Saturday, October 31, 2009

Law Abiding Citizen


Starring: Jamie Foxx, Gerard Butler, Colm Meaney, Bruce McGill, Leslie Bibb
Directed by: F. Gary Gray

Para este Outono, o Blockbusters andam desaparecidos, mas dos lançados existem alguns com um valor comercial antecipado, entre eles este claro confronto entre dois dos actores mais mediaticos de momento, sob a realizaçao de um conceituado realizador de filme de acçao algum tempo afastado. E apesar de nao ter sido um sucesso instantaneo o filme resultou comercialmente com resultados consideraveis mesmo que a reaçao critica nao tenha sido a melhor.
Das diversas ideias que se pode reter deste filme, uma parece indiscutivel estamos perante um filme com um ritmo alucinante e acima de tudo com uma capacidade de entertenimento extraordinaria. Para alem disto toca mesmo que de uma forma leve em questoes extremamente fulcrais na analise da justiça de qualquer pais, os acordos judiciais, e falta de moral de advogados e procuradores, e acima de tudo a falta de crença na justiça, e se estes temas inicialmente sao vincados e tocados com a adrenalina do filme, e com a matança da personagem central toda a satira politica acaba por se perder num body count exagerado que torna o filme mais proximo da vulgaridade de um filme de açao serie B. Esta indecisar nao e balançada e so este ponto nao permite estarmos perante um filme de eleiçao capaz de reunir a capacidade de enterter com uma mensagem forte.
E esta perda resulta principalmente na ansiedade do realizador confrontar as personagens e principalmente os actores nos dialogos morais e agressivos que mantem, isto faz obviamente que o filme ganha nas apresentaçoes e acima de tudo no produto comercial mas perde na maturidade e força interior do filme
Aqui temos um ex expiao que ve a sua mulher e filha brutalmente assassinadas, contudo apos acordo judiciario que iliba um dos assassinos, este homem apenas tem um objectivo de vida terminar com todos que estiveram neste acordo.
O argumento tem uma base interessante cria um bom poder para alicerçar uma historia mais complexa mais satirica do que aquela que apresenta normalmente mais ligada a uma acçao e a uma divisao mais clara do bem e do mal, o que torna o filme para outro patamar menos qualitativo do que inicialmente demonstrou poder ser.
Gary e um optimo realizador a trabalhar com meios humanos e tecnicos, neste filme nao precisa de grandes momentos para o fazer funcionar junto d publico, com boas jogadas de camara e luzes com movimentos ou seja os ingredientes para qualquer bom filme comercial
Por fim o cast, liderado por dois dos actores mais carismaticos de momento, neste debate a vitoria vai para Butler numa personagem interessantissima, onde para alem do carisma e força corporal que ja vem manifestando lhe exige uma simulaçao sentimental interessante num registo interessante num actor em claro rendimento. Por sua vez Foxx aparece algo sem chama numa personagem mais vazia so no fim encontramos o ritmo e a força que normalmente o actor da as suas personagens neste filme parece estar demasiado adormecido ate determinado periodo

O melhor - O debate da justiça entre personagens

O pior - Se tornar na parte final num quase filme de acçao basico

Avaliação - .-B-

Moon


Starring: Sam Rockwell, Benedict Wong, Malcolm Stewart (II), Dominique McElligott, Kevin Spacey
Directed by: Duncan Jones

Existe pequenos filmes, que pela sua originalidade rapidamente saem do esconderismo de estreias Limited para serem falados discutidos nos mais conceituados orgaos de comunicaçao da especialidade. Este Moon nos ultimos tempos tem sido debatido pela sua força interior e pela sua capacidade inerente de com uma historia quase reduzida a uma personagem poder ombrear nas lutas pelos premios de final do ano. Mesmo que as criticas ate ao momento nao sejam excepcionais apesar de bastante positivas e que nunca tenha estreado em Wide, pese embora tenha dos resultados mais consistentes para filmes que so estrearam em determinado tipo de cinemas.
Moon e um filme peculiar inicialmente e apresentado quase como uma comedia de costumes tentanto esplorar o que faria uma pessoa sozinha numa estaçao espacial na lua, com saudades de casa, e a acabar o prazo, mas com o desenvolver a historia deparamo-nos com um thriller quese sci fi, com o facto de estarmos perante factos como clonagem, o que se torna uma agradave surpresa ja o filme consegue a partir dai conseguir conciliar um ritmo mais interessante, algum confronto humoristico entre as versoes da mesma personagem e tornar-se num drama familiar na sua parte final
Acaba por ser um multi funçoes bastante bem integrado na sua narrativa, mesmo que esta nunca aquira a complexidade e a força que a determinada fase ameaça, quando se procura explicar a presença de duas personagens semelhantes, opta pela resposta mais tipica, o que nao e criticavel mas poderiam existir outras soluçoes apelativas
mesmo assim estamos perante um filme interessante e creativo daquelas que se tornam pela sua singularidade obras de referencia e podera se tornar um filme com um prazo de duraçao longa caso se intormeta dos premios, o que sera dificil.
O filme fala da estadia de um homem isolado contratado para estar durante tres anos na estaçao espacial localizada na lua como fonte de energia do planeta terra, aqui apenas tera a companhia de um computador com inteligencia sentimental e dele proprio noutra versao
O argumento nao e facil de concretizar e de se tornar coeso, porque tem uma serie de factos que o poderiam complexificar de forma quase filosofica, mas este tenta se prender sempre a terra ou neste caso à lua, o que vai conseguindo quase sempre, e acima de tudo consegue criar uma personagem complexa e forte que mesmo interagindo sozinha permite um registo bastante positivo.
A realizaao nao e formidavel os planos sao quase sempre deserticos, mas nota-se que os meios produtivos eram escassos existem momentos em que o realismo nao esta presente e os cenarios nao sao plausiveis, mesmo assim num trabalho dificil de um filme independente a que valorizar a ambiçao do seu creador.
Quanto ao cast, acaba por elevar por si so Rockwell para outro patamar, a algum tempo que ele ameaçava tornar-se um caso serio de amor critico, ou mesmo de se tornar num dos actores de referencia desta nova geraçao, e depois de um periodo em que se julgou que a sua carreira tinha perdido fulgor, acaba por neste filme com uma interpretaçao brilhante digna de oscar contender retomar toda a expectativa que estava a sua volta e quem sabe ser mesmo o passo que faltava para um maior protagonismo, vamos ver como corre a corrida ao oscar onde esta obviamente perfilado. Registo ainda para a boa conjugação da voz de spacey num computador peculiar.

O melhor - O show de Rockwell

O pior - Demasiado silencioso na fase inicial

Avaliação - B

Paranormal Activity


Starring: Katie Featherston, Micah Sloat, Michael Bayouth
Directed by: Oren Peli

Todos os anos surge um filme que se torna a surpresa do ano, a sensação do showbiz, o conto de fadas de um realizador que com poucos meios e uma originalidade acima do natural transforma um low bidget num sucesso extraordinario. Isto ainda fica mais condimentado quando ao sucesso de bilheteira inerente temos um louvor critico em genero tao complicado como o terror. pois bem este paranormal activity e o filme mais falado no momento, com claras aproximaçoes a blair wittch projecto o certo e que o filme conseguiu incendiar as bilheteiras dos EUA, e acima de tudo um reconhecimento critico pouco visto.
A grande força do filme reside na sua forma como o seu principal filme inspirados mais uma vez temos uma camara de gravaçao real no filme capaz de nos oferecer as peripecias daquele casal em luta com algo que nao se sabe muito bem o que é mas assusta bastante. Alias a capacidade natural de assustar o espectador esta presente de inicio a fim do filme com uma escalada fulgurante, que assumindo proporçoes impressionantes com o desenvolvimento do filme, ate a um final que e absolutamente o ponto mais extraordinario do filme.
A grande força do filme reside neste facto da utilizaçao de camaras e reside como trunfo ainda maior a camara com visao noturna que fica paralisada no quarto dos mesmos enquanto estes dormem e sofrem as visitas estranhas, consegue impressionar e tornar o verdadeiro terror psicologico retratado como poucos no filme em questao.
O unico senao no filme e explorar em demasia a vertente paranormal, tentar encontrar um rosto para os acontecimentos, e nao ser subtil nesta procura, como tao bem conseguiu o blair witch project, com os segmentos do caso anterior a serem totalmente desnecessarios para o filme resultar. Aqui temos um casal que e perturbado por acontecimentos para anormais que nao conseguem ver e que para registar o porque de tudo isto tentam atraves de camaras captar a razao de tudo isto.
O argumento nao e rico, alias toda a força da historia do filme esta na forma com que e realizado na opçao pelas camaras e incuti-las no proprio filme, nao temos grandes dialogos nem personagens muito desenvolvivadas ja que o unico aspecto importante nesta e nada mais nada menos do que o medo.
A realizaçao e brilhante ao estilo blair witch mas sem os tremores de camaras com sequencias mais pausadas e ao mesmo tempo mais perceptiveis o filme consegue conciliar na perfeiçao e dar força ao terror atraves da força das camaras.
O cast com estes quase amadores, acaba por cumprir todas as necessidades do filme na transmissao do panico real e do medo, que nos leva a suspeitar que estes sabiam o que estavam a padecer.

