Sunday, May 31, 2015

Age of Adeline

Existem projetos ambiciosos sem grandes nomes que chamam a atenção das distribuidoras, no inicio do ano, um desses filmes foi este Age of Adeline, numa mistura de amor e ficção cientifica. Os resultados criticos foram medianos não fornecendo ao filme um impulso que o poderia tornar mais significativo comercialmente, onde os resultados foram algo modestos para o investimento principalmente na distribuição do filme.
A historia é simples pese embora não seja um filme sempre com muito sentido, ou mesmo que as explicaçoes para o fenomeno sejam longas e quase sempre desnecessarias. Mas a ideia de não envelhecer e o trunfo do filme, e o filme nem sempre o usa da melhor maneira principalmente porque tem medo de arriscar, centrando-se num espaço temporal muito definido quando o filme pedia e exigia mais. Fruto desta escolha o filme e muito linear em termos de historia não sendo mais do que uma lenta historia de amor e pouco mais.
Mas a ideia e interessante e principalmente quando o filme coloca a logica de lado consegue ser romantico principalmente na fase final, já que no inicio o filme parece algo perdido no genero que quer seguir, mais de intriga quanto a condiçao da personagem central ou mais romantico seguindo o duo de protagonistas.
Enfim resulta um filme apenas curioso que tinha muito mais potencial do que realmente consegue construir, parece sempre um filme de rendimento minimo quando as ideias e principalmente o campo de trabalho do filme permitia muito mais. Dai que mesmo não sendo um desastre fica a ideia de que muito se perdeu, ao fazer um filme demasiado simples, sem risco e muitas vezes sem vigor e ritmo.
A historia fala de uma mulher que não envelhece depois de um acidente de carro e que consegue fugir as questoes alterando a cidade e a identidade de periodo em periodo, contudo numa nova paixao acaba por se encontrar com o seu passado e chegar a um caminho sem retonro.
A ideia da historia e forte e original, numa optica de ficçao e historia de amor generos que nem sempre se reunem, aqui temos essa ambiçao mas que e sempre muito mais um filme romantico do que um filme que explora a sua ideia e pensamos que poderia ser um pouco mais trabalhado na exploraçao da ideia central.
Na realizaçao o jovem Toland Krieger, parece ser um caso a seguir pese embora o filme nunca seja extremamente complexo ou arriscado na realizaçao, mas tem uma filosofia inerente aos seus filmes romantica que parece interessante embora ainda lhe falte um filme referencia.
No cast Lively e uma actriz em ascensão e tem aqui talvez o seu maior projecto pelo menos em protagonismo, mesmo não sendo um filme exigente acaba por ser eficaz, principalmente na forma como o sofrimento com a situaçao e expresso em cada sequencia. Ao seu lado Huisman e um boa parceiro principalmente na quimica romantica, e Ford e a presença carismatica que o filme necessita sendo brilhante a escolha para o interpretar enquanto novo, já que as semelhanças sao absolutamente inquestionaveis

O melhor – Uma ideia diferente de historia de amor

O pior – Nao aproveitar a potencialidade da ideia de base


Avaliação - C

Wednesday, May 27, 2015

Strange Magic

George Lucas sempre teve uma paixao pelo mundo da animaçao mas ate hoje nunca teve grande sucesso principalmente nas adaptações de Star Wars a este estilo de cinema. Mas como todos conhecimentos o realizador o mesmo não é homem de desistir e este ano surge um filme dos seus estudios baseado numa historia sua sobre amor. O resultado mais um total desastre inicialmente critico com avaliaçoes muito negativas, mesmo nefastas e pouco comuns para cinema de animaçao, e comercialmente a mesma coisa, tendo um dos resultados mais fracos que há memoria para um filme estreado em mais de 3000 cinemas nos EUA. No resto do mundo para ja nem sombra do filme.
A abordagem do filme e num terreno fantastico mas acima de tudo estamos perante uma basica historia de amor, e aqui começa os primeiros pontos de desilusao do filme, quando observamos uma historia de Lucas pensamos sempre que as realidades vao ser bem construidas, bons dialogos, e nada disso surge no filme, pelo contrario temos um filme sobre uma historia de amor juvenil com muitos esteriotipos e apenas o risco de colocar personagens muito feias do lado bom da medalha, com uma moratoria interessante mas ja trabalhada.
O lado mais positivo do filme esta no facto do filme ser antes de mais um musical que adapta algumas das musicas de amor mais conhecidas dos nossos tempos, e ai tem as curiosidades mais interessantes do filme, e pensamos que por isso o excesso de criticas e avaliaçoes negativas ao filme sao algo injustas porque a forma como utiliza a musica como instrumento de comunicação e sem duvida bastante interessante no filme.
EM suma um filme obviamente menor em termos de animaçao principalmente na produçao e numa historia demasiado simplista, mas que pensamos ter sido muito mal recebida pelo facto do nome Lucas gerar uma expetativa que um filme pequenino como este nunca conseguiria satisfazer.
A historia fala de uma princesa que acaba por ser traida antes do casamento pelo princepe de sonho, no momento em que a sua irma e raptada por um temivel vilao apostado em terminar com o amor no seu reino.
O argumento tem dois pontos interessantes o jogar com a musica ainda para mais conhecida como forma de comunicaçao e interaçao entre as personagens e por outro lado no facto de transformar um vilao tipico dos filmes de animaçao no heroi romantico improvavel, mas na concretizaçao disto tudo nunca consegue fugir do obvio.
Em termos de produçao estamos obviamente por um filme menor, desde logo pela falta de cor que torna o filme pouco apetecivel em comparaçao com outros filmes com talvez ainda menos conteudo, tem estilo proprio mas esse acaba por nunca seduzir.
No cast de vozes excelentes escolhas de Cumming e Rachel Wood nao so na interpretaçao das personagens mas acima de tudo pelos seus dotes vocais que conjugam bastante bem.

O melhor - A musica como forma de comunicação

O pior -Se uma historia de amor bastante simples

Avaliação - C

Sunday, May 24, 2015

Home

A DreamWorks tem sido o unico estudio que nos ultimos anos em termos comerciais tem conseguido combater com os sucessos da Pixar em união com a Disney. Pese embora tal facto criticamente as coisas tem sido mais dificeis de igualar, e Home representa esta mesma dificuldade já que comercialmente acabou por cumprir com resultados de bilheteira bastante sustentados mas comercialmente não conseguiu fugir da mediania que tem sido comum na maioria dos filmes deste estudio.
Home é um filme actual, que consegue conjugar cor, magia e vozes conhecidas tornando-se num facil e apetecivel objecto comercial e neste ponto o filme e muito bem construido. A este ponto une-se um humor infantil conseguido e ritmado, que o torna num objecto do agrado dos mais pequenos. Mas todos sabemos que de momento a animaçao de prieira exige mais que isso, ou seja exige que a isto se una uma mensagem forte, um argumento rico que agrade tambem os adultos e nisso Home é totalmente vazio.
E vazio porque se torna muito definido no tempo, ao contrario dos maiores filmes de animaçao a historia torna-os imortais pelo facto de ser uma adaptação intemporal, e aqui sogre Home a sua principal dificuldade ao ser um filme demasiado preso a nossa atualidade, e que obviamente e um alimentador de ego de duas figuras como J-Lo e Rhianna na musica e afins, mas que por outro lado não serao a priori figuras eternas em nenhum dos segmentos mas apenas criaçoes comerciais.
Mas os problemas do filme não ficam por aqui, tudo o resto e uma confusão, que basicamente não serve para muito em termos de sumo e filtro do argumento o que temos e uma road trip pelo ar, com preseguiçoes quase como Mad Max sem o nivel e tique artistico, de resto temos um arrastar para um final obvio e uma incpacidade do filmes surpreender o que é claramente um defeito, principalmente num filme de animaçao de grande estudio.
A historia fala em um extra terrestre de uma especie que invade a terra, e conduz todos os seus habitantes para colonias, com excepção de uma jovem que acaba por passar despercebida, esta cria a amizade com um renegado extra terrestre tentando ambos fugir do controle dos novos senhores do mundo.
O argumento e uma total confusao, em personagens em explicaçoes, em desenvolvimento, sem no entanto conseguir que isso se traduza em algo novo, já que a historia em si e do mais linear que e feito no cinema de animação. Perde demasiado tempo em piadas faceis que lhe tira alcance.
A produçao de Dreamworks e de ano para ano, o melhor que se faz neste terreno, e Home tem isso, cor, intensidade, ritmo, personagens bem criadas, mas o filme ganha na cor, um encanto para os mais pequenos.
A escolha de vozes aparece mais como seduçao comercial do que pela qualidade e mais valia que isso tras aos filmes, Rihanna tem o filme para si, não so na personagem mas tambem nas musicas, Parsons tem uma personagem muito ao seu nivel de humor, e por isso resulta sem brilhar como outro tipo de registo.

