Tuesday, September 30, 2014

Sin City: A Dame to Kill For

Nove anos depois da novela grafica de Frank Miller com o apoio de Robert Rodriguez, ter surpreendido meio mundo com o seu cast e mais que isso com a sua forma de realizar como se de um comic book se tratasse eis que surge a sua mais que esperada sequela aos quais as expectativas estavam elevadas. Logo apos as primeiras visualizaçoes percebeu se que o sucesso não iria ser semelhante criticamente com avaliaçoes claramente mais negativas e por ligaçao comercialmente onde se tornou rapidamente num floop claro de um ano que ate ao momento estava a ser minimamente previsivel
Sobre o filme podemos dizer desde logo que tinhamos saudades na abordage de Frank Miller e no seu mundo naquela cidade, e da sua forma de realizar e fotografia sem comparaçao e por isso o filme desde logo começa por valer a pena. Contudo em termos de historia e mesmo de alguns efeitos ou originalidade destes temos obviamente um filme pior, principalmente porque os dialogos perdem a qualidade de outros tempos, porque o fio narrativo e claramente mais interessante e porque e ligeiramente mais correcto do que o primeiro filme.
Contudo não e facil de entendes a divergencia de avaliaçoes entre os filmes, desde logo porque o principio esta la, as personagens não divergem muito podemos ter quem sabe demasiadas ligaçoes ao primeiro filme mas isso e obvio principalmente quando o primeiro filme foi um sucesso.
Enfim um filme interessante para quem gostou do primeiro e resite a tentaçao de seguir as criticas, e claramente inferior ao primeiro filme narrativamente mas no primeiro filme não seria isso tambem o ponto mais interessante mas sim o grafismo do filme, uma obra de arte e principalmente algumas personagens. Sim falta o dedo de Tarantino.
A historia segue algumas personagens de Sin City o rebelde Marv, a vingança de Sandy, e a definiçao de Dwight, numa cidade marcada pelo pecado e personagens no minimo estranhas.
O argumento não e brilhante principalmente comparado com o primeiro filme, falta algum elemento valorativo nos dialogos e algumas personagens mais assumidas, o unico que resiste é Marv, mas esse perde o elemento surpresa porque toda a gente já o conhece.
Na realiaçao Miller e Rodriguez voltam a suspreender por não terem perdido o jeito de um dos filmes mais originais da historia do cinema e obvio que não há inovaçao relativamente ao primeiro filme mas dificilmente era possivel o fazer.
Por fim no cast a repetiçao de papeis com uma pequena alteraçao Brolin substituiu Owen sao actores muito parecidos, embora nos pareca que Brolin tem mais dificuldades em dar o lado ternurento que a personagem carece. No melhor continua a ser com diferença Rourke na personagem que o trouxe de novo para a alta roda.

O melhor – A forma como Miller e Rodriguez criam este filme

O pior – A falta de alguns dialogos



Avaliação C+

Sunday, September 28, 2014

Desde o sucesso instantaneo de Once que se advinhou que John Carney sabia como poucos utilizar a uniao entre a musica e o cinema, pena e que tenha demorado alguns anos ate uma nova tentativa, novamente trazendo uma das figuras da musica para o cinema neste caso Adam Levine. Os resultados criticos foram interessantes insuficientes quiça para altos voos mas sustentados para alguma dedicaçao critica comercialmente para um filme independente e de estreia limitada podemos dizer que os resultados foram mais do que interessantes.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme interessante com bons momentos mesmo mais do que a musica do filme, a capacidade da partilha do filme atraves da musica e o seu coraçao e das personagens que permite que o filme não tenha de ter grandes historias de amor ou afins mas sim apenas a simbiose entre as personagens e a musica, que acaba por ser não so o coraçao do filme mas o elemento de maior destaque do mesmo.
Certo e contudo que o filme acaba por ser demasiado circular para alem desta vertente o filme é sempre semelhante faltando talvez uma estrutura narrativa que lhe ofereça um climax, que não musical uma definiçao a personagens que acaba por ser subtil, mesmo assim pensamos que sao escolhas a quem da a primazia do filme obvialmente a musica.
Assim temos um filme simples sobre musica e com muita musica, daqueles filmes que e facil agradar e acharmos positivos, que facilmente conseguimos encontrar as diversas vertudes e temos dificuldades em econtrar reais defeitos não e uma obra prima mas e um bom filme.
A historia fala na ligaçao musical de um produtor completamente perdido com a musica do momento, e uma aspirante a musica que depois de um desgosto amoroso acaba por ver a sua vida sem sentido, mas juntos vao ter a oportuidade de nascer outra vez.
O argumento não e brilhante nem particularmente inovador da o lugar a musica e isso e uma boa opçao boas referencias a outros filmes ou mesmo a alguns musicos que mais do que um filme funciona como uma boa enciclopedia, não e aqui que tem o maior destaque mas acaba e bem por deixar outros elementos terem o seu lugar ao sol.
A realiaçao não e grandiosa, talvez a boa vertente da musica impeça espaço para esta componente de um realizador que mais que qualquer coisa e um fa de musica e isso nota-se no espaço que esta ocupa nos dialogos dos seus filmes.
No cast não temos particulamente nenhum destaque a não ser a magnifica voz de Kneightley que tem todo o merito e toda a atençao do filme por ser supreendente e por ela mesmo transmitir a suavidade do filme.

O melhor -Knightley cantora

O pior – A falta de um climax não musical


Avaliação - B-

Third Person

Depois do inicio de carreira de realizador de Paul haggis com Crash e o argumento de filmes de Eastwood, que lhe valeu vaios oscares e nomeaços, poucos pensaram que Haggis voltaria ao cinema de baixo rendimento ou aquele que quase passa despercebido, o certo é que com um ano de atraso surgiu este pequeno filme que foi negado por completo pela critica e isso conduziu a uma estreia silenciosa e com resultados de bilheteira desoladores para um realizador que há menos de dez anos estava no topo do cinema.
Sobre o filme Paul Haggis e um excelente argumentista principalmente na forma como consegue traduzir bem ligaçao entre personagens e o que ressalva de Crash e aquilo que aqui tambem faz bem, na uniao entre as personagens, o que falha neste filme e a uniao destas, e aqui Haggis pensou que o espectador era mais esclarecido do que realmente é, e acaba por perder por isso mesmo, dando um filme confuso, nem sempre com logica entre personagens e que danifica o valor do filme como todo, já que existe muitos momentos em que não percebemos e mesmo as personagens não querem perceber.
E certo que o filme tem virtudes, bons dialogos entre as personagens os paralelismos de realiaçao unica dica para a forma como o filme no final se desenvolve, mas o resultado final não tem o efeito que escrito poderia ter, e aqui o filme perde poder de fogo, e torna-se um objecto demasiado confuso para ser aperciado e isso e um erro demasiado primario para alguem como Haggis.
Ou seja um filme com um bom principio ou pelo menos um principio que poderia ser interessante já que no filme nunca consegue realmente ser, um argumentista e realizador de topo aleado a um cast de luxo tinha obviamente de dar um filme bem melhor do que acaba por ser, e aqui e facil expressar a frustraçao com avaliaçoes negativas.
A historia fala de tres diferentes historias romanticas ou de vida, em diferentes cidades, um amor de um escritor por uma jovem, a ligaçao de um falsificador de fatos com uma estranha peculiar romena, e por fim a luta por uma custodia judicial de uma criança.
O argumento normalmente a mais valia de Haggis aqui tem um objectivo grandioso que so alguem do seu nivel conseguiria executar, mas falha na sua concretizaçao no momento decisivo o filme já estava de tal forma emaranhado que o argumento não conseguiu contrapor, mesmo que os dialogos sejam interessantes o argumento como um todo não e postivo.
A realizaçao de Haggis tem bons momentos podemos dizer que pela primeira vez temos um melhor realizador do que argumentista, tem promenores simples mas interessantes de um realizador que necessita de um novo grande filme para voltar a um nivel mais condizente com o seu real valor.
Por fim em termos de cast, poucos filmes conseguem reunir tantos actores de renome num filme só, contudo neste ponto de vista a unica exigencia acaba por ser para Olivia Wilde a melhor personagem do filme, bem como Franco e Kunnis no segmento mais exigente de actores que demonstram aqui um nivel ligeiramente melhor que o habitual

O melhor – Alguns promenores de realizaçao

O pior – Emaranhar-se a si proprio.


