Friday, August 30, 2013

RIPD

Existe curiosidades incríveis na industria do cinema, poucos pensariam que depois do sucesso que se tornou RED, seria o seu primeiro realizador e um dos criadores, ou seja, Robert Schwentke a disputar com o segundo capitulo da saga, uma tentativa de novo conceito com alguns pontos semelhantes, o valor comercial. mas como Hollywood por vezes penaliza este tipo de coisas acabou por ambos os títulos perderem comercialmente e acima de tudo este RIPD que criticamente tornou-se facilmente num saco de pancada de uma critica cada vez mais feroz com títulos dispendiosos como esta tentativa de criar uma nova dupla policial.
Sobre o filme podemos desde logo dizer que o humor e as particularidades de RED funcionaram naquele filme pela novidade das mesmas e que dificilmente esse sucesso poderia se repetir quer em termos de sequela e muito menos num filme completamente diferente que tenta juntar o estilo de humor adoptado com um Men in Black completamente desactualizado. O resultado e um autentico desespero ideológico em registo de filme com todas as ideias a não funcionarem e pior que isso termos um filme com muitos meios mas sem uma única ideia convincente na sua concretização.
E tudo falha neste filme a ideia de uma espécie de policia post mortem, que tenta investigar algo que ninguém consegue perceber ou pior não quer mesmo perceber o humor quase sempre descontextualizado que não funciona quase nunca no filme percebemos que o filme acaba e que realmente não soltamos um único sorriso durante o filme mesmo que este tenha em momentos essa intenção. E pior que isso a determinada altura com o aparecimento dos monstros pensamos que uma ideia descabida se torna bem pior na sua concretização e efectuar um dos desperdícios de dinheiro mais claros da historia do cinema dos últimos anos.
Ou seja uma péssima ideia, que chega mesmo a ser insultuosa para a pouca inteligência que seja de qualquer espectador, o único ponto interessante e o assumir de formas diferentes dos mortos em plena vida humana, que acaba por ser o único ponto que resulta com alguma curiosidade em todo o filme.
A historia fala de um policia que acaba por ser morto pelo seu pareceiro, aqui ele acaba por integrar um força policia depois de morto com um companheiro particular que investiga a vida apos a morte e os delitos cometidos por estes, contudo a ligação desta investigação vai estar intimamente relacionada com a sua morte.
O argumento e um autentico deserto de ideias se a base já nos parece pouco coerente a sua concretização em termos de personagens, vilão, diálogos e acima desenvolvimento narrativo torna tudo ainda bem pior, num desastre total para o filme e acima de tudo para o dinheiro envolvido numa mega produção como esta.
Shcwenkte e um realizador que teve sempre alguns meios ao seu dispor e na maior parte do tempo funcionou, principalmente em Flightplan e Red, mas neste filme mesmo sendo fácil observar os seus dotes de bom realizador com estilo próprio para filmes de ação a ideia e o conceito e tão pouco corerente que estes pontos mancham em muito uma carreira ate aqui normal, com altos e baixos relativos.
O cast tem um Ryan Reynolds habituado a sucesso comercial mas alguma relutância critica, não e um actor de topo mas e um actor de dinheiro, e neste filme falha totalmente não por sua culpa mas por tudo que o acompanha e nem o carisma bem vincado de Bridges o melhor do filme consegue escapar a uma miséria total em todos os pontos onde se integra um vilão de Bacon básico e sem qualquer tipo de força para o filme.
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O melhor - A ideia da encarnação na terra

O pior - Um argumento assustador a todos os níveis

Avaliação - D

Wednesday, August 28, 2013

Smurfs 2

É facil explicar como uma saga cujo o primeiro filme acabou por ter pessimas criticas mas acima de tudo conseguiu comercialmente lançar um franchising interessante de figuras carismaticas dos anos 80 tem este ano o seu segundo fillme. Principalmente potenciado pelo valor comercial que neste segundo capitulo ate ao momento foi menor mas mesmo assim interessante ja em termos criticos as coisas permaneceram numa total desilusão, com criticas bastante negativas muito no sentido do que ja tinha acontecido no primeiiro filme.
Sobre os Smurfs 2 começo por dizer que achei a adaptaçao deste filme no primeiro episodio proximo em termos de humor e estilo aquilo que o mesmo realizador ja tinnha feito em Scooby Doo, e o que outros ja tinham feito em Alvin e principalmente em Garfield todos filmes com excelentes resultados de bilheteira mas com pessimas reaçoes criticas. Em termos de filme podemos dizer que nada de novo em nenhum aspecto do filme talvez com piores personagens do que o primeiro filme mas com o mesmo registo de empatia e acima de tudo de um humor totalmente desactualizado.
Ou seja um daqueles filmes que os mais pequenos, principalmente os mais pequenos facilmente gostas mas que nao consegue cativar os adultos pelo seu estilo demasiado infantil entre outros aspectos, esta opçao e discutivel principalmente num cinema exigente que nos ultimos anos nos mostra em diversos filmes que outros filmes podem ser extremamente eficaz em ambos os publicos alvos.
Em suma um filme pouco interessante muito basico mesmo, com uma guiao que mais parece retirado de um episodio de uma serie de desenhos animados infantis, apenas surpreender ver actores com algum reflexo critico como Gleeson entrar e assummir um filme como este sem qualquer plano de destaque.
A hhistoria parecida com a primeira, o vilao da saga acaba por raptar com a ajuda de uns seres por si criados a Smurfete, de forma a tentar retirar a formula que permite a existencia daqueles seres azuis, aqui cria-se uma equipa de resgate da mesma pela cidade de paris.
O guiao e como ja anteriormente foi referido irrisorio, para um filme com tantos meios e acima de tudo uma produçao tao elevada necessitava-se um argumento mais trabalhado, e mais pensado a todos os niveis funciona nos mais pequenos mas esses facilmente aceitam qualquer tipo de registo.
Em termos de realizaçao e sempre dificil ser realista num fillme onde se joga dois planos, aqui a parte digital funciona bem com personagens bem trabalhadas mas a conjugaçao nem sempre funciona ao melhor nivel ja viimos filmes bem mais trabalhados.
O cast quase inexistente apenas nos parece autenticamente um absurdo Gleeson um actor conceituado e normalmente associado a bons filmes entrar numa personagem como a que aqui acaba por desempenhar.

O melhor - Paris

O pior - Provalvemente existira um terceiro filme

Avaliação - D+

Elysium

Depois do sucesso instantaneo de Distrito 9 muita gente esperava o seguinte filme de um realizador que como poucos nos ultimos tempos surpreendeu todo o mundo com o seu peculiar cinema. A ficção eraa novamente o seu terreno, agora com mais meios e mais que tudo com mais estrelas. O resultado dual, se criticamente pese embora longe do reconhecimento do primeiro filme tenha conseguido avaliaçoes na sua maioria positivas ja comercialmente penso que as expectativas seriam ligeiramente supriores aos resultados que foram moderados tendo em conta o investimento e o tipo de filme em questão.
Sobre o filme desde logo assim como ja tinha acontecido como Distrito 9 a ideia de base futorista e acima de tudo a forma com que consegue contextualizar uma cultura tao diversificada funciona como poucos a capacidade Blukamp fazer filmes com historias proprias torna-se num caso serio que o futuro dira o seu local no cinema.
E se em termos de ideia e produçao e mesmo na execução estaamos perante um bom filme, com intensidade, sentimento e mais que isso boas interpretações principalmente do duo de protagonistas, o unico ponto menos positivo que o filme tem bem presente é ser demasiado previsivel, num filme de autor com tantos meios e com uma historia bem construida pese embora tambem esta nao seja uma prodiga surpresa, a falta de surpresa que o filme causa, ao nao conseguir surpreender em nenhum ponto o filme acaba por ser um filme com boas sensações um bom espetaculo visual que chega 'para ser um bom filmes mas sem a magia de distrito 9.
Mesmo assim num ano onde principalmente os blockbusters tem estado longe das melhores sensações um filme criado de novo, com ritmo e intensidade parece funcionar bem com todos os ingredientes que funcionam em termos de umm blockbuster que provaveelmente merecia melhores resultados
A historia um jovem orfao  que acaba por ser criado numa terra sobre lotada e onde os ricos criaram um lugar de sonho no seu chammado Elysium para manter os vicios com o sonho de ir ate este local mais que uma vontade sera uma necessidade para a sua sobrevivencia.
Em termos de argumento e no ponto de vista de espetaculo o filme acaba por ser simples e competente mas num filme realizado por alguem que surpreendeu tanto na riqueza do guiao no primeiro filme esperava-se um pouco mais em termos de argumento principalmente em alguma maior complexidade do argumento.
Blomkamp e um bom realizador ja o tinha demonstrado e muito no primeiro filme e neste segundo confirma que tem competencia para filmes com meios e acima de tudo para uma visao criadora de outras realidades como ponto negativo da realizaçao por vezes nos momentos de luta e intensidade ser mais pausado nao seria um total despredicio.
EM termos de cast Damon funciona em todas as dimensoes sendo sem duvida um actor completo com a dimensão da disponibilidade fisica riqueza interpretativa emocional, e um do melhores actores do momento com carisma para qualquer tipo de personagem, dai que nao e facil fazer-lhe frente e aqui o aquecimento com Foster para depois passar para a intensidade de Copley e um dos elementos mais bem trabalhados do filme principalmente pela excelente interpretaçoes do segundo um actor descoberto por Blomkamp e que mais uma vez domina o seu filme.

