Wednesday, November 30, 2011

Warrior


Starring: Tom Hardy, Joel Edgerton, Nick Nolte, Jennifer Morrison
Directed by: Gavin O'Connor

Quando ainda falta um ano para o lançamento do novo capitulo de Batman, existiu um lançamento este ano que serviu como aperitivo para aquilo que poderemos vir a encontrar no seu novo vilao Bane, concretamente na capacidade de Tom hardy se fazer utilizar a sua força fisica, se bem que num contexto diferente. Este filme sobre luta teve resultados diferentes analisando os diferentes pontos de vista, se em termos criticos o filme ate teve boas avaliações, embora sem força para o lançar nas corridas aos galardoes, em termos comerciais demonstrou que neste momento Hardy ainda nao tem força para assumir ele um filme,
Warrior é mais que um filme de luta um filme sobre familia pela moral que tem em todas as suas personagens sendo a luta o escape para outros problemas bem mais graves, contudo pese embora seja um filme capaz na forma como transmite o ressentimento das pessoas por outro lado o contexto da luta e o sucesso no mesmo dos protagonistas e demasiado novelistico e exagerado, principalmente no irrealismo de toda a situação. Neste ponto o filme perde alguma maturidade em favor de um registo mais emotivo, proximo do espectador e acima de tudo com uma visao mais comercial e de estudio.
Mesmo assim o filme tem bons momentos nao so nos dialogos entre os protagonistas, onde o ressentimento e a magoa esta bem caracterizados, mas tambem nas sequencias de luta bem realizadas, sem grande componente estetica, e daqueles filmes contudo que parece sempre deixar algumas pontas soltas sendo em determinados momentos mais emocional do que racional.
Nao e o melhor filme de luta, nem tao pouco no contexto de luta, e um filme simples, emocional, objectivo, tem virtudes, mas que nem sempre disfarça as falhas.
A historia fala de dois irmaos distintos que acabam por ter de participar num torneio de luta de forma a tentar sobreviver, aqui defrontam-se formas de vida diferentes e um passado comum.
O argumento tem algumas virtudes como alguns dialogos emocionalmente bem trabalhados, alguns pontos dicotomicos como a forma algo romantica de construçao das personagens e algumas falhas nas pontas soltas de um guiao nao muito complexo.
A realizaçao tb nao e brilhante, tem bons momentos na crueza das sequencias de luta pese embora as mesmas podessem ser melhor trabalhadas mas a tentativa do filme noir faz perder esta possibilidade.
Em termos de cast, observamos um Hardy a procura da melhor forma que nada abre o jogo para o seu Bane uma personagem demasiado silenciosa e pouco posta a prova, ao contrario de Nolte que deve ter um dos melhores papeis secundarios do ano, merecendo distinçao ou quem sabe nomeaçar. Edgerton e o parente pobre do filme, nunca tem a força e carisma que a sua personagem precisa.

O melhor - O excelente Nolte

O pior - Algumas pontas soltas no guião.

Avaliação - B-

Monday, November 28, 2011

Immortals


No momento em que Canvil foi apresentado como novo super homem, foi de imediato mencionado que este actor antes de protagonizar a figura carismatica da DC teria antes que ser um mortal grego com a força e a coragem de um deus. Pois bem os resultados destas historias sao sempre imprevisiveis assim como o grau de produção. Os resultados foram medianos, e se criticamente o filme nao passou de uma mediania vulgar em termos de bilheteira e observando a ausencia de grandes estrelas podemos dizer que os resultados sao positivos mesmo tendo em conta que o pressuposto do filme foi demasiado elevado.
Immortals e um filme de acção simples não e um epico historico dai que deva ser avaliado como isso e tendo em conta que nao tem o nivel produtivo de outros filmes semelhantes em tematica como por exemplo Clash of Titans. Assim podemos dizer que um filme objectivo, que conjuga em determinados momentos bem a simbiose entre o oculto e o real, mas que por vezes se perde num exagero estetico nem sempre bem fundamentado.
A determinada altura sabemos que o filme não nos vai surpreender que e aquilo que esperamos dele, e isso acaba por ser limitador no alcance do proprio filme, nao e uma joia da coroa nem tao pouco um filme com capacidade de marcar uma epoca de cinema, mas contudo parece um bom filme com uma produção forte e bem etiquetada.
A historia fala nos da necessidade de um mortal entrar em contacto com um tirano imperador de forma a tentar com que o poder divino se mantenha, sob a ameaça de conduzir uma legiao neste intuito.
O argumento nao e brilhante pese embora seja condeçado na base no seu desenvolvimento o filme nao e particularmente forte e daqueles filmes que nao tem boas personagens e os dialogos sao apenas efectuados de frases feitas mas o objectivo do filme e cumprido sem estas necessidades.
Em termos de realizaçao e tendo como clara referencia 300, o filme tem bons momentos esteticos e de realização de acção, por vezes os meios sao exagerados para o valor do filme e nem sempre bem utilizados mas isso nao prejudica o filme.
Em termos de cast Cavill passa este primeiro teste nao pela clareza da interpretação pouco posta à prova, mas acima de tudo pelo carisma da sua personagem e disponibilidade fisica, Pinto e uma boa companhia para a sua beleza para qualquer filme de epoca, e Rourke e um vilao de excelencia uma imagem que pode ser potenciada noutros filmes.

O melhor - A simpleicidade efectiva do filme.

O pior - Ter muito pouco de novo.