Avaliação - C

Saturday, September 27, 2014

From the Rough

Talvez a razão pelo qual este pequeno filme acaba por ser aqui analisado prende-se por ser o ultimo filme de Michael Clark Duncan, um actor que perdurou no sucesso por pouco tempo mas que reuniu filmes de grande nivel. Se esta era a sua melhor despedida temos uma resposta dual, o filme era pequeno sem grande ambiçao mas a sua personagem era simpatica e isso levou a algum respeito pelo filme mais que ser aperciado, comercialmente as dimensoes do filme não permitiram uma despedida em grande ao actor.
Sobre o filme, num ano marcado por muitas adaptaçoes de feitos desportivas e normal que os pequenos estudios tambem naveguem nesta mare, com feitos tambem ele importantes mas com filmes claramente menores, e nisso temos um pequeno filme de domingo a tarde sobre a ambiçao de uma equipa e todos os cliches e falta de originalidade de filmes semelhantes.
E mesmo dificil encontrar qualquer elemento diferenciador deste filme em relaçao a outros semelhantes e neste particular o filme falha por esse mal, certo e que provavelmente o filme nunca teve a ambiçao de ser visto por tanta gente e seria mais um filme homenagem de um feito que mais que qualquer aspecto e algo politico.
Mas não e por isso que os defeitos não devem ser sublinhados a falta de força numa jhistoria que poderia e deveria ser mais bem trabalhada não so no detalhe mas principalmente tambem a nivel emocional, parece sempre um filme demasiado lento e suave não sublinhando um aspecto que muitas vezes os filmes como este fazem bem que e o aspecto emocional.
A historia fala da aventura de uma treinadora de nataçao apaixonada pelo golf que acaba por embarcar num desafio de uma carreira ao orientar uma equipa de estreia no campeonato de golf.
O argumento e pouco original, cai em tudo que os filmes basicos como estes caem, em termos de personagens em frase chavoes utilizadas em dialogos, e não consegue nunca surpreender, parece lento e acima de tudo com pouca intensidade emocional.
O realizador deste filme pese embora não seja novo em termos de idade tem aqui o seu primeior filme com um minimo de dimensao ainda assim pequeno nada de arriscar num ritmo e estilo telefilme, dificilmente vamos ouvir falar novamente de si.
No cast Henson e boa actriz principalmente quando o filme lhe pede, isso e aqui tem o filme para si, não sendo exigente pede carisma algo que a actriz tem, por outro lado a imagem simpatica que Duncan deixa no seu ultimo filme, nota-se a falta de vigor de outros tempos mas a aura e sempre positiva, destaque tambem para um estio diferente de Felton um actor que demonstra por versatilidade a falta de uma estetica que o poderia conduzir a outros rumos.

O melhor – A despedida simpatica de Duncan

O pior – O cliche total do filme


Avaliação - C

Million Dollar Arm

OS filmes de agenstes desportivos estiveram em destaque neste inicio de ano, com dois titulos com algumas aspirações nas bilheteiras, desde logo Draft Day, e num ponto de vista mais juvenil este filme patrocinado pela Disney e baseado num celebre concurso de TV. Contudo neste caso o resultado comercial não foi o esperado com um nivel comercial muito inferior aquilo que a Disney esta habituado, e criticamente não foi alem da mediania que nada da ao filme nem lhe tira.
Sobre o filme podemos dizer facilmente que pese embora seja baseado em factos veridicos nos promenores vai buscar aquilo que a Disney sabe melhor ou seja contar historias para agradar a todos e ir buscar com o seu ritmo ligeiro todos os lados positivos das pessoas e transformar uma historia real num conto de fadas, e o filme acaba por ser mesmo isso o lado positivo da historia mesmo que isso seja a custa de algumas imprecisoes ou de definiçoes proprias das personagens.
E se no lado comercial e pelo menos no lado sentimental isso seja uma mais valia, o caracter factual do filme bem como algum rigor ficam de parte principalmente em alguns outros momentos que provavelmente poderiam merecer o filme que contudo tinha de ter uma abordagem diferente mais dramatica e menos de filme familiar que o filme acaba por ter.
Com isto parece claramente termos um filme mais facil, mais ritmado, mais imaturo e certo mas o certo e que homenagear o que foi feito dar o melhor lado do que foi feito pode ser uma forma de deixar o registo do que realmente aconteceu e imortalizar o mesmo caso o filme tivesse um sucesso superior ao alcançado.
A historia fala de um agente desportivo que em desespero cria um programa de televisao que tenta encontrar um jogador de basebol na Indio e transforma lo num jogador da primeira liga, o filme mostra o processo de evoluçao dos dois escolhidos.
O argumento e pouco factual tem claramente o selo disney nas situaçoes no romantismo das personagens não e um filme original nas personagens nas resoluçoes das mesmas mas como homenagem parece claramente ser suficiente
Gillespi já demonstrou poder ser um realizador de referencia principalmente depois do brilhante Lars and Real Girl pena e que no seguimento se tenha tornado nada mais do que um simples tarefeiro de hollywood que e o que este filme tambem exige.
No cast Hamm tem aqui o seu primeiro filme como protagonista e funciona e versatil, tem carisma pese embora não consiga sair do seu lado mais frio mesmo quando o filme o exige, ao seu lado uma bela equipa de jovens indianos que mais que qualidade e versatilidade dao coraçao ao filme.

O melhor – A mensagem de esperança

O pior – O pouco caracter factual


Avaliação - B-

Friday, September 26, 2014

Cold in July

É conhecido o exprimentalismo que Sundance trouxe ao cinema, e como se costuma dizer o arranque da temporada quando o cinema ainda ainda à procura do vencedor do ano anterior. Um dos filmes que conseguiu alguma força na ediçao deste ano foi este filme, que conseguiu boas criticas e o mesmo acabou por suceder quando teve o seu lançamento no grande ecra, contudo os seus elementos de seduçao eram diminutos pelo que o filme nao atingiu grandes resultados de bilheteira.
Sobre o filme podemos dizer que temos duas partes distintas e com resultados completamente diferentes, uma primeira parte interessante na forma como caracteriza a dificuldade de um nao assassino reagir a um acidente bem como a forma como este acaba por perceber o que esta envolvido e muito mais do que as aparencias lhe transmitem. E neste particular o filme tem tudo que devia ter intensidade, força, drama e conflitos interiores que parecem interessante.
Contudo este espaço acaba por cair no momento em que o filme passa para um filme deacção em que tres herois se juntam para vingar alguma coisa, e aqui o filme ganha um outro estilo mais violento por si so, mais de ligaçao entre os tres personagens e a uniao entre eles, com um lado algo Tarantino principalmente na personagem de Don Johnsson, com o carisma que a sua presença da ao filme, contudo este lado e claramente mais vazio do que o primeiro e o filme sente isso.
Por este balançar de coisas temos um filme dual, com virtudes claras principalmente na fase inicial e na boa ligaçao entre personagens e o carisma que as une do inicio ao fim, contudo existe claramente um baixar de qualidade do priemiro para o segundo lado que torna o filme menos apetecivel mais previsivel e isso num filme como este e claramente um defeito
a historia fala de um simples homem de familiar que acaba por matar um ladrao quando este assalta a sua casa, confuso com o ocorrido começa a ver a sua familia a ser ameaçada pelo pai deste individuo com quem começa a criar uma relaçao que lhe vai explicar que o que parece pode nao ser.
O argumento e inteligente na forma como monta o guiao e como o desenvolve na sua forma inicial como cria o misterior, contudo resolve-o cedo demais e depois o filme cai num vazio de originalidade bem diferente do primeiro momento que torna o filme em dois distintos dentro do mesmo algo que nem sempre e favoravel ao filme em si.
A realizaçao e simples pouco risco, planos negros, violencia bem filmada com algum estilo mas nada suficiente para sublinhar o feito, pese embora tenha bons momentos.
O filme e recheado de actores eficazes, Sheppard sempre valeu mais do que propriamente aquilo que a sua carreira lhe deu, aqui demonstra ainda estar em boa forma um secundario sempre de luxo Hall tenta encontrar o seu lugar no cinema depois de conquistar o pequeno ecra, tem bons momentos mas no filme perde por qualidade para Sheppard e em carisma para Don Johnsson