O melhor - A competencia de um grande filme

O pior - Acaba por cair no previsivel

Avaliação - B

Sunday, August 25, 2013

The Heat

Depois do sucesso incrível que foi Bridesmaid, muitos esperavam qual iria ser a nova incursão de Paul Feig pelo cinema. Assim este ano e aliada novamente a uma das suas actrizes mais conceituadas Mccarthy surge um filme de acção juntamente com Sandra Bullock com acção com feminino. os resultados foram positivos em todos os quadrantes, desde logo em termos de valorização critica, onde pese embora o resultado não tenha sido brilhante como BridesMaid o resultado foi novamente interessante com avaliações positivas, e comercialmente num momento difícil como pleno verão um resultado interessante.
Sobre o filme podemos dizer que os ingredientes de acção estão minimamente disponíveis, ou seja intensidade dos vilões, alguma espetacularidade pese embora em dose moderada, contudo o argumento narrativo em si é algo pobre, já que a maior parte do filme é centrado numa tentativa de humor que nem sempre funciona.
A sua comedia é no entanto desactualizada ou seja muitas vezes parece demasiado familiar, com apenas alguns toques mais interessantes a cargo da forma peculiar com que McCarthy assume as suas personagens no seu estilo habitual. Por isto podemos dizer que se trata de um filme familiar previsível em todos os sentidos, que funciona em alguns pontos já que a dupla de protagonistas acaba por funcionar com alguma química em conjunto.
Ou seja um filme limitado com muitos poucos motivos de particular relevância em determinados pontos executivo em alguns pontos similiares principalmente de acção e comedia, mas que na conjectura o filme não funciona particularmente bem, sendo um filme vulgar que nunca consegue sair dessa mesma vulgaridade.
A historia fala de duas policias com conjectura completamente diferente que se unem no sentido de tentar averiguar um perigoso quartel de droga, o filme mais que desvendar o que se encontra por trás da organização criminosa, é a tentativa de funcionar da dupla com as suas diferenças.
O argumento e demasiado previsível, não so no funcionamento narrativo enquanto historia, mas mesmo no desenvolvimento das personagens previsíveis e estereotipadas, o argumento joga pelo seguro, mas não se trata claramente de um filme com muitas potencialidades narrativas.
A realização que observamos e mais efectuada para a comedia do que propriamente para a acção, mas não estamos perante um filme propriamente visível em termos de realização.
O cast tem Mccarthy ao seu nível habitual que funciona muito bem em termos de comedia pese embora seja sempre igual, a seu lado o lado menos interessante de um Bullock que tem no seu histerismo a sua fase mais conhecida.

O melhor - A simplicidade de recursos

O pior - A pouca novidade do tema.

Avaliação - C

Saturday, August 24, 2013

Pain and Gain

Michael Bay é um dos realizadores mais odiados de Hollywood pelo seu espirito de realizador de blockbusters monstruosos em gastos mas muito parcos em ideias. Dai que tenha surpreendido a sua escolha neste filme sobre um caso de um grupo de culturistas que na ambiçao acabaram por se tornar temiveis homicidas. Assim e pese embora a mudança de genero ainda não foi desta que Bay num filme mais modesto conseguiu convencer a critica com avaliações mistas, mas acima de tudo perdeu o seu bastiao com resultados de bilheteira longe daquilo que consegue nos seus filmes habituais o que tambem poderia ser previsivel ja que nao estamos num seu filme habitual.
Sobre o filme existe desde longo a salvaguarda que estamos longe do que podemos achar ser um filme de Michael Bay, e isso acaba por ser positivo por ser um filme mais modesto, mais centrado na historia e muito menos na qualidade produtiva o que o torna por si so um dos melhores filmes da sua filmiografia o que contudo nao diz muito. Podemos dizer que o filme tem dinamica, funciona bem como comedia, principalmente na caracterizaçao e nos dialogos das personagens, principalmente a de Paul, o elemento mais interessante em todas as dinamicas do filme. Mas o problema e que existe duvidas que se queria fazer uma comedia sobre um filme sobre homicidas que realmente existiram ou sobre um filme que pertende ser factual, o que nunca consegue de maneira alguma ser.
Ou seja se estivessemos sobre uma comedia negra criada para o cinema poderiamos encontrar um melhor gosto na forma como o filme funciona, numa adaptaçao de uma historia real com o seu peso e acima de tudo pouco ligeira parece no minimo algo exagerada a forma como o filme gere o seu tom, ou mesmo na forma com que nao se define como um policial ou mesmo como comedia pois incrivel que pareça funciona semppre bem melhor na segunda.
A historia fala de um grupo de culturistas que se encontra num ginasio e decide ganhar a vida de forma simmples ou seja com a força raptar um dos seus mais ricos clientes de ginasio e obriga-lo a passar tudo para o nome deles, mas o projecto rapidamente sai fora de controlo.
O argumento parece funcionar bem melhor nos elementos de ficção parodiantes do que propriamente como elementos veridicos e historicos e esta dictomia acaba por ser algo prejudicial para o filme ja que nunca o define, pese embora as personagens e os dialogos tem qualidade numa vertente humoristica e satirica.
Bay pode ter muitos problemas mas a forma como realiza os seus filmes não e um deles, sabe utilizar meios, dai que com um filme mais complexo e dimensional a sua realizaçao seja bem mais interessante e capaz, neste filme tem estilo proprio,sem fugir ao seus planos habituais de baixo, que neste filme resultam e nao parecem tao sem sentido.
O cast e na minha opiniao o mais bem trabalhado pelo realizador Whalberg esta em boa forma numa personagem nem sempre facil, onde ele a encarna com a prespectiva de loucura e inocencia extremamente convincente. Mckie num nivel menos vistoso tambem encarrna bem numa personagem distante do que costuma fazer e por fim The Rock omnipresente neste ano demonstra mais uma vez que e uma exceleente surpresa no mundo da comedia, onde funciona bem melhor do que na açao

O melhor - A personagem Paul e o seu pouco sentido permanente.

O pior - A forma com que uma historia real e tratada de forma demasiado ficcional.

Avaliação - B-

Friday, August 23, 2013

As Cool as i am

Filmes sobre casos de vida, sejam eles de sucesso ou de desilusao sempre tiveram uma presença bem marcante no mundo do cinema principalmente num cinema de segundo plano mais virado para a televisao. mas mesmo uma historia destas quando tem no seu elenco alguns actores reconhecidos do grande publico conseguem o lançamento no grande ecra. Este e um desses filmes que silenciosamente passou pelos cinemas com pessimas criticas e que rapidamente saiu quase sem ninguem perceber que tinha tido o seu momento.
Sobre o filme podemos dizer que e daqueles filmes em termos de toada de casos de vida que por vezes preenchem a matine de um canal generalista, toda a forma com que e realizado e mesmo o facto de muitas vezes ser demasiado solto e suave permite que assim seja, mesmo tratando de temas complicado como os pais adolescentes ou mesmo a sexualidade juvenil.
Esta suavidade e um dos pontos fundamentais do filme ja que graças a forma facil com que se visualisa o filme e se ganha empatia com a personagem central e o seu gosto simples pela culinaria, nao se da tanto valor a outros pontos declaradamente pouco trabalhados, com particular destaque para a incongruencia emocional das relacoes vividas por todas as personagens numa generalização de uma leveza sentimental que pouco ou nada tem a ver com a realidade. E ai quando se entra na consistencia interna do filme encontra-se muitos buracos percebe.se dificuldades no guiao em dar um sentido directo ao filme e assim enriquece-lo de uma vertente moratoria que parece sempre com dificuldade de assumir.
Ou seja um filme que funciona claramente melhor como objecto de entertenimento do que em propositos moralistas que parecem claramente ser objectivo de um filme simples, facil de ver, mas com equivecos no argumento não permitidos numa primeira linha do cinema moderno.
A historia uma adolescente filha de um casal de teenagers cresce quase sozinha, entre amores e desamores e sem qualquer apoio familiar ve a sua vida familiar aos poucos ir a baixo e acima de tudo as suas relações desenvolverem-se em sentidos que quer conhecer.
E no argumento que surgem os pontos menos fortes do filme, mesmo que o filme emocionalmente seja proximo do espetador, numa boa criaçao natural da personagem central em termos narrativos e de dialogo o filme e superficial e tem muitos atalhos sem saida, que o tornam moralmente pouco claro.
A realização e pouco imponente num filme contudo com nenhumas prespectivas de sucesso neste patamar, uma realizaçao de um pouco experiente jovem que tambem nao ficara na historia neste filme.
O cast tem na sua protagonista a força do filme, ou seja mesmo que funcione melhor na leveza dos momentos do que na intensidade muito graças ao papel a si dado acaba por ter o filme na mão. Nos secundarios Mardsen ganha na intensidade do papel, Danes na optima forma fisica e sensualidade inocente que encaixam bem na personagem embora menos convincente nas exigencias dramaticas da personagem

O melhor - A personagem central e a proximidade emocional que cria com o espetador.

O pior - Alguma confusao moral do proprio filme

Avaliação - C

Scenic Road

Johh Duhmel e um dos actores mais conhecidos propriamente pelo seu lado comercial do que propriamente pelas suas qualidades enquanto actor de primeira linha, dai que a sua entrada em cinema independente e com algum grau de exprimentalismo e no minimo surpreendente mas tem lugar neste filme de uma forma bem vincada. O resultado contudo ficou aquem das expectativas fossem elas quais fossem, comercialmente so agora oo filme tera o seu feedback pese embora a forma limitado como estreou nao dei-a a previsao de grandes resultados e criticamente as coisas tambem nao correram pelo melhor com avaliaçoes maioritariamente negativas.
Sobre o filme podemos dizer que a forma como um tipo de cinema mais intimo e exprimental tem evoluido conduz a que actores mais conhecidos acabem por tambem eles arriscar em titulos mais desconhecidos de realizadores mais desconhecidos. A formula e limitar as personagens e acima de tudo leva las ao limite. Mas neste caso o filme consegue leva-las ao limite mas a escalada nem sempre parece tao perfeita como deveria ser tendo em conta a forma rapida com que as personagens rapidamente se transforam em sobreviventes.
Existe dois pontos trabalhados de forma diferente e com resultados totalmente diferentes, se por um lado em termos de requesitos dos limites fisicos o filme acaba por ser intenso, duro e objectivo em termos da tensao psicologica pensamos que o filme ate começa bem nos primeiros dialogos e nos primeiros conflitos mas depois o filme fica algo descontextualizado e muitas vezes as discussoes que teriam de ser tortes acabam por ser vazias.
Mas o ponto menos trabalhado do filme e o seu final, pouco intenso, repentido e pouco trabalhado, que num filme que em determinado nivel consegue um ritmo de sacrficio exagerado acaba por ser pouco integrado naquilo que o filme realmente é. pior que isso na parte final todo o depois dos acontecimentos parece claramente a mais no que o filme quer ser, pese embora o caracter aberto por vezes ja interessante.
A historia fala de dois amigos que acabam por ficar sem carro no meio do deserto, onde apenas se tem um ou outro e começam com discussoes sobre as opçoes de cada um, assim ao limite fisico exigido surge tambem o limite psicologico de uma situação que nao consegue ser alterada de minuto para minuto.
O argumento funciona melhor quando o filme nãoo quer ter muito sentido, quando e desligado do que quando decide ter uma força moral que se torna demasiado novelesca para um filme que no inicio promete alguma rebeldia e creatividade,
A realizaçao tem valor principalmente na caracterizaçao do isolamente das personagens nem sempre e tarefa facil dar a imagem de sacrificio mas o filme consegue. Não sendo uma obra prima tem na realizaçao um dos seus elementos mais dificeis e funcionais.
O cast tem em Duhmel um papel algo diferente do que estamos habituados nele, mais intenso emocional e fisicamente exaustivo mas mesmo assim não nos parece que estejamos perante um actor de primeira linha mesmo assim e ele que domina  o filme por comparaçao com o seu colega de cast bem mais limitado em todos os sentidos.