Avaliação - C+

Sunday, November 27, 2011

Twlight: Breaking Down Part 1


Em quatro anos surgiu um dos maiores mitos cinematogragicos adolescentes, o que inicialmente era a adaptaçao de um best seller ao cinema tornou-se quase num culto que mudificou a forma de pensar e de ver os vampiros das proximas gerações principalmente de adolescentes. Na fase final da saga mais uma divisao do ultimo capitulo em dois para rentabilizar mais dinheiro. E se em termos comerciais o filme foi um boom com resultados de primeira linha que o tornam um franchising quase historico em termos criticos em nenhum filme conseguiu chamar a si o positivo da opiniao especializada.
A saga twilight pode ter carisma principalmente por ter arrancado de uma forma simples e intuitiva, com um astral positiva, contudo desde ai e nos tres filmes seguintes nada de util aconteceu do que uma telenovela e de fraca qualidade quase sem enredo. pois bem este quarto filme e mais um a juntar ao molho onde quase nada acontece ou seja tirando o casamento e a estranha gravidez, as personagens mudam de lado como eu mudo de pijama sujo, os bons sao bons, os maus nem sabem o que são, ou seja num completo vazio de ideias do que seja mais do que fantasiar com um bom primeiro filme que nunca deveria ter continuação principalmente no cinema.
Desta vez tudo e igual a protagonista ama um, mas tem mais quimica com o outro, nem que seja porque o primeiro quase nao existe em capitulo narrativo, a repetiçao das juras de amos já leva mais de cinco horas de filme e continua como se nada disso nao fosse visto, ou seja uma saga que pouco ou nada trouxe ao cinema a nao ser talvez a dificuldade de ser necessario grandes argumentos para capitalizar um grande filme.
A historia segue o amor de Bella e Edward com a intromissao desta vez positiva de Jacob que depois de se casarem e irem de lua de mel, acabam por saber que vao ser pais, aqui tudo se complica e a gravidez de risco que necessita de uma interevençao rapida.
O argumento e pessimo em todos os sentidos nao so no desenvolvimento da historia basico, sem intensidade, mas tambem nos dialogos e na fraco desenvolvimento das personagens tudo demasiado limitado para um filme que deveria pelo menos ter mais intensidade de acçao.
A realizaçao agora a cargo de Condon e quase imperceptivel, dai que apostar num realizador com algum passado e exagerado, o filme nao ganha qualquer componente estetica ou seja e o normal em si proprio.
Por fim o cast de Stewart e Pattinson ate podem ser bem encaixados em personagens que disfarcem o seu grau incompleto interpretativo Lautner e um festival deprimente de Cliche de actuaçao, tudo muito fraco para um filme tb ele fraco.

O melhor - O continuar de duas ou tres ideias que surgem no primeiro filme

O pior - Tudo o resto ser de baixissima qualidade.

Avaliação - D+

Friday, November 25, 2011

A Very Harold and Kumar 3d Christmas


Starring: John Cho, Kal Penn, Paula Garces, Eddie Kaye Thomas, David Krumholtz
Directed by: Todd Strauss-Schulson

Se existe saga que se tem mantido há mais de sete anos no cinema sem resultados particularmente brilhantes e a saga destes dois amigos, diferentes na raça mas com um estilo de humor proprio bastante apelativo e original. Com o aumento de filmes realizados em 3d tb este duo teve direito ao seu filme aproveitando a epoca de natal para fazer um misto entre estes dois generos. Os resultados acabaram por ser positivos a todos os niveis, desde logo em termos comerciais onde conseguiu resultados proximos do melhor que a saga conseguiu com o seu segundo filme, e tb em termos criticos onde mais uma vez os resultados foram maioritariamente positivos.
Desde logo podemos dizer que estas personagens tem um estilo proprio, quase sempre sem grande sentido mas que faz funcionar grande parte das suas piadas, e acima de tudo permite que o cinema que trazem consigo seja marcado por originalidade e apontamentos artisticos de grande qualidade. Neste filme temos humor e momentos para todos os gostos e mesmo que a maioria do filme ate tenha um humor tradicional e demasiado estupidificante com o exagero de determinas situações começamos a perceber que o filme tem um cunho proprio interessante e de valorizar.
Neste filme temos dois grandes momentos o confronto com as crianças numa festa particular, e os apontamentos noir como a plasticina ou carnificina tarantiana que o filme tem em determinados momentos, com o aproximar do filme perde alguma intensidade e força inicial, sendo que o aumento de personagens nao e benefico para o filme.
A historia junta novamente os dois amigos desta vez em meios diferentes com o objectivo de recuperar uma arvore de natal para o primeiro conseguir satisfazer a familia da sua noiva.
O argumento segue em traços gerais o que os primeiros filmes ja tinham dado actualizando o humor politicamente incorrecto em sequencias interminaveis com bom ritmo nem sempre o humor funciona mas com este tipo de humor estupidificante ja e bom um saldo de 50%
A realizaçao e bem feita tem momentos deliciosos que retiram o filme da mediocridade, a abordagem do filme e surpreendentemente diferente, original, estetica e creactiva o que conduz o filme para os seus valores mais fortes.
Em termos de cast nao e um filme facil de avaliar porque os seus protagonistas quase se dedicam a estas personagens, os secundarios ressalvar a oportunidade de ver Trejo num papel familiar e sorridente, algo que acho que nunca sucedeu