O melhor - Os primeiros 30 minutos

O pior - O filme mudar de registo quando o primeiro estava optimo

Avaliação - C+

Sunday, September 21, 2014

The Zero Theorem

Terry Gilingham é daquelas figuras carismaticas do cinema dos ultimos anos, pese embora nunca va conseguir obter um reconhecimento generalizado, já que os seus filmes aos poucos tornaram-se cada vez mais de minorias. Este ano, e apos um lançamento pouco entusiasmante em Veneza do ano passado bem este filme, como acontece com os resquicios dos anos anteriores aqui surge um filme que dividiu a critica e comercialmente quase nada tem a ganhar.
Sobre o filme podemos dizer que é Terry Gillingham na sua plenitude, um argumento confuso cheio de metaforas impreceptiveis personagens no minimo estranhos, mas ao mesmo tempo uma excelente contextualizaçao, originalidade na forma como pensa cada um dos contextos das suas cenas e como embeleza os seus filmes num delirio de cor incapaz de deixar qualquer pessoa indiferente e o que o torna numa figura singular da actualidade.
Mas ver Gillingham não e facil, porque ele não gosta de ser coerente gosta de ser estranho gosta de deixar o espectador longe do alcance dos seus filmes, porque isso já e um cunho pessoal e neste filme e pena porque com um logica mais comum, com um fio condutor central que unisse pontas a sua irreverencia seria a cereja no topo do bolo de um filme que certamente teria muitos mais aplausos do que apupos porque as suas virtudes sao faceis de assinalar e denotam todo o lado artistico que poucos tem como Gillingham.
Mesmo assim e um filme que se deve ver, mesmo que se odeie, e importante ver as suas virtudes num espetaculo visual, e algumas curiosidades que so uma mente brilhante poderiam tornar realidade no cinema, mas tambem saboreas a decepçao de saber que um filme como este sem a excentricidade extrema do realizador seria certamente um dos filmes do ano.
A historia fala de um trabalhador de uma firma de tecnologia que tem como objectivo trabalhar sozinho em casa de forma a não estar conectado com ninguem, o desafio e aceite contudo esta mesma firma vai levar o mundo ca fora ate ele, numa tentativa do mesmo descobrir a essencia da sua vida.
O argumento não tem uma linha logica e isso para mim e um defeito grave em termos de argumento, e facil disssertar quando ninguem pode avaliar o seu efeito, principalmente mais grave ou frustrante e quando o resto tudo funciona como dialogos, a maior parte, personagens e algumas situaçoes, falta e a cola a tudo isso.
Gillingham poderia ser um realizador de excelencia uma figura impar do cinema, sem ser pelo lado mais excentrico se os seus filmes fossem mais logicos, a sua capacidade de realizar e criar mundos so e comparavel a Tim Burton, mas este parece mais adaptado ao que os espectadores querem do cinema, aqui temos mais um filme de mao cheia em termos de realizaçao.
E no cast não existe duvidas da seleçao do realizador, Waltz e um actor de mao cheia e tem aqui mais uma interpretação que fazem dele vencedor de dois oscares num curto espaço de tempo com todas as caracteristicas que o realizador quer, excentricidade e qualidade interpretativa, no filme apenas Melanie Thierry lhe consegue roubar algumas cenas numa das revelaçoes do ano

O melhor – O mundo de Gillingham

O pior – A sua excentricidade e ilogica


Avaliação - C+

Tracks

Filmes sobre grandes feitos de grandes pessoas sao sempre dificeis de fazer por nem sempre conseguirem transmitir com veracidade o que realmente ocorreu, essa seria uma das dificuldades naturais deste filme sobre uma mulher que passou o deserto australiano so na companhia de quatro camelos e um cao. Os resultados deste filme foram interessantes, já em Veneza do ano passado tinha tido boas avaiaçoes que acabaram por ser confirmadas este ano, comercialmente não sera um filme muito apelativo, e os poucos cinemas onde estreou devem ser um entrave a um grande caminho.
Sobre o filme podemos dizer que fazer um filme de duas horas com uma mulher e quatro camelos a passear no deserto apenas com um cao como companhia não e claramente o maior charme que um filme podia ter, mesmo sendo uma historia veridica. Pois bem o filme tem o problema claro de não poder fugir a isto que lhe da momentos em que e demasiado aborrecido, demasiado pausado e repetitivo, o que acaba por ser o elemento menos forte do filme.
Depois temos o lado positivo, a gloria de alguem que fez realmente algo de extraordinario e a homenagem que o filme, lhe da, o contexto culturam e a experiencia que o filme vai dando a nos, dentro de tribos que pensavamos mesmo que não existia e o conflito interno de uma personagem com os seus principios e contra tudo a volta.
Por esse mesmo facto podemos considerar o filme muito mais do que aquilo que nos da, já que neste ponto o filme não e mais que mediano, com dificuldades que nunca as consegue contornar inerentes a historia que quer causar, e alguma falta de engenho para o aderessar melhor, um filme que so pode ser aperciado por aquilo que realmente e.
A historia fala de uma jovem que um pouco no seguimento do seu progenitor quer o desafio de passar durante seis meses todo o deserto australiano, apenas com quatro camelos, e um cao, patrocinada pela National Geographic e com o contacto de um fotografo e locais vai sobrevivendo.
O argumento não e facil, porque a maior parte do tempo e uma personagem e animais, e necessitava de arte que e algo que o filme não consegue encontrar, assim neste segmento temos o obvio que não consegue fugir a alguma monotonia e repetiçao
A realiaçao no contexto que e não era facil Curran pese embora seja experiente sabe sempre tirar o melhor partido deste facto, mas não consegue inovar temos a adversidade do contexto bem caracterizada mas falta muitos outros pontos.
No cast este seria o papel que Wasikovska precisava para assumir-se como lead girl de hollywood num papel intenso emocionalmente e fisicamente, contudo que o filme não a deixa ir mais alem, não lhe exige algo que tinha todo o espaço para exigir, dai que saimos com a sensaçao que se perdeu uma grande oportunidade de hollywood ganhar uma actriz em pleno, já que nos parece que o talento poderia estar la

O melhor – A homengem a um grande feito

O pior – Nao contornar a monotonia da solidao


Avaliação - C+

Grace of Monaco

Quando foi anunciado este biopic e principalmente pelos seus intervenientes ou seja Kidman como Grace e principalmente Dahan como realizador o alerta Oscar foi de imediato ainda para o ano de 2013 altura em que o lançamento do filme estava lançado. Contudo divergencias no argumento acabaram por adiar o filme para 2014, primeiro pronuncio que algo não estava conforme o esperado. Mas tudo se tornou mais evidente quando apos a estreia no festival de Cannes as avaliações foram muito negativas para o filme, que conduziu ao pior cenario possivel, ou seja seis meses apos estreia mundial o filme continua sem data marcada nos EUA pese embora o resultado comercial na europa não tenha sido desinteressante.
Sobre o filme, quando existe duvidas sobre a real forma de vida, e não existe nenhum dado concreto ou biografia para se agarrar e sempre dificil agradar ambos os lados, contudo para um filme vincar como este é necessario coragem para assumir o seu lado das coisas, algo que o filme não tem, centra-se no meio termo, nas dificuldades mas tem lado de assumir o que acha e isso e desde logo redutor em termos artisticos e creativos.
Por este facto talvez a negaçao do filme, não existe um lado da historia, existe uma mistura, um filme receoso das reações que acabaram por surgir já que ao não assumir um ponto de vista acaba por não confirmar tambem qualquer um e essa hesitação e medo estao presentes ao longo de todas as decisoes e abordagem da historia que o filme tem que tomar.
Depois o lado problematico do filme dá-nos uma personagem unilateral, falta humanidade a uma personagem adorada por muitos e quando assim acontece o filme acaba por perder carisma, e acima de tudo força na forma como chega ao espectador. Mesmo que tenha uma boa produçao um bom elenco e uma boa base de entrada.
O argumento debruça-se sobre a verdadeira passagem de Grace Kelly do mundo do cinema para ser princesa naquilo que a posiçao lhe exige e principalmente a mediaçao no conflito entre o Monaco e França e a sua importancia para o mesmo.
O argumento tem uma base historica importante e que poderia ser rica, caso o realizador adoptasse um ponto de vista e o trabalhasse com coragem atento a polemica que poderia causar, assim parece sempre que temos um filme que lança umas duvidas mas nunca realmente as concretiza mascarando uma historia de amor que pela forma como o filme e transmitido não acredita.
A realizaçao e peculiar mas com toques de autor, a forma como realiza e nos da a personagem central parece uma opçao importante de nos dar o rosto e o que ele significa mas tira dimensao ao filme, seria boa opçao que este filme fosse realizado por alguem mais neutro do que um frances
No cast Kidman e uma escolha logica para um papel que encaixa no seu perfil, solene, e suave, não nos parece que o papel seja exigente já que grande parte do mesmo e figurativo, custa e ver um Roth capaz num papel onde se centra em um ou dois tiques e nada mais.

