Numa altura em que o cinema e musica parecem estar em plena simbiose surgiu esta comedia tipicamente britânica que para alem destes elementos junta o natal, naquela que seria uma das grandes apostas de estúdio para o lado comercial do natal. Esta comedia não passou da mediania critica, algo que muitas vezes o género consegue superar, sendo que comercialmente as coisas resultaram principalmente fora dos EUA.
Este e o típico filme romântico para os apaixonados por um género algo em desuso mas mais que isso também pelo natal. E clarissimo que o filme opta por sublinhar alguns valores como família e efeitos natalicos, com o lado positivo da vida. O filme tem um inicio algo simplista, recorrendo a uma serie de situações esperadas sem grande sentido de humor, que vai seguinte o lado mais rebelde de alguns filmes típicos ingleses.
Com a entrada do romantismo o filme fica demasiado monocórdico, funcionando bem as sequencias a dois pensadas acima de tudo para o lado estético, embora seja percetível que em termos de riqueza dos diálogos o filme poderia e deveria ser mais bem trabalhado, ficando ainda a ideia que o lado
de ser uma família de imigrantes na sua essência também nunca e minimamente trabalhado.
No final surge a revelação do filme, que acaba por ser surpreendente mas que funciona bem porque dá ao filme um outro sentido e algum peso emocional. FIca a ideia que o filme como muitos que este ano viram a luz do dia, tenta colar demasiado a musica e isso nem sempre faça grande sentido nas cenas em si, tornando-se mesmo repetitivo.
A historia fala de uma empregada de uma loja de decorações de natal, descontente com a vida apos ter quase morrido, que acaba por encontrar o amor num misterioso jovem que lhe vai dar a conhecer o lado mais bonito da cidade e encontrar razões para se importar.
O argumento pese embora tenha uma excelente ideia trabalhada principalmente para fazer a revelação final trabalhar, acaba por no entanto perder no espaço para os diálogos entre protagonistas aqui o filme e demasiado básico e simplista ficando a ideia que tinha espaço para muito mais.
Paul Feig e um dos realizadores mais conceituados de comedia que no entanto nos últimos anos tem estado algo afastado do sucesso. Aqui pensa a cenas em termos de romantismo aproveitando bem o sentido natalicio. Não sendo uma realização de autor, acaba por ser eficaz.
No cast Clarke funciona bem no registo de vizinha do lado, e o filme aproveita bem esse facto, mesmo que com um papel fácil, ao seu lado Henry GOlding que aproveita o que já tinha funcionado o ano passado em Crazy RIch Asians para ganhar algum protagonismo no cinema de comedia romântica, embora me pareça ainda algo limitado
O melhor - O lado natalicio do filme
O pior - A forma como o filme acaba por nem sempre aproveitar os muitos momentos a dois, para dar bons dialogos
Avaliação - C+
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