O melhor - A nova respiraçao de uma forma de fazer terror.

O pior - A sequencia a exorcista

Avaliação - B

Wednesday, October 28, 2009

I love You Beth Cooper


Starring: Lauren London, Paul Rust, Lauren Storm, Jack T. Carpenter, Hayden Panettiere
Directed by: Chris Columbus

Chris Columbus e um dos principais impulsionadores de blockbusters para juvenis, principalmente na aproximaçao mediatica que faz dos seus filmes e do conteudo humoristico dos mesmos, para este verao mais uma aposta, desta vez arriscada sob o estereotipo de comedia de liceu, apostada na imagem positiva de Panettiere, o filme nao conseguiu grandes efeitos, principalmente porque em termos de critica o filme foi um pouco subjogado pela sua basicidade, acrescido de pouco poderio comercial uma vez que a jovem actriz ainda se encontra demasiado relacionada com a televisao.
E um total despredicio ter um realizador experiente como Columbus num filme tao basico e pratico como este na facilidade de comedia adolescente sem qualquer tipo de aderessos complementares num filme que nunca se consegue impulsionar para outro patamar ou sequer fugir do ridiculo de determinadas situaçoes.
A determinados momentos pensamos que encontramo nos num episodio de uma serie juvenil ou mesmo num filme geraçao mtv, pela forma com que as sequencias sao coladas nem sempre da melhor forma entre si ou do humor forçado na maioria dos gags criados, que dificilmente funcionam
O filme fala de um nerd que no discurso de finalista admite a sua paixao pela rapariga mais gira da escola, contudo ainda no rescaldo desse festejo acabam por se conhecer e desenvolver uma relaçao peculiar
O argumento e naturalmente diminuido, nao consegue nunca ser interessante ou ter objectoas particularmente desenvolvidos tudo muito rudimentar e pobre para o cinema actual.
COlumbus nao existe neste filme, e totalmente indiferente o realizador ja que a realizaçao nao divergia quem quer que fosse o director, nao existe risco nem creatividade enfim muito pouco
Pantierre e a tipica lider de claque e e nesta figura que aparece mais uma vez, ainda nao e mais do que uma cara bonita, e tem de desenvolver outro tipo de capacidade, todos os secundarios servem para iluminar a primeira

O melhor - O nao happy ending

O pior - A falta de objectivos arrojados do filme

Avaliação - C-

Monday, October 26, 2009

Pandorum


Starring: Dennis Quaid, Ben Foster, Cam Gigandet, Antje Traue, Cung Le
Directed by: Christian Alvart

O terror e a ficção cientifica é desde a muito tempo dois do generos que maiores conjugaçoes conseguimos encontrar no cinema contemporaneo. COntudo este genero nos ultimos anos, tem oferecido alguns dos titulos mais fracos dos ultimos tempos por um lado por não conseguir desenvolver qualquer tipo de novo conceito e por outro pela dificuldade de especificar o genero. Este ano mais um desses filmes sob o nome de pandorum, que acabou por seguir o preceito de todos os outros e perder em termos criticos, objectivo menor para o filme mas tambem em termos de bilheteira onde nao passou de resultados pouco convincentes
Pandorum e daqueles filmes que rapidamente se torna um jogo de computador, ou seja rapidamente esquece-se todo o conceito ou mesmo qualquer tipo de base narrativa para se centrar unicamente na luta entre extraterrestres que nao se sabe muito bem de onde aparecem com a personagerm central, na fase final tenta compensar com uma serie de twists entre as persoangens daquelas coladas á pressao mas que tambem nao funciona nem sequer consegue salvar esses momentos.
O maior perigo do filme e tentar ser intenso, e acabar por ser axfixiante nao so em termos de personagens mas acima de tudo em termos de espaçp de filme, tudo parece demasiado escuro, as persoangens demasiado desagradaveis o que torna o filme dificil e com poucas razoes para o espectador se apegar a tao peculiar filme
Temos duas personagens que acordam no meio do espaço rodeado por ets prontos a fazer mal, pois bem um a liderar outro a ganhar terreno disputam todas as forma de subreviver,
Õ argumento tem uma ideia de base pouco construida e acima de tudo nao consegue nunca se potencializar como um unico filme, tudo parece mal introduzido e desfazado do restante como tal nunca conseguimos uma boa ideia quanto mais um bom argumento
Em termos de realizaçao as coisas nao sao melhor, tudo muito escuro, muito proximo das personagens nao e propriamente o cartel ideal para um realizador que chama a si alguns meios, mas mesmo assim o filme nao consegue ultrapassar as barreiras naturais
O cast tem um Quaid quase sempre em piloto automatico nestes registos mais fisicos do que propriamente desenvolvido, num actor que sera sempre segundo de algumem. Neste filme de um Foster claramente suprior ao filme em causa, e um actor versatil expressivo que se perde num filme sem qualidade e acima de tudo nos planos demasiado negros, e por fim Gigandet o vilao de OC, volta aqui aos papeis de vilao, contudo num registo onde necessitava de mais do que propriamente a raiva que transmite

O melhor -O talento expressivo de Forster

O pior - A incapacidade de conciliar dois generos tao diferentes

Avaliação - D

Sunday, October 25, 2009

Couples retreat


Starring: Vince Vaughn, Jason Bateman, Jon Favreau, Faizon Love, Kristin Davis
Directed by: Peter Billingsley

O compaderio entre Vaughn, Bateman e Favreau ja nao vem de hoje, e a reuniao destes acontece normalmente em comedias de costume, proximas do publico norte americano, debatendo de forma mais ou menos adulta os problemas das guerras do sexo, Para este ano mais uma reuniao destes tres actores de comedia num registo mais familiar e circunscrito a uma epoca do ano, menos permissiva para grandes aventuras comerciais, dai que os resultados apesar de consistentes nao tenham sido brilhantes, e para isto contribuiu em grande parte o falhanço e a total negaçao critica deste filme.
Um filme com este naipe de actores, nao pode falhar num ponto fundamental, ou seja que e ser divertido e provocar gargalhada facil no espectador. Pois bem aqui reside o principal e o mais danoso problema do filme, que nunca consegue ser divertido nem ter em si sequencias de comedia hilariantes, os sorrisos sao limitados as piadas quase sempre nao funcionam ou sao basicas de mais, e isto acaba por terminar com qualquer tentativa de uma comedia resultar.
O filme acaba por ser mais denso do que aquilo que realmente necessitava ao caracterizar de forma diversa quatro tipos de casais em reflexao, e acaba por ser no casal central que o filme tem a sua maior força mas mais numa historia de amor pura, quase melodramatica do que propriamente numa comedia de costume e tradicional como esta.
O que resulta e que o filme nao tem o poder de cativar o espectador pois fica tempo demais a pensar que o seu registo de quatro casais perdidos numa ilha com uma serie de esquizoides por si so cativa um espectador cada vez mais exigente em termos de comedia, o que leva a que poucos minutos acabados o filme ja nem sequer lembrado seja,
O filme fala de quatro casais diferentes em grau de satisfação que aceitam fazer um tratamento de casal que consiste numas ferias e terapias numa ilha paradisiaca, aqui para alem dos confrontos naturais o verdadeiro amor e uniao destes vai ser posto a prova e a avaliação superior.
E no argumento que reside as maiores debilidades do filme, porque nunca consegue que os dialogos ou as situaçoes criadas as personagens resultem em humor ou na gargalhada facil e o fillme, sofre bastante para sobreviver sem este tipo de oxigenio
A realizaçao tambem nao e brilhante a cargo de um quase estreante mais ligado ao lado de la das camaras, nota-se alguma dificuldade em coordenar movimentos, quase sempre com os planos mais logicos e menos artisticos mesmo tendo em conta o contexto de paraiso natural em que o filme decorre.
O cast e riquissimo em termos de comedia, uma serie de actores que funcionam como peixe na agua no generno e acima de tudo no tipo de personagens que lhes foi dado, dai que se encontrem todos num registo mais ou menos semelhante ao mais tipico nestes, sem grande notas a apontar.

