Outra das grandes apostas da Netflix para o ano de 2018, foi um thriller psicologico Hold the Dark, contudo o mesmo acabou por não ter o protagonismo desejado, mesmo sendo o trabalho sequente de um realizador valorizado pela critica depois do sucesso de Green Room. Novamente o filme ate conseguiu funcionar relativamente bem em termos criticos com avaliações moderadamente positivas, mas do ponto de vista comercial Hold in the Dark nao foi dos filmes mais mediaticos da plataforma.
Sobre o filme podemos começar que para a tensão que o filme quer passar a escolha do contexto espacial do filme foi muito bem escolhida, concretamente uma pequena cidade do alaska que acaba por tornar o filme extremamente claustrofobico e acaba por funcionar bem no caracter inevitavel que o filme quer dar. Este ponto acaba por permitir que o filme seja extremamente funcional no que diz respeito ao contexto que nos da.
Pena e que o argumento seja confuso na sua parte mais importante que é as razões e explicações para tudo o que vamos vendo.Neste ponto parece que o filme tem dificuldade em assumir as razões os misterior para toda a intensidade que estamos a ver, e isso acaba por ser o ponto mais estranho do filme. Não percebemos a real associação a lobos, e o filme exige alguma pesquisa para percebermos que no livro que esta na base do filme muito mais é explicado e muito mais faz sentido.
Ou seja uma adaptação literaria que pese embora crie a intensidade que o filme necessita está longe de nos dar na totalidade aquilo que o filme é, por este ponto não podermos considerar este filme positivo, nem que seja porque para alem deste ponto tudo parece algo repetitivo ao longo das suas duas horas de duração.
A historia fala de uma mulher que apos o desaparecimento do seu filho, alegadamente morto por lobos, contrata um especialista nesta especie animal para tentar encontrar o corpo do menor. Entretanto surge na vila, oriundo da guerra o pai do menor.
Em termos de argumento parece-me que na sua concretização tudo é demasiado confuso, sendo um filme em que ficamos com a ideia que muito nao e explicado, ou se o é, acaba por ser de uma forma tao subtil que tudo fica um pouco confuso. E nisso o filme tem claramente este defeito que acaba por ultrapassar outras qualidades que o filme tem.
Saulnier é um realizador jovem e relacionado com o terror psicologico, tem aqui a criação de uma boa atomesfera muito por culpa de uma boa escolha da localidade onde o filme decorre, aproveitando-a ao maximo. Denota-se capacidade de fazer o filme vincar mas ainda falta primor nas historias que nos trás.
Por fim no cast, Wright e um competente actor que nos parece dar ao papel aquilo que necessita, pese embora não seja um papel dificil. Otima intensidade de um Skarsgard em boa forma como vilão, e uma Riley Keough que começa a ser uma figura bastante presente em obras de autor.
O melhor - O alaska
O pior - O argumento ter medo de revelar demais.
Avaliação - C
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