O melhor – A cor do filme.

O pior – Ser um filme de consumo rapido e muito definido temporalmente. Mais preocupado em ser da moda, do que ser realmente interessante


Avaliação - C

Black or White

Nem Kevin Costner e neste momento a figura conceituada que já foi, nem Mike Binder se tornou o realizador que muitos pensavam que iria ser, dai que a reuniao de ambos neste projecto acabou por ser lançado em poucos cinemas, pese embora tenha conseguido a sempre almejada distribuição Wide, mas num mês de projetos menores como Janeiro. Se criticamente a mediania das avaliaçoes não provocou grande dano a um filme simples a pouca distribuição tornou este filme quase irrisorio no panorama comercial
Black or White tem desde logo o merito de tocar num tema interessante como as lutas da custodia sem ousar escolher o caminho facil de um lado bom e outro mal, e por isso este ponto deve ser vinculado de forma assertiva. Pena e que o faça de uma forma muito suave que deixa de lado alguns temas interessantes como a manipulaçao dos menores, perferindo dar um filme simpatico com o melhor de dois mundos que torna o filme mais sentimental, mas ao mesmo tempo menos real, retirando algum impacto da escolha inteligente do tema.
Com esta escolha o filme resulta muito melhor como obra de entertinimento para toda a familia, como aquele filme simpatico, onde tudo acaba bem, e nunca consegue ser maduro para ser o filme que o tema precisava, e obvio que esse filme provavelmente necitaria de outros executantes na so nas intepretaçoes mas quem sabe no argumento e realizaçao já que Binder esta cada vez mais numa carreira em piloto automatico.
Como resultado um filme pouco intenso, pouco profundo, de facil observaçao, simpatico do ponto de vista emocional, que nesta prespetiva acaba por seduzir o espetador que emocionalmente gosta do que ve, mas temos pouco mais do que um competente telefilme familiar, que acaba por transmitir boas praticas mesmo que esta não seja a realidade.
A historia fala de um advogado que perde a mulher e fica com a guarda da sua neta, aqui começa uma luta pela custodia da menor, por parte da familia do pai da menor, apostada em conseguir responder as necessidades da menor.
O argumento tem uma excelente escolha de tema, numa altura em que os divorcios sao cada vez mais comuns esta necessidade e uma exigencia natural, e o espaço de um grande filme com este tema ainda não esta preenchido, contudo o filme perfere uma abordagem simpatica que torna o filme sentimentalmente positivo mas continua com o espaço vazio.
Binder foi há cerca de dez anos um dos realizadores do futuro, mas que não concretizou no presente tornou-se mesmo esquecido, e de momento e apenas mais um obreiro como neste filme, sem chama, sem aspetos tecnicos particularmente irrelevantes acabou por se dissuadir como a historia fez com os seus melhores filmes.
Costner aqui na pele de produtor e um dos promotores do filme, não e nem nunca foi um excelente actor, aqui tem a dualidade simpatia antipatia que sempre resultou na sua carreira mas que tambem foi o que não o deixou crescer, perde claramente em intensidade quando Spencer entra já que esta com muito mais brilho e qualidade domina o ecra nas suas cenas.

O melhor – Um tema atual.

O pior – Nao ter tido coragem de o abordar de uma forma mais complexa


Avaliação - C+

Saturday, May 23, 2015

The Lazarus Effect

Quando um filme aguarda mais de dois anos pelo sinal verde de distribuição é sinal ou que o projecto e demasiado polemico, o que não e o caso, ou porque o objecto final não é no minimo unanime no seu resultado. Pois bem isto foi o que aconteceu com este filme de terror, que acabou por ser muito mal recebido pela critica com avaliaçoes bastante negativas e isso contribuiu para a modesta carreira comercial, o grando target do filme.
Numa era onde o cinema de terror esta presente todos os meses do ano, seja ele juvenil ou adulto o espaço para filmes de referencia e a seleção dos filmes deveria ser mais exigente para não nos trazer consecutivamente filmes muito iguais, ou como este um filme curto, com uma unica ideia, e uma serie de imagens assustadoras mas na realidade não passa de um buraco narrativo.
E facil perceber o que falta neste filme, desde logo caimos de para quedas no meio das personagens e conseguimos perceber algumas motivaçoes ou mesmo alguns pontos mesmo na sua parte final, quando muito já passou sem termos ideia nenhuma sequer da existencia de uma historia paralela. Alias o inferno da personagem central como ela o define e das historias paralelas mais isoladas e sem sentido que vejo a ser integradas numa narrativa central.
Alias todo o filme parece junto e não colado, raramente chegamos ao fim sem saber muito ou melhor sem saber quase nada das personagens que basicamente servem para o tipico final do filme de terror, de resto todo o filme e um conjunto de experiencias cientificas que nem sequer sao muito debruçadas, certo e que pelo conteudo das mesmas isso seria uma perda de tempo, mas esse impacto nunca ocorre nas personagens que acabam nada mais nada menos do que ressuscitar mortos. Todo o filme e mais que tudo um descalabro narrativo.
A historia fala de um grupo de investigadores que conseguem descobrir um soro que permite que seres vivos ressuscitem, contudo este regresso e marcado pela existencia de caracteristicas muito especiais que muitos questionaram se o regresso mesmo dos mais amados e bemvindo.
O argumento e o autentico buraco do todo filme em todas as suas componentes desde logo personagens que não tem fio comum parece que a mesma personagem muda de cena para cena consoante o interesse da narrativa a historia de base e já utilizada e aqui não existe nenhuma procura de detalhe, a conclusao é obvia e so porque sim.
A realizaçao tem um ou outro bom momento de terror, muito por custa de uma enigmantica Olivia Wilde mas que o realizador sabe tirar partido das caracteristicas fisicas da mesma para fazer resultar. E este ponto acaba por ser uma virtude já que tudo o resto vai de encontra a mediocridade do filme.
No cast podemos questionar como Wilde e principalmente Peters aclamado ultimamente em American Horror Story apostaram neste filme, contudo principalmente ao segundo temos de recordar dois anos e perceber que a sua fama não seria a mesma, no caso dele o filme não lhe tras nada para a carreira no caso dela, demonstra alguma força fisica para o terror algo que muitas vezes não serve para nada em face da baixa qualidade dos filmes do genero, mas da-nos um lado vila que podera ser util em outro tipo de filmes.