O melhor - Os primeiros dialogos

O pior -A determinado ponto so resta o impacti psicologico

Avaliação - C+

I'm so Excited

Pedro Almodovar conseguiu nos ultimos anos se impor internacionalmente com um cinema serio, um pouco divergente da sua carreira, com uma mistura de terror psicologico com personagens intensas. Contudo para 2013 o objectivo do seu filme era de alguma forma voltar a um terreno que ja lhe deu alguma fama concretamente a comedia. Pese embora esta aposta as coisas não correram bem, e nem tanto comercialmente onde o seu nome ainda e garantia de resultados fiaveis, mas acima de tudo criticamente com algumas das piores avaliações dos ultimos anos para o realizador num filme que obviamente não foi ao encontro do gosto da critica americana.
Sobre o filme e como ja repeti por diversas vezes nas minhas avaliações a Almodovar não sou fã incondicional do registo do realizador por vezes exagerante no excesso de excentricidade homossexual, o certo e que em determinados pontos ele consegue ter filme de uma intensidade psicologica e narrativa muito fortes como o recente Pele em que Habito. Contudo quando os seus filmes se descontraem um pouco e perdem este ponto quase nada daquilo que realmente gosto em Almodovar resiste e neste filme quase nada resiste mesmo.
Assim o filme parece mais que o filme com linhagem narrativa que parece apenas ter nos poucos minutos dedicados a um triangulo amoroso, onde as coincidencias tem o seu sentimento, tudo o resto mais parede uma parada Gay no ar do que propriamente um filme com uma historia e um corpo narrativo bem presente. Ou seja a maior preocupação de Almodovar e mais um festim homossexual ou entao uma expressao isolada da sexualidade do que um historia uma narrativa ou mesmo personagens.
Por isso para um realizador tao conceituado mas que ja nos habituou a estas eloquencias sexualizadas podemos claramente rotular este filme como um dos piores filmes de Almodovar onde este quase salienta os seus maiores defeitos e coloca de lado as qualidades como contador de historias e creativo que ele realmente é, mas esse espaço neste filme simplesmente nao existe.
A historia fala de um voo supostamente ate ao Mexico que logo a partida fica comprometido sendo que o aviao começa a andar as voltas aguardando uma aeroporto livre para tentar aterrar o panico da tripulação mas cima de tudo dos passageiros de primeira classe conduz a um autentico gozo de ultimas satisfações com muita homossexualidade a mistura.
O argumento e pobre a ideia de tentar entrar dentro do que se passa num aviao de longo curso e interessante mas os excessos totais de uma suposta comedia derrete estas pretensões assim acabamos por ter apenas um festival gay ao longo de pouco menos de hora e meia, com muito pouco elementos narrativos como argumento, dialogos ou mesmo personagens.
A realização de Almodovar e ligeiramente diferente do habitual, mais colorida menos prefecionista, mais musical, mas no geral sem um grande guiáo a realizaçao ate pode ter elementos apelativos que os mesmos parecem sempre ser reduzidos e pouco potenciadores do filme.
O cast pouco exigente as figuras de Almodovar habituais em registos habituais, onde a capacidade de ser o mais feminino possivel e o importamente nos homens e o menos sexy possivel nas mulheres.

O melhor - Os primeiros dois minutos com os cameos de Cruz e Banderas.

O pior - O filme se resumir a uma idolateração à homossexualidade


Avaliação - D+

Thursday, August 22, 2013

The Look of Love

Enquanto o cinema for um espaço de expressão creativa vão sempre existir excentricos que normalmente na realização mais conhecidos pela polemica das suas obras do que propriamente pelo valor das mesmas. Um desses realizadores e o britanico Winterbottom. Sempre que um novo filme do realizador e lançado aguarda-se sempre ou uma expressao sexualizada ou um combate politico ou musical. Neste filme voltamos ao primeiro tema num biopic sobre Paul  Raymond e a forma como este conquistou o mundo com o sexo. Os resultados longe da polemica de outros filmes tiveram uma recepção critica mediana insuficiente para rentabilizar o filme na sempre dificil bilhenteira para creativos como Winterbottom.
Sobre o filme podemos dizer que a toada do mesmo e parecida com 24 hours party people, ou seja nunca e um filme declaradamente exagerado nas mençoes ao sexo, mas mais que isso e um filme extremamente preocupado em debruçar-se sobre a pessoa que retrata. Contudo no final do filme percebemos que ambiguidade da personagem e mesmo a sua vida foi extremamente repetitiva e por vezes mesmo com acontecimentos marcantes uma boa historia de vida nem sempre da um bom filme porque a personalidade em si soa a vazio.
Assim e apos as dificuldades naturais de se debruçar sobre a historia de alguem que nao tinha tanto para dar o filme tem alguns pontos positivos na forma como explora o boom mediatico nas obras de Raymond como a negação das mesmas, a forma irrequieta com que o filme e realizado som pontos positivos num filme que mesmo assim parece sempre cinzento pouco afortunado e sem a estrelinha da intensidade emocional.
No fim surge um bipic algo pastoso por alguem que prometiaa ser bem mais interessante pela sua obra do que propriamente se traduz no biopic, alguem com um contexto complicado explosivo nas relaçoes mas que o filme demonstra com desinteresse, e que o filme acaba por se prejudicar por isto mesmo.
A historia fala na ascensão de Paul Raymond que atravez da industria do sexo se tornou numa das pessoas mais ricas de Londres, contudo isso nao impediu de uma vida familiar e relacional muito atribulada.
O argumento é algo confuso principalmente porque tenta ser rebelde em termos temporais e o filme não tem dimensao para isso, ou seja, essa escolha confunde e nada tras de artistico ou astuto, e dificulta que o peso das sequencias em si seja o real, nao permitindo por vezes personagens de crescer ou mesmo situaçoes de serem suficientemente assimiliadas pelo espectador.
Winterbottom foi sempre mais conhecido pela sua vertente rebelde em termos tematicos do que propriamente pela sua qualidade artistica como realizador aqui tem um bom estudo cultural e situacional de Raymond mas nunca estamos perante uma obra de eleiçao de um realizador com um estilo proprio mas nem sempre unanime mesmo apenas analisando o estado da arte.
Em termos de cast Coogan e o actor fetiche de Winterbottom, mas parece-nos que o peso dramatico que da as personagens nao existe mas si apenas o lado mais descontraido aqui essa faceta faz falta dando a sensação de ser um actor mais pequeno do que a personagem o maior destaque vai para Egerton que apartir do momento em que entra no filme o domina, so perdendo por contingencias de um guiao confuso.

O melhor - A forma com que e caracterizada a perda de controlo da personagem com as mulheres

O pior - Os saltos temporais por vezes artisticos aqui desnecessarios

Avaliação  - C

The Iceman

Retratar a historia de uma assassino em serie nunca é uma tarefa facil no cinema nem normalmente os filmes que se propoem a esta tarefa são grandes sucessos. O ano passado mas apenas lançado em estreia nos cinemas neste ano surgiu a historia de um assassino sedeado em plena luta de mafias conhecido por Iceman, que deu origem a este filme, presumindo-se que o mesmo tenha assassinado mais de 100 pessoas. O resultado deste filme foi bem melhor criticamente do que comercialmente muito pelo facto de ser um filme mais vocacionado para o primeiro ponto.
Sobre o filme podemos dizer que tentar retratar em todos os contextos a personalidade de alguem que facilmente ao longo da vida matou mais de 100 pessoas nao e tarefa facil e o filme percebe essa dificuldade, tentando mais que um retrato fiel da perosnagem uma dictomia entre aquilo que ele fazia e a sua vida familiar um pouco como antitese de ambas. E nesse particular mais que competente o filme e chocante pela distancia que consegue definir e bem entre os dois tipos de personagens.
Mas a mais valia do filme encontra-se na forma com que a persoangem é encaixada e definida em todos os momentos, muito pela boa prestação do seu protagonista que com a intensidade que por exemplo lhe faltou em Zod, dá uma pluralidade fortissima à personagem central carregando consigo todo um filme, bem executado nos seus proprositos nem sempre faceis de assumir, mas que resultam num filme pesado, ou nao fosse a tematica do mesmo uma realidade dura, mas também um filme forte em termos de intensidade narrativa e emocional.
Como o lado mais negro e negativo do filme um pouco o facto do filme na forma como os homicidios ocorriam ser pouco trabalhado pouco enfase dado as formulas que este tinnha para conseguir que os seus homicidios passassem despercebidos e o lapso final de nao conseguir dar qualquer destino a personagem de Roy, um esquecimento importante bem como nas tag lines finais, à propria familia do protagonista, mesmo assim e com alguns lapsos estamos perante um filme corajoso e competente, que mesmo sem deslumbrar demonstra que se pode fazer bons filmes com historias nao tao simpaticas.
O filme fala da forma com que Richie um polaco sedeado nos USA acaba por se tornar num assassino profissional e ao mesmo tempo um homem de familia onde os dois papeis estao totalmente separados sem qualquer ligação na sua vida.
O argumento podemos dizer que e complexo bem escrito, mesmo que nem sempre o elemento veridico seja totalmente potenciado o certo e que o filme tem uma boa exploração da personagem central dotando de varias dimensoes, e em determinados momentos de dialogos de primeira linha.
A realização não tendo os meios claros de um cinema de estudio é a possivel por vezes demasiado escura, mas sempre com algum rigor temporal, não podemos dizer que e o elemento mais forte do filme, mas não danifica em nada o seu resultado final.
O cast tem em Shannon a frieza e o terror que o mesmo actor sempre transmitiu em personagens semelhantes e que lhe faltou em Zod, aqui domina o filme em todas as pontas numa interpretação do mais intenso e dificil deste ano. E emotivo quando tem que ser frio e letal e na parte final totalmente deslumbrante na confissão a seu lado um Evans surpreendente numa personagem mais facil, mas que nao deixa de sair da sua rotina, já Liotta e Ryder encontram-se mais dentro do habitual sem qualquer ponto de particular registo.