O melhor – Começa por um bom conflito

O Pior – Mas não teve coragem para se alongar


Avaliação - C

Saturday, September 20, 2014

The Giver

Quando este Thriller futorista foi anunciado o facto de no mesmo estarem presentes dois consagrados como Jeff Bridges e acima de tudo Merly Streep para alem da realizaçao de Phillip Noyce, o cinema esperou um filme de primeira linha para chamar a si tantas pessoas conhecidas. Pese embora este facto as primeiras avaliaçoes criticas não foram deslubrantes entrando na medina de um filme para o grande publico, que contudo não se tornou o sucesso que muitos esperavam, com resultados desapontantes para um filme com claro objectivo de ser para o grande publico.
E facil reconhecer quais as dificuldades que o filme sente para ser para o grande publico, pois bem dentro de um registo muito semelhante a Divergente, Hunger Games, entre outros o certo e que a este filme falta aquilo que os outros tem em dose triplica que e acção, intensidade ritmo, aqui temos mais filosofia, um filme mais adulto mas mais e muito mais aborrecido, que faz com que o sucesso de ambos seja totalmente distante.
Pese embora o filme ser muito mais narrativo do que propriamente um blockbuster existe pontos que devemos valorizar, desde logo a cultura cientifica, o entrar num conjunto de filmes que hipotiza sobre o futuro, e mais que isso, o facto de arriscar principalmente na realizaçao, que dao uma abordagem original sobre um filme que nem sempre o consegue ser.
Ou seja temos um filme antagonico, se por um lado e facil reconhecer que o filme nunca tem um verdadeiro climax e que filme nenhum resista a esta falta pelo menor de uma forma tao clara como esta, principalmente comercialmente, por outro lado parece um filme maduro, que não cai nas obrigações do filme de estudio este ponto deixa alguma liberdade artistica quer no argumento mas principalmente na realizaçao interessantes.
A historia fala de Jonas um jovem numa sociedade onde tudo e planeado e os sentimentos não existe, contudo ele e escolhido para receber as memorias pagadas do passado da humanidade que o vai conduzir a incapacidade de residir no mundo onde esta inserido.
O argumento e interessante mas nem sempre e bem potenciado, e principalmente neste caso concluido, a premissa e bom, e bem desenhado, mas nas opçoes narrativas para as personagens e algo frouxo, peca ainda mais no final ao querer demasiado abrir o jogo para uma sequela que provavelmente em face dos resultados do filme não ira surgir.
Noyce e um veterano nos filmes de acção e Thriller e neste filme quer entrar na ficçao cientifica e consegue ter merito, pela originalidade da realizaçao que o diferencia dos tarefeiros mesmo aqueles mais experientes, não se encontra na melhor fase da sua carreira mas consegue sobreviver a fracassos, vamos ver se resiste a mais um.
No cast ter Bridges e Streep e um background de luxo, que permitia que o protagonista do filme não tivesse tanto peso sobre si, contudo o jovem australiano Thwaities tem sido uma das revelaçoes do ano, em filmes de ficção já tinha surpreendido em The Signal e aqui demonstra mais que tudo carisma para liderar um filme de hollywood de grande dimensao e todos sabem o quanto isso e dificil.

O melhor – A liberdade creativa em diferentes vectores do filme.

O pior – A falta de climax


Avaliação - C+

Kelly and Cal

O sindroma da dificuldade em crescer e claramente um dos mais abordados no cinema contemporaneo não so pelo cinema mais comercial mas algumas vezes num cinema mais independente como e o caso. Os resultados deste filme podemos dizer que foram positivos de um ponto de vista critico com avaliaçoes essencialmente positivas mas comercialmente este filme acabou por ser um deserto total com resultados completamente residuais.
Sobre a dificuldade em crescer há muitas formas de um filme abordar uma tematica repetitiva, como comedia, ou como drama, ou uma mistura das duas, como aqui e o caso, mesmo sendo um filme com uma narrativa declaradamente dramatica a personagem de Cal acaba por tornar tudo mais suave e nele reside o epicentro do filme, e claramente os seus melhores momentos.
Confesso que gostei do inicio do filme principalmente a introduçao da persnagem do Cal, o seu sentido inoportudo a rebeldia os dialogos de primeira linha que mantem, mas depois o filme acaba por seguir o caminho mais facil do romance, algo que acaba por ser desnecessario para o filme e uma via claramente já gasta e que tira o impacto que o filme inicialmente estava a conseguir.
Tambem em termos de definiçao de personagens o filme e muito mais concreto no seu inicio do que propriamente no seu desenvolvimento e conclusao parece sempre um filme demasiado preocupado em não arriscar quanto o terreno inicial estava lançado,. Parece ser um filme com boas sementes mas que alguem pensou que não necessitava de ser regado surgindo um resultado no minimo mediano mediocre.
A historia fala de um nova mae, que tem dificuldades em assumir as responsabilidades da via adulta e refugia-se na relaçao que começa a ter com um vizinho rebelde muito mais novo que a permite comportar-se de acordo com o que ela quer e não com os preceitos da sociedade.
O argumento começa bem, cria muitos bons alicerces principalmente nas personagens principais e nos dialogos que estas mantem, aqui pensamos que o filme entrava num caminho agradavel, mas com o passar do tempo muda de tom e claramente perde grande parte do sentido conseguido inicialmente.
Os filmes independentes de realizadore a iniciarem funcoes sao normalmente filmes de pouco risco como este, onde e o argumento que tem o papel principal, aqui pouco a destacar, a não ser a simplicidade.
No cast temos Lewis na sua dupla vertente actriz e musica, que encaixa perfeitamente naquilo que Kelly deveria ser, e uma actriz excelente para este tipo de ambiguidade pese embora seja discutivel a sua versatilidade contudo pensamos que o esquecimento dela e imerecido, melhor o seu companheiro de elenco Weston um actor que muito lentamente vai ganhando um espaço que me parece interessante pese embora ainda lhe falte o salto que penso ter qualidade para dar, a sublinhar.

O melhor – Os primeiros dialogos entre Kelly e Cal

O pior – A sensaçao que o filme poderia ser muito mas muito melhor


Avaliação - C

Thursday, September 18, 2014

God Help the Girl

Quando este pequeno filme foi apresentado em Sundance, e mais que isso ganhou na categoria de World Music, muitos pensaram que um dos destaques criticos do ano estava lançado. Contudo no momento da sua estreia Wide nos EUA, essa possibilidade não se concretizou com avaliações moderadamente positivas, e um registo comercial residual colocaram de lado qualquer hipotese deste filme entrar na luta pelos premios.
Sobre o filme é facil reconhecer alguma originalidade ao filme, desde logo pela forma como aborda a musica com a simplicidade de letras sobre padroes de vida e sobre relações entre pessoas. E é na musica que o filme tem de longe o seu maior valor, pela beleza das musicas que preenchem o filme e mesmo das letras que as complementam.
E este registo é ainda mais vistoso quando no restante estamos perante um filme com bastantes debilidades a transiçao musica narrativa mistura demasiado as vivencias reais e ilusorias das personagens e isto faz o filme por vezes perder algum norte se tornar bastante confuso, e nem sempre ter grande ritmo, uma das falhas de filmes independentes que gostam de explorar demasiada irreverencia.
Este ponto abranda muito a proximidade entre as personagens a historia e o espectador dai que no final o resultado esteja longe de ser plenamente satisfatorio sendo que o espectador prefere continuamente uma nova musica do filme, o seu principal elemento sedutor em todas as linhas do que realmente saber o destino das personagens.
Sobre o filme tres personagens diferentes com conflitos emergentes encontram na musica o elo de uniao que podera ser a chave para os conflitos internos de cada um enquanto tentam singrar neste sempre pantanoso meio.
O argumento não e brilhante longe disso, parece um filme pobre em personagens sem grandes dialogos e sem um fio condutor forte, sendo claro que um argumento escrito por um musico tinha de ter nas cançoes parte integrante do filme a sua mais valia.
A realizaçao tambem não e totalmente brilahnte com um estilo proprio tipico de video clip acaba por ser um filme neste ambito que decorre sem grande chama de alguem que se estreia numa tarefa para a qual parece ter muito que caminhar.
O cast onde pontifica Browning vale pela capacidade vocal da acrtriz uma mais valia bem superior ao seu real valor como actriz, onde tem varios problemas e neste filme não os contorna, ao seu lado jovens desconhecidos a procura da chama que o filme por si so tambem não lhes da

