Numa altura em que os epicos de ação parecem ganhar uma nova forma eis que este ano e num momento de transição entre epocas surgiu este Medieval, sobre guerras e lutas de poder na idade media. Criticamente as coisas não correram particularmente bem a este filme, com avaliações algo medianas, sendo que no que diz respeito ao valor comercial o filme conseguiu alguma expansão mas a falta de figuras de primeira linha diminuiram e muito a capacidade comercial do filme.
Sobre o filme podemos dizer que acima de tudo temos duas horas de monotonia, num filme previsivel, com sequencias de luta interminaveis que acabam por preencher as quase duas horas de duração e uma intriga politica e de luta pouco densa que acaba por dar ao filme demasiada previsibilidade ja que rapidamente todos os personagens do filme acabam por definir claramente a sua posiçao.
O lado mais positivo do filme acaba por ser o realismo e a violência das sequencias de luta, estas acabam por ser uma imagem de marca de um filme que nunca acaba por ter atributos ou capacidade produtiva para ser uma primeira linha do genero, tentando entrar pela vertente do realismo mas fica a clara ideia que o filme não consegue subir patamares com essa escolha.
Por tudo isto um sem sabor epico, realizador e passado na Chequia. Em muito dos elementos que faz os epicos de guerra filmes grandes, esta obra não tem principalmente porque é desprovida de personagens com dimensão, mas acima de tudo por ter clara dificuldade em encontrar elementos que o tirem do caminho sempre penoso da previsibilidade.
A historia segue Jan Zizka um lutador que acaba por entrar na guerra como elemento de uma das partes numa intriga que ira definir o poder do seu pais, ate ao momento em que rapta uma herdeira ao trono e acaba por ser ver envolvido numa intriga muito maior que o seu ato.
No argumento o filme tem pouco de personagens e muito de guerra. Alias fica a ideia que o filme e algo preguiçoso neste particular porque a intriga tem diversos jogos de poder que o filme informa sem explorar em twist narrativos e isso acaba por tornar o filme demasiado linear e monotono.
Na realizaçao Petr Jakl e um realizador checo que faz um filme sobre uma das figuras da sua historia, mas talvez sem grande impacto no resto do mundo. Percebe-se que o filme tem poucos meios e ele tente dar um lado mais cru do cinema europeu, sem grande impacto. Provavelmente voltara ao seu pais de origem para seguir carreira
No cast Foster e um ator interessante e com muitos recursos na interpretaçao fisica, sendo que o filme apenas usa o lado mais de luta do ator, numa personagem desinteressante. A falta de personagens tambem nao faz grande exigencia a um cast com alguma qualidade.
O melhor - O realismo das açoes de guerra
O pior - Entra rapidamente numa monotonia que nao sai
Avaliação - C-
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