O melhor - A complexidade do casal central

O pior - A falta de piada natural do filme

Avaliação - -C

Choke


Starring: Sam Rockwell, Anjelica Huston, Kelly MacDonald, Brad William Henke, Joel Grey
Directed by: Clark Gregg

De um filme do autor de Fight Club podemos esperar tudo em termos narrativos, desde o mais politicamente incorrecto ate uma visao completamente dantesca da mente humana, nao podemos esperar e tradicioanlismo. Esta nova transposiçao para o cinema de uma obra de tao peculiar autor, vem desta vez sem o peso de Fincher ou Pitt, e mais relacionado com um cinema mais independente, que mesmo assim o conseguiu lançar para um mediatismo consideravel, mesmo que criticamente e acima de tudo comercial os resultados estejam longe de ser brilhantes.
Choke e indiscutivelmente um filme arrojado, diferente e para uma população open mind, mas isso nem sempre se traduz num bom filme com um conteudo acima do normal. Alias Choke parece mesmo ter um unico grande objectivo central e os outros apenas serem complementares, que é falar sobre o impulso sexual humano, mesmo que o centro narrativo seja completamente diferente e nesta forma que o realizador se debruça no filme, o que o torna pouco maduro, e quase sempre desintegrado.
mesmo assim e com esta opção oferece-nos momentos poderosos, desde o ponto de vista comico ate dialogos em outra dimensao artistica, contudo nunca consegue compensar com densidade narrativa, nem com uma moratoria envolvente ja que a existente e sempre quase insuficiente para balançar com o incorrecto do filme
O filme fala-nos dos ultimos dias de relação de um ninfomaniaco com a sua mae, inserida numa clinica psiquiatrica, e incapaz de o reconhecer, neste local tem como objectivo descobrir o seu verdadeiro pai, apaixonar-se por uma enfermeira e tentar desmitificar que e meio deus.
O argumento e creativo, assenta em bases e num livro de base complexo e extremamente creativo, rompe com todo o tradicionalismo, contudo na transposiçao perde alguma da moratoria social, e acima de tudo poder das personagens, ganha poder comico e alguma força nos dialogos.
A realizaçao nao e brilhante demasiado tradicional para o filme, em sim, algum maior poder de explosao jogos de movimentos, e mesmo outra estrategia de montagem, nao seriam despredidicio de tempo.
Por fim o cast liderado por um Rockwell que acenta bem no papel em causa de rebelde sem rumo, num papel dificil o actor consegue passar com alguma dose de brilhantismo um teste dificil, tambem Houston regressa aos bons filmes e acima de tudo no papel mais vistoso e dinamico do filme.

O melhor - As parafilias criadas em cada personagem

O pior - Nao conseguir balançao o incorrecto com uma moratoria forte

AValiação - C+

Sunday, October 18, 2009

The Time traveler's Wife


Starring: Rachel McAdams, Eric Bana, Ron Livingston, Jane McLean, Arliss Howard
Directed by: Robert Schwentke

Desde que surgiu a noticia da produção deste filme baseada na obra literaria com o mesmo nome, que se aguardou com expectativa a forma como iria resultar esta particular e peculiar historia, extremamente literaria mas que poderia ficar algo presa no dificil mundo das imagens. As primeiras reações não foram intusiasmantes com a critica dividida. Contudo em termos de resultados de bilheteira as coisas correram melhor e acabou por dar uma visibilidade significativa ao filme
Nao e um filme facil, o conceito e complexo e coloca a barreira e a dificuldade muito subida para um argumento que ao mesmo tempo espelha a creatividade mas tem que ser coeso e organizado entre si para nao ocorrer o desastre total que tao proximo esta, tendo em conta o grau de dificuldade de um filme com esta premissa. E se o filme consegue passar incolme a este perigo acaba por nunca ganhar a densidade suficiente para a o catapultar para outra qualidade cinematografica, e o grande problema disto e o facto de nao ir para alem da diminuiçao do risco e nao entrar nas opções serias que o poderia conduzir para outro nivel, como por exemplo trabalhar mais o pre relação, ou mesmo alongar a duração demasiado curta do filme.
Tambem as opçoes de montagem do filme nao parecem as melhores, a linhagem narrativa poderia ser linear seguindo a trajectoria da personagem feminina em vez das sinapses que so servem para confundir o espectador ja atento a um guiao ja de si complicado.
Mesmo assim estamos perante uma obra interessante com boa premissa que poderia ir mais alem, mas tambem poderia rapidamente cair num caos narrativo total, ficando-se assim pela mediania
O filme Fala da realção de um estranho inidividuo que viaja frequentemente no tempo com uma jovem artista que acaba pro ser o seu amor de longa data, e sublinha as dificuldades do casal em se adaptar a esta estranha condiçao
O argumento tem uma base complicada e se por um lado consegue imprimir na historia toda a força do livro e os principais pontos, sem dano, por outro nunca consegue tranportar no interesse narrativo o filme para outras andanças, criando facilmente o valor literario da relaçao central mas nao a potencia com cenas proprias
A realização mais que dinamica ou utilizando grandes recursos tenta de sobrecarregar no seu caracter estetico e isto acaba por ser conseguido, com imagens grande parte delas colorias, e claras que permite o caracter romantico que o filme desde inicio tenta adoptar.
O cast liderado por um casal carismatico que aparece com boa quimica entre si, se por um lado a confusao aparece bem espelhada no rosto ingenuo de um Bana num registo mais proximo do que lhe deu fama em Hollywood, ja Macadams e a suavidade que vem marcando a maioria dos seus registos e a tornaram numa das mulheres mais fortes do novo panorama cinematografico
De registar tambem a excelente banda sonora do filme, contextualizando na perfeiçao cada sequencia onde e integrada

O melhor - A quimica do casal, e fugir ao dano

O pior - Nao consegue contornar algumas dificuldades naturais de um guiao muito arrojado

Avaliação - C+

Zombieland


Starring: Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone, Abigail Breslin, Amber Heard
Directed by: Ruben Fleischer

Pode um filme de zombies se tornar no objecto indie deste final do ano, chamando a si nao so uma boa recepção critica, mas tambem uma boa carreira comercial. Pois bem nao estariamos perante um filme extraordinariamente unico e estes pontos quase que so poderiam ser uma miragem. Pois bem o certo e que este filme acabou por se tornar nas ultimas semanas o objecto mais falado dos ultimos lançamentos conjugando o sempre dificil sucesso critico com o sucesso comercial.
O primeiro ponto que podemos analisar neste filme, e a sua originalidade que acompanha o filme de inicio ao fim, nao so na ideia de base que ja foi utilizada por diversas vezes em titulos de terror, mas na abordagem comica e indie da mesma, desde o inicio ate ao film, surpreende a cada esquina, ou com um dialogo, ou mesmo com uma abordagem, e daqueles filmes que nunca perde muito tempo em explicar coisas, mas sim em potenciar novas situações onde todo o seu poder comico e a facilidade de interaçao das personagens acabem por chamar o publico a si
Tudo ainda e mais funcional com o caracter quase tarantiano da forma de realizar e da abordagem ao filme, compilando o misto de algum ridiculo, com a força propria de um filme catapultado para elevado nivel pela forma como as suas personagens se integram entre si
Neste filme, temos quatro personagens, como as ultimas da civilização apos uma epidimia que tornou-nos todos como zombies prontos a nos alimentar uns dos outros, a procura da sobrevivencia destes quatro individuos e o foco do filme
Em termos de argumento a abordagem inicial nao e nova, alias e a mais comum em filmes de zombies, contudo esta abordagem particular sob a forma de comedia acaba por se tornar numaagradavel surpresa, principalmente derivada da excelente criaçao de personagens, da quimica entre as mesmas e acima de tudo pela funcionalidade dos dialogos ao serviço da comedia
A realizaçao e surpreendentemente original e com cunho proprio, para um realizador em inicio de carreira nao deixa de ser surpreendente bem como importante este tipo de registo, a seguir com outro tipo de guiao.
Um cast reduzido a 4 actores e normalmente perigoso, mas e extremamente funcional com cada actor a encaixar perfeitamente no perfil escolhido, com particular destaque para a rebeldia natural de Harellson, e a falsa inocencia de Bregslin.