O melhor – A forma como a imagem de Wilde funciona no terror

O pior – A inclusão da historia justificativa que ainda hoje não conseguimos relacionar com o resto do filme.


Avaliação - D

Mcfarland USA

Os estudios da Disney ultimanete tem apostado num registo desporitvo que visa inaltecer alguns dos feitos desportivos mais marcantes na historia dos EUA. O não passado foi com Million Dollar Arm este ano com este McFarland, sempre inaltecendo comunidades minoritarias do pais. Contudo quer num caso quer noutro o resultado tem sido bem mais brilhante em termos criticos onde os filmes conseguem boas reaçoes do que propriamente comercialmente, onde não tem sido a aposta esperada para um estudio tao poderoso.
Os dramas desportivos sao generos sempre funcionais junto do grande publico principalmente emocionalmente mas e um genero demasiado repetitivo, onde apenas diverge a vitoria final, ou a perda com vitoria moral. E neste caso não temos um filme muito diferente, digamos mesmo que e um filme com todos os valores deste genero, com os mesmos defeitos e por isso dificil de se diferenciar por si so.
Mas e um filme que emocionalmente tem impacto e isso e o valor necessario para o filme resultar minimante. A ligaçao entre os atletas e a figura de referencia e forte, principalmente pelas dificuldades inerentes a todos, faz o filme ser emocionalmente interessante e ter um coraçao imponente meio caminho andado para o filme funcionar.
Contudo tambem tem limitaçoes, desde logo as alteraçoes relativas a historia real, fazer tudo ter um impacto mais forte, o que de alguma forma pode ludibriar o realmente aconteceu, parece que neste prima o feito seria na mesma superior e o filme poderia ter um rigor mais interessante e mais condizente com o feito, já que assim as coisas parecem mais parecidas com a ciderella do que propriamente com uma historia real.
A historia fala de um treinador que reune uma serie de jovens de familas pobres e que trabalham para apoiar as familias numa equipa de atletismo que aos poucos começa a competir em campoenatos e ser a imagem de marca de uma pequena comunidade.
O argumento e muito mais televisivo do que propriamente fiel a realidade, dai que seja um filme muito proximo de outros do genero já que segue alguns truques que sao presença assidua neste tipo de filmes. Temos um embelezar dos feitos e personagens e isso foge um pouco ao detalhe real.
Niki Caro e uma realizadora de outras andanças que aqui tem um papel de mera tarefeira para um grande estudio, quando a carreira abranda este tipo de projeto sao normais, mas o cunho de autora praticamente não existe, se bem que a competencia assinalada serve para cumprir nas calmas o necessario.
Este tipo de filmes não exigem muito dos seus protagonistas e Costner esta numa fase da sua carreira que não da para grandes exigencias, tem o lado paternal que o papel precisa, e os jovens desconhecidos funcionam bem entre eles, mas não e propriamente uma prova de fogo para qualquer actor.

O melhor – O lado sentimental do feito

O pior – Ser muito igual a todos os filmes deste genero


Avaliação - C+

Good Kill

Andrew Nicoll e daqueles realizadores argumentistas que deram o salto depois de um sucesso na segunda vertente, e de imediato muito gente vaticinou o sucesso nesta nova função. Contudo ao longo do tempo e pese embora as produçoes tenham tido alguma dimensao o resultado nunca foi o esperado, dai que os meios e distribuiçao dos seus filmes começaram a ser menores, principalmente depois do floop de The Host. Este ano e sem tantas luzes da ribalta surgiu este Good Kill que foi bem recebido pela critica ao contrario de muitos dos seus outros filmes contudo comercialmente a pouca expansao não permitiu altos voos.
Sobre o filme, muitas vezes e necessario reduzir a expetativa para fazer um filme resultar e penso que ao tornar este filme quase independente na produçao foi isso que Nicol fez. E isso resultou mesmo sendo um filme com alguns defeitos tipicos dos filmes de guerra que é tentar dar sempre um lado pouco simplista de tudo o filme e em termos de narraçao dos efeitos colaterais um filme silenciosamente inquetante.
E é neste plano que o filme melhor funciona na forma como retrata as consequencias de um trabalho tao distante mas tao proximo da realidade de guerra e a forma como isso condiciona todas as suas vertentes da vida de alguem. O lado mais forte do filme junta-se a um olhar totalmente imparcial não tendo medo de criticar o exagero da actuaçao americana mesmo isso constasse ao filme uma menor distribuiçao, mas e no risco que os grandes autores surgem, e mesmo não sendo uma obra prima temos pelo menos uma abordagem corajosa e imparcial, o que em filmes de guerra e quase impossivel.
Como defeito maior do filme, o ser demasiado repetitivo o filme poderia ir para o apos, já que e baseado em acontecimentos reais em vez de repetir ataques sem que isso altera-se na base a personagem central, sendo obvio que esse seria o efeito desejado, nesse particular parece que o filme repete uma tendencia que em termos de ritmo é interessante mas no desenvolvimento narrativo para ser um efeito pausa.
A historia fala de um major da Us Army que integra a equipa de manobradores de drones fundamental no ataque ao afeganistao, comandando a distancia diversos ataques que causam diversas mortes, contudo essa participaçao começa a influenciar o seu regresso diario a casa e a forma como tem de desligar de tao intenso cenario de guerra.
O filme e no seu tema e na sua forma um filme com um argumento e uma historia muito interessante na forma como ser militar e muito dificil de conjugar com a vida pessoal e a guerra a distancia não ser facil de gerir porque o ser humano não tem uma tomada como um circuito eletrico e nisso o filme e forte principalmente na forma como pode ser deslocado para outras realidades. Um argumento actual, forte e interessante.
Nicol tem uma realizaçao simples, num contexto que por si só favorece o isolamento da personagem, e com um valor claro na forma como filma as sequencias de drone que poderia cair no excesso de ligaçao a jogos de computador. Nao sendo uma obra de arte de realizaçao e um filme eficaz.
No cast Hawke e um actor em bom momento de forma, consegue ser intenso, inquieto ao mesmo tempo que consegue transmitir a serenidade aparente do personagem, não e um personagem dificil mas encaixa bem nas caracteristicas de um actor em boa forma, ao seu lado pouco espaço nos papeis para destaque mas Kravitz começa a ser uma figura comum no panorama cinematografico vamos aguardar um filme que teste o seu real valor.

O melhor – O Abordar o peso psicologicio de determinadas atividades

O pior – Ser algo repetitivo.