O melhor - A cena em plasticina

O pior - Perder muito ritmo na parte final

Avaliação - C+

The Skin I Live In


Starring: Antonio Banderas, Elena Anaya
Directed by: Pedro Almodovar

Sei que Almodovar e um realizador ou que se adora ou que se detesta, dai que nunca compreendi muito bem a minha posiçao relativamente a este realizador, sendo que ao não me rever na sua tematica nunca tenha tido uma boa relação com os seus filmes, sempre proximos de um mundo de alterações de sexo ou pouca conformidade entre a sexologia mental e carnal. Dai que quando vi a apresentação deste filme percebi uma tematica diferente. E como eu o mundo do cinema, e pese embora a estreia do filme em Cannes nao tenha sido euforica as boas criticas, e um resultado de bilheteira interessante a nivel europeu deixava antever em mais um sucesso global para o realizador.
Pois bem, se até agora tirando Habla con Ella nenhum filme de Almodovar me tenha agradado profundamente eis que chega para mim aquela obra prima que muitos tentam e so os melhores conseguem que e fazer um filme com estilo proprio, sem abandonar a sua origem contudo com novos ingredientes quer em termos de ficçao quer em termos de ritmo e contexto do seu filme, estamos perante um filme inquietante assustador mesmo no limite do ser humano, e que consegue ser um misto de terror com thriller psicologico sem abandonar a formula almodovar.
E assim na minha opiniao um dos filmes mais surpreendentes coesos e arrebatadores do ano, em todos os seus pontos na construção de um guiao original e completo, na sua realizaçao com espirito proprio, no humor utilizado em alguns momentos, e acima de tudo na interpretação de ambos os protagonistas, estamos numa obra prima, que torna Almodovar e realizador de generalidade do publico.
Quando pensamos que o filme nao nos pode surpreender esta mostra que nenhum pormenor e em va e isso e daqueles aspectos que deve sempre ser glorificado num filme, cada promenor e pensado ao mais intimo minuto, e no fim fica a sensaçao que embora tenha momentos de alguma previsibilidade o filme e corajoso, forte e muito original.
O filme fala de um cirurgiao plastico apostado por razoes passionais em descobrir uma nova pele, contudo observamos que quase nada do que nos mostra e na realidade e que o bem nem sempre e o lado mais visivel.
O argumento e brutalmente arrebatador em quase todos os aspectos construçao de personagens, dialogos, envolvimento contextual, e acima de tudo mesmo em pormenores exotericos que o filme tem e que dao o toque almodovar que fica bem como em poucos.
A realizaçao e tremenda, com a sua marca e a sua eloquencia quase estranha, Almodovar num filme de genero diferente deixa a sua marca e torna o filme capaz de transmitir emoçoes e o que quer com a sua propria realizaçao.
Em termos de cast temos quem sabe duas das melhores interpretaçoes do ano, senão mais, mas Amaya e Banderas estao brutais em todos os sentidos, Banderas tem talvez o seu melhor papel inteirando bem o misterio a volta da sua personagem

O melhor - A força do cinema europeu

O pior - Alguma previsibilidade.

Avaliação - A-

Thursday, November 24, 2011

Moneyball


Depois do sucesso oscarizavel de Capote, Benet Miller ganhou um seu proprio espaço no cinema norte americano, deixando grande expectativa pelo filme que se seguia, contudo muitos ficaram supreendidos quando a escolha recaiu sobre um filme de baseball, mesmo que trabalhando aspectos relativos a todos os desportos. Os resultados foram contudo positivos e em nada tiraram o filme os objectivos de lutar pelos galardoes nao so em termos criticos onde o reconhecimento foi positivo e quase unanime mas tambem em termos comerciais onde a estrela Pitt trouxe o filme para patamares nunca anter alcançados pelo realizador.
Moneyball e um filme serio sobre desporto e acima de tudo sobre agentes do desporto, se por um lado torna-se complexo e interessante na sua forma natural de trazer aspectos nunca antes debruçados em filmes de desporto por outro lado perde alguma paixao e familiaridade com as personagens que muitas vezes e o segredo deste tipo de filmes, perdendo tambem ritmo.
Nao e um filme sobre façanhas mas sobre personalidades e opçoes pode-se dizer que nao e o filme sobre a vitoria historica dos red sox, mas pode ter sido a base dela, a nivel historico nao e um filme forte mas um alicerce e isso tem que ser valorizado no estudo e acima de tudo de estarmos perante um filme complexo que aborda todas as prespectivas da vida que retrata,
Perde talvez a envolvencia por ser um filme demasiado ligado a um desporto quase so com expressao nos EUA, que muitos europeus nem sequer conseguem perceber as regras e esta falta de generalidade podem fazer que o filme perca algum fulgor em todo o restante globo e tire-lhe da primeira linha da universalidade que os oscares querem atingir, embora na minha opiniao estejamos longe de ter aqui um filme para entrar nessas disputas.
E um filme mais inteligente do que divertido mais serio do que propriamente abrangente.
A historia fala da epoca em que um olheiro decide remodelar uma filosofia de uma equipa com problemas financeiros, apostando nas estatisticas em busca do titulo.
O argumento e dificil de escrever e atenta a muitos promenores nao e de proximidade natural com o grande espectador mas acaba por ser coerente se bem que nem sempre o maximo de competencia, e uma boa historia sem deslumbraar.
Tambem na realizaçao nao temos uma obra esteticamente interessante mas que cumpre principalmente no interior do estadio no balneario, a documentaçao e uma aposta que contudo nem sempre e ganha.
Em termos de cast temos um filme competente Pitt num bom registo, sem deslumbrar e extremamente sobrevalorizado criticamente, e Hill e Hoffman a auxiliar num filme que nao se destaca mas cumpre em quase todos os pontos.

O melhor - A maturidade do filme

O pior - A falta de intensidade narrativa.

