A dictomia entre policias e afro americanos é um dos conflitos atuais mais vezes trabalhados pelo cinema, quer de primeira linha, quer por estudios e produtores que se dedicam em exclusivo ao tema. Neste ano sob a forma de policial e menos densamente surgiu este pequeno filme de ação que foi praticamente ignorado pela critica, sendo que comercialmente respondeu com o resultado minimo fruto de um tema que tem sempre os seus fieis seguidores.
Sobre o filme temos um filme do gato e do rato com a questão racial como pano de fundo, temos uma luta entre policias corruptos e pessoas inseridas num contexto marginal mas serios, e depois o tipico filme do jogo do gato e do rato, com os cliches tipicos desses filmes e o final esperado, sem que o filme consiga arriscar ou trazer algo de novidade ou sequer tentar entrar dentro do tema.
Por tudo isto penso que é um cinema de desgaste rapido, um cinema que quer ser denunciador mas que depois cai no exagero limitando e alimentando um dos polos. Fica a ideia a determinada altura que o filme quer vender a ideia dos policias todos como viloes e os marginais como os garantes da sociedade, salvando-se apenas a protagonista, e isto e totalmente redutor em qualquer tipo de filme.
E claramente um filme curto em termos de publico alvo, que para esses funciona porque lhe da aquilo que eles querem ver. O filme nunca tenta ir alem do que mostra no guião nas personagens ou mesmo nas razões para tudo aquilo que vimos, fica-se no sentido e pouco mais e isso só é possivel em filmes de segunda linha.
A historia fala de uma policia de cor negra, criada num bairro marginalizado que acaba por descobrir alguns policias corruptos que assassinam dois jovens. Com receio da denuncia os mesmos vão a perseguir de forma a tentar terminar com a sua vida, a qual tem de recorrer a ajuda das pessoas do sitio onde nasceu.
Em termos de argumento a historia e a exploração da historia e um conjunto de cliches e totalmente redutora. Nunca percebemos a personagem central nem qualquer uma das outras. Situa-se apenas no imediato e pese embora consiga ritmo e totalmente previsivel do primeiro ao ultimo minuto.,
Na realização Deon Taylor dedica-se por completo ao cinema afro americano ja tendo passado pela açao e mais recentemente pelos policiais. O ritmo do filme é interessante mas pouco mais, nao temos assinatura mas sim uma execução simplista estilo telefilme. Sabemos que o genero nunca foi de potenciar realizadores mas sim politicos.
Em termos de cast Harris e uma atriz bem conceituada dentro do espectro afro americana mas que aqui deixa-se enredar por um estilo de cinema que nao beneficia carreiras, ja que secam um pouco o seu entorno. Gibbs e Grillo ja me parecem mais comuns neste cinema de qualidade inferior.
O melhor - O filme consegue manter algum ritmo.
O pior - O cliche e os exageros para tudo funcionar
Avaliação - D+
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