O melhor - O poder comico de um filme de zombies

O pior - Ser demasiado curto, e nao expandir algumas vertentes

Avaliação - B

Whatever Works

Starring: Larry David, Evan Rachel Wood, Patricia Clarkson, Ed Begley Jr, Michael McKean
Directed by: Woody Allen

Woody Allen tem nos ultimos tempos sentido mais dificuldade no genero que o fez famoso, ou seja na sua comedia do costumes do que propriamente quando tenta entrar por outro tipo de terrenos, como os recentes Match Point ou mesmo Vicky Cristina Barcelona. Pois bem para este ano mais um filme mais proximo do que nos habituou e do seu cinema classico, a satira ideologica pura, com a diferença que para estrela do filme nao se escolhe a si, mas Larry David mais conhecido como argumentista do que como actor. Nao foi dos filmes mais bem recebidos de Allen, alias longe da receptividade da sua aventura por barcelona e a falta de grandes estrelas contrariou ainda o registo comercial.
Whatever Works e antes de mais um filme peculiar, que reside toda a atençao e foco narrativo numa particular personagem interessantissima e muito bem criada, que acaba por ser a motarotia de toda a sociedade e personagens que entram no filme. Sob a forma quase de sequencias teatrais o filme consegue ter um bom ritmo apenas com a imposição propria de dialogos acesos ou mesmo pela forma dinamica com que as personagens vão interagindo.
nao tem a essencia do cinema recente de Allen, e mais vago e mais tradicional no realizador e isso provoca sensações diferentes por um lado alguma frustração por nao encontrarmos o Allen amadurecido dos ultimos tempos, mas acima de tudo a alegria de revisitar a forma que tanto sucesso deu ao realizador e que espoantou o cinema durante anos.
Aqui temos um particular genio, com feitio proprio e conduta anti social que de um dia para o outro ve-se intrusado por uma familia que vai caindo um a um na vida deste estranho ser e obriga-o a ajustar-se a estes
O argumento na sua base narrativa nao e muito rico, mas complementa bem este facto com a excelencia dos dialogos, conjugados com uma moratoria bastante forte e intensa que permite que o filme seja composto por um bom argumento bem trabalhado e imperioso nas necessidades do filme
A realizaçao de Allen esta mais dinamica a algum tempo que ele vai para alem da interaçao entre as persoangens,e apesar de nao ser a sua obra prima nem perto disso em termos de realização a sequencia da segunda tentativa de suicidio da personagem e deliciosa.
acaba por ser no cast que Allen sofre o maior revez no filme David e uma aposta arriscada e se fisicamente acaba por encaixar na perfeiçao naquilo que Allen queria para a particular personagem, a falta de experiencia como actor da sempre um ar demasiado suave a uma personagem que deveria representar o contrario, e acaba por ser sempre o grande senao da personagem e por contagio do proprio filme, ja que ao seu lado tem uma Rachel Wood cada vez mais versatil e a caminho de uma carreira cada vez mais sustentada. Outro ponto menos positivo e algum histerismo exagerado na personagem de Clarksson, normalmente a melhor nivel

O melhor - Os dialogos da personagem central

O pior - Larry David nao conseguir exprimir-se facialmente da melhor forma

Avaliação - B-

Saturday, October 17, 2009

Surrogates


Starring: Bruce Willis, Radha Mitchell, Rosamund Pike, Boris Kodjoe, James Francis Ginty
Directed by: Jonathan Mostow

Ha algum tempo que Bruce Willis se encontrava algo distante do protagonismo de filmes de acçao puros, o genero que lhe deu a fama e o estatuto que hoje suporta. Pois bem pela mão de um realizador algo apagado pelo desastre da terceira aventura de Terminator, surgia mais um thriller Sci Fi, num futuro proximo, com a dictomia entre o ser humano e o computador. O filme conseguiu melhores resultados em termos criticos onde passou com nota media a sempre exigente critica, ja no que diz respeito ao trajecto comercial do filme, as coisas correram menos bem, que denota um Willis em desacelaraçao no genero, com resultados condizentes com qualquer filme vulgar lançada nesta epoca do ano.
Surrogates tem uma premissa engraçada, a de jogar desde o nosso sofa a nossa propria vida manietando uma pessoa como nos, mas que nao passa de um robot, e nesta ideia de base reside a maior parte dos trunfos do filme, ja que o restante nao consegue nunca acompanhar a força de uma ideia de base de primeira linha. O porque desta incapacidade de seguir, esta relacionado principalmente pelo cruzamente com o policial tipico do quem matou quem, que nunca consegue ser bem criado nem tao pouco obter para si intensidade ou excelencia nos atalhos do guião. mesmo assim estamos perante um bom filme de acção onde o paralelismo de realidades encontra-se bem potenciado em funcao da capacidade de enterter de forma simples o espectador.
Para alem disto estamos perante um filme com um nivel produtivo de primeira linha, nao so na conjugaçao de efeitos especiais mesmo com outros pontos extremamente potenciados, a cada cena, pena e que a força narrativa do filme nao consiga catapultar o filme para uma complexidade e uma maturidade de outro nivel que o colocassem numa primeira linha de filmes de ficção cientifica.
A historia fala-nos de uma nova realidade em que os seres humanos vivem atravez de um robots semelhantes a si proprios de forma a alteraram a sociedade e diminuirem o risco da mesma, contudo com o aparecimento d primeiro crime nesta realidade tudo se altera
O argumento tem uma premissa interessante e uma originalidade na conjugação das realidades mas perde muito na sua efectivação, por um lado porque a historia policial inserida nunca consegue convencer e depois porque nao trabalha nos dramas morais e proprios das personagens.
Mostow e um mal amado, mas o certo e que e um realizador eficaz em filmes de acçao e principalmente na forma como consegue jogar com os meios que lhe são atribuidos, neste filme mais uma vez consegue potenciar um filme da acção num bom exercicio de realizaçao
O cast nao e exigente principalmente porque os papeis tambem nao o sao, Willis, mais sobrio mas ao mesmo tempo menos carismatico, sequenciado por Mittchel e Pike, com mais presença do que propriamente com excelentes prestações, o melhor destaque esta para a boa presença de Rhames num papel algo diferente do habitual

O melhor - A ideia de base

O pior - A carga policial do argumento

Avaliação - -C+

Love Happens


Starring: Aaron Eckhart, Jennifer Aniston, Dan Fogler, John Carroll Lynch, Martin Sheen
Directed by: Brandon Camp

Reunir uma dupla como Eckhart e Aniston poderia ser a receita para um filme conseguir responder de forma clara na sempre exigente bilheteira, principalmente se a aposta fosse numa comedia romantica bem produzida, tinha tudo para resultar a longa escala. COntudo para esta reuniao foi diferente a opção, num drama pesado, o que conduziu a que o filme se tornasse num rotundo fracasso principalmente comercial onde a dupla parecia garantir alguma certeza. Tambem criticamente o filme nao conseguiu passar a barreira da mediocridade.
A falta de definiçao e objectivos concretos deste filme e tao gritante que ate dez minutos do fim nao conseguimos perceber o intuito nem o genero em questão, se o filme tem sempre uma toada algo cinzenta que nunca permite passear no terreno da comedia, por outro lado a ligeireza do tema, ou mesma a falta de complexidade dramatica faz com que o encaixe neste genero apesar de obvio nao e facil.
E daqueles filmes em que tudo parece correr mal, desde logo o contexto das personagens, pesado negativo, algo obscuro que nunca nos permite conhecer a realidade e a verdadeira essencia de cada uma delas, o que torna a quimica uma questao impossivel, ainda para mais quando o filme nunca potencializa momentos ou sequencias que dessem força a um casal que tinha tudo para resultar
A historia fala de dois adultos que de forma diferente tem de encarar o termino das relaçoes anteriores, um por morte da esposa outra por traiçao, e tem de combater o passado para seguir o presente.
O argumento e ao mesmo tempo pesado, monotono, demasiado silencioso e isso nunca o faz resultar na simbiose com o publico, muito pelo contrario personagens demasiado lineares e pouco interessantes, com um fio condutor narrativo inexistente, existe poucas razoes para ficar satisfeito com a historia.
Tambem a realizaçao denota amadorismo, nunca consegue tirar os melhores momentos do casal e criar um sentido estetico proprio ao filme, que e realizado como em forma de novela, uma opçao infeliz, quase como tudo no filme
O cast era de sonho, juntar dois dos maiores romanticos do cinema actual parecia um bom inicio para um filme deste genero, pois bem, ambos encontram-se neste filme em piloto automatico, quase sempre sem expressao, em dois papeis que se aguardam rapidamente serem esquecidos nas carreiras de ambos.