Avaliação - B-

Friday, May 22, 2015

Project Almanac

Desde o sucesso de Cloverfield que cada vez mais é comum filmes que abordam diferentes tematicas in live motion ou seja como se fossem imagens recolhidas de uma camara. Alias este genero tornou-se não so comum no terror mas ultimamente em alguma ficção. Este ano e sob a chancela de Michael Bay surgiu este projecto, os resultados  criticos foram medianos, mesmo assim bem melhor do que a maioria dos filmes do realizador no leme, já comercialmente o filme ficou muito longe dos sucessos do género com resultados inequivocamente desapontantes.
Sobre o filme podemos dizer que nao se espera num filme sobre viagens no tempo muita consistencia tecnica dai que a primeira meia hora do filme é totalmente desaproveitada em detalhes tecnicos que pouco ou nada fornecem ao filme, porque e completamente igual ser daquela forma ou de outra, e ai o filme demora a arrancar. E este ponto acaba por de alguma forma dar pouco espaço para o lado que realmente e o epicentro do filme, que é o regresso ao passado e a forma como essas alteraçoes acabam por condicionar o presente.
Neste ponto e pensando sempre que se trata de uma abordagem juvenil, o filme nunca tenta ser de outra forma ja que o mesmo e acima de tudo uma historia de amor encaputada o filme resulta principalmente em termos de entertenimento pura ja que a consistencia logica de um filme com este tipo de abordagem e sempre discutivel e este filmes na forma como encara este mesmo facto tem tambem ele alguns problemas proprios como a inconsciencia da personagem em avançar neste tipo de aposta.
Mesmo assim é interessante a abordagem do filme, um genero conhecido com um tema diferente, que apenas faz sentido no final aberto mais interessante com a multiplicaçao de camaras que quem sabe com outro tipo de resultado poderia dar origem a sequelas, algo que nao deve acontecer e provavelmente estaremos sempre por um filme menor do genero.
A historia fala de um grupo de amigos apaixonado por tecnologia que descobrem um projecto de construçao de uma maquina do tempo, acabando por a testar e condicionar o presente atraves da alteração de vivencias do passado.
O argumento nao e consistente na forma como aborda a tematica mas opta por um estilo ligeiro juvenil, com um bom ritmo que vai do menos ao mais, tem um final interessante mesmo que nao seja prodigo em grandes personages ou mesmo grandes dialogos.
A estreia de Israelite atras das camaras e de uma forma que normalmente nao e muito meritoria para os realizadores ja que a opçao por live action acaba por nao dar espaço para cunhos proprios e este filme fica igual a muitos outros, particularmente interessante o facto da mudança do tipo de imagem consonante o periodo em que se retrocede.
O cast nao tem grandes figuras mas apenas jovens que começam e encontrar o seu espaço Jonny Weston e a figura mais conhecida e parece-nos ter qualidade para ser uma presença mais assidua noutro tipo de filmes, interessante tambem a forma como parelha com Sofia Black D'elia uma actriz que demonstra uma suavidade interessante e podera ser uma das proximas figuras de hollywood

O melhor - A abordagem suave juvenil

O pior - A primeira meia hora de explicaçoes inexplicaveis

Avaliação - C+

Thursday, May 21, 2015

SpongBob Movie: Sponge out of Water

Há diversos anos que Spongbob se tornou uma figura de referencia juvenil nos EUA e uma das figuras maiores da Nickelodion, contudo ate a presente data faltava um verdadeiro filme, capaz de pelo menos marcar a figura na setima arte , assim surge esta combinaçao de imagem 2d, 3d e real tudo num so com o espirito tipico da personagem, o resultado critico foi interessante com avaliaçoes positivas mas foi comercialmente que o filme rendeu bem mais do que se podia esperar combatendo de perto com Home no filme de animaçao mais visto ate ao momento.
SObre o filme é obvio que SpongBob pese embora seja uma figura infantil tem um humor muito proprio e non sense mas que resulta, e claro que como adulto gostei particularmente das sequencias sem sentido que pautam o homor do filme muito mais do que uma linhagem central narrativa muito basica, mas que o inesperado das situaçoes acabam por tornar delicioso.
E nao estamos perante um filme muito bem feito em termos de produçao nao e pelo facto de precorrer diversos estilos que o filme chama a si alguma espetacularidade produtiva muito pelo contrario o 2D parece arcaico e a combinaçao 3d imagem real acontece sem qualquer tipo de risco aparente, ou seja em termos produtivos estamos perante um filme de obvio baixo valor comparativamente com os grandes filmes de animação dos grandes estudios.
Mas e nos pormenores que o filme tem o seu principal encanto, no humor, na forma como podemos estar a espera de tudo no lado mais sem sentido, no facto de ser ao mesmo tempo ternurento e dedicado aos mais pequenos como de repente consegue um humor inteligente quase ingles que delicia os adultos tornando-o um filme obviamente completo, mesmo com a pobreza produtiva e pior que isso uma linhagem narrativa de base pouco creativa que nos promenores se torna muito original.
A historia fala da esponja amarela que tem que reunir os seus amigos e vir acima da tona para tentar recuperar o segredo da forma como se fazem uns hamburguers magicos que deliciam toda a sua comunidade.
O argumento tem dois pontos narrativamente e como base o filme e inexistente mas nos promenores, nos dialogos, nos apartes o filme e totalmente delicioso, é inteligente, tem graça e faz-nos rir com uma vantagem de ser curto e de rapidamente nos fazer passar bem o tempo.
Na realizaçao temos um pessoa que sempre esteve relacionada com a produçao e realizaçao da serie e aqui reside muitas vezes o segredo do sucesso ter ao leme alguem que conhece e bem a personagem e o que pode fazer dela, mesmo sem meios de ponta deixa o argumento brilhar e isso e sabio neste filme.
No cast temos as vozes habituais sem cair no erro de escolher pessoas conhecidas para personagens ja suficientemente independentes para nao precisar deste tipo de opçoes, a aposta por Banderas e mais engraçada e carismatica do que exigente, nao e perfeita mas funciona pelo exagero.

O melhor - O humor do filme, inteligente e funcional

O pior - O nivel produtivo de uma figura que pelo menos no 3d merecia mais

Avaliação - B-

Furious 7

Quando um dos maiores franchisings da atualidade perde a sua estrela maior em plena rodagem e mesmo assim o filme continua rapidamente percebemos que este mais que um filme da saga sera um filme de homenagem, e usualmente esses filmes sao respeitados por uma critica que mais facilmente consegue valorizar os seus feitos do que os seus defeitos e comercialmente um objecto apetecivel torna-se um fenomeno mundial incomparavel. Pois bem este e o resumo da carreira critica e comercial deste filme.
Agora a analise e desde logo colocando de lado a vertente emocional sempre presente no filme, sendo os ultimos dez minutos da sua duraçao um autentico parentises da historia e uma homenagem sentida de toda a equipa a memoria de Paul Walker, temos um filme que é fiel ao genero, quer se goste ou não se goste, ou seja muita acçao pouca palavra e pouco conteudo.
Alias com excepçao do quinto filme na minha optica o unico que arrisca no guiao na complexidade narrativa e o unico que e mais filmes do que propriamente a saga, todos os outros sao muito expectaveis, ou seja a tipica mistura masculina de carros e gajas e duas horas onde os carros fazem coisas que nunca irão fazer a nao ser neste filme, ja a cola narrativa para tudo isto muito tenue podendo ser mesmo um argumento basico de um filme de fraca qualidade de Jean Claude Van Damme.
Assim podemos dizer que podemos gostar do estilo, dos promenores mas como filme e um vazio que marca esta saga de filmes repetitivos que sao mais exercicios de estilo de que propriamente outra coisa, sublinha os valores da uniao e pouco mais, penso mesmo que este setimo filme desce em termos de profundidade e de argumento a um dos niveis mais baixos que saga apresentou e nisso torna-se uma desilusao principalmente porque o quinto filme, acabou por abrir portas a mais qualidade narrativa nos filmes.
A historia e aberta no filme anterior ou seja, o irmao do anterior vilao e ainda mais perigoso do que este tenta a vingança do grupo de herois, que vai tentar fugir ao mesmo, num jogo do gato e do rato, a ajudar isto tudo um grupo terrorista quer apoderar-se de uma ferramenta informatica que os coloca no controlo de toda informaçao do mundo.
O argumento e do mais pobre que ha memoria na saga e isto nao e muito facil tendo em conta que outros filmes ja tinham este mesmo problema. Aqui temos uma serie de sequencias espetaculares de ação sem um fio condutior interessante, sempre recorrendo a escolhas basicas e personagens extremamente limitadas.
A estreia de Wan como realizador da saga começa bem, o inicio com Shaw faz abrir a porta a um novo estilo, que marca um exercicio de autor interessante mas tudo acaba no momento em que os personagens centrais tomam conta do filme ai o marco do realizador deixa por completo de existir e um bom inicio e apenas um aperitivo sem sequencia de um realizador bem ligado ao terror e onde obteve muito sucesso.
No cast pouco ou nada a registar a dupla Diesel e Walker funciona bem em simbiose como parece acontecer com The Rock provavelmente o proximo protagonista da saga, do lado das novas apariçoes Statham mesmo como vilao nao e diferente do que e nos seus filmes como protagonista, e isso tira realismo a uma personagem que normalmente esta do outro lado.

