Saturday, January 30, 2016

The Benefactor

Os ultimos anos da carreira de Richard Gere tem sido dedicada a filmes mais pequenos mais centrados nas suas personagens usualmente mais fisicas. No inicio deste ano surgiu este pequeno filme que ao longo de 2014 foi apresentado em alguns festivais sem grande sucesso pelo que acabou por estrear silenciosamente na primeira semana do ano. Criticamente o filme foi bastante modesto principalmente para quem poderia ter algumas expetativas em termos de festivais. Comercialmente obviamente um filme com pouco valor que estreou em muitos poucos cinemas.
Sobre o filme, um pequeno muito pequeno filme em termos de alcance que parece alicerçado como muitos outros nos ultimos tempos para potenciar ainda a capacidade interpretativa de Gere, quem sabe com um objetivo escondido que ate ao momento ficou sempre longe de ser concretizado. Se olharmos o filme não tem personagens pelo menos em termos de dimensoes das mesmas apenas sendo marionetas para os desvaneios e desenvolvimento da personagem central. Mas os problemas não ficam por aqui diversas das questões centrais do filme não sao respondidas como de onde vem o dinheiro e a origem da ligaçao.
E quando base não sao sustentadas e dificil um filme conseguir atingir determinados patamares principalmente quando a narrativa e o desenvolvimento das cenas tambem esta longe de ser apelativo, dando no final um filme frouxo com pouco interesse narrativo, que acaba por ser um mero conjunto de cenas com as particularidades de um personagem o que e pouco para os dias de hoje.
O que sobra de bom e muito pouco, a não ser uma narrativa simples, linear cujos objetivos a meu ver tambem me parecem modestos, um filme curto que não entra em devaneios intlectuais, mas claramente o resultado final e claramente negativo pela falta de elementos de alguma diferenciaçao mas mais que isso por não ter explicaçoes para alguns aspetos centrais do filme.
A historia fala de um rico e isolado dependente de morfina que acaba por tentar ajudar e colocar-se no meio de um casal, no qual o elemento feminino e filho do seu melhor amigo que morreu num acidente de carro provocado por si.
O argumento tem uma base tipica de filme de domingo a tarde, mas tem diversas falhas, demasiados espaços por preencher narrativamente demasiada falta de intentisade e acima de tudo um filme muito desligado de si, e aqui o problema e obviamente no unico recurso natural do mesmo, ou seja, o argumento.
Renzi e um realizador menor de Hollywood e aqui tem muito pouco risco, um estilo simples quase de telenovela sem ambição, sem risco, com simplicidade de um filme pequeno.
No cast Gere ter obviamente arriscado mais nesta fase da sua carreira do que ao longo dos ultimos 20 anos, parece contudo que personagens complexas não iram disfarçar os poucos recursos e mais que isso a repetiçao de tiques que entrega a todas as suas personagens, ao seu lado Fanning e James superficiais que sofrem de personagens inexistentes

O melhor – A baixa ambiçao do filme.

O pior – Perguntas centrais não terem resposta num filme basico


Avaliação - D+

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