O melhor – A musica

O pior – Ser um filme com uma narrativa algo difuda


Avaliação - C

The Grand Seduction

Existe pequenos filmes com pequenos meios, que surpreendem por chamar a atençao de actores conhecidos, e pela sua originalidade do Canada profundo surgiu este pequeno filme, que conseguiu meritoria carreira comercial para um filme que estreou em poucos cinemas e mesmo sem uma resposta critica entusiasmante.
Sobre o filme podemos dizer que se trata de um pequeno filme emocional sobre pequenas aldeias e o perigo da desirtificação que aborda a situação com muito coraçao e mais que isso com bom sentido de humor, o que torna ao mesmo tempo o filme bonito, em quase todos os sentidos, mas tambem um filme com um humor intelegente e com sequencias de um cinema de primeira linha.
Mas não e so no argumento que resulta a mais valia de uma obra original, a realização as paisagens a propria definição da aldeia faz deste filme algo bastante interessante, que rapidamente conquista o espectador não so a aledeia em si, mas acima de tudo as particularidades de cada uma das pessoas que reside naquela aldeia, bem como a sua grande verdade. Acima de tudo num filme pequeno que não ouvimos falar ficamos surpeendidos quando este consegue chamar a si o que de melhor tem o cinema a capacidade de surpreender.
Pelo lado negativo muito pouco talvez o filme por todo o seu desenvolvimento e acima de tudo por todas as suas virtudes merecia um final mais forte, não que o resultado tivesse sido diferente mas quem sabe um filme que nos desse pelo menos um bocadinho mais do resultado final daquela pequena Harbor como eles dizem que surpreendentemente e sem nada de particular nos conquista.
A historia fala de uma pequena aldeia que tem como ultimo folego a tentativa de implementar na mesma uma fabrica que permita que esta consiga sobreviver, para isso e necessario um medico que de repente e colocado de castigo um mês la, e onde a aldeia tera de fazer tudo para o conquistar.
O argumento demonstra que não e necessario muito para ser original em Hollywood não precisa de grandes personagens ou dialogos quando se tem uma boa ideia e melhor que isso esta e bem executada e neste caso o argumento ganha no mais importante no centro narrativo de si proprio.
Mckellar não e um realizador conhecido alias tem aqui o seu primeiro filme minimamente visivel mas tem uma realizaçao de bom plano, na forma como filma a aldeia sempre da mesma forma nos planos longos da mesma e no amor que tem em cado promenor que da leva-nos a querer que se trata de um filme que merecia de longe mais destaque.
No cast Gleeson e optimo a fazer papeis de bom gigante abrutalhado e aqui e mais uma vez isso, não foge da sua rotina mas da o lado mais suave, do outro lado Kitsch um actor que pela primeira vez chama a atençao por algo mais do que distreza fisica, mesmo não sendo um actor de excelencia.

O melhor – O poema da aldeia do filme

O pior – Precisavamos de ver essa aldeia mais no resultado


Avaliação - B+

Tuesday, September 16, 2014

Frontera

Filmes sobre a passagem do Mexico para os EUA sempre foram comuns alguns com um lado mais cru e real outros com historias mais positvas. Este ano um desses filmes com uma estreia silenciosa foi este Frontera as avaliações foram medianas o que podemos considerar como minimamente bom para um filme com poucos recursos, comercialmente o filme graças a pouca divulgação simplesmente não existiu.
Frontera e daqueles filmes pouco rigoroso, mas com muito coração e quando assim o é pese embora seja dificil ser um daqueles filmes que se considera facilmente uma obra prima facilmente agrada minimanente a quem ve o filme, principalmente a primeira metade do filme e a relaçao familiar central presente ao longo de toda a sua duração.
Contudo pensamos que neste momento e principalmente com o duo de protagonistas o filme poderia ir mais longe mais cru em alguns momentos mais directo noutros, mas acima de tudo um filme que poderia e deveria ter um ritmo mais acelerado, pois parece sempre num ritmo demasiado pausado a principal brecha de filme iindependentes com um bom sentido.
Mesmoa ssim e daqueles filmes faceis de ver, que não e exigente não se leva totalmente a serio, mas que por outro lado é um filme com coraçao o minimo exigido a filmes sem grande ambiçao.
A historia fala da passagem de alguns emigrandes mexicanos em procura do american dream mas que depois acaba por se ver envolvido na morte de uma mulher da qual sao rapidamente considerados os principais suspeitos.
O argumento não e brilhante nem prodigo em total inovaçao muito pelo contrario recorre a muitos cliches nas personagens e na resoluçao vale por alguma capacidade emotiva que o filme tem.
A realizaçao e simples sem rodeios grandes riscos e um filme simples de um realizador tambem ele bastante inexperiente não e um primeiro filme trampolim vamos ver o que se segue.
Pena e um dos grandes actores do momento quase sempre e eficaz nas suas personagens e aqui volta a ser mesmo que o papel não tenha o grau de dificuldade de outros filmes, Ed Harris e sempre uma presença forte mesmo que o filme não exiga muito de si, Longoria num dos seus melhores papeis o que não e dificil em virtude da sua carreira limitadissima.

O melhor – O coraçao do filme.

O pior – Ser demasiado idilico


Avaliação - C+

Sunday, September 14, 2014

FRANK

Desde que as primeiras imagens deste filme mostravam um peculiar Michael Fassebender com uma cabeça de plastico sobre a sua que a curiosidade do filme reinou, contudo foi estranho a estreia deste filme ter sido apenas em cinemas selecionados e surgir com a vinheta de cinema independente de autor, ainda mais quando as avaliações foram essencialmente positivas, mas insuficintes para comercialmente ter o balanço suficiente para assumir qualquer candidatura a o que quer que seja.
Sobre o filme temos aqui um filme muito peculiar em todos os sentidos, no sentido artisitico de um guiao estranho, recheado de pessoas estranhas num contexto ainda mais estranho. E quando pensamos que o filme tem um sentido critico, eis que o filme e mais uma dissertação sobre saude mental ou a falta dela e a forma como as novas tecnologias nem sempre diferenciam isso.
E nesta denuncia que o filme tem o seu lado mais forte mais simbolico, contudo não e o lado mais oferecido o de maior destaque acaba por ser a cabeça da personagem e o misterio atras desta aquela que é mais simples no processo e na explicação. Sendo apenas mais um apontamento de um filme excentrico que depois falha no final ao não conseguir tranformar isso em nada de particularmente essencial.
Assim parece obvialmente que estamos num filme que fica na retina mais pelas ideias pela diferença do que propriamente pelo seu valor creativo ou mesmo literario na base, aqui parece que muitas vezes e como a musica do grupo central do filme algo sem grande nexo, mas que por simpatia acababoms por não criticar.
O filme fala de um jovem com paixao pela musica que se junta a uma banda peculiar no sentido de obter sucesso, contudo as coisas ficar estranhas quando e obrigado a um retiro com estes e percebe que todos eles sao no minimo estranhos.
O argumento e original, principalmente pela forma com que consegue sair da forma para não mais se encontrar, e na forma como consegue tornar ambiguos e diferentes tantas personagens juntos, a falta de sentido global parece-nos facil pena e que no fim não tenha a ambiçao de transforar tudo aqilo em algo com sentido.
A realizaçao e simples sem grandes truques já que estes estao presentes na personagem e nessa escolha podemos dizer que temos pelo menos risco o priemiro passo para a arte de um realizador que tem aqui o primeiro filme de registo.
No cast excelente prestaçao de Fassbander com mascara mais facil mas quando a tira demonstra a qualidade interpretativa de uma ctor que actualmente e sem duvida um dos em melhor forma de hollywood, ao seu lado a sempre competente Gylenhall e um Gleeson a ganhar destaque pese embora se denota ainda longiquo em termos de força e qualidade interpeetativa dos seus amigos de reparto.

O melhor – Fassbender

O pior – O não transformar o filme em algo de bom


Avaliação - C+

God's Pocket

O ano de 2014 vai ser marcado pelo lançamento dos ultimos filmes de um dos mais valorizados actores dos ultimos anos, concretamente Phillip Seymor Hoffman. E certo que o actor não faleceu no seu valor mais elevado talvez essa seja uma das razoes do regresso ao consumo de drogas, mas certamente os dois ultimos filmes com excepçao de Jogos de Fome sao exemplos de riscos que tomou nas suas decisoes. O primeiro desses filmes marcou a estreia na realização de Slatery um actor conhecido de Mad Man, os resultados foram contudo algo longe do esperado principalmente em termos criticos com avaliaçoes bastante medianas, comercialmente não seria claramente o campo do filme, os resultados foram desoladores principalmente se pensarmos que o mesmo estreou já apos a morte do actor.
Sobre o filme, claramente que temos aqui um filme aventureiro e diferente muito na onda do que anualmente tem lançamento dem Sundance onde o filme foi lançado,e aqui principalmente o clima violento do bairro parece ser o central, depois temos uma especie de comedia negra mais pelas situaçoes imprevisiveis em detalhe no que na sua maioria do que propriamente para a grança ou a força narrativa que o filme claramente não tem.
E por o filme não e sedutor, principalmente porque as personagens sao todas elas pouco fortes, com a excepçao de Turturo o filme parece em todas elas saltar parcelas, e nem a volta ao fim tipo de realizaçao cada vez mais usada principalmente por independentes como se fosse o minimo exigido para entrar no grupo acaba por ser benefica para um filme demasiado murcho.
Assim sobram algumas curiosodades e cenas interessantes que mesmo essas se contam pelos dedos de uma mao, o que não e de todo mau em face da curta duraçao do filme que parece nunca encontrar o seu verdadeiro ritmo ou sequer o tom emocional que deve ter.
A historia fala de um padrasto que com crises de dinheiro tenta homenagear a sua esposa pagando um funeram meritorio ao mesmo, contudo entre as dificuldades em arranjar dinheiro num bairro complicado desvendar a verdadeira razao da morte e as cronicas sociais muito vai ocorrer.
O argumento perde em dois pontos primeiro nas personagens falta uma real personagem que controle o filme e parece haver espaço para ela, depois a comedia poderia ser mais mordaz mais incorrecto no estilo, resultado um filme medinissimo que nada consegue vincar em termos de historia.
A realizaçao para ser independente e simples demais, pequenos truques muito usados acabam por nunca a diferenciar de outros filmes e quando assim o e podemos dizer que tudo podera melhorar no segundo filme.
No cast a aposta em Hoffman era forte, mas aqui já se denotava que o actor não estava na maior dos seus desempenhos principalmente pelos poucos recursos emocionais que da ao filme, Turturo e o que sempre foi a rebeldia e Hendricks e jenkins tem pouco espaço no filme acabando por ser este contudo que ainda tem sobre si os melhores momentos.