O melhor - A intensidade do protagonista

O pior - As poucas direções finais muitas personagens simplesmente caem.

Avaliação - B-

Wednesday, August 21, 2013

Before Midnight

Uma das maiores inquietações do cinema romantico moderno finalmente teve resposta 9 anos depois do primeiro filme e acima de tudo 18 desde o primeiro encontro em Viena. O final aberto de Before Sunset deixou muitos dos fãs da saga inquietos, e os actores e argumentistas do filme bem como o seu realizador esperaram este tempo todo para a resposta e para um novo filme numa nova fase da vida dos dois icons do romantismo moderno. O resultado excelente assim como ja tinha conseguido o primeiro filme e principalmente o segundo este terceiro foi uma referencia unanime critica com as melhores criticas do ano, comercialmente sempre existiu algum lado independente a saga que o impediu de ser uma referencia comercial mas o filme pouco ou nada precisa deste ponto para se tornar um icon e uma lenda do cinema actual.
Sobre este terceiro filme, a primeira coisa que consigo dizer é que cada filme individualmente e acima de tudo a trilogia em si é não só ao mesmo tempo a melhor dissertação emocional e racionalidade sobre o amor alguma vez escrita e mais que isto resultante em filme que à memoria, muitos temos ideias de um amor, de uma relação o trio do filme ou seja Linklater e os protagonistas, definem, caracterizam e mais que isso glorificam o amor. Neste terceiro filme temos mais uma evolução no passo de uma relaão com muito amor, baseada no conflito da meia idade das dificuldades da relação mais uma vez temos um filme de dialogos escritos com mestria que nos mostram cada um de nos e do que é a versão vivida do amor e acima de tudo de uma relação a dois, essa competencia que ja estava bem vincada nos dois primeiros filmes neste é mais real, porque a relação passou de idilica a realidade ao dia a dia.
E daqueles filmes em que nos percebemos que as personagens crescem deixam de estar situadas num tempo e num espaço para estarem contextualizadas em conjunto e isso faz com que as personagens que ja gostavamos sejam mais completas sem nunca denegrir o que ja sabiamos delas, as caracteristicas com a idade tornam-se mais fortes mas o filme ganha com isso, na riqueza de dialogos e mais que isso, naquilo que realmente o filme transpira uma verdadeira relação de amor.
Apõs tanto elogios apenas uma unica critica que em algum ponto apenas atenua ligeiramente estarmos perante o melhor filme do ano, e em termos de saga uma das melhores de sempre, o facto de existirem mais personagens e perceptivel o seu proposito de contrapor o estado da relação dos protagonistas, mas penso que quebra a intimidade dos filmes, aquilo que queremos realmente sao os dialogos de Jesse e Celine, e a conversa com mais intervenientes e algo morosa, e de alguma forma atrasa a parte realmente fundamental do filme e onde ele se catapulta para um filme de culto.
A historia segue nove anos depois o casal, agora assim, e ja com filhos, que se encontra na Grecia aqui começam a surgir alguns problemas tipicos das relaçoes de longa duraçao que conduzem a conversas de longa moratoria no sentido dos filmes anteriores.
O argumento e a maior virtude de todos os filmes, cada um consegue preencher as lacunas e acima de tudo as inquietaçoes do primeiro, mesmo com nove anos de interregno, quando se pensa que tudo ja foi alcançado de filme para filme em contextos diferentes o nivel permanece, as personagens crescem e cada vez mais nos fascinam. E incrivel nunca nenhum dos guioes da saga ter sido condecorado com galardoes da academia, talvez nao sera, mas daqui a oitenta anos todos quererão ver esta triologia tam bem escrita na definiçao do amor do nosso tempo.
Linklater como nos filmes anteriores tem uma tarefa facil, bem escolhida e pensada, mas facil, seguir os personagens e deixar o guiao fluir, e isso e o maior segredo de uma reallização que percebe a força do seu argumento.
O cast, é estranho pensarmos nos protagonistas fora destas personagens, eles podem entrar noutros filmes que pensamos que e neste filme que sao realmente eles, principalmente hawke mais assiduo noutro tipo de filme, e aqui que tem os melhores papeis, aqui que tem o marco das suas vidas, e é incrivel a dificuldade dos papeis, a exigencia e a forma como eles nos convencem na perosnalidade de cada um e na relaçao.

O melhor - A forma com que o amor é tratado.

O pior - Não era necessario personagens adicionais com intervenção nos dialogos

Avaliação - A-

Arthur Newman

Um filme que reune no seu elenco como parelha Emely Blunt e Colin Firth e por si so razão para se esperar pelo menos um filme com algumas ambições quer as mesmas sejam criticas ou mesmo comerciais. Contudo muito se estranhou o timming e acima de tudo a forma como este filme foi silenciosamente lançado, acima de tudo pelo facto de criticamente o filme ter sido pouco ou quase mesmo nada valorizado, tambem comercialmente com a pouca expansao do filme se percebeu que o mesmo não teria grandes ambiçoes neste particular, o que se veio a comprovar.
Sobre o filme e depois de refeito de toda a sua mensagem podemos dizer que a ideia do filme em si é interessante a ideia do escape de uma vida comum a procura de sensações que por vezes com o passar dos anos se vai perdendo na rotina diaria. Contudo pese embora a ideia seja interessante o filme na sua evolução e desenvolvimento da mesma não funciona, e acima de tudo não funcionam porque as duas personagens centrais não combinam, a loucura e excentricidade de Blunt estão bem espelhados ja a parte masculina parece sempre demasiado forçada e com pouco resultado, o que contamina o filme para um falta de convicção naquilo que realmente esta a assumir,
Depois outro dos problemas significativos do filme e a forma com que este se torna circular a partir do momento em que as personagens se ligam, o que torna a sua conclusão mais que esperada e acima de tudo desencontrada com tudo aquilo que o filme evolui nos momentos antes, sendo contudo obvio que a conclusao do filme assume ainda mais e bem a mensagem interessante desta mesma historia.
Ou seja um filme que poderia ser melhor trabalhado principalmente em termos de detalhes e que o duo de protagonistas exigiam mais empenho principalmente na criaçao e desenvolvimento do lado masculino sempre mais aborrecido e cinzento, o problema e que o duo de protagonistas nao funciona e isso claramente prejudica o filme.
A historia fala de um homem comum que de alguma forma aborrecido com a sua vida, acaba por simular a sua morte e tentar despertar uma vida com novas sensações ate encontrar uma mulher completamente solta de toda a vida perto do abismo, sendo que ambos em conjunto vao tentar encontrar novas formas de se encontrarem e passarem bons momentos.
A ideia de base do filme parece mais que original, logica e actual, contudo penso que no desenvolvimento da historia em si o filme falha, acima de tudo porque não consegue dar aos protagonistas as situações necessarias e no caso do protagonista a intensidade que o filme e a ideia exigia.
A realização a cargo de um estreante que conseguiu reunir em si dois dos actores mais valorizados do momento, não e brilhante primeiro porque nunca consegue ser objectivo ou ter pretenção numa historia que tinha caminho para uma realizaçãao artistica que nunca o é.
Sobre o cast Firth sera um actor dentro de um padrao aceitavel mas nunca sera um multifacetado actor, nos ultimos tempos tem tentado novos registos que demonstram as suas limitações em personagens mais suaves, e aqui isso e claro, preso a sua rigidez nao e uma mais valia para o filme, quando a seu lado temos uma Blunt que encaixa perfeitamente no perfil solto que o filme precisa salientando ainda mais os defices do seu companheiro de cast.

O melhor- A fuga das personagens.