Avaliação - C+

Sunday, November 20, 2011

The Ides of March


Starring: Ryan Gosling, George Clooney, Philip Seymour Hoffman, Paul Giamatti, Evan Rachel Wood
Directed by: George Clooney

Depois do sucesso que teve com Good Night Good Luck em termos criticos e do menos sucesso com Leatherheads, e obvio que se observou que Clooney enquanto escritor e realizador era talhado para grandes dramas que entrassem num mundo da politica e da ideologia. este ano um dos filmes mais esperados para a campanha dos premios era o seu ides of March. e pese embora os resultados nao tenham sido brilhantes apesar de positivos em termos criticos, que talvez o arredou dos grandes galardões, e de comercialmente nao ir alem do minimo esperado, nao e de colocar ja de lado um dos produtos fortes neste sentido.
Ides of March e um dos grandes filmes de politica, um intrigante filme sobre as pessoas que se tornam politicas descrevendo esta mutaçao como talvez nenhum filme o viu até hoje, pode ser vazio em termos de ideias para mudar o mundo, mas e um filme sobre pessoas e as razoes de cada, dando as regras de jogo da forma crua com que e construido. Ides of March e ate ao momento um dos grandes filmes do ano, nao so em termos de actualidade do tema, mas tambem e acima de tudo na riqueza do argumento e da narrativa e na sua conclusao.
E daqueles filmes que e mais que uma historia e um filme que nos faz pensar todos os momentos em que o vimos, e daqueles iflmes que reflecte a falta de principios de quem muitas vezes nos dirige que diferencia sem pudores pessoas de primeira e de segunda. Nao e um filme original em pontos, mas em determinados pontos mais que a originalidade pede-se o realismo e neste particular o filme tem tudo consigo.
A intensidade do filme e bem visivel a força do mesmo também, pena e que em determinados momentos deixe se surpreender por um patritismo exagerado, que acaba por ser o unico senao do filme.
Em termos de argumento o filme fala de um jovem director de campanha e a sua evoluçao na campanha para as primarias democraticas nos EUA desde as ligaçoes internas e externas, e de todas as manobras politicas que sempre soubemos que existiam mas poucos conseguiam ver.
O argumento e bastante interessante coeso e maduro, acente em personagens bem construidas, onde o seu desenvolvimento possibilita dialogos de primeira linha, tem intensidade e inteligencia para ser um dos melhores guioes do ano.
Clooney nao brilha em termos de realizacao como fez em Good Night Good Luck talvez por partilhar a posicao de actor no filme e nao se centrar em exclusivo na realizaçao mesmo assim tem bons momentos, mesmo que esteticamente quase irrelevantes.
O cast e de primeira linha, e se nos pontos principais, temos apenas bons papeis com Gosling com maturidade para assumir qualquer papel, em grande forma, Clooney no seu registo tipico sem grande força, mas com toda a garra para o combate de secundarios de luxo ou seja Giamatti e Hoffman no seu melhor nivel, e sabemos que o melhor nivel destes e quase sempre prestacçao de oscar.

O melhor - A actualidade politica do tema

O pior - Alguma falta de primor da realizaçao

Avaliação - -B+

Friday, November 18, 2011

Tower Heist



E conhecido o poder que uma comedia pode ter se bem produzida e apetrechada de grandes actores do genero. Uma das grandes apostas para este final de ano, foi esta produção de Ratner com recurso ao estilo diferente de Stiller e Murphy, para fazer esta comedia com muita acção, para o grande publico. Os resultados foram positivos nao so em termos criticos onde a maioria foi positiva sem grande alarido relativamente a este filme, também em termos comerciais o filme pese embora nao tenha deslumbrado conseguiu resultados consistentes.



Tower Heist e daquelas comedias que tem quase tudo para resultar, desde logo um ritmo intenso, depois uma generalidade de humor diversificado consuante as personagens, intriga, e acima de tudo uma acçao complementar que faz qualquer pessoa ficar agradada e divertida com o que visualiza. pese embora nao seja um filme complexo nem tenha em si uma força interior desmedida, o certo e que e um filme quase sempre competente nos objectivos que se propoem.



A grande vantagem do filme e a quimica inserida entre personagens, quer sejam centrais quer mesmo nas acessorias conseguem funcionar bem em termos de um humor bem construido que fortalece um filme competente nos seus propositos.



O problema do filme e talvez uma dificuldade em dar mais intensidade e ritmo a sequencia final, que talvez merecia mais acçao e menos twist, mesmo assim nao compromete o filme.



A historia fala-nos de um gestor de condominio fechado que ve o dono do mesmo fazer uma fraude a todos os funcionarios, para reaver o dinheiro efectua um plano de forma a tentar recupperar o dinheiro que alegadamente estara na penthouse do referido edificio, formando uma equipa para esse efeito.



O argumento e bastante interessante do ponto de vista de diversao natural, nao so em termos de acçao mas tambem em termos humoristicos utilizando um humor natural, pouco pesado, actual que funciona na perfeiçao, as personagens nao sao muito potencializadas mas funcionam assim mesmo.



Retner e um realizador de filmes de acçao comico, especializou se no genero e isto tirou lhe alguma dimensao noutros generos, e aqui mais uma vez demonstra dominar a area, com bons planos e um filme competente em todos os sentidos, sem grande primor estetico.



Em termos de cast de referir que Stiller e Murphy se encontram no seu nivel habitual com personagens proximas daquelas que todo o sucesso lhe deram, mas os destaques vai para a boa competencia humoristica de Pena, e acima de tudo a grande interpretaçao como vilao de Alda.






O melhor - A boa sintonia de acçao comedia.