O melhor – Alguns dialogos da personagem de Jenkins

O pior – Ver que Hoffman acabou fora de forma


Avaliação - C

Saturday, September 13, 2014

The Edge of Tomorrow

Tom Cruise foi nos ultimos anos um dos actores que melhor conseguiu continuar na mo de cima, mesmo que nem sempre a sua personalidade fosse consensual. Nos ultimos anos mudou o estilo de cinema, de algo mais complexo para simples filmes de acçao que vao conseguindo algum dinheiro, este verao mais um desses filmes com efeitos especiais suficientes e com uma boa dinamica comercial, e mesmo a boa avliação critica e algo que o actor tem conseguido com relativa facilidade.
Sobre o filme o que podemos começar por dizer é que tem como principal trunfo a premissa e sobre esta o filme consegue rodar toda a sua existencia e a sua qualidade, ou seja o facto de estarmos perante sempre o mesmo dia e uma forma de tentar contornar uma dificuldade e não so o ponto diferenciador do filme mas mais que isso e o ponto sobre o qual o filme se roda e funciona, quer no argumento quer na sua conclusao.
De resto não podemos dizer que temos uma obra prima ou mesmo um filme de eleiçao, temos sequentes cenas de acção com muitos meios pese embora estas sejam quase sempre indeferentes para a indefiniçao do filme com excepçao da ultima aquele que realmente nos parece que poderia ser melhor trabalhada.
Mesmo assim temos um creativo e forte filme de acção aquilo que muitas vezes se espera de um blockbuster ou seja um filme com meios mas que não descuide o argumento ou a formula e mais que isso um filme que consiga inovar a todo os niveis e aqui temos um filme que cumpre este objectivo.
A historia fala de um tenente que de repente e lançado na linha de batalha tudo muda quando mata um estranho extra terrestre que faz com que a cada morte tudo comece de novo neste dia, aqui acaba por em equipa com outra militar tentar salvar a humanidade deste confronto.
O argumento não e brilhante na sua compenente central, mas ganha no detalhe sempre derivado do principio da repetçao do filme que enriquesse principalmente os dialogos do filme, não e rico em termos de personagens ou mesmo de originalidade um final no minimo expectavel.
Doug Liman e um realizador de meios e aqui consegue surpreender com um filme com uma excelente realizaçao, com meios mas com um lado artisitico e uma forma propria de filmar, por vezes nem sempre tem sido feliz no estilo de filmes, mas aqui parece demonstrar poder ser um filme de grandes filmes.
No cast Tom Cruise pode não ser o melhor actor de hollywood mas sabe funcionar com o seu carisma, principalmente pela experiencia em filmes de acçao aqui mais uma vez joga com isto não tendo medo de estar ligeiramente velho, num filme que não pede muito

O melhor – A regra da repetiçao e o que ela tras ao filme

O pior – A conclusao expectavel


Avaliação - B-

Tuesday, September 09, 2014

Life of Crime

.bExistem filmes que quando e anunciado o cast pensamos logo que tem como objectivo o grande publico e posteriormente somos surpreendidos quando silenciosamente esse filme estreia quase sem ninguém dar por ele. Life of Crime e um desses filmes, com um elenco de bradar aos seus e como criticas medianas o certo e que o mesmo não conseguiu se impor nas bilheteiras acima de tudo pela pouca divulgação.
Sobre o filme podemos dizer que as comedias independentes normalmente tem um espaço creativo que fazem delas um bom espaço para revelações surpreendentes e para filmes que nos ficam na retina, será abusivo dizer que isso é o que fica com este filme, porque a qualidade do mesmo não é assim tão elevada, mas por sua vez, é obvio que e um filme com muitas virtudes. A maior delas e o seu ponto giratório em termos de guião que acaba por lhe dar um toque pessoal bastante interessante.
Outra das virtudes do filme e claramente ser um filme que vai do menos para o mais sendo a ultima impressão positiva, pese embora um começo preclitante com diálogos pouco objectivos, confusos e sem particular interesse, com a tomada do filme com maior objectividade este ganha interesse e as personagens sobem para outros níveis.
Assim e pese embora não seja uma comedia de eleição e um filme com bons apontamentos com um carácter independente claro que acaba por ser um aspecto também ele potenciador do real valor do filme. Fica sempre a ideia que determinados actores trazem mais beneficio a este tipo de filmes.
A historia fala de dois bandidos que tentam o golpe do baú raptando a mulher de um congressista contudo percebem que este quase nada quer com esta e assim o plano sai furado.
O argumento e interessante nem tanto nos promenores e diálogos onde o filme parece sempre muito difuso mas no fundamental no mapeamento narrativo e no funcionamento do filme na sua base e principalmente na sua inteligente conclusão.
A realização não e excelente tem tiques independentes que não são pripriamente artisiticos, e alguma caracterização exagerada que da por vezes a ideia do filme querer parecer mais silly do que realmente o e.
No cast e interessante ver um actor da intensidade de Hawkes num papel cómico e o certo e funciona demonstrando bem a versatilidade de um actor que merece cada vez mais credito, Aniston e Robbins e Fisher em papeis típicos, já Mos Def parece sempre um actor indefinido pese embora funcione em comedia.

O melhor – O plano circular

O pior – O frouxo inicio


Avaliação – C+

Sunday, September 07, 2014

The Purge Anarchy

Um ano depois de uma estranha ideia de permitir durante doze horas todos o tipo de crime ter vindo a publico com um filme de algum sucesso eis que um ano depois surgiu a sua natural sequela em face dos resultados meritorios do primeiro filme. Os resultados deste segundo filme superaram os do primeiro desde logo comercialmente onde em Worldwide conseguiram superar o que tinha conseguido o primeiro filme ultrapassando a mitica barreira dos 100 milhoes, e criticamente ligeiramente pese embora nao tenham saido da mediania.
Sobre este filme podemos desde logo em termos comparativos o considerar um filme mais aberto do que o primeiro, o que por um lado permite um desenvolvimento narrativo mais complexo mas por outro lado tira algum do efeito claustrofobico que funcionou bem no primeiro filme. Esta dualidade de aspectos e o factos de estarmos num filme ligeiramente diferente faz com que o resultado no final da analise seja muito parecido ao primeiro filme.
Ou seja uma mediania mais uma vez sustentada numa boa ideia, psicologicamente só por si assustadora e asfixiante mas que novamente nos parece nao conseguir ser executada da melhor forma dentro daquilo que pensamos que a ideia poderia resultar em termos de contexto de terror e afins.
Mesmo assim num conjunto de filmes de terror centrados em espirito e outras coisas parece-nos claramente que este tipo de filmes resulta melhor na envolvencia criada mas nao so ja que no competo geral estes filmes se tornam facilmente filmes de acçao simples de facil observação do qual nao se pode esperar muita novidade mas que da para passar hora e meia de simples entertenimento.
A historia repete-se em mais um ano se vai festejar o The Purge novas personagens tentam resistir ao ataque de personagens que querem satisfazer enquanto e permitido o seu apetite pela morte dos outros.
O argumento tem na ideia de base o seu ponto mais creativo ja que em termos de concretização concreta e o base, e pouco evoluido seguindo o mais basico que ha disponivel em termos de cinema de acção, no tipico jogo do gato e do rato.
DeMonaco e o pai deste filme e conseguiu ser conhecido pelo mesmo dai que seja natural que se sinta confortavel no mesmo parece perder um pouco o clima de terror psicologico do primeiro filme mas ao mesmo tempo da uma visao mais apocaliptica da celebraçao enfim o filme acaba por sair a rua, mas parece que como reaizaçao funciona melhor em casa.
SObre o cast menos recheado do que no primeiro filme, com Grillo um tipico secundario como personagem central numa especie de vingador o actor funciona bem neste registo de poucas palavras em que o aspecto duro chega, num filme pouco exigente para os seus protagonistas