O melhor - A sequencia inicial

O pior - Ser um novo vazio narrativo

Avaliação - C

Tuesday, May 19, 2015

Set Fire to the Stars

Elijah Wood tornou-se nos ultimos anos um actor algo à deriva à procura de filmes mais independentes que o consagrem mais como actor e retirem a sua imagem como Frodo. Por ano tem sido bastantes os filmes que protagoniza, alguns mais arriscados e mais proximos da serie B outros mais de autor, mais filosoficos como este filme. O resultado contudo continua a ser negativo em ambas as vertentes quer comercial onde os filmes quase não chegam a existire muito pior criticamente neste caso o principal objectivo do filme mas que nao consegue atingir.
Estamos perante um filme obviamente pequeno, que tenta dar uma visao do genio louco de uma forma suave, mas e obviamente um filme de antiteses, desde logo na sua realizaçao, ninguem consegue entender o filme ser a preto e branco quando este facto nada tras de substancial ao filme, a nao ser um tique indie igual a muitos outros mas que rapidamente lhe rotula de pseudo intlectual.
Depois em termos narrativos tambem e um filme dual, se por um lado existe momentos de explosao interessante do personagem central, como a conversa ao jantar com as altas patentes de Yale, depois o filmes perde-se em dissertaçoes poeticas pouco concretas que lhe retiram o ritmo e o tornam ainda mais cinzento do que as suas próprias imagens.
Enfim um filme cinzento daqueles que passa silenciosamente numa carreira dos seus autores, que parece ser um filme para se ver uma vez, nem sempre com um bom balanceamento de ritmo, e principalmente com muitas deficiencias para quem poderia querer fazer daquele filme, algo de absolutamente diferente, ficamo-nos por um pequeno filme sobre a genialidade e loucura e nada mais.
A historia fala num poeta britanico que e contratado para dar palestras em universidades americanas, contudo o mentor de tais palestras, acaba por ter dificuldades no controlo de temperamento de tal individuo que vai colocar em causa a sua própria vocaçao
O argumento e dual, parece nunca encontrar o equilibrio entre o lado mais suave, mais ligeiro, com uma toada mais intlectual que tira força e intensidade as personagens. Nesse particular parece sempre um filme pouco agarrado pouco coeso e deve muito a falta de efetividade do argumento
Na realizaçao nao se percebe de maneira nenhuma a opçao pelo preto e branco a mesma nao e uma mais valia para o filme, e por outro lado nao nos mostra o lado mais claro dos diferentes contextos onde o filme corre, claramente um erro.
No cast Wood pode tentar mas neste momento nao parece ter ferramentas para mais do que pequenos papeis em filmes pequenos, o filme ate lhe coloca alguns obstaculos que ele nao consegue aproveitar para conduzir a sua prestação para niveis mais elevados.

O melhor - Quando o filme quer ser ligeiro

O pior - Aborrecimento intlectual

Avaliação - C-

Monday, May 18, 2015

Spare Parts

Existem pequenos feitos que provavelmente ninguem iria conhecer caso alguns filmes não decidissem relatar a historia. Alguns mais meritorios do que outros mas autenticos hinos ao sacrificio e vontade. No inicio do ano, e em poucas salas de cinema estreou este pequeno filme, que tendo em conta as limitaçoes de distribuiçao acabou por ter uma aceitação comercial razoavel, e criticamente uma mediania que nao contaminou o seu percurso.
Neste tipo de filmes podemos muitas vezes discutir se o que estamos a ver a o relato concreto de acontecimentos ou se por sua vez e um adornar do ocorrido para tudo ser mais cinematografico, dai que muitas vezes o grande problema deste filme e usar alguns truques comuns que o retira de uma realidade possivel para apenas um "baseado em factos" e nesse particular parece estarmos perante um filme com este mesmo defeito.
Contudo temos outros pontos que devem ser tidos em conta, desde logo a historia em si, absolutamente estimuladora de luta, um ensino sobre vivencias e sobre ultrapassar problemas que mesmo numa competiçao pequena pode ser replicada para muitos mais aspetos, e neste particular o filme e emocionalmente muito forte, e um bom objecto de entertenimento.
E obvio que e um filme com mais coraçao do que cabeça e isso por si so acaba por nao ser negativo já que e mais a primeira parte que o filme precisa e o seu significado encontra-se muito mais proximo do coraçao do que da cabeça. E obvio que em tudo o resto o filme e pouco diferenciado de outros filmes semelhantes onde no fim existe a redençao de quase a totalidade das personagens.
A historia fala de quatro jovens mexicanos ilegais nos EUA que participam num concurso de robotica, com um projeto modesto e sem verbas quando comparado com os outros participantes.
O argumento tem uma linha narrativa e baseia-se em factos fortes emocionalmente e mesmo em acontecimentos e nisso o filme sabe aproveitar a força emocional e sentimental de tais factos, pena e que no restante o filme seja demasiado preso ao comum, e perder alguma originalidade.
Na realizaçao Mcnmara e um realizador pequeno normalmente habituado em filmes faceis de historias de vida intensa e mais uma vez e este o genero que nos tras, temos pouco espaço para um cunho pessoal e o filme tambem nao pede. Nunca sera uma figura de proa do cinema mas sera sempre um realizador que nos deu bons momentos.
No cast temos a prevalencia de jovens mexicanos a procura dos primeiros filmes mais fortes do ponto de vista de reconhecimento publico, nunca e um filme exigente para os seus protagonistas e secundarios pelo que cumpre com facilidade este ponto