O melhor - A expectativa que se criou com a dupla de protagonismo

O pior - A falta de definiçao do genero de filme, limita qualquer outro objectivo

Avaliação - D+

Jennifer's Body


Starring: Megan Fox, Amanda Seyfried, Johnny Simmons, J. K. Simmons, Amy Sedaris
Directed by: Karyn Kusama

Quando começou a produçao deste filme algumas sensações dispares começaram a comparecer no nosso imaginario. Por um lado tinhamos a imaginaçao fertil e ja premiada de Diablo Cody, a sensaçao como argumentista dos ultimos anos, por outro tinhamos uma actriz que pouco ou nada mais e do que uma mulher bonita como Megan FOx, e acima de tudo um realizador demasiado peculiar e algo desamado. Pois bem o segundo sector ganhou por larga margem, ja que o filme nao conseguiu se impor em nenhum segmento, por um lado em bilheteira Fox nao fez o seu corpo render de forma a conduzir os mais jovens ao cinema, e acima de tudo do ponto de vista critico tambem aqui o filme foi um mal amado, com muitas criticas.
Pouco ou nada conseguimos encontrar aqui que nos deixe saudade, ainda mais surpreendente quando temos Cody como argumentista de um filme quase sem qualquer tipo de conteudo. Desde logo a sua ideia de base um filme que conjuga a amor entre adolescentes e a presença do diabo, e tao absurda como pouco concretizavel com qualidade. Depois toda a tentativa de reeventar o cinema de terror com uma serie de sequencias mais violentas pouco ou nada tras a um filme que nao tem conteudo em si proprio para exigir qualquer tipo de outro vigor. tudo fica ainda mais preocupante quando nunca consegue sequer chegar a um bom ritmo cinematografico optando sempre pelos planos ou mesmo pelo silencio perante a imagem de Fox, num filme bastante fraquinho para a alguma expectativa que o rodeava.
O filme fala-nos de uma relaçao entre duas amigas, que de repente e conturbada quando uma delas e possuida pelo diabo e começa a matar tudo a sua volta.
Diablo Cody e uma autentica decepçao em toda a linha do filme, nao so na historia de base pouco original e acima de tudo pouco interessante, que nao consegue quase nunca concretizar em momento ou sequencia alguma quer em termos de narrativa e muito menos em termos de dialogos, sobertudo danificada por personagens pouco trabalhadas
TAmbem a realizaçao e um pouco trabalhada se bem com menos dano do que o argumento o filme acaba sempre por chamar a si a imagem de megan fox descuidando tudo o resto, nao e a melhor opçao mas talvez a mais comercial
O cast tambem ele nao e de grande nivel, Fox e limitada e so a sua beleza selvagem podera explicar qualquer escolha no seu sentido, tudo o resto tao indiferente como todo o filme

O melhor - A banda sonora

O pior - O que DIablo Cody diminuiu.se

Avaliação - D+

Sunday, October 11, 2009

Cloudy with a chance of metballs


Starring: Bill Hader, Lori Alan, Shane Baumel, Robert Bergen, Cody Cameron
Directed by: Christopher Miller, Phil Lord

Todos sabem que setembro e outubro sao meses propicios para grandes surpresas em termos comerciais, principalmente no terreno de animação onde são lançados titulos de segundo plano na expectativa de vingarem num espaço silencioso e desocupado do mercado de verão. E de todos os concorrentes acabou por ser este peculiar e curioso filme de animação aquele que melhor conseguiu resultar na bilheteira, sendo que criticamente e tratando.se de um filme em que chove comida, a ideia ate acabou por ser aceite dentro do possivel com criticas generalizadamente positivas
O primeiro ponto que se deve fazer deste filme e a sua originalidade ou seja mesmo sabendo que cairia no ridiculo facilmente com o seu excesso de fantasia, aventurou-se nesse objectivo contornando os pontos mais intrigantes do tradicionalismo de animação, nao procura primores tecnicos nem tao pouco uma linhagem narrativa coerente, mas sim surpreender, ser exagerado na forma como tenta chegar aos pontos principais de uma moral subtil, mas que nem sempre fica ao alcande do espectador.
Contra si tem obviamente o caracter estranho e quase ridiculo de todo o filme, o que nao permite retirar de forma obvia as ilacções que do filme se quer tirar, mesmo estas acabam por nao ser tao significativas como a maioria dos filmes de animação, jogando contra si tambem o caracter pouco trabalhado de uma produçao de segunda divisao de animação.
o filme fala-nos de um cientista pouco integrada na sociedade que de repente ve-se como idolo da cidado por permitir controlar que tipo de comida e que chove, consoante os gostos de uma população, mas como tudo que se cria a ultrapassagem ao criador e efectuada e muitos problemas surgem com este facto.
O argumento e creativo e original, mas cai facilmente no ridiculo e no exagero fantasioso, nao tem maturidade em determinados pontos centrais como no rendimento moratorio, ou mesmo no desenvolvimento de personagens e dialogos, nao sendo a componente mais forte do filme
Tambem em produção nao e um filme eficaz, ou seja por vezes demasiado rudimentar para os tempos que correm, e um filme de obvia segunda linha, mesmo que arrisca em sequencias mais variadas e mais ritmadas nao e um espanto neste particular.
O cast de vozes liderados por dois actores de comedia estao bem conjugados com o principio base do filme, mesmo sem se difrenciarem e um bom promenor, principalmente a escolha de Faris, muito particular em termos vocais.

O melhor - O risco da historia

O pior -Chuva de almondegas, nao e facil de digerir

Avaliação - C+

Whiteout


Starring: Kate Beckinsale, Gabriel Macht, Tom Skerritt, Columbus Short, Alex O'Loughlin
Directed by: Dominic Sena

COnfesso que tinha muita curiosidade com o regresso de Dominic Sena à realizaçao de um cinema de acçao puro, principalmente depois ter ter conseguido um conceito comercialmente interessante em filmes como Gone in 60 seconds, ou mesmo com menos sucesso em Swordfih. em ambos tinha demonstrado o que e fazer um filme de acçao comercial com altos niveis de adrenalica. COntudo desde a fase de promoçao percebemos que este pequeno filme nao teria as luzes do sucesso dos antecessores do realizador, nao so pela fase em que foi lançado normalmente para titulos de maior riscos, como tambem o circunscrever um cinema de acçao a zona da antartica podia ser limitativo. E a verdade e que o filme rapidamente se tornou uma avalanche negativa, nao so em termos comerciais onde os resultados foram absolutamente ridiculos, nem critico onde nem neste prisma conseguiu bons resultados
Whiteout sofre de uma asfixia espacial e temporar, que e natural num filme que se encontra presente num espaço tao limitado em envolvencia como o deserto antartico. Neste parametro as coisas ainda se tornam mais fortes porque o filme nunca consegue ter a densidade o interesse ou mesmo o fascinio que consiga contornar estas dificuldades. o que acontece e precisamente o contrario, um guião pouco creativo e desenvolvido ainda torna mais notoria esta pouca aptencia do filme para o publico.
O filme torna-se penoso, sem desenolvimento com uma historia de base pouco coesa ou mesmo coesa nos seus intuitos, nem os momentos mais ritmados de sequencias de acçao vazias sem grande contexto consegue potenciar um batimento cardiaco de um filme que começa mal e que nunca encontra o seu caminho.
O filme fala-nos de uma intriga existente nas bases militares situadas na antartica, sendo que uma marshall tem de descobrir o que esta por detras de um misterioso desastre com um avião russo.
O argumento e ao mesmo tempo pouco coeso, confuso, com uma premissa limitada, e acima de tudo nunca consegue encontrar o seu caminho, ja que as personagens ou mesmo a logica narrativa do filme e sempre extremamente pobre.
Tambem a realizaçao de Sena e uma desilusao em todos os pontos, desde logo a estetica colorida com excesso de tons de branco perde por isso mesmo por ser demasiado confuso e nunca conseguir encontrar o colorido necessario para as sequencias mais movimentadas
Tambem em termos de cast as apostas foram limitadas, se Beckinsale consegue de modo sofrivel sobreviver como heroina do filme, mas pela formula e carisma que tem naturalmente do que por uma interpretaçao pouco mais que sofrivel, e que se salienta comparativamente a um Martch completamente inocuo em todas as sequencias e que vem provar que sera uma apariçao algo instantanea nesta vaga de cinema