O melhor - Dar o lado da rua do The Purge

O pior - Perder o sentimento claustrofobico

Avaliação - C

How to Train a Dragon 2

Quatro anos depois da 20 Century Fox em conjugação com a Dreamworks conseguir mais um sucesso critico e comercial no mundo da animaçao com uma historia de Vikings e Dragões eis que surge a natural sequela. E é conhecido que nem sempre o segundo filme consegue o sucesso do primeiro, dai que é de valorizar que este segundo filme tenha conseguido novamente um bom valor critica com avaliaçoes muito positivas o que nao tem sido comum em filmes de animaçao ultimamente mas tambem comercialmente principalmente fora dos EUA onde ultrapassou em larga escala o resultado conseguido pelo primeiro sendo ja um dos maiores sucessos do ano.
Sobre o filme desde logo confesso que pese embora consiga perceber as virtudes do primeiro filme o mesmo nao foi dos meus preferidos no que diz respeito a animaçao principalmente por ser demasiada acçao e conteudo bastante limitado. Neste seguindo filme o estilo continua temos um filme essencialmente de acçao com elevado ritmo, com uma diferenciaçao entre bons e maus, que por um lado faz com que o filme nao seja arriscado mas por outro mantem fieis os adeptos do primeiro filme.
Contudo existe pontos em que ganha e ooutros em que perde para o primeiro filme, desde logo a imprevisibilidade esta mais presente nao cai na facilidade da historia cliche, arrisca no destino das personagens e isso parece obviamente um bom esforço para um filme como este. Tambem em termos produtivos e clara a evoluçao principalmente no realismo de alguns aspectos fisicos das personagens com particular destaque para as expressoes faciais.
Do lado negativo menos pedagogia do que no primeiro filme e mais acçao por si so, percebendo-se que foi um filme que cresceu e entao acaba por tirar os dividendos naturais de tentar fazer vincar mais as sequencias de acçao, o que tornam o filme com ritmo mas algo monotono tendo em conta a sua larga duraçao
A historia fala das mesmas personagens do primeiro filme ja em perfeita conjugaçao entre vikings e dragoes que sofrem um ataque no seu equilibrio pela chegada de um grande caçador de dragoes que vai tentar mais que extreminar domar esta especie.
O argumento nao e rebuscado nem um poço de creatividade como o primeiro ja nao era, usa humor simples sem grande eficacia mas consegue acima de tudo ter o seu principal trunfo no risco de destino de personagens mesmo que os fas podecem ficar algo desiludidos.
A produçao esta obviamente bem melhor do que no primeiro filme tem boas sequencias e parece ter chegado a primeira divisao da animaçao o que o priemeiro filme nao tinha conseguido, com os exageros e fisionomias do primeiro filme
No cast de vozes que ja tinha sido um trunfo do primeiro filme mantem-se Baruchel é perfeito na iquietação da personagem central, Butler domina todas as cenas, e ainda da uma perninha musical, e Blanchet e Hounsou acabam por ser retoques de luxo a um dos filmes que melhor sabe utilizar o seu cast de vozes.

O melhor - A expressao facial de cada personagem

O pior - Nao ser um filme tao pedagogico quando o primeiro

Avaliação - B-

Saturday, September 06, 2014

Jake Squared

Existe filmes que depois de lermos a sinopse ficamos com alguma curiosidade de ver, mesmo que nunca tenhamos ouvido falar do filme, mesmo que as criticas estejam longe sequer da mediania e mesmo que esse filme nao exista em termos comerciais. Um desses filmes era Jack Squared.
COntudo depois de visualizar o filme facilmente compreendemos tudo o que anteriormente ocorreu e percebemos que fomos alvo de uma burla em termos de sinpse, ou talvez nao, ela ja de si era uma confusao de ideias sem grande sentido, mas tudo misturado ainda fica mais confuso, imperceptivel do que realmente poderia parecer a primeira vista e isso faz deste filme um exemplo de como um filme pode resultar fraco quando se tenta fazer dele um objecto estranho por natureza.
ALiado a isto tem o ritmo suave a tentativo de um humor ligeiro que desse ao filme alguma coisa, outro objectivo falhado o filme nao tem graça todas as tentativas de humor resultam em fracasso, e no fim pensamos se alguma vez o filme teve realmente um objectivo sincero.
Para este tipo de filmes pedimos simplicidade filmes directos e que rapidamente sabemos o que eles nos podem dar, do que tentativas de um cinema dito inteligente que mais nao e do que imagens despegadas ou ideias sem sentido, muitos podem dizer que nao era para ter sentido, mas outros como eu digo ate o que nao tem sentido tem que o ter.
A historia fala de um realizador que quer fazer uma biografia para perceber o que falhou na sua vida nesse momento aparece os diferentes eus em diferentes etapas e as pessoas que marcaram a mesma.
O argumento tem uma sinopse estranha mas que poderia resultar num filme interessante caso fosse escrito por um genio, mas nao o foi,  e entao resultou em algo desagradavel sem piada, sem dialogos nem personagens reais.
A realizaçao ate poderia ser um objecto artisitco mas a Arte ficou no argumento mas ainda bem ja que a inovaçao na realizçao junto a do argumento seria tudo ainda mais desastroso.
No cast temos um Koteas dedicado um actor que nunca foi protagonista mostrou num filme que nao ajuda ter recursos mais que carisma, e nem os secundarios de luxo conseguiram salvar do que me lembro o seu primeiro filme como figura de proa.

O melhor - A sinopse

O pior - O filme

Avaliação - D

The Moment

Os streamings e a aposta no cinema virtual e cada vez mais um escape para filmes menores explorarem outro mercado que nao o grande ecra, um desses filmes foi este pequeno Thriller tipico de quem matou quem, ou o que aconteceu a quem. O resultado critico foi tenebroso para o filme com avaliaçoes muito negativas contudo comuns para um genero feito para excelencias e nao para qualquer um comercialmente o filme por sua vez nunca chegou a existir.
Sobre o filme podemos dizer que os Thrillers sao terrenos pantanosos ja que qualquer percalço faz com que o filme se enterre totalmente na lama, e neste caso é daqueles filmes que durante a sua duração e a criação da trama pese embora esteja longe de ser brilhante, assumindo uma total mediania, esperamos sempre que no momento de decisão ou se desenterre ou pelo contrario o filme fique completamente fora de qualquer avaliação positiva. E o certo e que neste caso o filme deixa-se cair no momento em que tinha de trazer as suas forças que e na sua conclusao. Esta pese embora nao seja um desastre e frouxa, pouco emotiva e pouco forte o que para um thriller esta longe de ser um elogio.
O inicio e criaçao da situaçao pese embora recorra a cliches tipicos como doença mental alucinações e afins, acaba por deixar em espera um espectador que em face de um filme facil se mantem no filme, ja que este tem poucas personagens a situaçao e facilmente criada e nos oferecidos diversas possibilidades, e isto normalmente e suficiente para deixar o espectador no filme, na conclusao quase nada, entrada de personagens que nada trazem ao filme como o policia Meat Loaf, e depois de um filme simples algo pipoca temos uns ultimos dois minutos completamente desnecessarios como a tentar dar uma roupagem mais intelectual a um filme que nunca o e.
Assim temos um mediocre filme de suspense, que se aguenta na fase mais facil com recurso a tradiçao mas nao tem força na parte final sem no entanto a mesma ser um atentado aos amantes do cinema que esperam sempre deste filme, pelo menos dos mais ambiciosos muito na sua real conclusao.
A historia fala de uma fotografa que ve o seu namorado desaparecer, sem se recordar do que aconteceu na noite antes do mesmo, acaba por ser internada e com a ajuda de um amigo tenta perceber o que realmente aconteceu na fatidica noite.
O argumento e basico, alias segue a lista do que se tem de fazer proforme num thriller policial ou algo semelhante, nao tem grandes personagens nem dialogos e aposta tudo na situação, esta e criada com alguma competencia mas resolvida sem qualquer brilhantismo.
A realizaçao a cargo de Winstock poderia ser o salto para uma maior força por parte deste o que nao ocorre principalmente porque o filme nao arrisca na realizaçao num terreno que oferece sempre essa possibilidade com este tipo de filmes provavelmente sera para sempre o seu terreno.
Confesso que no cast gosto do lado perdido de Jason Leigh achei sempre uma actriz de bom nivel, e aqui demonstra estar algo perdida na carreira demasiado agarrada ao seu lado mais excentrico mais perdido, quando penso que a mesma resulta mais numa faceta mais normal, ao seu lado um handerson inexistente de um actor que nunca conseguiu afirmar-se por falta de qualidade ja que oportunidades foi tendo.

