Estreado em Sundance como uma espécie de auto biografia do ator Shia Labeouf, de imediato este filme se tornou numa das atrações do festival, pela coragem do actor em contar na primeira pessoa uma historia tão particular. Talvez por isso criticamente o filme saiu com boa recepão algo que ultimamente tem sido mais comum na carreira do jovem actor. Em termos comerciais por sua a curiosidade permitiu resultados relativamente interessantes para um filme intimista e com pouca distribuição.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme segmentado em dois blocos, mas onde o epicentro esta apenas no temporalmente mais passado. Não sendo um filme obvio, nem objetivo e muitas vezes lento percebe-se que e um filme intimista sobre conflitos internos e isso tem que ser valorizado principalmente por ser uma historia alegadamente real de uma figura publica com problemas contada na primeira pessoa.
Certo e contudo que para alem deste intimistmo, e algumas cenas protagonizadas na dualidade pai filho, esta longe de ser um filme de impacto total, ou uma surpresa em alguns dos seus momentos, fica mesmo a ideia que um filme com tao curta duração deixa-se adormecer demasiado num caracter demasiado circular e isso acaba por não ser propriamente brilhante.
Ou seja um filme que vale mais pelo sreu significado do que pela sua qualidade, que tem a curiosidade inerente ao seu contexto, filmado num contexto totalmente independente e bem interpretado. Fica a ideia também que o paralelismo entre épocas nem sempre e tratado da melhor maneira para o impacto ser mais claro, talvez devessesmos ter mais filme e menos pensamento.
A historia fala de uma estrela de cinema com problemas de alcoolismo e mais que isso psiquiátricos que durante um retiro se recorda do seu passado, dos primeiros anos na arte e a forma como uma relação intensa com o seu pai conduziu o seu destino.
O argumento vale acima de tudo pela coragem de contar na primeira pessoa uma historia longe de ser feliz sobre alguém que todos nos conhecemos. A pessoalidade e mais isso a coragem do filme acaba por ser o que de melhor o filme tem já que no restante a sua narrativa se torna demasiado impessoal.
Na realização deste projeto Alma Ha'rel tem aqui a sua estreia em longas metragens com o lado mais intimista, sem grandes truques deixa a historia e os pensamentos virem ao de cima e nisso o filme parece-me eficaz sem grande brilho, veremos o seguinte da sua carreira.
Na interpretação Labeouf não arriscou muito nas escolhas para o seu papel com Hedger e Jup sempre a grande nível, dando a intensidade que a personagem pede, e dando espaço para a verdadeira estrela o próprio Labeouf como seu próprio pai, num actor num bom momento de forma que parece querer fazer as pazes com a representaçao
O melhor - A coragem do filme.
O pior - O filme adormece em pouco tempo
Avaliação - C+
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