O melhor - trazer a antartica para o cinema

O pior -Nao conseguir contrapor as dificuldades destas limitaçoes

Avaliação - D+

Saturday, October 10, 2009

500 Days os Summer


Starring: Joseph Gordon-Levitt, Zooey Deschanel, Geoffrey Arend, Chloe Grace Moretz, Matthew Gray Gubler
Directed by: Marc Webb

O ano estreou como normal com o sempre interessante festival de Sundance, onde apareceu um pequeno sob a forma de comedia romantica que espantou os mais tradicionais, com a sua irreverencia e com a sua formula de contar uma simples historia de amor. pois bem depois desta recepção caloros houve necessidade de repensar o caracter que o filme poderia ter, foi adiada a sua estreia de forma a estar mais proxima dos premios onde se podera envolver por alguns prémios, principalmente nos pontos de comedia nos globos de ouro, comercialmente conseguiu resultados razoaveis para um filme que apenas pensou em ambientes mais independentes.
E a primeira grande historia do ano em termos de formula e creatividade de uma historia simples por demais utilizada em filmes para adolescentes que neste caso e filmada e acima de tudo introduzida num conceito tao proprio que o leva para um espetaculo creativo e uma singularidade da obra que necessita de ser reconhecida a longo prazo.
E um filme simples mas que consegue potenciar para o seu conceito tudo o que tem a sua volta, desda a quimica das personagens ate a forma pouco prodente da introdução de peculiares amigos, uma boa conjugação de banda sonora, numa montagem que permite toda a originalidade de um filme, que arrisca a falta de um happy ending para fornecer a cereja no topo do bolo com uma contretização de elevado nível
A historia fala-nops das terbulencias avanços e recuos de uma relação de verão e a forma com que duas formas de ver o amor e paixao podem se confrontar na forma como se desenvolve uma relação, contada em pequenas parcelas sobre a contagem dos diferentes dias da relação, inicialmente comparando os melhores com os piores, e concretiza com a contagem seguida da fase final.
O argumento em conjunto com a formula de montagem tem todo o segredo do sucesso do filme, desde logo porque consegue ser denso nos dialogos, mesmo sendo um filme com uma simplicidade assustadora no conceito e na base, mas e um argumento do mais original assistido este ano, que podera competir com os melhores nos diferentes premios a atribuir
A realização de Webb, para um iniciante e surpreendentemente conseguida, consegue forncer contextualizaçao das personagens fortes e acima de tudo integrar em banda sonora de primeira linha, que torna o filme eficaz em todas as suas potencialidades
O cast acaba por ser o aspecto mais discutivel do filme, se Levvit, perde pela fisionomia de pre adolescente, mas vence com a expressividade emocional que o tornou conceituado, conseguindo a cada dia se assumir num cinema que coloca barreiras aos intervenientes em TV, ja deshannel nunca consegue se libertar o seu aspecto esquizoide, que um filme com esta suavidade poderia deixar de lado, mesmo assim a quimica que parecia ao inicio dificil de se obter com um bom trabalho de realização consegue potenciar

o melhor - A possibilidade de fazer uma boa e simples historia de amor com creatividade, mesmo que o filme tente fugir deste esteriotipo

O pior - O guarda roupa dos protagonistas

Avaliação - B+

9


Starring: Alan Oppenheimer, Tom Kane, Christopher Plummer, Martin Landau, John C. Reilly
Directed by: Shane Acker

A animação de Burton tem sempre traços muito peculiares, seja ela realizada ou apenas produzida por o maior cineasta da actualidade, Sempre com uma toade negra quase apocalitica o certo e que os filmes conseguem marcar sempre a sua posiçao por muito estranhos ou fora da linha eles sejam. Este intrigante 9 tine esse, dom de ser um filme estranho e negro de animação, quase silencioso, mas capaz de estrear em muitos cinemas, mesmo que os resultados comerciais nao sejam os mais entusiasmantes mas fortes tendo em conta o caracter ezquizoide do filme, e a critica o avalie acima de tudo como uma obra original, mesmo que sem grandes euforias, uma vez que estamos perante um filme declaradamente dificil
Confesso que sou mais fã das obras em imagem real de Burton do que propriamente do seu estilo de animação, e desde logo começo para dizer que este estranho 9 e para o pior filme em que Burton colocou o dedo, e o porque desta consideração. Acima de tudo pela inexistencia de um objectivo ou outra qualquer moral do filme, que pese embora consiga ganhar pontos numa aceitação estetica consideravel, e sempre algo vago em algumas das suas permissas, com um fio narrativo quase inexistente ou quem sabe uma historia tao limitada como desconhecida.
E um filme demasiado silencioso, o que na questão da animação acaba por ser extremamente nefasto para a forma como o filme resulta no espectador, nunca o conseguindo envolver na historia
O filme fala de uns pequenos seres que apos o apocalipse tentam sobriver aos causadores do mesmo quase numa prespectiva biblica da destruição.
O argumento do filme e vazio, tem uma permissa que nao se preocupa em trabalhar e acima de tudo tenciona que o filme se desenrole apenas nas suas componentes visuais descuidando a historia, personagens e dialogos que quase nao existem
COlocar um tecnicista de grandes filmes na realizaçao pode potenciar o aspecto estetico do filme mas pode perder a eficacia o que acontece neste filme pela forma demasiado escura com que o filme e realizado que complica o reconhecimento das personagens, ou seja e mais estetico do que funcional
No que diz respeito as vozes as poucas vezes que entram em acçao nao permitem sequer avaliar este particular