O melhor - Seguir os guidelines do cinema thriller

O pior - A frouxa conclusão


Avaliação - C

About Alex

Nos ultimos anos o cinema independente norte americano tem sofrido uma pequena revolução sendo cada vez mais comum filmes sobre adolescentes ou jovens adultos e as suas vivencias, este ano um desses pequenos filmes foi este Sobre Alex. Os resultados criticos principal ambição deste tipo de filme foram medianos, insuficiente para dar o impulso que muitas vezes este tipo de filme necessita, comercialmente obviamente residual e sem qualquer tipo de expressão.
Sobre o filme podemos dizer que o filme parte de um principio interessante a reunião de amigos de universidade numa casa depois de algum tempo de separação e mais que isso caminhos separados, para alem disso a existencia de conflitos internos e entre eles faz com que o filme tenha muito tapete para desenrolar, e nisso ate começa bem pese embora nunca clique na intensidade preferindo a suavidade de dialogos simples. Contudo parece-nos que nao e na fase inicial que o filme tem o seu grande reves.
O problema e no fim e na forma como tudo acaba e aqui o filme falha em toda a linha desde logo moralmente chegamos a conclusao que ninguem do grupo tem moral, e que tudo nao passa de um motivo para todos andarem com todos como alguem no filme a determinado momento dizem, e isso faz com que a resposta final seja claramente insuficiente nao sabendo em momento algum o espectador a mensagem que o filme se prontificava a passar.
E isso e o grande problema de muitos dos filmes deste genero independentes de realizadores inexperientes o facto de nem sempre os filmes terem um objectivo ou um proposito logico e que a trama ande sobre as ondes e isso faz com que o resultado final nunca tenha grande impacto e isso e normalmente danoso para um filme que como este ate começa bem e tem uma ideia que funciona pese embora nao seja original mas a sua concretização simplesmente nao existe.
A historia fala de um grupo de amigos que se reune na ajuda a um deles depois deste tentar o suicidio contudo nesta reuniao surgem os conflitos que pautam o grupo e outros que sao criados pelo afastamento entre todos.
O argumento até poderia ser interessante utiliza um principio ja usado e com bons resultados, introduz um registo suave interessante leve de dialogos faceis mas na conclusao deita tudo a perder com um exagero que nao retrate uma geraçao que ainda tem mais principios.
Na realizaçao Zwick um jovem realizador nao se pode dizer que tem um primeiro grande filme, mas tambem nao se pode dizer que o resultado neste ambito e totalmente falhado, parece claramente ter mais futuro na realizaçao simples do que propriamente na escrita mais complexa e claramente com mais defeitos.
O cast esta recheado de actores tipicos de experiencia adolescentes independentes como Plaza e Mighella, mas o melhor registo vai para Ritter o filme é sobre a sua personagem e o destaque vai sobre si, um actor que esta há muito tempo na sombra e quem sabe poderia merecer mais oportunidades noutro registo mais elevado.

O melhor - O facto de ir buscar uma ideia tradicional num contexto actual

O pior - A conclusao moral simplesmente inexistente

Avaliação - C-

Thursday, September 04, 2014

The Congress

Ari Folman um realizador essencialmente de animaçao ganhou protagonismo com o seu Waltz in Bashir, que acabou por conseguir chamar a atençao da critica internacional, contudo desde que foi anunciado e depois das primeiras visualizaçoes este The Congress entrou nas bocas do mundo essencialmente pela junçao de mundos o real e de animaçao os resultados comerciais foram decepcionantes motivados quem sabe por uma resposta critica que pese embora fosse positiva não foi o suficiente para dar o impulso que o filme precisava.
Sobre o filme podemos dizer facilmente que na sua essencia no seu pressuposto e um dos filmes mais inovadores e originais do presente ano e mesmo dos ultimos anos do cinema actual, ideologicamente e um daqueles filmes que facilmentes nos recordaremos já que se diferencia quase em tudo daquilo que assistimos ate ao dia de hoje. Não so pela conjugação animaçao real mas da forma como o faz, mas mais que isto na forma como critica objectivamente os perigos do cinema e do mundo, mas acima de tudo na forma com a ficção cientifica não perde o coraçao. E por tudo isto parece-me um filme bastante creativo, original artisticamente pensado e o resultado quando assim e só podia ser positivo.
Mas se tudo o que anteriormente deixaria qualquer ego cinematografico preenchido o filme tambem tem alguns defeitos vincados o maior deles e se perder na ilusao da animaçao, não conseguir ser simples e objectivo neste segmento perdendo-se em passarinhos a voar e outros pontos que muitos poderam considerar como a mente perfeita mas que apenas permite dar cor ao filme tirando lhe um sentido directo objectivo que não deixa de ter. Tambem a conlusao aberta mas ao mesmo tempo negativa para a moratoria do filme que poderia ser numa outra conclusao mais facilmente levado a serio.
Pelo exposto parece-nos estar para um filme obrigatorio, um bom filme com qualidades mais que suficientes para ser um filme para a historia mas cujos defeitos acabam por atenuar o impacto positivo de um filme pensado por uma mente indiscutivelmente creativa.
A historia fala de uma actriz Robin Wright nela propria que num lado mais negro da sua carreira e convidade em scanirizar-se e deixar que a evoluçao trabalhe com a sua imagem. Apos aceitar vinte anos apos e convidada para um congresso do cienma moderno na primeira cidade animada onde tudo começa a acontecer.
O argumento e na base na ideia no formato excelente, inovador original, pensado com proposito pese embora a sua concretização seja menos brilhante perdendo o filme em pequenos lirimos que nada o abrilhantam mesmo assim e deste tipo de risco que hollwywood precisa.
A realizaçao tem dois momentos parece pouco arriscada na fase real, poderia o filme fazer-se valer de mais e exemplar na maior parte da animaçao desde imagens de personaidades conhecidas desde o retratar actores presentes tudo e brilhante na parte animada do filme.
O cast e liderado por Wright numa das melhores prestaçoes da sua carreira, numa auto critica num papel que lhe exige do lado real e que a homenageia no lado animado, ficara pelo menos para ela como o maior projecto de uma carreira ainda em curso bem auxiliada por um Houston versatil e um Giamatti que aqui regressa aos bons filme.

O melhor – A originalidade e creatividade de todo o projecto

O pior – Os lirimos animados


Avaliação - B

Wednesday, September 03, 2014

Half of a Yellow Sun

Depois do sucesso de 12 Anos Escravo seria natual os filmes menores com o seu protagonista ganharem algum protagonismo sendo que este pequeno filme sobre a guerra civil na nigeria foi um dos que obteve esse fruto. Pese embora esse facto podemos dizer que criticamente a mediania generalizada foi bem diferente da aceitaçao do seu filme anterio, já comercialmente um filme com esta dimensao e tema não pode aspirar a muito e este não o conseguiu.
Sobre o filme podemos dizer que filmes sobre situaçoes histiricas mesmo sob o ponto de vista de personagens muitas vezes caem no tedio e na monotonia, algo que este filme não consegue livrar porque nunca consegue ou não quer impregar um ritmo mais forte, seja ele em termos de acçao concreta ou mesmo emocionais, e desde logo este facto não faz o resultado do filme ser desde logo brilhante.
Mas o maior problema do filme reside numa outra falha e esta sim grave em termos da forma como o filme se distancia no espectador, que sao os cortes sucessivos temporais que faz com que o espectador se perca sucessivas vezes na narraçao principalmente na primeira metade do filme, e dificilmente se consiga reencontrar principalmente com a disponibilidade necessaria para entrar novamente na dinamica do filme.
Pelo lado positivo a força das interações os altos e baixos destas no quadrado principal tornam o filme por momentos adulto, coeso, e mais que isso intenso nas vivencias individuais de cada personagem principalmente no pos guerra que nos oferece imagens cruas que muitas vezes sao as mais aperciadas neste tipo de cinema.
O filme segue as aventuras e caminhos de duas irmãs, as vivencias amorosas e a forma como estas vao tocando uma na outra e as relaçoes tambem enquanto se defendem de uma guerra civil sangrenta que ira colocar em risco o tipo de vida a que as mesmas estavam habituadas.
O argumento não e brilhante principalmente porque o filme não e rico nas personagens nem tao pouco nos dialogos, salva a intensidade emocional das relaçoes que mais que um produto da escrita parece neste caso ser um produto da interpretação.
A realizaçao não e eficaz e causa dano no resultado final do filme, a linhagem temporal indefinida e um defeito de uma realizador com pouca experiencia que parece sempre ter mais coraçao do que propriamente raciocinio no filme.
No cast todo o brilho vai para Newton uma das melhores actrizes afro americanas que nem sempre tem a atençao devida dando a sensação que poderia ter uma carreira uns furos acima do conseguido, Ejiofor por sua vez parece mais limitado as expressoes sao as usadas no seu filme de referencia esperando nos um outro tipo de personagens para percebermos o seu real valor.

O melhor – Newton.

O pior – A carcaterizaçao temporal do filme.


Avaliação - C