, principalmente pela originalidade tecnica do filme assumida em cada som ou movimentos dos bonecos. Este filme desde logo não trás essa novidade e torna-se por isso mais previsivel, temos menos tradiçao dos bonecos de barro para ter um filme menos preocupado com essa base, e mais preocupado em relacionar as personagens com uma historia que me parece tirar alguma da formula que o primeiro filme acaba por ter.
Mesmo assim e nao sendo um filme original ou uma abordagem diferenciadora na sua genese, existem pontos que o filme trabalha bem principalmente na personagem central, a forma como Sherlock se perde dos seus pensamentos e a forma como isso e traduzido em animaçao e um dos bons momentos de animaçao dos ultimos tempos, e faz-nos pensar que talvez as sequelas com algumas excepçoes sao por natureza mal amadas em termos criticos.
Estando algo longe do primeiro filme, principalmente nos seus valores narrativos parece-me que em momento algum este filme é um desastre, principalmente porque as valencias tecnicas e um ou outro apontamento acabe por lhe dar alguma força. Nao e nem de perto nem de longe um grande filme, mas está longe de ser um desastre.
A historia fala de Gnomeo and Juliet e a forma como os mesmos vão ter de se aliar com Sherlock e Watson em tentar desvendar o que se encontra por trás do desaparecimento de todos os gnomos de louça de Londres.
Em termos de argumento a originalidade e principalmente da ligação dos bonecos a historia acaba por ser perder. Dai que tenhamos um argumento mais simplista e mais comum. No fundo tem uma boa moral, mas parece-me ser aqui que o filme perde bastante relativamente ao primeiro filme.
na realizaçao desta sequela surge o criador do primeiro kung Fu panda, nao temos muita inovaçao aproveitando o que de bom o primeiro filme teve, a ideia dos bonecos de barro e os sons inerentes são a mais valia do filme e volta a ser aproveitado.
O cast de vozes é interessante para alem de aproveitar muito bem a expressão que Depp consegue dar, o que acaba por ser a mais valia do filme neste particular, um cast recheado de estrelas permite um filme competente neste nivel.
o melhor - Depp como Sherlock
O pior - Perder muito da mitologia dos gnomos num argumento que foge da tradiçao dos mesmos
Avaliação - C+
Sobre o filme eu confesso que fiquei agradado pela originalidade do primeiro filme, principalmente pela originalidade tecnica do filme assumida em cada som ou movimentos dos bonecos. Este filme desde logo não trás essa novidade e torna-se por isso mais previsivel, temos menos tradiçao dos bonecos de barro para ter um filme menos preocupado com essa base, e mais preocupado em relacionar as personagens com uma historia que me parece tirar alguma da formula que o primeiro filme acaba por ter.
Mesmo assim e nao sendo um filme original ou uma abordagem diferenciadora na sua genese, existem pontos que o filme trabalha bem principalmente na personagem central, a forma como Sherlock se perde dos seus pensamentos e a forma como isso e traduzido em animaçao e um dos bons momentos de animaçao dos ultimos tempos, e faz-nos pensar que talvez as sequelas com algumas excepçoes sao por natureza mal amadas em termos criticos.
Estando algo longe do primeiro filme, principalmente nos seus valores narrativos parece-me que em momento algum este filme é um desastre, principalmente porque as valencias tecnicas e um ou outro apontamento acabe por lhe dar alguma força. Nao e nem de perto nem de longe um grande filme, mas está longe de ser um desastre.
A historia fala de Gnomeo and Juliet e a forma como os mesmos vão ter de se aliar com Sherlock e Watson em tentar desvendar o que se encontra por trás do desaparecimento de todos os gnomos de louça de Londres.
Em termos de argumento a originalidade e principalmente da ligação dos bonecos a historia acaba por ser perder. Dai que tenhamos um argumento mais simplista e mais comum. No fundo tem uma boa moral, mas parece-me ser aqui que o filme perde bastante relativamente ao primeiro filme.
na realizaçao desta sequela surge o criador do primeiro kung Fu panda, nao temos muita inovaçao aproveitando o que de bom o primeiro filme teve, a ideia dos bonecos de barro e os sons inerentes são a mais valia do filme e volta a ser aproveitado.
