Os ultimos anos da
carreira de Richard Gere tem sido dedicada a filmes mais pequenos
mais centrados nas suas personagens usualmente mais fisicas. No
inicio deste ano surgiu este pequeno filme que ao longo de 2014 foi
apresentado em alguns festivais sem grande sucesso pelo que acabou
por estrear silenciosamente na primeira semana do ano. Criticamente o
filme foi bastante modesto principalmente para quem poderia ter
algumas expetativas em termos de festivais. Comercialmente obviamente
um filme com pouco valor que estreou em muitos poucos cinemas.
Sobre o filme, um
pequeno muito pequeno filme em termos de alcance que parece
alicerçado como muitos outros nos ultimos tempos para potenciar
ainda a capacidade interpretativa de Gere, quem sabe com um objetivo
escondido que ate ao momento ficou sempre longe de ser concretizado.
Se olharmos o filme não tem personagens pelo menos em termos de
dimensoes das mesmas apenas sendo marionetas para os desvaneios e
desenvolvimento da personagem central. Mas os problemas não ficam
por aqui diversas das questões centrais do filme não sao
respondidas como de onde vem o dinheiro e a origem da ligaçao.
E quando base não sao
sustentadas e dificil um filme conseguir atingir determinados
patamares principalmente quando a narrativa e o desenvolvimento das
cenas tambem esta longe de ser apelativo, dando no final um filme
frouxo com pouco interesse narrativo, que acaba por ser um mero
conjunto de cenas com as particularidades de um personagem o que e
pouco para os dias de hoje.
O que sobra de bom e
muito pouco, a não ser uma narrativa simples, linear cujos objetivos
a meu ver tambem me parecem modestos, um filme curto que não entra
em devaneios intlectuais, mas claramente o resultado final e
claramente negativo pela falta de elementos de alguma diferenciaçao
mas mais que isso por não ter explicaçoes para alguns aspetos
centrais do filme.
A historia fala de um
rico e isolado dependente de morfina que acaba por tentar ajudar e
colocar-se no meio de um casal, no qual o elemento feminino e filho
do seu melhor amigo que morreu num acidente de carro provocado por
si.
O argumento tem uma
base tipica de filme de domingo a tarde, mas tem diversas falhas,
demasiados espaços por preencher narrativamente demasiada falta de
intentisade e acima de tudo um filme muito desligado de si, e aqui o
problema e obviamente no unico recurso natural do mesmo, ou seja, o
argumento.
Renzi e um realizador
menor de Hollywood e aqui tem muito pouco risco, um estilo simples
quase de telenovela sem ambição, sem risco, com simplicidade de um
filme pequeno.
No cast Gere ter
obviamente arriscado mais nesta fase da sua carreira do que ao longo
dos ultimos 20 anos, parece contudo que personagens complexas não
iram disfarçar os poucos recursos e mais que isso a repetiçao de
tiques que entrega a todas as suas personagens, ao seu lado Fanning e
James superficiais que sofrem de personagens inexistentes
O melhor – A baixa
ambiçao do filme.
O pior – Perguntas
centrais não terem resposta num filme basico
Avaliação - D+
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