O pior - Falta alguma intensidade final






Avaliação - B-

Saturday, November 12, 2011

Our Idiot Brother


Starring: Paul Rudd, Elizabeth Banks, Zooey Deschanel, Emily Mortimer, Steve Coogan
Directed by: Jesse Peretz

Em poucos anos com o aumento de produtoras quase exclusivas de comedias de costume, existiram actores que conseguiram o seu espaço em comedias sem muito sentido, um deles foi Paull Rudd, um daqueles actores de comedia romantica que nao se percebe bem a posiçao mas que ao longo do tempo foi ganhando o seu espaço em personagens esquizoides, como este filme. Contudo os resultados nao foram comercialmente brilhantes continuando a ser a grande brecha do actor, contudo em termos criticos as coisas correram melhor com criticas positivas acima de tudo se tivermos em conta que se trata de uma comedia.
A primeira consideração que podemos ter e dizer que este e um filme natural de Paul Rudd, ou seja entra num teor de uma comedia com pouco ritmo, que acenta num conjunto de piadas quase sempre pouco conseguidas mas com humor proprio e quase sempre sem sentido e declaradamente imbecil. Não e um filme logico, tem alguma piada na forma de alguns conceitos de si proprio principalmente na ligaçao entre irmaos e mesmo em alguma pureza da personagem central, contudo aos poucos o espectador vai perdendo a capacidade de aguentar tanta imbecilidade e falta de sentido nas personagens.
Existe momentos em que o filme tenta adquirir uma moral mais seria, mas ai vai tarde, pelo pouco ritmo e ainda mais preocupante pouca piada o espectador desliga-se por completo do filme, aguardando pelo seu termino previsivel.
E daqueles filmes que passara certamente ao lado num ano como este, lembraremo-nos de tres piadas do filme e todas elas de lançar apenas sorrido e nada mais que isso.
O filme fala sobre um individuo com um nivel cognitivo baixo que apos a saida da prisao tem de reconstruir a sua vida recorrendo as suas tres irmas com particularidades muito distintas a sua imbecilidade vai contudo influenciar a vida das tres.
O argumento nao e facil e parece-nos um argumento arriscado e dificil, contudo quando se tenta algum demasiado fora de serie podemos sempre cair em erros e em filmes menores e muito do que se tenta fazer nao funcionar e penso que tanta abstração em contextos de personagens nao permitiu o ponto mais positivo trabalhar o filme enquanto comedia.
A realizaçaõ e vulgar raramente temos trabalhos fora do normal, com planos seguidos sendo realizado da forma que seria a maioria dos filmes de obreiros e nao artistas.
Em termos de cast temos Rudd no seu registo habitual que custa a perceber a insistencia num actor sem chama e carisma para mais que este registo, mesmo acompanhado por diversas mulheres com pouco registo de comedia que deixam o peso todo a Rudd e a eloquencia do seu personagem que nao chegam para carregar o filme.

O melhor - A obvia mas engraçada primeira cena.

O pior - A pouca graça e ritmo do filme

Avaliação - C-

In Time


Starring: Amanda Seyfried, Justin Timberlake, Cillian Murphy, Vincent Kartheiser, Olivia Wilde
Directed by: Andrew Niccol

E conhecida a competencia de Niccol efectuar argumentos bem montados sobre sociedades criadas com registos diferentes onde tudo parte de uma ideia nova, creactiva e bem montada das suas antevisoes do futuro. Assim algum tempo depois do seu ultimo filme surge aqui a sua nova experiencia, desta vez com mais mediatismo e um cast mais proximo do publico. Contudo os resultados foram o mesmos de sempre a expectativa nao teve uma boa reposta do publico com resultados medianos, e tambem em termos criticos ainda nao foi desta que Niccol conseguiu a unanimidade que sempre lhe tem fugido.
Olhando para o que Niccol ja escreveu e acima de tudo para aquilo que ja realizou a constatação mais forte que podemos ter, é a capacidade que este escritor tem de criar fundamentos creativos para a realidade futura, mas uma dificuldade em concretizar os filmes do ponto de vista narrativos, ou seja em todos os seus filmes estavamos perante uma optima premissa com tudo para resultar num filme objectivamente interessante e complexo mas acaba sempre por faltar a complexidade e ir mais ao fundo em temas tao interessantes e actuais como os que aborda nos seus filmes, relativamente ao perigos da sociedade futura.
Mais uma vez neste filme mais uma vez conseguimos ver o paralelo, ate conseguir mesmo olhar para estas aplicaçoes num futuro proximo mas o filme depois e quase telenovelesco com principios e sublinhados no meu entender que aproximam o filme mais do ponto de vista comercial do que propriamente em termos do proprio assunto que seria mais forte de apostar.
In Time e daqueles filmes que muda o registo diversas vezes inicialmente fascinamo nos pela descriçao da sociedade criada, contudo depois observamos que quase tudo isso desaparece e que quando ja conhecemos os promenores do filme pouco resta porque em termos de sumo narrativo temos o mais obvio e talvez o verdadeiro filme nao seja mais do que uma historia de vingança muitas vezes contada.
O filme fala de um jovem pobre que tem todos os dias de trabalhar para viver literalmente, contudo um dia encontra-se com uma pessoa com muitos anos de vida que por razao inexplicavel lhe da cem anos de vida e lhe abre as portas de se vingar de quem controla o sistema.
O argumento e futurista muito proximo das obras totalitarias de Auxley e "1984" contudo e pese embora a creatividade esteja patente em grande forma na criaçao de todo o contexto do filme, descura por compelto o restante ou seja a narrativa e a historia das personagens, mesmo estas sao pouco complexas e os dialogos de pouco registo.
A realizaçao e interessante pese embora nao seja uma realização de encher olho na criaçao do contexto nao entra em exageros e isso e positivo, nao e um filme vistoso mas completo neste ponto.
A aposta em Timberlake que tantos frutos tinha dado ao longo do ano, e uma aposta que parece firme, e se em termos de carisma ele esta presente parece nos ainda que em termos interpretativos, dramaticos ele ainda esta longe das qualidades para liderar um filme como este, Seyfried e indiferente ao longo de todo o filme, onde o unico ponto a valorizar e a capacidade que tem de correr com saltos altos e Murphy esta tb ele longe do que ja vimos dele.