O pior - Nunca nos parecer que o protagonista realmente esta a sentir gozo no que faz


Avaliação - C

Lovelace

Efectuar o biopic da mais conhecida figura dos filmes pornográficos da historia não foi certamente a decisão comercial mais fácil para uma actriz tão comercial como Amanda Seyfried, mas ela sabia que se o filme corresse bem poderia acelerar a sua carreira para um patamar mais elevado. Pese embora o risco corrido não se pode dizer que o desafio foi totalmente ganho, por um lado por o esperado alheamento comercial ocorreu, tendo em conta tratar-se de um filme independente e com uma temática muito própria e criticamente o filme e principalmente a sua interpretação não recebeu a valorização por muitos esperada, com avaliações demasiado misturadas.
Sobre o filme podemos dizer que a forma com que este é realizado tem dois pontos interessantes desde logo o facto de dar dois pontos de vista distintos e trabalhados em separados, por um lado o factual por outro lado o referido pela própria na sua auto biografia e este e o ponto que no geral mais se salienta pela positiva do filme assumir qualquer um dos lado no seu contexto, o que não deixa de ser interessante e inovador na matéria do biopic.
Contudo ambos os lados tem os seus problemas, o primeiro dos quais porque é extremamente redutor em todos os sentidos, pouco elaborado apenas dando uma de leve em toda a questão, com espaços temporais muito elevados, e a segundo porque o filme pelo seu registo aproxima-se demasiado de filmes do género historia e caso de vida, o que faz com que o filme perca alguma da profundidade que alcança no primeiro nível.
Assim resume-se um filme competente, nem sempre com os aspectos que o permitam conduzir para uma primeira linhagem de filmes biopic em holltwood talvez porque a vida não seria certamente uma das mais interessantes a relatar mas sim curiosa, parece-nos que o facto de querer fazer um filme em termos de duração ligeiro condicionou a abrangência que o filme poderia ter principalmente na parte final da vida de Linda Lovelace.
O filme fala da iniciação de Linda LoveLace no mundo da pornografia incutida pela seu marido na altura, sendo que o filme mais que esta abordagem fala da relação mantida pelo casal e na forma com que isso resultou na vida de ambos.
O argumento tem como ponto mais rico a clara divisão na narrativa e na forma com que esta é dada, mas parece que o filme e preguiçoso no que conta e como quer contar, não dá espaço à real evolução de cada um dos seus personagens e na segunda fase cai em esteriotipos fáceis.
A realização a cargo de uma dupla conhecida pelo polemico e esquizoide biopic de Howl demonstra detalhe cultural e temporal, mas falta ao filme algum registo mais estético algum aprumo que poderia conduzir a que o filme neste particular fosse mais apelativo.
Sobre o cast Seyfried tem uma personagem de risco e consegue ter um resultado eficaz sem deslumbrar a sensualidade nem sempre esta presente mas por outro lado a inocencia e uma mais valia que a actriz consegue totalmente dotar a sua personagem, mas o grande destaque vai para a força da personagem de Saargard um dos melhores actores da actualidade principalmente em papeis intensos, demonstra aqui que uma das suas mais valias e ser facilmente odiado com intensidade e força em si, um dos primeiros papeis oscarizaveis do ano.

O melhor - A dulplicação de lados.

O pior - O filme ser demasiado superficial


Avaliação - C+

Tuesday, August 20, 2013

White House Down

Se existe tema que este ano tem preenchido alguns dos blockbusters dos EUA esse tema foi os ataques à casa branca e mais concretamente à legitimidade deste mesmo pais. Dois títulos diferentes sobre o mesmo assunto deram á luz com resultados diferentes. Pese embora este titulo tivesse mais meios, um realizador mais conceituado na arte de fazer grandes filmes e talvez um melhor elenco os resultados foram comercialmente mais positivos tendo em conta as expectativas para o primeiro filme de Fuqua, o que tornou este filme num fracasso relativo já que também criticamente num terreno normalmente mais pantanosos para Emmerich o filme também teve dificuldades em resultar.
Sobre o filme podemos dizer que é engraçado como dois filmes muito semelhantes de produtoras diferentes podem sair num curto espaço de tempo, parece que o trabalho de casa dos produtores não foi bem executado. Sobre a qualidade do filme podemos dizer que eles se assemelham em grande parte. Este filme ganha no seu inicio pela sua simplicidade de blockbuster sem grandes ambições, mas acaba depois no seu desenvolvimento por se tornar demasiado pastoso, previsível e mesmo a intensidade emocional nem sempre ser a mais forte.
Ou seja estamos perante um filme obvio previsível, num cinema cada vez mais exigentes para os seus produtos mais caros parece-nos claramente que este filme e um parente pobre mesmo na forma com que a filmiografia de Emmerich já nos trouxe, tem o sentimentalismo típico americano mas o filme perde.se ao longo do tempo com longas sequencias de acçao e um timing muito alem do desejado.
É obvio que a avaliação do filme fica claramente posta em causa pelo facto de já termos visto antes um filme muito semelhante, mais simples, com menos ambições, mas ligeiramente mais eficaz, com um elenco menor mas ao certo um filme mais directo ao ponto. Aqui temos um filme mais sentimental com a introdução do elemento juvenil mas na essência são dois filmes demasiadamente iguais.
A historia do filme simples um pai que sonha proteger o presidente nos EUA numa visita guiada com a sua filha encontra-se no meio de um ataque à Casa Branca e acaba por ser ele que se encontra com o presidente e tenta salvar não só a vida deste mas a sobrania do pais.
O argumento e o obvio, alias neste tipo de filmes parece não existir um espaço próprio para a criatividade e por sua vez para o risco, parece sempre que o filme é igual e que já vimos filmes semelhantes pelo menos uma vez por ano. Não se preocupa em grande parte com personagens nem diálogos sendo a sua acção pura a única preocupação.
A realização a cargo de um experiente Emmerich mas que se encontra em fase descendente da carreira não é propriamente aquilo que noutras ocaisões já visualisamos parece sempre ser um filme algo deslocado sem a espetacularidade que poderia ter, apenas a forma rigorosa com que contextualiza a casa branca pode ser meritória.
O cast tem em Tattum um herói de acção natural um dos em melhore forma actualmente embora as suas escolhas condicionem uma carreira que poderia ter outra dimensão com escolhas mais arriscadas e de um grau de dificuldade maior, ao seu lado Foxx num papel mais simpático e comercial depois de ter reconquistado o publico no seu Django, não tem um papel exigente mas funciona dentro do esperado.

O melhor - A introdução do filme como objecto de entretenimento

O pior - O desenvolvimento e demasiado pastoso.

Avaliação - C

Monday, August 19, 2013

This is the End

É conhecida a relação para alem das camaras de alguns dos actores na nova vaga de hollywood, principalmente ligado a comedia mas não só, para este filme alguns deles reuniram-se num filmes onde encarnam eles proprios, mas com uma guião que reune comedia e ficção cientifica com muitas curiosidades á mistura. O resultado foi melhor do que certamente esperado neste capricho, e não so em termos criticos onde o filme obteve valorizações positivas mas tambem, em termos comerciais onde o filme conseguiu bem mais do que realmente as melhores prespectivas pareciam ditar.
Quanto ao filme, desde logo a mais valia do filme e que funciona como impulsionador de toda a comedia e a curiosidade dos actores interpretarem eles proprios com diversos comentarios à sua carreira caracteristicas passado e futuro, esse ponto e a mais valia em toda a direcção do filme ja que permite um inumero conjunto de graças bem conseguidas principalmente na quimica entre as personagens que poucos filmes conseguiram acima de tudo conseguem gozar com eles proprios.
Mas se neste ponto o filme consegue essa vantagem por outro lado o estilo de humor adoptado proximo de Pinnaple Express acaba por levar para um terreno que eu pessoalmente não gosto particularmente pese embora o reconhecimento critico que o genero obteve parece claramente não ser um estilo que confira inteligencia e bom gosto ao humor utilizado e neste filme o filme cai por muitas vezes no exagero não so no figurino geral do filme mas acima de tudo na forma como a intensidade do humor se torna facilmente algo brejeiro.
Mesmo assim mesmo com um guião que pensamos que poderia ter outro assunto e ser mais terra a terra com o mesmo efeito, a originalidade da falta de personagens conduz o filme para um resultado interessante mesmo não sendo uma comedia que no final podemos considerar um icon do genero pelo menos na minha opiniao e facil valorizar alguns pontos presentes do filme, mesmo que o filme em si, em termos de sumo não seja propriamente uma obra rica.
A historia fala de diversos actores que mais que isso são conhecidos e alguns amigos que reunem na casa do actor James Franco para uma festa de inauguração contudo durante essa noite o mundo é assolado pelo apocalipse onde se ira escolher que vai para o inferno ou para o ceu.
O argumento tem na sua base e ideia construtiva bastante originalidade que lhe da terreno para muito humor utilizado mas no filme em si parece-nos claramente que o excesso de absurdo não é propriamente uma mais valia para o filme em riqueza narrativa ou mesmo na inteligencia do humor.
A realização tem os seus defices pelo poder produtivo limitado do filme, ja que a historia requeria muitos mais meios mas certamente poucas produtoras apostariam bastante num filme tão particular como este, não é claramente o ponto forte do filme.
Em termos de cast protagonizar eles proprios da uma liberdade creativa aos interpretes, já que podem ser na maior parte do tempo eles proprios, mesmo que isso não estivesse presente não e um filme que exige muito dos seus actores nem mesmo em termos humoristicos onde uns funcionam claramente melhor que outros.

O melhor - A originalidade dos interpretes serem eles proprios.

O pior - Algum excesso de abusrdo na ideia geral do filme

Avaliação - C+

Sunday, August 18, 2013

The Lone Ranger

Demorou muitos anos até alguma produtora fazer a inversão ao cinema de um dos maiores icon da banda desenhada dos anos 80, o heroi conhecido como Mascarilha. Mas para esta adaptação ainda que tardia, não podia ter sido escolhida melhor equipa do que Verbensky Buckenheymer, realizador e produtor da saga dos piratas das caraibas ao qual ainda se acrecenta o sempre carismatico Johnny Deep. Pese embora tudo estivesse reunido para um sucesso sem paralelo a verdade e que não foi principalmente no mercado interno onde comercialmente e contra todas as expectativas o filme foi um autentico desastre, muito tambem relacionado com as pessimas avaliações criticas que foram efectuadas e que tornaram este filme num dos floops relativos deste ano.
Sobre o filme podemos dizer que para todos os fãs da serie de BD como é o caso, e tambem para o inicio da saga de piratas das caraibas temos o filme esperado pois reune o estilo de ambos, obviamente mais fiel ao segundo, nem que seja pela actualidade. Podemos pensar que não trás nada de novo ou seja que a formula e a obvia e nada de especialmente original o filme tem, mas o certo e que como objecto de acção entertenimento com alguma dose de humor o filme funciona, e isso penso que e quase indiscutivel.
No lado mais positivo e surpreendente do filme temos as quebras temporais e escolha de tonto como narrador num periodo diferente faz com que o filme lance pontas que ajudam a colar o filme o que é um formato narrativo original e que funciona no filme principalmente na sua conclusão, é dos aderessos que o filme poderia totalmente sobreviver sem ele mas que assim faz as coisas bem mais eficazes.
O ponto negativo do filme é Harmer e principalmente a personagem central, era expectavel quando foi anunciada que o lado indio do filme seria desempenhado pela excentricidade de Deep que todo o epicentro do filme estaria neste mas que a personagem mitica do Mascarilha seria tão pouco trabalhada e tão colocada em segundo plano pela sua definição não deixa de desiludir.
A historia fala do nascimento do Lone Ranger e da sua estranha ligação a um indio com problemas de contacto com a realidade na luta contra um temivel gang que matou o irmão do primeiro, contudo percebe-se que este gang tem mais poder do que se podia imaginar.
O argumento tem pontos interessantes principalmente para um filme de ação de verão, tem intensidade emocional e narrativa, tem graça nos momentos em que espera ter, tem acção e ainda tem apontamentos na forma de organização temporal que sao uma mais valia sob a forma de doce.
A realização e a esperada principalmente no contexto de Piratas das Caraibas que e claramente a maior inspiração do filme, nem sempre parece usar todos os meios da forma mais estetica mas funcional para o efeito e dimensão do filme.
Em termos de cast era facil perceber que Depp muito proximo do seu Sparow conseguiria uma personagem interessante em Tonto, nada de novo nem a surpresa do primeiro, mas o certo e que o filme gira a sua volta e cumpre o que promete, já Harmer pese embora pareça-nos que o preoblema reside mais na forma pouco interessante como a personagem e montada o certo e que nao preenche a personagem principalmente para os amantes da BD, em termos de quimica do duo tem altos e baixos mas ainda assim são os momentos que seguram o segundo.

