Saturday, January 11, 2020

Imprisioned

Quando alguns actores perdem algum espaço em termos do cinema de primeira linha é usual recorrer a países mais pequenos ou a produções centradas nesses países para continuarem a trabalhar. Isso foi o que pode ter acontecido a Laurence Fishburne para entrar neste pequeno filme que foi totalmente destruído pela critica, não tendo qualquer tipo de dimensão. Em termos comerciais o filme teve receitas praticamente inexistentes o que é previsível tendo em conta o filme em questão.
Este e daqueles filmes que percebemos aos cinco minutos de duração que vai ser um total disparate de ideias, e quanto mais passa mais os disparates se tornam mais e o filme mais absurdo. A ideia gasta de vingança que torna um dos polos muito mau e o outro muito bom e uma receita sem grande sentido mas que o filme tenta fazer resultar, numa mistura de momentos musicais disparatados, sequencias mal filmadas e interpretações de segunda linha num dos claros piores filmes do ano.
Alias a forma como as personagens com um passado comum se encontram e mais que isso a forma como as mesmas tem todo o espaço para a vingança pensava que já não era possível em filmes de primeira linha. Certo e que este filme nunca o é, chegando a existir momentos em que pensamos que o filme esta a ser deliberadamente mau, mas isso não e real.
OU seja um daqueles erros totais em termos de produção, mas mais que isso de argumento e de interpretação que apenas sera possível compreender a presença de FIshburne pela dificuldade total do mesmo em arranjar outro tipo de trabalho já que este filme e um desastre total.
A historia fala de um dirigente de um estabelecimento prisional em Porto RIco que dedica a sua vida a conspirar contra um individuo que esteve na origem da morte da sua mulher e filho, acabando por condicionar toda a vida familiar do mesmo, numa época em que a pena de morte esta em debate.
Em termos de argumento tudo no filme não funciona, o tronco narrativo e agrupado como se de um filme totalmente satírico se tornasse, os diálogos completamente diminuídos ao básico e as personagens limitam-se aos polos sem qualquer tipo de realismo, enfim um desastre.
Também na realização nada funciona no trabalho de Paul Kampf um total desconhecido que aqui introduz momentos musicais sem qualquer sentido e mais que isso temos um filme que nunca consegue ser interessante em imagens as quais pioram o que já e mau.
NO cast eu compreendo que lendo a personagem e sendo um vilão nato FIshburne num momento menos entusiasmante de carreira possa ter aceite o repto, mas e um desastre completo as personagens, o desenvolvimento da sua personagem e logo a sua pretação. Os hispânicos embora mais ambientados ao filme, também não conseguem salvar o projeto.

O melhor - O fim do filme.

O pior - COmo actores que tiveram alguma dimensão se sujeitam a isto

Avaliação - F

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