O melhor - A criaçao do contexto.

O pior - A narrativa nao estar a altura do contexto

Avaliação - C

Tuesday, November 08, 2011

50/50


Starring: Joseph Gordon-Levitt, Seth Rogen, Anna Kendrick, Bryce Dallas Howard, Anjelica Huston
Directed by: Jonathan Levine

Falar de uma comedia que tem como tema central a luta contra o cancro não e facil, nem sequer abre o apetite, contudo e normalmente nos grandes desafios que surgem os maiores filmes, e que o diga Levine que desde a produçao do filme deixou a sua volta muitas desconfianças que começaram a dissipar se com as primeiras avaliações tremendamente positivas e que colocam esta particular comedia como uma das obras mais bem avaliadas do presente periodo. pese embora este facto, e talvez pelo tema estranho que o filme tem os resultados de bilheteira nao foram consistentes com o valor do filme, com resultados demasiado medianos.
O grande valor do filme e que pese embora trate um tema complicado e isto esteja presente ao longo de todo o filme, nao deixa de ser um filme descontraido sem nunca tirar seriedade ao tema, e neste particular o filme tem em si muita força interior capaz de nos fazer passar pelas mais variadissima panoplia de emoçoes. e um filme acima de tudo com persoanalidade nao so na forma como a personagens e as suas dificuldades sao construidas como no plano humoristico nao se inibe de arriscar em humor adulto, actual e muitas vezes demasiado sexualizado.
E talvez a melhor comedia do ano, ou aquela que tem mais qualidade nos seus valores mais naturais, nao e um filme disparatado e nunca perde o norte ou o seu proprio sentido de orientaçao, e daqueles filmes que pese embora tenha o caminho mais agradavel, nao escolhe o caminho mais curto e aborda todos os temas que um drama sobre o mesmo assunto iria abordar.
Como ponto mais negativo talvez o filme perder alguma intensidade na sua parte final e aproximar se mais dum teor novelesco, essa necessidade surge de tentar abrandar e ser positivo quanto ao tema, que tem a sua conclusao no final natural e positivo do filme, outro final bem trabalhado podia ter sido uma aposta interessante mas assim tem mais capacidade de ser agradavel para todas as pessoas sem perder a licao de vida la existente.
O filme fala de um jovem produtor de radio que aos 25 anos descobre que tem um cancro, assim o filme debruça na luta do jovem e de todos os elementos da sua vida na organizaçao da doença e todas as etapas da mesma desde a relação familiar, com amigos e namorada ate a empatia criada com a psiquiatra.
O argumento e interessado e tem muito valor enquanto todo ou seja na forma com que consegue ser completo e um filme intenso em quase todos os seus pontos, nao cai em disparates mas nao deixa de ser suave na forma de abordar o tema, e tem aos seu serviços personagens interessantes e complexas que oferecem e permitem bons dialogos.
Em termos de realização temos o ponto mais pobrezinho do filme, nao existe muita ambiçao neste particular do filme, ou seja quase sempre temos o mais comum, ou seja a opçao simples por filmas persoangens nao e esteticamente deslumbrante mas nao danifica o filme.
Em termos de cast Levitt tem um papel para si, que aumenta a intensidade e a qualidade da interpretaçao com o desenvolvimento do filme, nao e um actor ainda de encher as medidas mas tem estado bem na escolha deste tipo de personagens complexas mas silenciosas, Rogen tem o seu estilua habitual numa personagem que encaixa em si, depois valor para as prestaçõs secundarias de grande nivel com atençao de oscar quem sabe, kendrick pela suavidade e naturalidade e Houston pelo carisma

O melhor - A forma suave e seria de tratar o tema.

O pior - Tornar-se com o seu desenvolvimento algo novelesca

Avaliação - B

Monday, November 07, 2011

Puss in Boots









Pois bem depois do sucesso da personagem do gato das botas na trilogia de Shrek era normal que a Dreamworks dedicasse um filme so a esta personagem com todos os ingredientes que ja tinha deixado antever na personagem. A aposta baseada em risco minimo razão pela qual o filme apenas surge em Novembro trazia novamente tudo o que a personagem tinha de mais apelativo, ou seja o olhar e Banderas. Os resultados ate ao momento nao pudiam ser melhores, quer criticamente onde o filme conseguiu bons resultados, mas tambem do ponto de vista comercial o filme conseguiu atingir o topo nos primeiros fins de semana de exibição.



A primeira analise que podemos fazer a este filme e a capacidade do filme conseguir trazer em si tudo que foi funcional na personagem e acima de tudo codimentar com outros pontos de interesse que fazem do filme uma boa animação com ritmo alucinante no melhor dos filmes western, alias e neste inicio do filme que este ponto tem o seu maior lucro e se mostra mais funcional, tendo um dos melhore inicios dos filmes de animaçao dos ultimos anos.