O melhor - A estetica do fillme

O pior - O excessivo silencio do filme

Avaliação - C-

Friday, October 09, 2009

I can do bad things all myself

Tyler Perry tornou-se nos ultimos anos numa figura de referencia do cinema afro americano moderno, principalmente nas fronteiras do proprio pais, inicialmente com a transposição das suas peças de teatro para filmes e agora com filmes proprios que tentam contar com alguma leveza historias de vida no interior da comunidade onde reside. O que e certo e que desde o inicio do realizador no cinema os sucessos tem sido mais ou menos permanente, sem ser este filme o marco comercial do realizador mais uma vez conseguiu implementar-se nos tops das salas de cinema. Ultimamente contudo tem sofrido mais dificuldade para se cimentar na critica, ja algo avisada do caracter novelesco das suas historias
Este filme tem pontos tipicos de um realizador tipico, o balanço entre o melo drama familiar e a comedia de costumes tipica afro americana, mais uma vez entra em balanço com uma partitura musical de gospel que contextualiza bem o filme, mais uma vez surge tambem as referencias religiosas, que sao ja um marco no cinema do realizador. E obvio que Perry nao e um creativo nem tao pouco original nos seus filmes, mas que as suas novelas sao o expoente de um cinema proprio disso nao existe duvidas. Contudo neste filme nao tem em maos um filme rico, primeiro porque a sua historia central e demasiado esteriotipada, e demasiado novelesca, nao abordando temas dispares da nossa sociedade, e por outro lado porque nunca consegue atingir a intensidade dramatica de conflito que nos outros filmes tao bem potencia, para alem de que o tempo dado a sua personagem madea parece exagerado como mal encaixado na fase inicial do filme.
Estas dificuldades fazem com que o filme tenha dificuldades em estabelecer o seu genero proprio e isso faz com que o filme demore muito tempo a definir o seu rumo e principalmente o das personagens centrais. Salva-se os cada vez mais momentos retrospectivos musicais que Perry tanto gosta de utilizar para sintetizar alguns momentos temporais.
Aqui temos quatro menores que ficam sem ninguem e necessitam de ir viver com uma tia desajustada, cantora, com problemas de alcool e dificuldades de relacionamento premanentes. O filme fala da adaptaçao dos menores a adulta e vice versa.
O argumento nao e dos mais ricos e nenhum aspecto, escritos por Perry, a historia e demasiado presa as telenovelas basicas norte americanas as personagens demasiado basicas e pouco trabalhadas, e mesmo o contexto narrativo parece por momentos algo descuidado, salva-se a suavidade e o carcater simples que ja e apanagio do seu cinema,
Como realizador Perry tem mais dificuldades, e um contador de historias puro, e em termos de realização na explora o seu cunho de autor, como qualquer homem do teatro parece paralisar a ver a interaçao das suas personagens, e isso e o mais basico que existe no cinema
Em termos de cast, Henson dirige o leme de mais uma historia, isto depois de uma noemaçao para o Oscar e com outro tipo de estatuto, tem um papel dificil, exigente do ponto de vista de gestao emocional, mas que consegue imprimir um ritmo e uma qualidade interessante sendo mesmo o coraçao do filme, o restante cast preenche com mais ou menos dificuldade as necessidades do filme

O melhor – Alguns momentos musicais

O pior – Ser ainda mais novelesco do que as outras obras de Perry

Avaliação – C-

Gamer

Crank lançou uma noca moda no cinema contemporaneo, que e a capacidade de efectuar filmes sem um guiao aparente e acima de tudo ventilado por toda a força de um conceito apenas, que desafia qualquer contacto com a logica. Dos mesmos criadores deste peculiar filme surge no final do verao deste ano uma nova aposta, sob a forma de jogo de computador in your face real. Contudo os resultados foram visivelmente mais desastrosos, nao so do ponto de vista critica, onde nao teve a aceitaçao do primoridio, nem tao pouco do ponto de vista comercial onde ficou longe dos resultados obtidos por Crank Principalmente o primeiro.
Gamer te uma permissa de base bem mais bem construida e vermosivel do que crank, quase numa satira a uma dimensao cada vez menos escropulosa da comunicaçao social, e a vertente voyorista de cada um de nos, contudo nao consegue potenciar e concretizar quase nunca esta ideia num bom filme, ou pelo menos num filme com a intensidade suficiente para o tornar por si so interessante. Tendo por diversas vezes que recorrer as sequencias de acçao interminaveis para colocar pontos finais em vazios creativos, ou becos sem saida de uma historia ou premissa demasiado complexa para um filme a partida tao simples
Este ponto sofre ainda mais dificuldades com a ambiçao do proprio filme, que quer quase colocar em causo uma idologia politica num filme de acçao unica, esta dualidade acaba por que o filme a determinado ponto tenha de decidir a sua genese e eis que aposta quase sempre pela segunda, para baixa qualidade dos prossupostos interessantissimos que o filme reune a sua volta
O filme centra-se numa nova era dos videos jogos, onde controlamos pessoas reais, condenados, cuja a unica forma de sairem da cadeia e nada mais nada menos do que chegar ao fim do jogo, aqui temos o lider de todo o conceito, contra os seus principais actores, e um grupo de rebeldes.
O argumento tem uma boa ideia de base, contudo nunca tem a força nem a qualidade para a tornar madura e reunir um filme forte nesta dinamica, permite limitar-se mesmo a este ideia sem qualquer tipo de contruçao a sua volta, nem em termos de personagens, tipicos figurantes ou dialogos com mais de tres frases.
Em termos de realizaçao temos arrojo, e intensidade mas falta brilhantismo, demasiado movimento, nem sempre e uma opçao singular em termos de realizaçao e nem sempre funciona, principalmente quando se descuida a componente estetica.
O cast apesar de bem recheado e muito pouco posto a prova, Butler tem um papel unidimensional, onde apenas o seu vigor fisico e testado, sendo um passo atras numa carreira que vinha adquirindo uma versatilidade ate a pouco desconhecida. Valleta no papel de femme fatal silenciosa, o que melhor encaixa nas suas caracteristicas, e acima de tudo Hall, como uma agradavel surpresa num vilao com carisma, um pouco a semelhança do lado mais negro do seu Dexter

O melhor – A ideia de base de um filme com uma premissa inteligente

O pior – A perguiça de tentar trabalhar na ideia em vez de body count

Avaliação - C

Monday, October 05, 2009

Harry Potter: Half Blood Prince


Starring: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Tom Felton, Helena Bonham Carter
Directed by: David Yates

Chegar ao sexto filme com esta vitalidade comercial e unico e singular na historia do cinema, mesmo que os seus filmes nem sempre sejam um espetaculo narrativo, o certo e que a coerencia de actores genero e guião tornaram esta saga como a mais rentavel ate ao momento da historia do cinema. Aguardava-se algumas dificuldades para este sexto filme uma vez que seria um filme de transiçao, contudo as primeiras criticas muito favoraveis, talvez as mais favoraveis para a saga ajudou a que comercialmente tivessemos perante mais um mega sucesso de bilheteira em todo o mundo e o lider de um 2009 concorrido.
Estamos perante uma abordagem diferente de Harry Potter, depois de muitas promessas estamos perante o filme mais estetico e artistico de todos, pese embora perca demasiado tempo nas aventuras amorosas e contextuais das personagens, aspecto que nem sempre me parece bem potenciado no filme, o certo e que nos pontos fulcrais e na parte da narrativa que realmente interessa, o filme e objectivo e acima de tudo muito bem produzido. Alias estamos perante o filme mais negro, menos ambientalista de Harry Potter, a cada sequencia vivemos dramas internos nas personagens, consegue criar um clima de suspeição a cada esquina e da sensação de medo. Se fosse so por estes segmentos do filme estariamos sem duvida no filme mais adulto e complexo da saga, contudo tudo se contrapoem com um clima novelesco desnecessario e pouco contextualizado das aventuras amorosas das personagens, mal integrado, mal trabalhado e colado a pressao em momentos onde nao fazem qualquer sentido, a conversa final entre potter e Granger parece mesmo escrita por um menor de 10 anos.
Esta dualidade torna a aperciaçao do filme tambel ela bipolarizada, o que nao nos leva a considerar como o melhor filme da saga, mas talvez aquele que adquire melhores momentos.
Aqui Potter continua com o auxilio dos seus dois inseparaveis amigos tentar lutar contra o lado negro da magia, com um dumbledor perturbado, novos professores e acima de tudo muito amor no ar, e um misterioso livro
O argumento tenta mais uma vez ser fiel ao livro em todos os seu momentos, contudo como em todas as adaptaçoes existe pontos que nao podem ser reproduzidos, mas acho que no global e na forma possivel o filme consegue ser fiel, pouco produtivo em termos de guiões o certo e que as personagens nao se distanciam das do livro
Yates tinha nesta saga a oportunidade de luxo e aproveitou-a a segunda tentativa, depois de um primeiro filme algo debil em termos de realizaçao, tem neste filme muito cunho de autor, e arrojado, permite que o filme adquira um sentido estetico profundo e negro mais aguardado pelos fas da saga, enfim depois do aviso a concretizaçao
O cast nao sofre muitas alteraçoes, e o preocupante e que no protagonista a experiencia nao tem trazido grande proveito, Radcfliff nao e um bom actor e a personagem central sofre com isso, neste filme tudo e minorizado pela excelencia de um broadbent que acenta como uma luva no seu novo papel, e Watson cada vez a adquiri o estatuto de estrela infantil do filme.