O melhor - Os scetchs temporais.

O pior - O pouco carisma da personagem central

Avaliação - B

Turbo

Num ano em que o verão foi marcado por diversos blockbusters que não conseguiram grandes resultados criticos podemos dizer que tambem em termos de animação com algumas excepções como Despicable Me 2 os resultados tambem estiveram longe do sucesso quer em termos comerciais onde tambem este Turbo manifestou claras dificuldades quando comparado com filmes que são grandes apostas dos grandes estudios de animação, mas mesmo criticamente onde apesar das avaliações positivas nao conseguiu a unanimidade que outros filmes do genero nos ultimos anos tao facilmente conseguiram.
Sobre o filme podemos dividir o mesmo em duas fases distintas e acima de tudo com resultados completamente diferentes se o inicio do filme onde os paralelismos de realidade sempre interessantes neste tipo de filme estão muito bem feitos e deixam antever um filme de primeira linha o certo e que posteriormente com a entrada no mundo das corridas o filme perde diversas coisas a mais gritante das quais trata-se de credibilidade moral ou seja um basitão bem sustentado da credibilidade da mensagem que se quer transmitir e neste particular parece que o filme infantilizada demasiado perdendo todo o contacto com alguma realidade e faz o filme perder algum alcance.
Mesmo assim podemos dizer que e um filme com intensidade, emoção nas relações entre as personagens quer caracois quer humanos com alguma beleza produtiva ou não fosse uma grande aposta de uma das melhores produtoras de animação resultam num ano muito fraco em todos os aspectos num filme competente, longe dos melhores filmes de animaçao dos ultimos anos mas que acaba por ser um bom objecto de entertenimento principalmente para os mais pequenos.
Como lado negativo a fabulisidade a falta de realismo que sempre esta presente como pressuposto dos filmes de animação mas aqui e levado ao exagero resultando num filme demasiado infantil num terreno onde cada vez mais ser mais adulto pode ser uma grande vantagem
A historia fala de um caracol apaixonado por corridas e pela velocidade que apos o contacto com nitro adquire uma velocidade unica que faz com que acaba por competir nas 500 milhas de indianapolis tendo atras de si o investimento de uma zona comercial totalmente ultrapassada.
O argumento é o elemento que nos parece menos trabalhado de todo o filme optando muitas vezes por um facilitismo exagerado que não valoriza muito o filme como globalidade, parece-nos que contextualiza bem as diferentes realidades mas depois opta sempre pelo facil, tornando o filme distante de um possivel mercado mais adulto.
Em termos produtivos a Dreamworks nos ultimos anos habituou-nos a rigor e qualidade nas suas produçoes de animação e neste filme mais uma vez demonstra esse bom nivel num filme dificil mas que e competente nas imagens que traduz.
O cast de vozes ao contrario de outros filmes do genero nao tem aqui a dificuldade de intepretação que muitas vezes surge mas mesmo assim o leque riqussimo de presenças valoriza o filme nem que seja no polo comercial.

O melhor - Os primeiros vinte minutos de filme

O pior - Optar nas decisoes pelo facil.

Avaliação - C+

Prince Avalanche

David Gordon é daqueles realizadores que após ter conseguido um exito num estilo de comedia muito propria depois do mesmo nunca mais conseguiu o mesmo exito mesmo tendo sempre apostado no mesmo estilo de humor e mesmo nos mesmos actores. Para este ano um filme diferente mais intimista, mais independente, pese embora os figurinos sejam semelhantes. O resultado pese embora comercialmente o objecto não seja tão atrativo com pouca expansão em cinemas em termos criticos o filme acabou por se tornar um sucesso dos poucos num ano que até ao momento tem sido algo penoso nas avaliações.
Sobre o filme existe dois pontos que devem desde logo ser louvados desde logo a homenagem a profissoes que muitas vezes são pouco abordadas mas cuja dificuldade vai muito mais alem do que propriamente a dureza das tarefas exigidas e no filme e bem perceptivel a exigencia psicologica da mesma, nos dois personagens e por outro lado a grande relação que o filme estabelece entre personagens tao distintas mas que funcionam principalmente nos dialogos por eles mantidos como uma mais valia de todo o filme.
E obvio contudo que ao ser um filme silenciosamente intimista existe pontos principalmente numa comedia que sao deixados de lado como a força a intensidade e mesmo no funcionamento comico, ou seja muitas vezes e um filme que assistimos silenciosos mesmo que por vezes nos pareça que existe o objectivo de soltar uma graça mas que quase nunca nos parece ter o efeito pretendido, e que se torna num calcanhar de aquiles do proprio filme.
Mesmo assim estamos perante um filme arriscado na maior parte do tempo original, não é um poço de sedução nos seus principios mas que funciona naquilo que se propoem com alguma facilidade, muito devido a interatividade das duas personagens, pode nem sempre ser um filme facil que agrada de incio mas no fim percebemos bem que a mensagem do filme foi bem transmitida e assimiliada pelo espectador.
A historia fala de dois cunhados, ou quase cunhados que se encontram a trabalhar na melhoria de estradas que foram danificadas por incendios em zona quase desertas de uma america quase nunca partilhada, para alem da dureza e rotina do trabalho, a distancia torna-se o principal problema no ajustamento dos dois a tudo o resto tendo em conta a personalidade contrastante de ambos.
O argumento e feliz, nem tanto na historia em si que vale mais pelo sentimento e homenagem do que propriamente pela originalidade impressa, mas tem como grande valor o caracter simples mas forte dos dialogs mantidos pelas personagens uma mais valia para todo o filme.
A realizaçao e simples e funcional, muitas vezes o silencio e a mais valia para dar o caracter isolado das personagens e nisto o filme funciona bem, mesmo na parte final na extroversão o filme e capaz.
O cast e escolhido de forma obvia, Rudd consegue sempre funcionar bem no registo bobo e aqui mais uma vez e o que nao e propriamente a lufada que como actor precisava e por outro lado Hirch um actor em busca do grande papel que podia ser com outra dimensão o filme que precisava

O melhor - A homenagem clara do filme.

O pior - Alguma graça que o filme nao tem

Avaliação - B-

Saturday, August 17, 2013

Drift

O cinema australiano nos ultimos anos conseguiu impor a sua lei, tornando alguns dos seus produtos mais conceituados respeitadas obras no cinema global dando origem ao lançamento de novas estrelas num pais onde sempre foi um viveiro de talento natural de grandes actores. Este ano surgiu este pequeno filme sobre a tematica em voga do surf, onde figurava entre outros Sam Worthington actor que ficou conhecido devido ao seu papel em Avatar. mas nem a presença conhecida fez com que o filme conseguisse uma boa prespectiva comercial muito pelo contrario estreando em espaços muito limitados, ainda para mais ja que no que diz respeito à avaliação critica esteve distante do que outros filmes daquela nacionalidade conseguiram em anos anteriores.
Drift é como Chasing Mavericks um filme demasiado previsivel sobre um desporto imprevisivel, contudo as comparações são naturais entre as duas produções com claras mais valias para a primeira pela intensidade quer em termos do desporto em si mas acima de tudo pela toada emocional. Aqui temos um filme menos trabalhado mais cru em termos de produção mas ao mesmo tempo muito menos complexo em termos narrativos como se fosse um filme adolescente sobre surf o que e estranho num cinema narrativamente tao complexo como o Australiano.
Drift é assim um filme simples com muito pouco para agradar ou chamar a atençao natural dos espectadores para alem de uma ligação forte afectiva da relação familiar onde a sequencia inicial pauta esta aproximação, mas depois o filme na sua concretização torna-se algo vago, lançando algumas pontas todas elas simples mas em demasia para o grau de desenvolvimento que o filme consegue parecendo sempre que e um filme que quer demasiados atalhos para a sua dimensão.
Ou seja um filme que rapidamente se consegue ver mas que quase em nada marca quem o observa a nao ser por um ou outra sequencia bem realizada de surf principalmente em camaras on moment, mas que pouco ou nada potencializam para alem da curiosidade o valor real do filme.
A historia fala de dois irmãos que junto da mãe fogem e tentam construir uma nova vida, contudo a sua ligação ao surf acaba por no momento em que necessitam de apoio financeiro para sobreviverem ser o maior trunfo familiar.
O argumento parece-nos simples pouco creativo, a maior parte das quais previsivel, tem como problema nem sempre ter noção de que efectuar um filme simples por vezes deve ter esse ponto bem acentuado e aqui parece por vezes que o filme quer ir alem sem ter condiçoes para o fazer.
A realizaçao tem bons momentos como ja referimos principalmente nas sequencias de surf no restante apenas o espirito australiano pouco apelativo esteticamente mas marca um estilo de cinema proprio de gosto discutivel, nao nos parece neste particular uma obra a recomendar ou a seguir o trajecto do realizador pese embora os momentos salientas ja referidos.
O cast todo ele natural daquele pais tem na figura mais conhecida Worthington a apoiar o cinema deste pais num papel pouco interessante secundario e que pouco trara de relevante para a sua carreira sendo apenas um impulsionador comercial para o filme, de resto o filme e pouco ou nada exigente neste capitulo.

