Todo o mundo ficou
supreendido quando depois de diversos terem sido lançados no AFI
Festival o premio de melhor filme do ano ter sido entregue a este
pequeno Room, tendo o colocado de imediato na corrida pelos oscares,
mesmo tendo em conta a sua pequena dimensao. Com o passar do tempo e
depois da presença em quase todas as listas de melhor filme do ano,
e já quase uma certeza a sua presença na magnifica noite, depois de
uma excelente recepçao critica e uma evoluçao comercial positiva
para um filme com muito poucas ambiçoes neste parametro.
Room é talvez se não
o melhor filme do ano o mais surpreendente, já que pegar numa
historia negra de rapto e cativeiro e transformar numa tornurenta
historia de amor maternal mesmo na dificuldade e mais que isso sempre
sob a ingeniudade de uma criança torna o filme em termos emotivos de
um impacto sem precedente capaz de conseguiu juntar a força de uma
historia baseada numa outra infelizmente conhecidade de todos, numa
hora de creatividade cinematografia, para no final conjugar com uma
hora de um cinema simples, emotivo, com grande significado e que
torna tudo numa obra prima completa.
E em filme como estes
que se baseiam em historias reais mas que as transformam quase em
filmes de contos de fadas que a originalidade e acima de tudo a
carreira diferencia os grandes filmes dos filmes conseguidos e aqui
temos tudo isso a primeira hora de filme dentro do dito “Room” e
um exemplo de como fazer cinema simples, com bons dialogos a forma
como muda de prespetiva a forma como nos vai dando o que realmente
significa aquele local e algo que vai sendo dado sempre com mestria
de alguem que mesmo com todas as condicionantes de historia sabe
tornar tudo magico.
Na segunda parte do
filme este torna-se mais simples exige menos espontaneadade ou
creatividade basicamente da a explosao emocional que o filme potencia
nos seus primeiros momentos, torna-se mais previsivel, mas tambem não
e um filme que esconde a sua realizaçao não e um filme que precisa
de surpreender na segunda fase o espetador mas sim sublinhar a sua
mensagem e mais que isso dar sempre um lado diferente de descoberta
de um mundo positivo por parte do personagem principal.
A historia fala de uma
mae e filho que estao presos num quarto sem contacto com o exterior
no inicio temos a forma como sempre viveram naquele espaço e como
vivem o seu dia a dia, ate conseguirem se libertar e ter novamente
que se adaptar a um espaço bem maior.
O argumento e brilhante
primeiro porque consegue transformar uma das historias mais horriveis
dos ultimos anos numa fabula romantica de um amor incondicional,
porque consegue tornar a vida no ROOM um momento unico entre duas
pessoas com todas as adversidades e porque consegue transformar num
conto de fadas uma historia bem real. E nisto que alguns argumentos
se tornam para a eternidade e este filme tem esse objetivo.
Lenny Abrhamsson e um
realizador jovem que já tinha demonstrado bastante creatividade do
seu estranho mas já interessante Frank, aqui sob claramente ao topo
do cinema surpreendendo meio mundo dando contas que um bom realizador
consegue com poucos meios fazer um optimo filme. E este filme e mais
que um bom argumento e um filme que e potenciado a um nivel ainda
mais alto por uma realizaçao de primeiro plano e tudo isto
sublinhe-se com muitos poucos meios.
Sem grandes figuras
estamos perante um filme de primeira linha em termos de
interpretaçoes Larson e intensa em todas as sequencias o desenspero
no seu olhas as explosoes afetivas so estao ao alcance de uma actriz
de topo que tem talvez o passaporte para o topo com a provavel
nomeaçao e possivelmente o seu primeiro oscar. Podemos sempre
contestar que toda a força do filme reside na inocencia e no lado
androgeno do papel de Tremblay, um jovem com menos de dez anos que
tem a seu lado todo o lado emocional e sentimental do filme, a sua
proximidade e empatia com o espetador e clara. Se o seu nome não
estiver entre os nomeados deve-se apenas a concorrencia e nunca pelo
seu papel ser menor do que Larson.
O melhor – A forma
como se transforma uma historia de horror num quase conto de fadas.
O pior – A segunda
hora não exige tanta creatividade como a primeira hora
Avaliação - A-
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