Com o desenvolvimento e mantendo sempre um caracter emocional e de acçao intenso o filme tem opçoes narrativas mais discutiveis como a introduçao de um universo algo imaginavel, mas que acaba por se encaixar de forma congruente com tudo o que o filme tem, nao fosse uma das personagens principais o Humpty dumpty da alice no pais das maravilhas.



Depois tudo o que e comum nos filmes mexicanos num ambiente quente, onde tudo funciona de forma a termos um filme agradavel que vem comprovar que que ainda é possivel efectuar bom cinema de animação com ideas originais mesmo que a sua base não seja tao original quanto isso.



O filme fala da introdução do gato das botas e a sua ligação a um ovo falante que o conduzira a ser um fora da lei, contudo o perigo de dois viloes faz ter que defender a sua terra natal e buscar novamente a sua honra perdido.



Em termos de argumento temos pontos positivos bem elaborados como a toada e alguns dialogos do filme, pese embora nos parece que em termos de desenvolvimento narrativo por vezes o filme tenha opçoes discutiveis principalmente na entrada no mundo dos ovos de ouro, mesmo assim e um filme competente que consegue atingir aquilo que se propoem.



A realizaçaõ tem a animação na fua forma mais comum nos ultimos tempos nao temos inovação mas utiliza bem o digital, a utilização de sombras e a criação de um ambiente spaghetti demonstra estar bem trabalhado.



O cast de vozes nao podia ser melhor Banderas e ele proprio o Gato das Botas escolha que ja tinha mostrado ser eficaz em Shrek, quando a Hayek e a companhia natural num filme que quer criar um ambiente como este, por fim Galfinakis e o ideal na persoangem que interpreta, uma das melhores selecções de vozes que tenho memoria num filme de animãção.






O melhor - O carisma da personagem central






O pior - A cena do mundo superior dos ovos dourados






Avaliação - B

Sunday, November 06, 2011

The Rum Diary









O ano passado na altura em começaram a surgir os primeiros vaticionios relativamente aos vencedores dos oscares existia um que estava presente em todas as listas, era Johnny Depp em The Rum Diary, contudo com o aproximar dos premios eis que o filme e adiado um ano, o que começou a lanças a suspeita que talvez o filme nao fosse tão forte como se previa. Pois bem um ano depois e depois de ter desaparecido ou nunca ter aparecido nas listas deste ano surgiu finalmente o filme, e os resultados vieram demonstar as expectativas mais modestas, quer em termos criticos onde e um filme que não conseguiu ultrapassar a monotonia, mas acima de tudo em termos comerciais onde os seus resultados nem visiveis conseguiram ser.



The Rum Diary e um filme no meu entender pouco ambicioso, ou seja e daqueles filmes que se conseguisse se observar a si proprio como mais serio, poderia ter tido um resultado completamente diferente, contudo alguma relutancia em tornar um filme um drama, ou mesmo um thriller, e transforma lo quase numa comedia de costumes, nao permite que na fase final o filme trate da sua vertente mais seria de uma forma corajosa ou forte e isso condiciona todo o resto do desenvolvimento do filme.



Assim acabamos por estar por um filme ligeiro, por vezes algo aborrecido, que nao consegue interirar-se de força interior para chamar a si o espectador do principio ao seu fim, mesmo assim tem bons momentos principalmente humoristicos e na definiçao de algumas personagens com esse proposito.



Dificilmente sera um filme que ficara na memoria, e fica sempre a ideia de desilusao que este filme poderia ser um filme, completamente diferente, talvez a inspiraçao dele proprio merecia mais, mas nao e possivel e o filme e o que temos.
A historia fala da passagem de um jornalista por Porto Rico a ser comandada por americanos e a luta entre os prazeres da ilha e as manobras de controlo empresarial da mesma.



O argumento nao consegue diferenciar a vertente seria da vertenta comica do filme, e essa separaçao era essencial para o filme resultar, mesmo que alguns momentos e dialogos sejam bem trabalhado fica sempre a sensaçao que e no argumento que o filme tem o seu maior problema.



Em termos de realizaçao o regresso de Robinson nao e brilhante nunca consegue dar um teor artisticos ou mesmo estetico proprio ao filme, o que poderia conduzir por si so o filme a uma outra condiçao.



O cast tem o sempre Depp competente em papeis ambiguos e carismaticos como este, nao e um papel para oscar, mas nao mancha o seu trajecto, por seu lado Eckhart ja o vimos a melhor nivel num filme que nada exige de si e heard a tentar ganhar um espaço que podera um dia ter, mas para ja e ainda o valor declaradamente menor.






O melhor - Alguns momentos comicos






O pior - Nao ter força nem carisma dramatico.






Avaliação - C

Thursday, November 03, 2011

30 Minutes or Less


Starring: Jesse Eisenberg, Danny McBride, Aziz Ansari, Nick Swardson, Dilshad Vadsaria
Directed by: Ruben Fleischer