O melhor - As sequencias bem filmadas de ondas.

O pior - Por vezes abrir pontas simples em demasia que nada beneficiam o filme

Avaliação - C

Between Us

O exprimentalismo é sempre algo que alguns actores principalmente aqueles que se encontram numa forma menos forte em Hollywood gostam de exprimentar. Pois bem este ano e com um argumento e realização a cargo de um jovem irreverente surgiu este filme sobre os conflitos de dois casais. Pese embora alguns destes filmes adquiram um reconhecimento critico interessante não foi o caso deste filme que acabou por se tornar facilmente num descalabro em todos os sentidos o mais gritante critico ja que nos parece que o filme da forma com que foi realizado nunca teve como objectivo a valorização comercial.
SObre o filme podemos dizer que ja assistimos em filmes que se debruçam apenas no dialogo relacional de casais funcionais como o recente filme de Polanski que era nada mais nada menos do que uma peça de teatro sobre isso mesmo. Este tenta de alguma forma buscar o mesmo tema, contudo com um peso maior no conflito e acima de tudo na crença e no casamento contudo nunca funciona, e acima de tudo porque as dinamicas relacionais obvias de cada casal nunca sao dadas realmente a conhecer ao espectador o que torna o filme um objecto pouco aceite e dificil de digerir pois fica a sensação que na sua hora e meia de duração nada acontece.
E o grande problema deste aspecto e mesmo a pobreza em todos os sentidos do argumento ou seja e daqueles filmes que nunca percebemos realmente onde o filme quer chegar onde o filme consegue ir, ou mesmo qual e o seu objectivo ja que o filme e tao frio e por vezes na sua dinamica tao sem sentido que esse ponto nunca nos e realmente oferecido.
Ou seja um autentico desespero de ideias num filme que quer marcar uma posiçao independente numa riqueza de dialgos que nunca tem dentro de si ficando sempre a ideia de um filme vazio que tinha em si um objectivo grandioso que contudo nunca conseguiu definir e muito menos atingi.lo.
A historia fala de dois casais que são os melhores amigos uns dos outros que acabam por se encontrar numa dinamica relacional complicada, o filme fala das dificuldades dos casais se adaptarem um ao outro e as confissoes entre os seus membros.
E no argumento que reside os maiores problemas do filme desde logo pela falta de objectividade intensidade e personagens do filme que o torna num vazio ciclico que o filme nao consegue sair dando sempre a ideia de que e um filme sem norte que nao consegue sequer perceber o que é narrativamente.
Em termos de realizaçao tambem um filme de baixa qualidade principalmente na forma com que o filme retrocede entra nos pensamentos e acima de tudo da diferentes prespectivas de uma forma confusa sem sentido.
O cast pouco intenso em actores conhecidos mas de segunda linha a procura de um grito que os torne a dar a evidencia que alguns deles ja tiveram mas no filme acabam por estar tao mortos como tudo o resto.

O melhor - Existir mais realizadores a arriscar.

O pior - Mas neste caso o risco foi longe demais.

Avaliação - D

The Hot Flashes

Ver figuras proeminentes enquanto jovens como Brooke Shields Darly Hanah ou mesmo Virginia Madsen juntarem-se num filme sobre a entrada na idade de peso, e nao conformismo do mesmo poderia ser um tema da vida de todas as referidas, mas todas reuniram-se num especie filme de desporto. O resultado foi contudo aquilo que a carreira de todas actualmente transmite ou seja um total desastre em todos os campos com particular destaque em termos criticos onde o filme tem poucas ambiçoes mas tambem em termos comerciais.
Sobre o filme podemos dizer o seguinte se a tentativa era de fornecer um novo folgo à carreira comercial de qualquer uma das protagonistas tinhamos de ter um filme muito mais original do que propriamente uma ideia gasta da junção de um grupo de reformados que começam a jogar com muitos pontos em comum mas que se transformam numa equipa onde os problemas são debatidos esta ideia ja totalmente gaste e demasiadas vezes utilizada para estar completamente ultrapassada e neste filme a mesma nao e potencializada em qualquer outro aspecto adjacente.
Ou seja temos um filme repetitivo, com uma serie de cliches irritantes onde se destaca os desamores a vingança e acima de tudo o sucesso conseguido do nada, mais do que isso o filme nas suas particularidades nao consegue ser nunca uma comedia que poderia ser um impulsionador para este mesmo filme.
Ou seja um filme de uma classe facilmente assumivel como baixa quase sempre sem intensidade bem como as suas protagonistas ja em fase mortum das suas carreiras que se torna num filme familiar de domingo a tarde igual a tantos outros, sendo que aunica lufada de ar fresco acaba por ser os primeiros cinco segundos do filme que anunciam um filme com um teor completamente diferente daquele que realmente se torna.
A historia fala de uma mulher na crise da meia idade que resolve juntar a sua equipa de basketball para tentar efectuar uma serie de jogos de caridade com a equipa actual e demonstrar que ainda nao estao ultrapassadas. Aos poucos as divergencias vao desaparecendo e os resultados como equipa em todos os aspectos surgindo.
O argumento e basico repetitivo sem qualquer teor que chame a atençao para si como algo de novo num registo sempre utilizado em filmes de uma linha inferior de hollywood que mais uma vez acaba por ser isso mesmo, um filme quase sempre chato e pouco interessante.
A realizaçao gasta o seu unico ponto de merito nos primeiros cinco segundos do filme depois esquecesse da sua propria originalidade da sua forma sendo um filme basico de serie baixa que se assume principalmente na realizaçao como isso.
Quanto ao cast um grupo de actrizes de sucesso na adolescencia nos anos 80 que nunca conseguiram se impor com a idade, neste filme apesar de distante acaba por ser a protagonista Shields a chamar a si melhores creditos fisicos ja que em termos de exigencia o filme simplesmente nao exite, e terrivel ver como se tornou Darly Hannan.

O melhor - Os primeiros cinco segundos de filme

O pior - Um ideia repetida a exaustão-

Avaliação - D+

Friday, August 16, 2013

I give it a year

Richard Curtis ao longo do tempo tornou-se ligado ao Studio Canal uma das referencias das comedias romanticas britanicas que nos ultimos quinze anos deram á luz alguns dos melhores filmes do genero e uma referencia no mesmo. Para o ano 2012 e sem grandes figuras trouxe-nos mais um filme no mesmo sentido sobre amor e relacionamentos e amigos, o filme ficou longe dos melhores sucessos do produtor principalmente nos USA onde apenas agora conseguiu ser divulgado e em mercado limitado, por outro lado tambem criticamente o filme foi um desastre longe do sucesso que tambem neste parametro a produtora ja conseguiu.
Sobre o filme podemos desde logo dizer que o fundamento e o teor da produção esta bem patente e proximo do que o passado ja nos trouxe ou seja um casal consitituido por elmentos bem distintos uns dos outros e um contexto pronto a por a prova a relação, assim o filme rapidamente entra num quadrado amoroso, que torna o filme demasiado permissivo a determinados pontos faliveis que o contaminam, principalmente pela falta de quimica entre os casais naturais e pelo facto de em grande parte a graça do filme vir sempre dos secundarios alias o que e normal nesteprodutor.
E o filme acaba por perder muito por nunca trabalhar a quimica do casal como um quadrado perdendo grande parte do filme a dar o desacerto em deterimento do lado melhor de cada um e ai o filme perde alguma intensidade. Mesmo assim tirando a lamechice pegada de o Amor Acontece o filme tem a sua simpatia funciona em momentos em alguns pontos como na relação odio da irma da protagonista o que faz com que o filme seja mais proximo daquilo que se pode esperar duma comedia romantica.
Ou seja um filme simples que funciona em momentos que nos consegue dar algumas gargalhadas principalmente pelo sem sentido de determinados pontos, mas que em outros parece demasiado preso a pontos que não funcionam dando um sentido misto no final do filme.
A historia fala nos de um casal que decide casar depois de nove meses de relacionamento e ai com o passar do primeiro ano de casados percebe que a sintonia nao e a esperada e que todos tem interesses diferentes que irao colocar a relação em chek
O argumento tem pontos fortes principalmente no detalhe circunstanciais nos secundarios na forma como estes entram no filme, mas perde na dinamica e na forma como as perosnagens dentro dos casais e mesmo a sua interação ao limitadas.
A realizaçao e a tipica britanica neste tipo de produção com um caracter pouco trabalhado e pouco esttico serve como obreiro do filme e pouco mais.
No cast poucas figuras de referencia Farris funciona bem no registo melhor do que Bryne, no lado masculino os protagonistas sao funcionais sem deslumbrarem num filme que tambem pede pouco.