O cast de vozes é interessante para alem de aproveitar muito bem a expressão que Depp consegue dar, o que acaba por ser a mais valia do filme neste particular, um cast recheado de estrelas permite um filme competente neste nivel.
o melhor - Depp como Sherlock
O pior - Perder muito da mitologia dos gnomos num argumento que foge da tradiçao dos mesmos
Avaliação - C+
Tuesday, June 05, 2018
Unsane
No ultimo festival de Berlim o buzz à volta dos filmes ali apresentados centrou-se em particular no novo filme de Soderbergh, principalmente pelo facto de todas as imagens do filme terem sido captadas com recurso a uma camara de um iphone. Este espirito exprimentalista acabou por não ser unanime das avaliações pese embora na sua maioria a resposta critica ate tenha sido positiva. Comercialmente e sendo este um filme de valor comercial menor do realizados os resultados comerciais acabaram por ser os esperados.
SObre o filme inicialmente parece-me obvio que nos temos de habitual a forma do mesmo ser filmado, é uma forma diferente, esteticamente algo difusa mas que com o passar narrativo do filme parece encaixar na toada que o filme quer ter e acaba por ser uma opção interessante, que por si so nao potencia o filme mas serve para alimentar algum secretismo e alguma live action que o filme quer ter.
Em termos narrativos o filme tem duas fases uma primeira onde se discute a saude mental, e um segundo o stalking, pese embora inicialmente nos pareça que o filme podia ser mais denso narrativamente numa abordagem em exclusivo na primeira linha, a segunda opção mais fisica mais intensa acaba por resultar num filme com alta tensão psicologica quase a tocar no terror mais intenso, e que funciona não só em termos esteticos como na tensao entre personagens.
Assim é facil gostar deste filme, pela forma como cria impacto, como transmite sensações aos espetadores. Pode-se dizer os mais tradicionalistas que a forma de filmar e desnecessária, e ate posso concordar com isso, mas é uma forma diferente uma assinatura propria de um filme algo cinico que inicialmente conduz nos para um caminho para nos dar um filme mais objetivo e claramente mais de corpo.
A historia fala de uma jovem vitima de stalking com stress pos traumatico que é inserida contra a sua vontade numa instituiçao psiquiatrica, percebendo que ali é dificil de viver principalmente com total lucidez.
O argumento tem dois pontos bem trabalhados, a questão economica das instituições privadas de saude, um tema que o filme toca com impacto num segundo plano, e obviamente o stalking. A historia e algo linear, mas a forma como a densidade e a tensão aumenta no filme acaba por ser funcional na historia.
Soderbergh e um realizador experiente, que gosta de exprimentar e aqui tem um dos seus filmes mais exprimentalistas na forma como o realizou. A opçao nao sendo a mais estetica funciona e cria impacto, quer nos dialogos mas mesmo na forma estetica do filme. Dizer que Soderbergh e um grande realizador e um lugar comum, parece-me conseguir diversificar num filme como este.
O filme beneficia ainda de um excelente desempenho de Claire FOy, uma das ultimas surpresas da televisao, tem aqui um papel intensdo, dramatico, com disponibilidade fisica, e que demonstra bem a versatilidade de uma actriz a seguir os proximos anos.
O melhor - A forma como o filme vai escalando a tensão.
O pior - Penso que um filme menos objetivo poderia ter outro tipo de impacto ainda maior
Avaliação - B
SObre o filme inicialmente parece-me obvio que nos temos de habitual a forma do mesmo ser filmado, é uma forma diferente, esteticamente algo difusa mas que com o passar narrativo do filme parece encaixar na toada que o filme quer ter e acaba por ser uma opção interessante, que por si so nao potencia o filme mas serve para alimentar algum secretismo e alguma live action que o filme quer ter.
Em termos narrativos o filme tem duas fases uma primeira onde se discute a saude mental, e um segundo o stalking, pese embora inicialmente nos pareça que o filme podia ser mais denso narrativamente numa abordagem em exclusivo na primeira linha, a segunda opção mais fisica mais intensa acaba por resultar num filme com alta tensão psicologica quase a tocar no terror mais intenso, e que funciona não só em termos esteticos como na tensao entre personagens.
