Desde New World que Terrence Mallick impulsionado pelo grande sucesso de arvore da vida abandonou o cinema logico com argumento para se dedicar a dissertações sobre o tema o que esgotou em muito o estilo tornando-o cansativo e desinteressante. Pois bem com um cast totalmente europeu o realizador voltou as linhas logicas e com isso regressou ao sucesso critico já que este filme acabou por sair bem recebido de Cannes embora comercialmente sem grandes figuras tenha tido muitas dificuldades ainda mais porque não chegou a luta de prémios.
Uma coisa e indiscutível a forma como Mallick filme e única e essa marca de autor é algo que falta a muitos realizadores e que torna os seus filmes pelo menos bonitos. Aqui temos mais que isso, mas a primeira coisa que encontramos e o estilo estético de Mallick numa historia imponente contada com cartas direcionadas mas com um fio condutor o que torna o filme percetível e mais que isso original, e singular.
Certo e que um filme com três horas com este estilo tem dificuldade em ter ritmo e o filme adormece e torna-se muitas vezes repetitivo, mesmo assim temos coração as sequencias de família são intensas, sempre potenciada por um banda sonora de primeira linha que faz deste filme embora longe de ser uma obra prima um filme bonito.
CLaro que me parece que este estilo de Mallick pode ainda ser mais potenciado com alguma maior objetividade e com filmes mais ritmados, talvez isso nunca ira acontecer, mas parece claro que o estilo do realizador e inconfundível e este filme parece-me dos melhores.
A historia fala de um casal austriaco cujo o homem em plena implementação nazi de opõem em combater em nome de Hittler mesmo que isso coloque em causa a sua liberdade física ou mesmo a sua vida.
Em termos de argumento a forma do filme e original e funciona, através de cartas entre personagens narradas, dando pouco ou nenhum espaço para diálogos. Por vezes este estilo acaba por adormecer o filme mas acaba por ser a sua própria assinatura.
Na realização Mallick e um realizador com uma assinatura e com uma identidade muito próprio, o que acaba por ser bonito nem sempre eficaz. Temos aqui um dos melhores trabalhos de realizador, não so pela beleza mas pela conjugação musical.
NO cast uima dupla de actores europeus quase desconhecidos, sem que o filme exija grandes interpretações no seu estilo ou que de espaço, mas fica ideia que funcionam bem naquilo que o filme pede
O melhor - A musica
O pior - Ainda demasiado adormecido
Avaliação - C+
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