Esteve longe de ser um sucesso 2018 para a Disney em termos de adaptações Live actions de historias de encantar. Depois de no inicio do ano Wrinkle in TIme se ter tornado uma desilusão completa esta adaptação ao cinema de Quebra Nozes tambem esteve longe do sucesso, principalmente criticamente onde foi bastante criticado, mas tambem comercialmente onde teve muito longe do parametro minimo exigido para uma produção da Disney
Este é claramente um filme que funciona bem esteticamente com um trabalho de desenho de produçao de primeiro nivel ou nao tivessemos a falar de um filme produzido pela DIsney, mas que falha em todo o sentido narrativamente. As personagens o mundo alternativo nunca é criado com força para alimentar uma historia intensa e proxima do publico. ALias a determinada altura parece obvio que o filme desiste de fazer funcionar o seu quase inexistente argumento e acaba por se limitar a sequencias onde o lado tecnologico e potenciado.
E sem duvida uma das mais pobres obras que me lembro em termos de Disney, principalente pela falta de risco e intensidade de um guião que nao consegue fazer funcionar os lados mais basicos como o carisma ou força da personagem central, alguma dimensao ao vilao, e pior que isso o filme nunca consegue nem tenta ter momentos de humor descontraidos, tornando-se num filme monotono, sem graça e mais que isso sem qualquer tipo de inovaçao para o estudio.
Fica a ideia que a Disney esta a exagerar nos live action de todas as suas historias sem trabalhar as mesmas num ponto que tera de ser diferente nestas abordagens que e o argumento. Num ano onde colecionou de forma clara duas derrotas, provavelmente para o proximo ano com dois pesos pesados as coisas serao diferentes mas fica a ideia que existe muito a trabalhar.
A historia fala de uma menina orfa de mae que no dia de natal embarca para um mundo no qual a sua mae era rainha, cheia de fantasia e com quatro seres superiores que tentam encontrar a paz, contra as intenções de uma delas.
Em termos de argumento tudo e limitado ao mais basico, as personagens esteriotipadas sem qualquer tipo de profunidade, o desenho narrativo sem força, ou intensidade emocional, e pior que isso o filme nao consegue em momento algum ter qualquer graça natural.
Na realizaçao temos uma produçao de primeira linha da Disney com dois realizadores veteranos numa fase final de carreira a cumprirem o necessario num filme que funciona esteticamente mas cujo guiao nao permite grande resultado.
No cast a escolha na jovem desconhecida Mckenzie Foy tinha tudo para funcionar mas a forma como a personagem nao se desenvolve no filme nao potencia a interpretaçao que é quase repetitiva na montra de fragilidade. No que diz respeito aos secundarios, apenas um ou outro apontamento de Kneightley chama à atençao
O melhor - A direção artistica do filme.
O pior - O argumento
Avaliação - C-
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