Assim é facil gostar deste filme, pela forma como cria impacto, como transmite sensações aos espetadores. Pode-se dizer os mais tradicionalistas que a forma de filmar e desnecessária, e ate posso concordar com isso, mas é uma forma diferente uma assinatura propria de um filme algo cinico que inicialmente conduz nos para um caminho para nos dar um filme mais objetivo e claramente mais de corpo.
A historia fala de uma jovem vitima de stalking com stress pos traumatico que é inserida contra a sua vontade numa instituiçao psiquiatrica, percebendo que ali é dificil de viver principalmente com total lucidez.
O argumento tem dois pontos bem trabalhados, a questão economica das instituições privadas de saude, um tema que o filme toca com impacto num segundo plano, e obviamente o stalking. A historia e algo linear, mas a forma como a densidade e a tensão aumenta no filme acaba por ser funcional na historia.
Soderbergh e um realizador experiente, que gosta de exprimentar e aqui tem um dos seus filmes mais exprimentalistas na forma como o realizou. A opçao nao sendo a mais estetica funciona e cria impacto, quer nos dialogos mas mesmo na forma estetica do filme. Dizer que Soderbergh e um grande realizador e um lugar comum, parece-me conseguir diversificar num filme como este.
O filme beneficia ainda de um excelente desempenho de Claire FOy, uma das ultimas surpresas da televisao, tem aqui um papel intensdo, dramatico, com disponibilidade fisica, e que demonstra bem a versatilidade de uma actriz a seguir os proximos anos.
O melhor - A forma como o filme vai escalando a tensão.
O pior - Penso que um filme menos objetivo poderia ter outro tipo de impacto ainda maior
Avaliação - B
Sunday, June 03, 2018
Every Day
Em plena epoca dos dias dos namorados surgiu este pequeno filme a adaptaçao ao cinema de um livro romantico muito vendido nos EUA, e que marcava o regresso a atividade da Orion. Os resultados contudo ficaram aquem do esperado num filme que ate conseguiu distribuição wide. Criticamente as avaliações ficaram pela mediania, sendo que comercialmente o filme ficou longe de grandes resultados para o qual terá contribuido a falta de primeiras figuras do cinema.
Sobre a historia, e normal por altura do dia dos namorados surgirem filmes sobre o amor nas suas vertentes. Este é mais um filme sobre esse tema, com uma abordagem diferente de amar a mesma pessoa em diferentes corpos. A ideia não é facil e o filme tem dificuldades principalmente na fase inicial em fazer a ideia funcionar, porque dar uma existencia a diversos corpos nao e facil, quer em termos de quimica mas acima de tudo em termos de intensidade do filme.
O filme tem claramente essa dificuldade na forma como a mensagem nao tem tanto impacto do que uma abordagem normal. Mas a ideia e original e o filme consegue na fase final desatar um no narrativo que a determinada altura os espetadores pensam ser impossivel de fazer. E obvio que nao e o final completo mas parece que termina com uma boa decisao, algo que nao seria facil tendo em conta a forma como o filme chega a sua conclusao.
Ou seja um filme de amor adolescente com todos os cliches desses filmes, mas com uma ideia diferente, absurda mas que pelo menos diferencia o filme de outros mais basicos e com historias mais comuns. Nao e um prodigio em termos narrativos, mas sem duvida que se trata de um filme romantico a sua maneira.
A historia fala de uma adolescente que acaba por se apaixonar por alguem que muda de corpo diariamente e que a faz envolver-se com diferentes pessoas todos os dias, tentando ir para alem do amor do corpo.
No argumento temos uma ideia de base estranha, que nos parece pouco funcional, mas que é original. Na sua concretização recorre a demasiados cliches, mas e no final que o argumento consegue ser mais funcional quando e realista com a sua base.
Na realizaçao Michael Sucsy ja esteve relacionado com outros filmes romanticos um deles de sucesso como The Vow, sabe filmar relaçoes e integrala-as em filmes assumidamente romanticos. Nao e um artista mas a tarefa fica cumprida.
No cast pouco ou nenhum risco Rice e uma jovem em ascençao com um papel de destaque, onde a sua simplicidade e sensibilidade com pouco destaque para os restantes que tem pouco tempo de antena
O melhor - A ideia e diferente
O pior - A ideia contraria a quimica que os filmes romanticos tem que ter
Avaliação - C
Sobre a historia, e normal por altura do dia dos namorados surgirem filmes sobre o amor nas suas vertentes. Este é mais um filme sobre esse tema, com uma abordagem diferente de amar a mesma pessoa em diferentes corpos. A ideia não é facil e o filme tem dificuldades principalmente na fase inicial em fazer a ideia funcionar, porque dar uma existencia a diversos corpos nao e facil, quer em termos de quimica mas acima de tudo em termos de intensidade do filme.