O melhor - A mensagem inspiradora

O pior - Ser demasiado convencional na abordagem

Avaliação - B-

Saturday, May 16, 2015

Mad Max: Fury Road

Mais de 30 anos depois de George Miller ter trazido a vida um ambiente apocaliptico no deserto com a sua maior figura Mad Max, eis que ele volta ao leme de tal franchising na tentativa de o renascer. A expetativa era muito elevada e criticamente o filme foi um autentico sucesso, com avaliaçoes muito positivas que o tornar já no filme mais bem recebido do ano, comercialmente em dia de estreia mundial as coisas parecem não ter corrido tao bem nos EUA, com um resultado ligeiramente dececionante.
Mad Max pode não ser um filme muito profundo mas foi sempre um filme com muito carisca, e foi nisto que Miller tentou trabalhar, ou seja no contexto de todo o filme, e ai o filme absolutamente incomparevel. As personagens, a confusao total, as imagens a realizaçao, a cor, a intensidade do filme e absolutamente genial, acompanhado por uma banda sonora, que e ela propria activa e protagonista no filme, e nisso mais que tudo e um excelente exercicio de estilo.
E perante isto, e mesmo sendo um filme que vai de mais a menor ao longo do filme, temos tudo o que um filme de acçao deve ter, ou seja pouca palavra muita acçao, e principalmente uma orquestra e uma obra artistica de primeira linhagem. O senão do filme e narrativo, numa altura em que o cinema e muito o que o argumento faz deles, o filme acaba por ser muito pobre em historia, em razão, em alguma logica. Os fas da serie devem dizer que e isso que torna especial, eu digo que e isso que o impede de ser uma obra prima.
Em suma temos um dos filmes mais artisticos e diferentes que há memoria, um excelente conjunto de imagens com uma cola simples, basicamente o filme e um conjunto de sequencias de preseguição, com mortos e novos grupos e isso e obviamente redutor.
A historia fala de um grupo de mulheres que procura encontrar uma cidade perdida que de alguma forma as retire da liderança de um tirano Joe, com a ajuda de Max vao nesse sentido, presseguidas por todos que não as querem deixar fugir.
O argumento e redutor, alias e quase inexistente para deixar todos os louros para a realizaçao, e isso parece um pouco preguiçoso, parece que o filme poderia ser uma boa uniao entre ambos e se tornar por si so uma obra incomparavel de acçao.
Miller e um grande realizador com poucos filmes, é certo mas aqui tem uma autentica obra de arte na realizaçao, todo o mundo e absolutamente delirante ainda mais na forma com que realiza, podera não ser um realizador fluente mas dificilmente se ira esquecer uma obra de realizaçao tao surpreendente e forte como esta.
As escolhas para o cast eram dificeis pela força e ligaçao do papel a Gibson, Hardi tinha o lado mais dificil e Miller contorna tirando protagonismo a personagem, alias Max perde mesmo muitas cenas para a sua co protagonista que acaba por ser a figura maior do filme Theron domina e a a alma do filme, não por culpa de Hardy que e suficientemente capaz para um papel não muito exigente, mas o certo e que é Theron a estrela que mais brilha.

O melhor – A realizaçao

O pior – A reduçao do argumento


Avaliação - B

5 Flights Up

O amor na terceira idade e um tema que com o evoluir do cinema acaba por ser debruçado principalmente em titulos de pequenos estudios e reune actores em idade avançada. Este ano surge um filme sobre vivencias e um amor pleno entre Morgan Freeman e Diane Keaton em plena Nova Iorque. Normalmente este tipo de filmes sao simples pelo que criticamente atingem uma medinia esperada, já comercialmente na terceira idade não e propriamente aquilo que vende dai que os filmes acabam por se tornar pouco distribuidos e por ligaçao pouco vistos.
Este 5 Flights Up e um filme obvio dividido entre o presente e o passado e quase a retrospetiva de um amor num local, e emocionalmente e um filme interessante já que da siginifado a pequenas coisas algo que é realmente transversal ao amor. E nesse particular o filme consegue dar esse impacto principalmente quando vai atras na historia e nos ajuda a perceber a dinamica daquele espaço e da emoçao que o liga.
Contudo se emocionalmente o filme e forte e preenche os seus objectivos por outro lado nos lados complementares do guiao o filme e demasiado suave, não consegue ter a mesma intensidade e parece algo perdido na dinamica que quer dar, e na roupagem. Ou seja tem medo de ser um drama romantico mas por outro lado nunca ter argumentos para o ser de outra forma, o que o torna a determinados momentos um filme demasiado cinzento.
Ou seja temos um filme de amor, com um impacto emocional interessante mas seria aquele que teria qualquer retrospetiva de uma relaçao duradoura num espaço, já que no concreto o filme não ter particular encanto nas suas caracteristicas proprias que o defina ou o retire de vulgaridade, que o torna um filme cinzento num panorama que podia ser mais colorido.
A historia fala de um casal na terceira idade, que tenta mudar de casa, contudo e um momento complicado pois vao abandonar a casa de uma vida e que foi sempre o contexto da relaçao de ambos.
O argumento e simples, sem grandes rasgos ou grande ambiçao, tenta ser mais sentimental do que racional, e tenta ser simples na construçao de personagens e dialogos, falta-lhe obviamente um cunho mais diferenciador e no argumento ele poderia residir.
Na realizaçao Loncraine e um realizador experiente mas há muito tempo apagado no grande cinema, aqui limita-se a dar o lado mais nostalgico das personagens e de Nova Iorque, parece obvio ser dificil construir grande destaque numa fase descendente da carreira.
No cast Freeman e Keaton já estao para filmes mais simples menos exigentes e que sejam filmes que o carisma e a sua presença chegam. Funcionam bem juntos sem ser um casal para a eternidade num filme simples, e pouco exigentes a este nivel.

O melhor – O sentimentalismo do filme.

O pior – Nao conseguir completar este ponto com alguma racionalidade


Avaliação - C

Wecome to Me

Existe um tipo de cinema nos ultimos temos que tem adquidiro particular destaque no cinema indie, que é a comedia. Incidindo em protagonistas de uma nova era de actores de comedia, tem tido alguma dificuldade na concretização critica, declaradamente o maior objectivo deste tipo de filme, já que em termos de bilheteira sao filmes naturalmente com mais dificuldade de se impor.
Este filme tem uma premissa interessante, o de abordar uma mulher solitaria a procura de companhia ou mesmo que as outras pessoas tenham interesse por si, contudo a forma como as boas ideias sao diluidas numa forma confuse de concretizar o filme acaba por o tornar nada mais do que um conjunto de cenas excentricas sem grande fio condutor entre elas, surgindo um filme totalmente inocuo em termos de real significado.
É pena que o filme seja assim, já que a base do mesmo e o espaço de manobra e tão vasto que surge uma duvida na forma como o filme realmente acaba por ser, ou as ideias simplesmente não existiam, o que deveria ser salvaguardado antes do filme ter a luz do dia, ou o objectivo foi fazer um filme tao diferente numa dimensao tao diferente do pensamento que tudo acabou por ser demasiado estranho para o comum do mortal.
Por fim temos o lado comedia, que o filme tambem raramente consegue adquirir conseguimos mais olhar para o lado esquizoide de tudo no filme do que propriamente isso nos dar graça de rimos ou sorrirmos com o que estamos observar e nesse particular o filme falha como outros do mesmo genero tem falhado ao longo do ano.
A historia fala de uma mulher solitaria e com alguns problemas mentais que procura apoio emocional e ser aceite por terceiros algo que não e facil, assim apos ganhar a loteria acaba por comprar o seu programa de televisao e transforma lo naquilo que ela e, ou seja, uma tremenda confusao.
Em termos de argumento podemos dizer que a arquitectura tinha tudo para dar um filme curioso, a ideia de base, a moralidade do mesmo, pena e que a concretizaçao ligue o complicador e acima de tudo um espirito indie que tira alguns filmes da razoabilidade e do entendimento do comum mortal
A realizaçao a cargo de uma quase desconhecida tem pouco risco, principalmente nas sequencias de televisao que ficam a ideia terem sido pouco trabalhadas, e do conhecimento que em termos de meios o filme não seria rico, mas com originalidade poderia ir mais longe.
No cast Wiig tem sido presença e a imagem mais significativo neste tipo de filme e ela funciona em persoangens bipolaresm, pese embora seja usualmente demasiado repetitivo, como aqui acaba por ser, nos secundarios o unico destaque para um Bentley menos pesado e funcional

O melhor . A base do argumento do filme.