O melhor - A forma como o filme acaba por ser simpatico

O pior - Perder tempor demasiado no lado mau da relação central

Avaliação - C+

Friday, August 09, 2013

Byzantium

Neil Jordan e dos realizadores mais competentes dos ultimos anos, espassando filme virados para o grande publico onde normalmente obtem um maior distanciamento critico para outros mais modestos onde o reconhecimento critico acaba por sobressair de uma forma mais clara. Para este 2013, e depois do pouco sucesso critico que obteve com Entrevista com um Vampiro temos um regresso ao mesmo terreno com um resultado absolutamente distinto se em termos critcos as coisas correram melhor com avaliações essencialmente positivas ja no que diz respeito ao terreno comercial as coisas correram bem pior, com o filme a nao conseguir sequer uma expansao wide nos Estados Unidos.
Sobre o filme podemos dizer que este tem um estilo proprio principalmente na conjugação do filme de vampiros com o filme de epoca que acaba por ser funcional mas que tem uma narrativa tão complexa e confusa que nunca permite que os pontos assimilados pelo proprio filme sejam facilmente conseguidos mas uma narrativa confusa que quase nunca consegue captar ou chamar a atenção do espectador.
E o problema começa cedo quando começamos a observar diferentes persoangens a interagir com elas mesmas em funcionamento diferente percebemos de imediato que o filme exige quase de partida uma explicação logica para nos captar e essa acaba por nunca surgir, dai que a proximidade natural do filme junto do espetador nunca seja elevada acabando sempre por ter dificuldades em funcionar.
Ou seja um filme complexo onde a riqueza narrativa nunca consegue ser a suficiente para uma forma tão distinta de contar a historia sentimos sempre que o filme nao e unido ou que nao funciona como um todo mesmo que surja por vezes a ideia que se o filme fosse mais simples poderia resultar bem melhor.
A historia fala de duas vampiras que tem entre si um grande elo de uniao de diversos anos que tentas conseguir sobreviver nos nossos dias, contudo o filme prende-se tambem pela historia passada que as une.
Em termos de argumento existe dois pontos distintos com resultados tambem eles bem diferentes se por um lado no mundo actual as coisas correm bem com intensidade força das personagens mesmo das secundarias o filme perde na uniao que deveria ter com o lado passado, que torna uma trapalhada principalmente neste argumento.
Em termos de realizaçao Jordan e experiente e sabe tirar partido disso principalmente na forma mais epica do filme tem mais dificuldade nos nossos dias onde nao e tao tipico, mesmo assim nao sendo uma realizaçao de encher o olho acaba por funcionar, e nao ser por aqui que o filme perde pontos.
As opçoes por Ronan e Arteton funciona principalmente na segunda a força do filme que reune na sua personagem a intensidade, ja Soarise e mais meiga mas para o filme funciona bem pior .

O melhor - A introduçao contemporanea

O pior - A confusao do guiao

Avaliação - C-

Wednesday, August 07, 2013

Mud

Muitos comentaram este filme como o lançamento que o seu protagonista teria para um ano em cheio, e o certo e que este foi um filme que pese embora não tenha sido lançado em Wide acabou por ter um reconhecimento critico interessante e foi um bom balanço para um ano que se espera de particular incidencia em McConhagey. Ja comercialmente o facto do filme não ter obtido o lançamento wide de alguma forma limitou o seu alcance.
Sobre o filme podemos dizer que é daqueles filmes simples mas que por esta mesma caracteristica tem em si pontos faceis de se gostar. Desde logo o mais proeminente e a forma facil com que a quimica entre as personagens adultas e infantis se juntam uma à outra e acabam por seduzir facilmente aquilo que o espectador quer em termos de intensidade emocional.
Õutro ponto interessante em todo o filme e mesmo sendo um filme frio e duro em quase todas as suas relações tem como epicentro claro do seu desenvolvimento o amor, na sua definição e é o mote das duas personagens centrais de todo o filme, com mais ou menos rendimento.
E se nos pontos positivos o filme acaba por ser facilmente definido ja no que diz respeito a sua vertente negativa e o facto do filme na maior parte da sua duração ser um filme demasiado teorico e pouco prático demasiado falado com pouco espaço para os personagens interagirem entre si principalmente de cada lado da ilha que esta presente neste mesmo filme. Mesmo assim estamos perante um filme que num ano claramente debilitado como este tem varias virtudes conseguindo alguma distinção para si.
A historia fala de dois amigos, com vidas familiares desencontradas que vão ate uma ilha deserta onde encontram um individuo adulto que se encontra fugido e vive num barco que se encontra no topo de uma arvore. Aqui eles começam uma relação de ajuda mutua naquilo que cada um mais necessita.
 Em termos de argumento não podemos dizer que e um filme prodigo em creatividade e originalidade no seu teor e mesmo no seu desenvolvimento mesmo assim com a forma simples e intensa emocionalmente acaba por ser um argumento competente bem definido em personagens e com alguns dialogos de boa qualidade.
O cast trás-nos um McConaghey mais introvertido onde funciona num registo menos vistoso mas sem duvida mais eficaz parece-nos que nao sera obviamente por este filme que conseguira por si so o reconhecimento que muitos dizem que ira ocorrer. Mesmo assim estamos perante um papel que domina totalmente o filme.

O melhor - A simplicidade de processos relacionais.

O pior - Nunca entrar na dinamica relacional do par adulto.

Avaliação - B-

Sunday, August 04, 2013

The Canyons

Paul Schrader deve ser dos argumentistas mais poderosos de Hollywood que nunca conseguiu se impor como realizador muito pelo contrario, ganhando um espaço unico neste campo como um dos mal amados de hollywood. Para este ano ainda mais expectativa pois ia se juntar a outro mal amado de nome Breat Easton Ellis, num escritor com um lugar proprio no cinema depois do seu fabuloso American PSsyco mas que como argumentista esteve sempre longe do sucesso. E com este filme mais que estar longe do sucesso atingiram o completo fracrasso em todas as linhas criticas o que mais dano provoca e comercialmente ja expectavel.
Sobre o filme podemos dizer que nele encontramos todos os temas que fizeram a carreira e o sucesso do seu argumentista ou seja violencia, sexo e fama, mas por outro lado encontramos muito pouco do conteudo emocional normalmente trabalhado pelo seu realizador. Mas mesmo com os ingredientes todos o filme atinge um nivel de amadorismo em todos os pontos dificil de perceber na forma como a historia esta ligada, na direcçao de actores e acima de tudo na sua conclusao, sobra alguns aspectos interessantes de realizaçao que no meio de tanto marasmo poucos ou quase ninguem tem devidamente em conta.
O filme tem um inicio interessante com sequencias de conversas vazias que parece indiciar o estilo de American Psyco mas rapidamente deixa esse ponto para se tornar um thriller de baixa qualidade juvenil igual a tantos outros tentando colocar a nu o lado perfido da industria de cinema, muito pouco em termos de conteudo para o que o filme poderia valer.
A piorar tudo isto num filme que tenta jogar em alguns pontos com a sensualidade o facto de apostar pouco neste ponto que poderia conduzir o filme para um genero mais erotizado que daria certamente uma afirmaçao mais propria ao filme mesmo que possivelmente perdesse algum valor economico se e que ele o realmente tem.
A historia fala de uma relação ambigua de um produtor com uma estrela de cinema a nivel de obsessao ainda mais quando percebe que esta tem uma relação passada ou mesmo presente com o actor do seu proximo filme, conduzindo ao extremo da reação.
O argumento inicia e finaliza ao estilo mais forte de Ellis e isso e o melhor que o argumento tem em si, contudo depois torna-se num filme basico sem personagens ou mesmo em algum mmomento sem um fio narrativo consistente que nos leva a questionar se este e a mesma pessoa que criou o fabuloso american psyco.
A realizaçao tem em alguns pontos o melhor do filme na metafora inicial do cinema destruido e podre, mas depois torna-se mais juvenil por imperativo do guiao, nao e com este filme que Schroder ganha nada como realizador muito pelo contrario.
O cast e deprimento Lohan esta mais para la do que para ca um pouquinho como a sua personagem perdeu a unica restia de sensualidade o que torna a sua personagem um despredicio, por outro lado o actor porno Deen ainda acaba por ser o melhor do fillme em termos da forma com que compoe a sua enigmatica personagem ainda com alguns tiques dos filmes que executa.

O melhor - Metaforas de realização.

O pior - O pessimo argumento de Ellis

Avaliação - D´+

Saturday, August 03, 2013

The Big Wedding

The Big Wedding e daqueles filmes que mesmo antes de sair chamou a atençao a si pelo leque de actores que conseguiu reunir em seu torno em diferentes idades, sobre uma tematica a de reuniao de familia em casamento cada vez mais comum. Pese embora o excelente elenco o filme teve resultados em todos os niveis desastrosos em termos comerciais onde a reuniao de tantas estrelas deveria como e obvio ter muito mais sucesso do que realmente teve e acima de tudo critico com avaliaçoes muito negativas o que impressiona pelo leque de consagrados que junta em seu torrno.
Sobre o filme podemos dizer que custa perceber como um filme tao simples e na maior parte das vezes com um humor tao desactualizado chamou a si tanta atençao em actores consagrados e a resposta e dificil de dar, se e possivel que os mais velhos quisessem fazer um filme descontraido nos mais novos principalmente em alguns com carreiras comerciais sustentadas e mais dificil perceber mesmo que sejam actores que nunca foram particularmente proximos da critica.
Ou seja estamos perante um filme demasiado previsivel em todos os seus aspectos onde falta muita credibilidade aos personagens quase sempre num humor fisico pouco pensado que nada de bom traz para o filme onde a sua maior virtude e a suavidade do filme o teor que o filme adquire mesmo no conflito, contudo e facil perceber todos os pontos negativos e mal trabalhados que o filme tem em si.
Ou seja uma comedia familiar de baixo plano quase sempre demasiado directa e pouco intelectual, que vive daquilo que os seus espetadores em personagens tipicas consegue ser, mas isso nunca resulta nem de perto nem de longe num bom filme muito pelo contrario, num filme facil de ver mas que rapidamente se apaga da nossa mente.
A historia a comum em filme de reuniao em casamentos, ou seja no casamento de um dos filhos adoptivos junta.se para alem de todos os irmaos e os seus conflitos a mae biologica, a mae adoptiva e a madrasta numa confusao amorosa a pedir que tudo fique esclarecido.
Em termos de argumento temos um filme nem sempre bem escrito principalmente na sua dinamica enquanto comedia onde o filme nunca funciona, mas por outro lado tem a virtude na luta pelas mulheres pelo seu protagonismo mas as virtudes do argumento ficam apenas nesta ideia.
A realizaçao e simples nem muitas vertentes onde se destaque algum aspecto em particular com excepç
ao da cor utilizada e da combinaçao na sequencia final do casamento mas mesmo ai parece saber a pouco.
O cast rico tras contudo o lado mais automatico e menos apetecivel de grandes actores como De Niro, Keaton e Saradon e mesmo Williams mais ligado a uma comedia onde nao e o melhor terreno em nenhum, no lado dos mais novos mais facil ver actores ligados a este genero num filme com tao pouco alcance.

O melhor - A suavidade que transmite

O pior - A falta de graça enquanto comedia

Avaliação .- C