O filme tem claramente essa dificuldade na forma como a mensagem nao tem tanto impacto do que uma abordagem normal. Mas a ideia e original e o filme consegue na fase final desatar um no narrativo que a determinada altura os espetadores pensam ser impossivel de fazer. E obvio que nao e o final completo mas parece que termina com uma boa decisao, algo que nao seria facil tendo em conta a forma como o filme chega a sua conclusao.
Ou seja um filme de amor adolescente com todos os cliches desses filmes, mas com uma ideia diferente, absurda mas que pelo menos diferencia o filme de outros mais basicos e com historias mais comuns. Nao e um prodigio em termos narrativos, mas sem duvida que se trata de um filme romantico a sua maneira.
A historia fala de uma adolescente que acaba por se apaixonar por alguem que muda de corpo diariamente e que a faz envolver-se com diferentes pessoas todos os dias, tentando ir para alem do amor do corpo.
No argumento temos uma ideia de base estranha, que nos parece pouco funcional, mas que é original. Na sua concretização recorre a demasiados cliches, mas e no final que o argumento consegue ser mais funcional quando e realista com a sua base.
Na realizaçao Michael Sucsy ja esteve relacionado com outros filmes romanticos um deles de sucesso como The Vow, sabe filmar relaçoes e integrala-as em filmes assumidamente romanticos. Nao e um artista mas a tarefa fica cumprida.
No cast pouco ou nenhum risco Rice e uma jovem em ascençao com um papel de destaque, onde a sua simplicidade e sensibilidade com pouco destaque para os restantes que tem pouco tempo de antena
O melhor - A ideia e diferente
O pior - A ideia contraria a quimica que os filmes romanticos tem que ter
Avaliação - C
In Darkness
É muito comum que alguns actores que partilhem series de maior sucesso sejam normalmente apostas em filmes comecialmente mais pequenos. Neste filme temos a reuniao de tres participantes em guerra dos tronos, em papeis menores, num filme independente britanico. Em termos criticos os resultados foram medianos o que nao permitiu que o filme fosse mais longe em termos de mediatismo. POr sua vez comercialmente as coisas também não foram particularmente felizes muito por culpa da falta de alguma dimensao do filme.
O thriller deve ser o genero que mais vezes e usado em produtoras menores, principalmente nas intrigas policias, aqui temos isso num filme de ritmo elevado, pouco denso que vai respeirando ao sabor de duas ou tres alteraçoes do rumo da historia, para dar alguma vida de uma historia que é quase sempre demasiado simplista, e mesmo em muitos momentos previsiveis nas opçoes que toma.
Tambem em termos de dimensao ficamos sempre com a ideia que o filme deveria dar mais das personagens, o que nao existe, optando por uma tradiçao mais eurpoeia de açao onde rapidamente nos vemos no centro da intriga sem grandes explicaçoes ou com algum tempo para conversas. Contudo num filme cujo final depende de alguns apontamentos do passado das personagens parece-me que este ponto deveria ter sido mais trabalhado.
Ou seja um filme de ação de segundo plano, utilizado para dar visibilidade a actores ainda numa segunda linha, e esperado que algum mediatismo dos mesmos chamasse atençao para um filme quase sempre mediano com tendencia negativa, e onde tambem em termos produtivos nunca consegue ter qualquer elemento que o faça sublinhar por si proprio.
A historia fala de uma jovem cega que depois de ouvir o assassinato da sua vizinha de cima, se ve envolvida numa investigaçao policial e torna-se no principal alvo do grupo responsavem por tal morte.
Em termos de argumentos temos alguns apontamentos conhecidos de outros filmes como a testemunha cega e as vicicitudes relacionadas com este facto. Onde o filme falha e na caracterizaçao das personagens, que se percebe na conclusao do filme da razão, mas penso que o filme nao beneficia disso.
Na realizaçao Bryne o noivo da protagonista do filme e um realizador que vem da televisao que tem aqui uma abordagem simplista, o filme nunca tem grande risco, e parece algo basico na forma como encaixa os flashbacks no filme.