Quando saiu Zombieland desde logo dois pontos ficaram evidentes desde logo a capacidade de Eisenberg de servir como protagonista bipolar em filmes de piada facil, e por outro lado a capacidade deste realizador conseguir tornar os seus filmes em totais momentos non sense com bastante piada. Dai alguma expectativa relativamente ao segundo filme do realizador, que trazia novamente o protagonismo ao actor ja depois da sua excelente prestacçao em Social Network. Contudo quando tudo para dar certo eis que algo falhou, criticamente esteve muito longe em termos de sucesso do filme anterior, e pior que isso tambem comercialmente o filme foi um floop consideravel, fazendo ver, que mesmo quando o sucesso e quase certo ha factores que podem descontrolar tudo.
E directo dizer que 30 minutes or less tem os mesmos tiques e o mesmo genero do que Zombieland, principalmente no tipo de humor e no sem sentido de muito das partes do seu filme, o problema e seriamente dois, por um lado o contexto onde este tipo de humor e utilizado, ou seja num filme sobre tentativa de homicidio e planos de roubos a bancos, e tambem pelo facto de apenas Eisenberg na minha opiniao em todo o filme encaixar neste registo sem parecer demasiado idiota, coisa que no outro filme era mais vincado em todas as personagens.,
Outro dos grandes problemas foi a ansia de efectuar rapidamente um novo filme, que nos da um filme demasiado pequeno, onde tudo e tratado por cima sem grande aporfundamento, mesmo o guiao parece sempre ser efectuado em cima do joelho, e determinados momentos nao resultam como poderiam resultar de outra forma, ou seja muito pouco para aquilo que pormetia tendo em conta o que anteriormente ja tinha sido feito.
Enfim temos uma comedia que tenta ser negra sem grande qualidade em determinados momentos obvia e mesmo pouco original, mesmo que o seu modelo seja novo e bem entregue a este realizador, contudo parece nos que a qualidade esta implicita mas neste filme nunca consegue ver a luz do dia.
A historia e confusa, fala de um filho de um milionario que para ficar com a fortuna do pai, contrata um assassino para por termo a vida deste, contudo como nao tem dinheiro, organiza um plano que tenta conduzir a que um estafeta de pizzas assalte um banco para ele.
O argumento e um trapalhada que apenas e trabalhado ao de leve, nunca nada e aprofundado as personagens sao imbecis e nao tem tempo de sair desta categorização, a piada nem sempre funciona, ou quase sempre sai ao lado, ou seja uma historia e envolvimento desapontante.
Em termos de realizaçao este filme e menos desafiante do que foi por exemplo Zombieland, uma vez que trabalha com menos efeitos e menos tecnologia e isso faz com que o filme seja quase inocuo neste ponto, com muito pouco a assinalar, ou seja mais um filme realizado sem grandes convulsoes.
Em termos de cast, Eisenberg pese embora nao esteja ao nivel de anteriormente parece me o actor mais enquadrado no tipo de filmes que o realizador tras consigo, cumpre e da a possibilidade de humor que e necessario para o filme. Ja Mcbride depois de um ano como este deve pensar se nao funciona melhor em titulos mais serios do que tentando ser um humorista que realmente não e.

O melhor - O absurdo do encadeamento das personagens

O pior - Dificilmente ter piada.

Avaliação - C-

Tuesday, November 01, 2011

Real Steel


Starring: Hugh Jackman, Dakota Goyo, Kevin Durand, Anthony Mackie, Evangeline Lilly
Directed by: Shawn Levy

E conhecido o amor que a 7 arte tem por todos os filmes que envolvem o box como desporto mas acima de tudo quando o traz para uma forma de vida. Shawn Levy aproveitou este ponto para trazer a vida um filme diferente e actual onde os seres humanos por exigencia da violencia sao substituidos por robots controlados pelos primeiros. Com todos os meios a seu dispor Real Steel foi dos filmes mais consistentes destes ultimos meses quer comercialmente onde apesar de tudo esteve longe de ter deslumbrado, mas tambem em termos criticos onde a maioria dos avaliadores considerou o filme como positivo.
Se existe atributo que poucos podem desconsiderar em Levy e a capacidade deste em diferentes generos como comedia ação e mesmo um misto de ambas fazer bons filmes e proximos do publico, mas de todos nenhum conseguiu ainda o que este filme conseguiu, ou seja ser um filme com um ritmo alucinante e ter em si outros dois pontos interessaantes, desde logo bons momentos de humor mesmo que estes nem sempre sejam muito enfatizados e por fim um sentimentalismo presente em quase todoas as personagens,e um filme com um bom astral e isso reflecte se na forma como agrada o publico como resultado final.
Real Steel mesmo sem ser um filme profundo e um filme consistente, mesmo que por vezes nem sempre original no desenvolvimento da sua historia consegue dar ao espectador a um bom ritmo aquilo que ele quer ver da forma mais simples e neste caso mais eficaz.
A emoçao do filme tras ainda tudo que um blockbuster devera ter e leva me a pensar que caso fosse lançado noutro momento os resultados poderiam e deveriam ser melhores.
O filme fala de um ex pugilista agora entregue a luta de robots, egoista e cheio de dividas que devido a morte da ex mulher tem que ficar momentaneamente com o seu filho, ja com este encontram um velho robot que começam a treinar para competir, e isto sera mais que uma simples luta.
O argumento pese embora tenha uma base solidificada e creactiva, nao tem no seu desenvolvimento nenhum aspecto particularmente creactivo, mesmo assim, a quimica e interaçao entre personagens permite minorizar a falta de creatividade de alguns pontos.
Levy e um realizador de grandes produçoes e neste filme ate nem tem o seu projecto mais complicado a este nivel, mesmo assim esta em bom nivel, mesmo que esteticamente nao tenha grandes preocupaçoes.
Em termos de cast a escolha de Jackman um dos actores mais carismaticos do momento e certeira, porque ele da ao filme nao so a simpatia e arrogancia que necessita bem como a presença fisica que o torna num dos actores mais completos da actualidade, pior ja Goyo algo e demasiado histerico em momentos, pese embora a arrogancia inicial seja uma agradavel supresa.

O melhor - Um blockbuster completo.

O pior - Noutro tempo e com algumas arestas seria um dos maiores filmes do ano


Avaliação B