O pior – A concretizaçao


Avaliação - C-

Sunday, May 10, 2015

Maggie

Existe um momento na carreira de um actor de acçao puro que a definição do seu ultimo terço da carreira tem de ser feito de opções, ou continua em filmes de acçao vazia  onde a sua disponibilidade fisica torna o filme objecto de gozo, ou tenta encontrar um registo diferente que por seu lado pode considerar a sua carreira um despredicio de talento. POis bem neste filme marca a tentativa de Arnold exprimentar esta segunda hipotese. O resultado critico e mediano, o que por si so pode ser uma diferença relativamente a grande parte da sua carreira, comercialmente nao e um filme tao apelativo e por isso vai ficar distante dos seus melhores filmes que tambem eles estiveram longe nos filmes mais recentes.
SObre Maggie com a febre dos zumbies principalmente marcada pelo sucesso de Walking Dead, o facilitismo e ir para um filme de countdown sobrevivencia e acçao pura, ej principalmente tendo Arnold no cast esta era opçao obvia, mas o filme vai obviamente pela dimensao oposta, ou seja a tentativa de dar o lado humano desta passagem e um estudo pelos limites da força de uma relaçao mesmo em situaçoes inevitaveis, e aqui os zombies sao apenas um contexto.
E por esta abordagem e que o filme e rico, mesmo sem grandes palavras, rasgos de creatividade e no silencio e no sofrimento natural das duas personagens que o filme tem a sua riqueza e atinge os seus objetivos com força e maturidade, num filme que tenta sempre nos dar as respostas a inevitabilidade do que preocrrer os faceis caminhos da acçao pura.
POr isso temos talvez o filme mais profundo e complexo de zombies que acenta essa mesma complexidade mais do que numa boa justificação ou numa boa capacidade de realizaçao naquilo que e mais institivo que sao as relaçoes humanas e o sofrimento daqueles que mais gostamos, num bom filme independente que nos mostra que mesmo em temas a priori limitados podemos encontrar outras formas de abordagem.
O filme fala de uma jovem que e infetada por uma doença que vai a transformar num zombie canibal, contudo o progenitor acaba por nao querer que esta seja conduzida para uma area de quarentena tentando aproveitar os ultimos minutos com a sua filha .
O argumento mesmo nao sendo um poço de creatividade ou genealidade e quase sempre um argumento competente, maduro, que faz dos silencios a sua principal virtude e isto pode ser considerado uma mais valia ja que tal e bastante complicado.
A estreia de um realizador que tem aqui uma aposta arriscada vale mais no caracter intimista da realizaçao do que propriamente arriscar na forma como os zombies lutam e se caracterizam, e daqueles realizadores com um bom filme de estreia que devemos estar atentos no futuro.
NO cast dois actores longe da dimensao que ja tiveram mas em fases diferentes, Bregslin depois de ser uma estrela infantil tenta ganhar espaço no mundo dos adultos o que tem sido complicado, tem uma boa prestaçao demonstrando que o talento esta presente e com os papeis certos podera reconquistar um espaço que conseguiu bastante cedo. Ja Arnold tem aqui o papel mais incomum da sua carreira e mais condizente com a sua idade, a semelhança do que Cage fez em Joe, temos aqui um dos melhores papeis de uma carreira com um naipe de argumentos dramaticos que pensavamos serem dificeis de encontrar em Arnold, que tem aqui provavelmente o melhor papel de uma carreira e algo que o deve fazer pensar nos proximos anos da sua carreira e no rumo que vai querer da mesma.

O melhor - O lado humano dos zombies.

O pior - Podia ter um lado mais objectivo nas conversas entre pai e filha

Avaliação - B

Saturday, May 09, 2015

Avengers: Age of Ultron

Avengers e talves neste momento o maior franchising do cinema americano a todos os niveis, tendo em si a batuta da orientação de todos os filmes da Marvel. Para este segundo filme a manutenção de uma equipa ganhadora. O resultado equipara-se em muito ao do primeiro filme ligeiramente inferior criticamente, mas forte comercialmente, capaz de combater com o sucesso instantaneo de Furious 7 para filme mais visto do ano.
Desde logo convem sublinhar que achei o primeiro filme, muito mais interessante nos promenores e nos aspetos laterais do que propriamente na linhagem narrativa, e este segundo filme tem basicamente os mesmos problemas e virtudes. Em termos de historia de base temos algo muito limitado com pouco ou nenhum risco, um filme natural de super herois com habilidades, não temos risco narrativo, creatividade nem dialogos de primeira linha. Pelo lado positivo os aspectos caracteristicos das personagens e a forma como estas se confrontam e principalmente a forma como o humor e conjugado com este plano faz o filme ser um bom objecto de intertenimento principalmente potenciado pela forma descontraida e expressiva de um robot como vilao.
Mas e obvio que comparando principalmente com a triologia Dark Knight estamos obviamente num filme menos, num filme que vive muito mais da espetacularidade dos efeitos do que na riqueza do filme em si, mas não deixa de ser um filme maior da marvel não so porque junta os seus mais famosos super herois mas porque em conjunto eles funcionam ainda melhor do que individualmente. Em termos de novas aquisiçoes o filme não e rico, temos novas figuras mas elas limitam-se a ser secundarias daquelas que já existiam.
O filme fala de uma nova ameaça para o conjunto de super herois agora online e capaz de por todos os equipamentos e robots contra a humanidade a mando de alguem que continua incognito, novamente o grupo tem que se unir e ultrapassar as suas diferenças.
O argumento e limitado principalmente na sua linhagem central, algo alias que já tinha acontecido no primeiro filme, temos viloes bem definidos, e herois tambem, pouco dialogos muitas sequencias para os efeitos especiais, e as virutdes apenas aparecem na forma ligeira com que o filme consegue ter alguns apontamentos de humor muito proprios.
Whedon tem aqui a sua galinha dos ovos de ouro e ele consegue ao mesmo tempo ter um filme grandioso ou não fosse uma das maiores produçoes da historia com um filme ao mesmo tempo que vinca cada um dos seus protagonistas, falta quem sabe um cunho pessoal na abordagem ao filme.
No cast os seus protagonistas tem papeis seus, alguns com mais brilho que outros Renner e DowneyJr parecem sempre ser a força do filme, enquanto os outros sao mais famosos pelas personagens do que por eles proprios, nas novas aquisiçoes Taylor Johansson tem os melhores momentos so ultrapassados pela excelente construçao vocal de Spader.

O melhor – A forma com que o filme consegue fazer dos a parte referencia

O pior – A falta de risco do guião.