No cast eu confesso que nao vejo em Dormer intensidade para liderar qualquer filme, e o seu papel aqui e quase robotico. Num filme que tenta sempre dar aos actores uma dinamica de cinema de alguem relacionado com a tv
O melhor - Os twist e sempre uma forma de surpreender o espetador.
O pior - Muitos deles sao previsiveis
Avaliação - C-
O thriller deve ser o genero que mais vezes e usado em produtoras menores, principalmente nas intrigas policias, aqui temos isso num filme de ritmo elevado, pouco denso que vai respeirando ao sabor de duas ou tres alteraçoes do rumo da historia, para dar alguma vida de uma historia que é quase sempre demasiado simplista, e mesmo em muitos momentos previsiveis nas opçoes que toma.
Tambem em termos de dimensao ficamos sempre com a ideia que o filme deveria dar mais das personagens, o que nao existe, optando por uma tradiçao mais eurpoeia de açao onde rapidamente nos vemos no centro da intriga sem grandes explicaçoes ou com algum tempo para conversas. Contudo num filme cujo final depende de alguns apontamentos do passado das personagens parece-me que este ponto deveria ter sido mais trabalhado.
Ou seja um filme de ação de segundo plano, utilizado para dar visibilidade a actores ainda numa segunda linha, e esperado que algum mediatismo dos mesmos chamasse atençao para um filme quase sempre mediano com tendencia negativa, e onde tambem em termos produtivos nunca consegue ter qualquer elemento que o faça sublinhar por si proprio.
A historia fala de uma jovem cega que depois de ouvir o assassinato da sua vizinha de cima, se ve envolvida numa investigaçao policial e torna-se no principal alvo do grupo responsavem por tal morte.
Em termos de argumentos temos alguns apontamentos conhecidos de outros filmes como a testemunha cega e as vicicitudes relacionadas com este facto. Onde o filme falha e na caracterizaçao das personagens, que se percebe na conclusao do filme da razão, mas penso que o filme nao beneficia disso.
Na realizaçao Bryne o noivo da protagonista do filme e um realizador que vem da televisao que tem aqui uma abordagem simplista, o filme nunca tem grande risco, e parece algo basico na forma como encaixa os flashbacks no filme.
No cast eu confesso que nao vejo em Dormer intensidade para liderar qualquer filme, e o seu papel aqui e quase robotico. Num filme que tenta sempre dar aos actores uma dinamica de cinema de alguem relacionado com a tv
O melhor - Os twist e sempre uma forma de surpreender o espetador.
O pior - Muitos deles sao previsiveis
Avaliação - C-
Wrinkle in Time
Numa aposta cada vez maior da Disney de lançar algumas das suas obras de desenhos animados em Live Action, este ano surgiu esta produçao, cuja a historia de base acabava por ser menos mediatica do que outras da empresa, mas que apostou tudo numa produçao de primeira linha, não so na escolha da realizadora mas acima de tudo do cast. Dai que acabou por ser com muita surpresa que este filme tornou-se num floop critico com avaliaçoes medianias muito longe da tendencia positiva da Disney e mesmo comercialmente esteve muito longe das ambiçoes de um projeto desta natureza, razões pelas quais em alguns paises acabou mesmo por ir direto para aluguer.
SObre o filme eu confesso que das historias da DIsney sempre achei esta algo confusa e dificil de entender para os mais pequenos por ter em si elementos de um entendimento dificil e demasiado complicado para um filme juvenil. No filme tudo ainda se torna mais complicado quando se tem que fazer um filme dinamico para toda a familia, que acaba por nunca ser. O filme nunca consegue ter o seu ritmo, nunca consegue ser engraçado, sendo uma trapalhada de ideias confuso, onde apenas a espaços alguns cenarios esteticos acabam por dar alguma cor a um filme completamente disfuncional de principio a fim.
E se na historia tudo funciona mal, em termos produtivos as coisas nao correm melhor, a caracterizaçao e mais que isso a forma como as tres mulheres que auxiliam os jovens aparecem e absolutamente sem sentido nenhum, com o caso mais incrivel a ser o de Operah suprema, que é obviamente um autentico desastre a todos os niveis. A forma como o filme tem uma ideia dificil, nao a consegue concretizar e ainda lhe fornece detalhes de pessima qualidade fazem facilmente deste filme talvez a pior produçao da disney que há memoria.
