Existem filmes que pelo seu cast, mas acima de tudo pela sua recepção critica nunca vamos entender como não conseguem distribuição wide nos EUA, e porque razão são aposta noutros paises. isso foi o que aconteceu com este policial, com um elenco de luxo que estreou com pouca circunstancia nos EUA pese embora tenha conseguido criticas positivas, embora comercialmente e fruto da pouca distribuição tenha sido um desastre.
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme de ação musculada sobre infiltrados e informadores da policia, sempre no terreno pantanoso que isso representa para todos os envolvidos. O filme a determinada altura parece querer crescer e dissertar sobre guerra de policias mas depois acaba por desistir apostando num filme simples de luta e ação fisica bem encabeçado pelos protagonistas mas com os defeitos e vazio que normalmente esses filmes acabam por ter.
Um dos defeitos que normalmente estes filmes tem é o facto de esvaziarem por completo as personagens do lado policial, tornando-as totalmente unidimensionais. Num filme que ainda para mais trás dois lados das forças e muito pouco aquilo que as personagens representar, tendo apenas a espaços a personagem de Pike alguma dualidade e algum conflito, ja que as restantes basicamente não existem. Fica a ideia que neste parametro o filme perde algumas oportunidades de ir mais longe, mas se calhar percebe que não tinha forma de agarrar o filme de outra forma.
Ou seja um filme de ação puro, totalmente previsivel, com pouco sumo, que serve acima de tudo para mostrar a boa forma de Kinman como heroi de ação, e dar um cheirinho sobre a guerra de policias mas muito pouco, num filme com muito espaço para ser maior, mas que o abandona principalmente porque o risco acompanharia
A historia fala de um informador da policia que apos ter estado presente no homicidio de um policia infiltrado de uma outra força, regressa à cadeia onde tem de lutar numa guerra de grupos de criminosos e o abandono que o FBI lhe faz do que tinham acordado.
Em termos de argumento é um filme essencialmente de ação e pouco narrativo ou com um argumento trabalhado. Fica a ideia que existia espaço para mais e melhor, mas é um filme assumidamente de consumo rapido e o argumento acompanha este estilo.
Na realizaçao Di Stefano tem aqui o seu segundo filme, depois de uma especie de biografia sobre Pablo Escobar que não foi propriamente um sucesso. Percebe-se que se sente confortavel na densidade de grupos criminosos, mas falta ainda alguma assinatura, num filme de estudio de açao e pouco mais.
No cast Kinnaman funciona bem como heroi dual de ação e neste filme demonstra isso, quer pelo lado mais fisico, mas acima de tudo por encaixar bem no dois lados da luta. Ao seu lado temos um Clive Owen num dos piores momentos da carreira, Pike que já teve em melhor forma e um Common e Armas em piloto automatico.
O melhor - Dar uma introdução à guerra de policias
O pior - Ficar-se apenas pela introdução
Avaliação - C
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