Avaliação - B-

Friday, May 08, 2015

Ride

Cada vez é mais comum, os actores em determinada altura da sua carreira apostar por enverdar pela realização, em projectos pessoais. Este ano, também a oscarizada Helen Hunt tem a sua estreia numa comedia mãe filho, branda, e no qual tem também as funções de argumentista. O resultado ficou muito aquem do sucesso que ja teve como actriz com criticas medianamente desoladoras e pouco ou quase nenhum impacto comercial.
SObre o filme podemos dizer que as relações mãe filho, nem sempre foi um terreno muito trabalho em termos de grandes filmes de hollywood, contudo a abordagem aqui presente tambem nao podemos dizer que da toda a força emocional a relaçao em si, parecendo sempre um jogo de exaustao de ambos do que propriamente a vinculação que o fim do filme parece querer transmitir.
Mesmo em termos de comédia, não podemos dizer que o filme funciona, nem muitas vezes tenta ser comico, sendo mais comum adoptar um estilo suave do que propriamente tentar ser engraçado. As unicas situações em que a segunda opçao funciona e na adaptação da personagem central ao surf e quase nunca funcionam.
Como resultado uma comedia branda sem grande significado ou força, que cai no erro de se auto centrar na personagem errada de Helen Hunt em vez de tentar dar mais enfase a personagem realmente central do jovem a procura de um aptidão. E nisto o filme parece demasiado autocentrada em Helen Hunt.
A historia fala de uma mãe super protectora com o objectivo do seu filho se tornar um escritor de referencia, que nao aceita o facto deste ter outro tipo de hobbies ou ter outro tipo de passatempos, de forma a que, quando o mesmo se desloca para a California para gozo de ferias com o pai o seguir de forma a que este não saia da trajectoria por si definida.
O argumento tem um ponto interessante ao abordar a forma como os pais querem fazer escolhas dos filhos, mas a forma como a aborda tal tematica e notoriamente reduzida desde logo porque o filme não e profundo o suficiente e em termos de leveza comica nao e suficientemente creativo para se salientar neste genero.
Na realizaçao outros problemas bem assumidos, falta rasgo, falta algum elemento diferenciador de uma actriz que apenas consegue ser tarefeira neste estreia que nao é um bom pontape de saida.
No cast Hunt e as suas operaçoes esteticas tornaram-na pouco expressiva e isso contaminou a sua carreira, neste filme o reportorio e limitado muito por este facto, ao qual nao ajuda compartilhar cenas com o menos capaz dos Wilson. Salva-se o jovem Brandon Thwaites encontra-se em subida de forma e conceito mas este filme nao foi a melhor ajuda nesta projecao

O melhor - Abordar os pais que decidem o futuro dos filhos

O pior - Nao funciona nem como drama nem como comedia

Avaliação - C-

Sunday, May 03, 2015

Far From Men

Alguns actores de Hollywood depois de um sucesso durante alguns anos, tem dificuldade em regressar ao simples cinema de entertenimento e fazem carreira em filmes pelo mundo, onde sao figuras de proa e podem arriscar noutro tipo de guiões mais de autor. E isso que nos ultimos anos Viggo Mortensen tem feito, com sucesso contudo reduzido ate ao momento. COntudo em 2014, este filme frances foi bem recebido criticamente pese embora comercialmente nao tenha obtido grande expressao.
 E muito comum nos filmes pelo mundo fora, contarem historia de guerra ou choques de cultura, pois bem este e mais um filme com este tipo de historia, muito comum a todos os outros, com a força emocional e pessoal das personagens que e sempre a base deste tipo de filmes.
Assim o que se pode dizer que pese embora esteja longe de ser um filme original, ja que outros filmes muito semelhantes com abordagens muito proximas ja tiveram lugar, contudo e uma abordagem madura, baseada em personagens diferentes que se vao conhecendo e a dimensao humana de ambos acaba por ser essencial a sobrevivencia, mais que um filme de guerra e um filme sobre o valor das pessoas e isso e forte, pese embora pouco original.
O unico e grande senão do filme e mesmo o facto de num filme europeu, conceituado criticamente a abrangencia ou novidade do filme na sua historia de base e mesmo na sua concretizaçao ser praticamente nenhuma. Temos a sensaçao de que o filme ja foi visto, alterando apenas as peripecias da road trip.
A historia fala de um professor a quem e encomendado conduzir um homicida ate uma cidade na Argelia de forma a este ser julgado. Pelo caminho estes homens inicial uma relaçao de amizade, que vai ser necessaria para a sobrevivencia de ambos.
O argumento pese embora seja competente nos pressupostos em que o filma se segura, e muito pouco inovador ja vimos este filme por algumas vezes com abordagens iguais, mais originais, ou pelo menos com tal intensidade. Podemos dizer que dentro do genero cumpre mas pouco mais.
Na realizaçao, e sempre complicado abordar um filme no deserto africano, e aqui o filme consegue, mas com pouco risco, ou quase nenhum ponto de creatividade ou lado artisitico que muitas vezes surge em realizadores mais exprimentalistas do velho continente. Neste caso temos muito pouco disso.
No cast Mortenssen esta a passear mais a sua presença do que a sua qualidade ou mesmo os seus trunfos como actor o filme exige mais disponibilidade fisica do que um naipe de recursos interpretativos dramaticos. Mesmo assim e bem melhor do que dedicar a filmes de acçao com pouco conteudo como outros actores da sua geraçao

O melhor - Abordar um tema usado com profissionalismo e maturidade

O pior - Para um cinema deste género pedia-se algo no minimo mais original em qualquer uma das abordagens

Avaliação - C

Adult Begginers

Cada vez mais as comedias familiares são ultrapassadas pelos filmes de acçao e outros generos em termos de distribuição, dai que nao e surpreendente que este filme tenha estreado anonimamente em poucos cinemas, ainda para mais quando criticamente as coisas nao foram famosas para um filme por si so completamente limitado.
Sobre o filme para uma comedia deste genero funcionar, ou acenta numa relaçao forte que acaba por sustentar emocionalmente todo o filme ou por outro lado tem um humor completamente diferencial e funcional. Pois bem o filme nao tem nada disto e por isso na globalidade nunca funciona, desde logo porque nao tem humor pese embora inicialmente ameace ir neste sentido, certo e que nunca vai, nem se quer parece ter em algum momento este objetivo.
Assim todo o peso para o filme funcionar ou não residia na relaçao central que tinha de imediato a dificuldade pois tratava se de uma relaçao entre irmaos, que pese embora nao seja comum nao era por si so nenhuma inovação. E aqui o filme volta a nao funcionar e muito por culpa do filme querer dar um olhar muito excentrico da personagem central e esse ponto nunca mais ser recuperado.
Enfim temos um filme em todos os niveis cinzentos com muitos ou mesmo nenhum promenor de destaque a nao ser um final previsivel e pouco risco nao so na historia em si mas em todas as opçoes que o filme toma ao longo da sua duração. E por este aspecto que pensamos que a seleção das distribuidoras deve ser acente em inovaçoes e nao e em meras reproduçoes.
A historia fala de um solteiro, que fica falido depois da sua invençao ser um autentico floop acabando por residir com a sua irma e desempenhar as funçoes de babbysitter do seu sobrinho, aqui começa uma relaçao forte entre irmaos principalmente perante outros conflitos que surgem
O argumento e fraco, principalmente porque nao tras  nada de novo nem na historia de base igual a muitas outras num genero obviamente menor, mas tambem em termos de detalhes nao temos boas personagens e quase nunca temos bons dialogos.
A realizaçao a cargo de uma desconhecida e um autentico passeio pela simplicidade em toda a linha, pouco risco limitada na forma como se limita a filmas personagens muito pouco para um registo na mais que isso de alguem que tera aqui o seu filme mais conhecido.
No cast pouco ou nada a registar a nao ser mais uma colaboração entre Bryne e Cannavale, um casal em vida real que funciona em simbiose clara no ecra, de resto nao existe qualquer destaque.

O melhor - Nao tentar ser mais que simples

O pior - Os dois ingredientes fundamentais não existirem

Avaliação - D+