Ao contrario da maior parte dos filmes da produtora que encaixam em pequenos e graudos este acaba por nao conseguir encaixar em ninguem, nao so por o filme ser demasiado complicado para as crianças e sem grande logica para os adultos mas acima de tudo porque em nenhum momento da sua duraçao não consegue enterter, e quando assim é o resultado so pode ser pessimo.
A historia fala de dois irmãos, que com a ajuda de um amigo, embarcam por uma viagem por outros planetas de forma a tentar encontrar o pai desaparecido, tendo o auxilio de três mulheres contra uma força maligna suprema
Em termos de argumento a historia e conhecida e complicada, mas penso que o filme ainda a torna mais complicada nao simplificando processos e acima de tudo nunca tirando potencial dos outros pontos do argumento como personagens e dialogos.
Duvernay estava obviamente em mare alta depois de Selma e do documentarios 13th, contudo esta sua experiencia em cinema de grande estudio e a todos os niveis um desastre, opções de realizaçao completamente desastrosas, completamente perdida a lidar com os efeitos, e daqueles filmes que provam que alguns realizadores funcionam com um tema, neste caso a raça e nada mais.
No cast os jovens do filme parecem demasiado formatados, pouco espontaneos acabam por nao ter o carisma para guiar o filme. Mas o desastre completo surge nos secundarios com destaque para uma irritante Witherspoon e Whinfrey
O melhor - A pouca resposta comercial que o filme teve.
O pior - Chega a ser penoso ver o filme
Avaliação - D-
SObre o filme eu confesso que das historias da DIsney sempre achei esta algo confusa e dificil de entender para os mais pequenos por ter em si elementos de um entendimento dificil e demasiado complicado para um filme juvenil. No filme tudo ainda se torna mais complicado quando se tem que fazer um filme dinamico para toda a familia, que acaba por nunca ser. O filme nunca consegue ter o seu ritmo, nunca consegue ser engraçado, sendo uma trapalhada de ideias confuso, onde apenas a espaços alguns cenarios esteticos acabam por dar alguma cor a um filme completamente disfuncional de principio a fim.
E se na historia tudo funciona mal, em termos produtivos as coisas nao correm melhor, a caracterizaçao e mais que isso a forma como as tres mulheres que auxiliam os jovens aparecem e absolutamente sem sentido nenhum, com o caso mais incrivel a ser o de Operah suprema, que é obviamente um autentico desastre a todos os niveis. A forma como o filme tem uma ideia dificil, nao a consegue concretizar e ainda lhe fornece detalhes de pessima qualidade fazem facilmente deste filme talvez a pior produçao da disney que há memoria.
Ao contrario da maior parte dos filmes da produtora que encaixam em pequenos e graudos este acaba por nao conseguir encaixar em ninguem, nao so por o filme ser demasiado complicado para as crianças e sem grande logica para os adultos mas acima de tudo porque em nenhum momento da sua duraçao não consegue enterter, e quando assim é o resultado so pode ser pessimo.
A historia fala de dois irmãos, que com a ajuda de um amigo, embarcam por uma viagem por outros planetas de forma a tentar encontrar o pai desaparecido, tendo o auxilio de três mulheres contra uma força maligna suprema
Em termos de argumento a historia e conhecida e complicada, mas penso que o filme ainda a torna mais complicada nao simplificando processos e acima de tudo nunca tirando potencial dos outros pontos do argumento como personagens e dialogos.
Duvernay estava obviamente em mare alta depois de Selma e do documentarios 13th, contudo esta sua experiencia em cinema de grande estudio e a todos os niveis um desastre, opções de realizaçao completamente desastrosas, completamente perdida a lidar com os efeitos, e daqueles filmes que provam que alguns realizadores funcionam com um tema, neste caso a raça e nada mais.
No cast os jovens do filme parecem demasiado formatados, pouco espontaneos acabam por nao ter o carisma para guiar o filme. Mas o desastre completo surge nos secundarios com destaque para uma irritante Witherspoon e Whinfrey
O melhor - A pouca resposta comercial que o filme teve.
O pior - Chega a ser penoso ver o filme
Avaliação - D-
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