O melhor - A maturidade das sequencias de confronto entre forças

O pior - A telenovela adolescente em que potencia grande parte das cenas

Avaliação - B-

The Brothers Bloom


Starring: Adrien Brody, Mark Ruffalo, Rachel Weisz, Rinko Kikuchi, Zachary Gordon
Directed by: Rian Johnson


Quando um filme se perfila desde muito cedo como candidato a lutar pelos oscars, e posteriormente acaba com a sua estreia adiada para o ano seguinte, e porque alguma coisa nao ira correr bem com a receptividade critica do filme. Pois bem foi algo semelhante a isto que sucedeu com este pequeno filme sob a forma de comedia que preencheu as primeiras listas de candidatos e rapidamente desapareceu para uma estreia pequena que nao permititu qualquer tipo de visibilidade comercial, sendo que critcamente foi de profunda indiferença a forma com que saiu das salas de cinema.
Este filme tem algo indiscutivel e na sua premissa e nos seus objectivos um filme ambicioso e em certa medida original. Contudo o seu planeamento e acima de tudo a sua concretizaçao nunca consegue ser simples o que o torna estranho ao espectador e muito confuso, alias a determinado ponto o espetador acaba por se perder sucessivamente nas embrulhadas de um filme que com um caracter mais directo para os seus objectivos teria certamente melhores resultados, porque nao seria tao dificil de agradar.
Tem bosn momentos a duvida sempre entre o que se simulado pelas personagens ou mesmo a pura realidade acaba pro ser ponto mais interessante e o pouco charme que o filme ainda adquire, um numero de sequencias tambem ela ridiculamente engraçadas tambem funciona num filme com um sentido estetico, mas que perde na tentativa de uma rebeldia narrativa que o filme nao tem qualquer necessidade em utilizar
O filme fala-nos de dois irmaos inseparaveis que conseguem atraves de planos super trabalhados tirar proveito de uma vida e das pessoas que nelas se cruzam sob a forma mais dissimulada existente
O argumento tem dois pontos interessantissimos a dualidade entre o simulado e a realidade muito bem explorado ao longo de todo o filme, e acima de tudo a originalidade do tema, contudo perde-se obviamente na tentativa de lhe dar um caracter independente com uma serie de personagens e dialogos totalmente despropositados para o filme
A realizaçao tem bons momentos principalmente em alguns pontos mais utilizados como slow motions ou boas criaçoes esteticas, nota-se alguma inexperiencia em determinados momentos mas isso nunca contamina o filme
O cast liderado por um tridente bem apetrechado onde acaba por reluzir um Ruffalo algo diferente e mais intenso do que aquilo que estamos habituados, ja Brody e Weisz mais dentro dos padroes normais em papeis tambem eles menos exigentes

o melhor - A multi funcionalidade de Penelope

O pior - Alguma desorganizaçao narrativa do filme

Avaliação - C+

Sunday, October 04, 2009

Broken Embraces


Starring: Penelope Cruz, Lluís Homar, Blanca Portillo, Jose Luis Gomez, Ruben Ochandiano
Directed by: Pedro Almodovar

Confesso que tenho muitas dificuldades em analisar os trabalhos de Almodovar, primeiro porque nao sou fá das tematicas e da excentricidade do realizador espanhol e depois porque venho anos a fio a desiludir-me com as suas obras consideradas de referencia. Dai que para mais um filme nao era muito grande a expectativa, e apesar de ser considerado pela maior parte da critica como um filme menor do realizador acaba por ser aquele que mais me surpreendeu. E obvio que o nome almodover permite mais que nao seja um respeito critico que o filme recebeu, e um elevado numero de espectadores na europa, que permitem a concretizaçao comercial do conceito
Este e talvez o filme mais maduro de Almodovar, nao é o grito de revolta nem os hinos a diferenciação que estamos habituados, muito pelo contrario simplesmente temos aqui uma historia que poderia passar em qualquer lado e ser contada por qualquer realizador. Almodovar nao precisa dos artefactos nem da excentricidade para fazer o que melhor sabe, filmas todos os pontos e dramas das suas personagens no enquadramento prefeito, e nisto estamos perante um bom filme, que acaba por suportar algumas defeciencias numa historia de base algo limitada para as contrapor com um bom balanço estetico e um paralelismo narrativo interessante.
E obvio que os fas do realizador tem dificuldades em perceber o toque criador deste principalmente num argumento algo puritano, mesmo tratando de temas como o adulterio, o que e certo e que temos um almodovar mais silencioso menos histerico, como que mais maduro depois de ter encontrado o seu lugar no cinema mundial, e pouco mais ter a conquistar.
neste filme temos a historia de uma disputa entre um empresario riquissimo, e um produtor de cinema por uma actriz, que conduz a um final tragico que aos poucos se sabera o seu contorno
O argumento nao e na historia de base nem tao pouco no processo creativo das personagens muito rico, contudo as opçoes de montagem e a forma como a historia nos vai sendo apresentada e mais valia para a forma com que o filme se vai conjugando com a vontade e interesse do espectador
A realização de Almodovar e no ponto de vista estetico uma excelencia, consegue contextualizar de forma artistica cada sequencia e acima de tudo cada interaçao das suas personagens, consegue capitalizar para este particular a mais valia de um realizador com um sentido estetico apurado, e que nao necessita de chocar para ser apercidado
O cast liderado por Cruz que consegue nesta uniao capitalizar o melhor de uma actriz em excelente momento de forma, e que conseguiu contornar as adversidades de uma expansao nada pacifica e tornou se aos poucos uma das actrizes mais respeitadas da actualidade. ao seu lado encontramos um Homar com um papel de uma vida que consegue manter o nivel de interpretaçao trazendo para si na parte final a maior parte do filme, numa agradavel surpresa de cast, sem os tiques tipicos de Almodovar nester termos de interpretaçao

O melhor - Almodovar maduro

O pior - A historia ser limitada em abrangencia

Avaliação - B

Aliens in the Attic


Starring: Carter Jenkins, Ashley Tisdale, Austin Butler, Doris Roberts, Robert Hoffman
Directed by: John Schultz

Os filmes infantis com recurso a meios tecnologicos foi um genero que caiu ultimamente em desuso, principalmente por um colecionar de fiascos comerciais sucessivos, dai que foi com alguma estranheza que vimos a recuperaçao do genero. Desta vez sob a forma de um ataque extraterrestre e com um conjunto de miudos para os combater, ou seja dentro dos parametros vulgares do genero. Criticamente estes filmes nunca sao muito explorados, com criticas maioritariamente negativas sem ser muito penalizadoras para o filme, Do ponto de vista comercial mesmo sem ser um desastre total, o certo e que o filme nao conseguiu sequer ombrear com os seus mais directos competidores no fulgor de verão.
O mal dos filmes infantis e que tem uma exigencia natural de serem engraçados e de aproveitarem da melhor maneira um humor bem colocado que permita com que a infantilidade da historia de base seja contornado com outros pressupostos, e e esta a grande baixa do filme, utiliza para alem de premissas muito infantis, um humor ainda menos trabalhado e robusto, que nos leva quase para um episodio simpatico de uma serie dos Power Rangers.
Tambem em termos da utilizaçao de efeitos o filme esta longe dos grandes estudios com sequencias mal trabalhadas e com uma ma utilizaçao dos recursos existentes, tudo com um amadorismo procupante principalmente tratando se de um filme de estudio
Aqui temos uma familia em problemas entre os adolescentes da mesma que resolve ir passar uma temporada para a casa da avó onde de repente vem se aconta com uma invasao extraterrestre e tem de defender nao so a casa mas como o proprio mundo
O argumento e extremamente imaturo, nao so na ideia de base facil e ja por diversas vezes utilizada mas tambem na sua concretização, a utilizaçao de um humor e personagens trabalhadas num unico sentido tem com que o filme nao consiga ir alem dos poucos objectivos que tem, que e enterter os menores de 12 anos
A realização tambem nao consegue utilizar para si os recursos potenciados por um estudio de renome, muitas vezes temos sequencias extremamente mal pensadas que resultam em pontos mal trabalhados, ou seja muito pouco, para qualquer tepo de ambiçao
Em termos de cast um conjunto de menores totalmente desconhecidos, com graudos com o mesmo grau de reputaçao em papeis faceis sem qualquer tipo de exigencia, e do qual nao resulta qualquer tipo de dano.

O melhor - Ser orientado directamente para os mais pequenos

O pior - A falta de capacidade de alargar horizontes

Avaliação - C-