Saturday, January 12, 2019

Tau

A netflix teve o ano com mais filmes lançados tendo quase tocado em todos os generos com mais ou menos sucesso. Ate em termos de sci fi com este TAU a distribuidora teve a sua tentativa contudo neste caso sem grande sucesso. Criticamente TAU esteve longe do sucesso com criticas medianas com ligeiro pendor negativo. Por sua vez comercialmente teve longe de ser o produto mais apetecivel da NEtflix.
Os filmes de inteligencia artificial é dos generos de Sci Fi aqueles que acho que tem maior potencialidade pois podera de alguma forma antever o futuro. neste filme temos esse ponto mas trabalhado ao minimo, ou seja temos um computador que controla uma casa inteira e pouco mais ja que no restante temos um misto de filme de ação e terror de segunda linha sem personagens e pior do que isso sem intensidade.
O unico ponto que o filme tem de alguma qualidade e a forma como a relaçao entre a personagem central e o computador vai crescendo, contudo por muito que a mesma no desenvolvimento do filme acabe por ser importante a forma como o filme e a sua intriga central acaba por deixar demasiados pontos sem grande sentido e mais que isso muitos buracos do argumento acabam por nao permitir que o resultado final seja satisfatorio.
Ou seja um mediocre filme de ficção cientifica com o detalhe da voz de Gary Oldman ser bem funcional como o ser interativo do filme e pouco mais. Fica a ideia que o filme tem uma ideia que quer potenciar mas e incapaz de a trabalhar para fazer sentido e mais que isso para dar um filme minimamente coeso.
A historia fala de uma jovem que e raptada por um cientista que tem como objetivo aprimorar ao maximo a inteligencia artificial utilizando as pessoas que rapta como cobaias, de uma casa gerida por uma ser informatico.
Em termos de argumento nem a historia de base e a mais interessante de inteligencia artifical nem o filme consegue potenciar esse ponto com uma historia coerente. O pior de tudo e que o filme quase nao tem dialogos sendo o unico ponto interessante os dialogos da personagem central com o computador.
Na realizaçao Frederico D ALessandro tem a estreia numa realizaçao de longa metragem depois de anos a trabalhar nos departamentos de filmes de grande dimensao. O filme tinha espaço para mais risco e assinatura o que acaba por nao ter. Nao e propriamente uma boa apresentaçao.
No cast a jovem Maika Monroe começa a ganhar algum protagonismo em Hollywood mas penso que nao e com este papeis que vai demonstrar versatilidade para ser uma figura de primeira linha. O mesmo para um Skrein ainda a procura do estilo de filmes para fazer carreira. O melhor e mesmo a voz de Oldman

O melhor - A relaçao que se cria entre a personagem central humana e o computador

O pior - A forma como o filme nunca consegue ter uma narrativa minimamente coerente

Avaliação - D+

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