Apresentado no certame de jovens realizadores no festival de Cannes este pequeno filme que marca a estreia do jovem actor Paul Dano na realização, com um argumento da sua namorada Zoe Kazan foi uma das agradaveis surpresas do festival frances obtendo otimas criticas as quais foram insuficientes para lançar o filme na corrida aos premios, muito por culpa de um resultado comercial escasso que nao deu ao filme a visibilidade necessaria para fazer o filme ganhar corpo na sempre complicada luta de premios.
Wildlife e um filme pequeno, de personagens concretas num espaço e num momento proprio, isso pode tirar a esta historia alguma capacidade de ser significativo mas por outro lado não deixa de tirar o lado emotivo e o coração que o filme consegue ter a reboque da sua personagem central. Não é um filme de lado bom e mau, é um filme de sentimentos em conflito e isso acaba por ser transmitido sempre do ponto de vista inocente da personagem central, o que da ao filme o lado intimo funcional que o mesmo necessita.
Do lado negativo parece que assim como a personagem central o filme esta sempre a controlar a explosão emocional e essa inquietação passa para o espetador que espera sempre pela explosão de tudo o que fica reprimido e que quase nunca chega, essa forma como o filme não consegue ir mais longe acaba por limitar o impacto emocional que é bem trabalhado no filme.
Ou seja um filme pequeno mas feito com coração, acompanhamos de perto as emoções e conflitos das persoangens numa forma simples de acompanhar dramas pessoais. A escolha da persoangem mais inocente para servir de veiculo a historia e a opção mais bem conseguida para fazer o filme resultar.
A historia fala de um casal, nos quais os elementos tem formas diferentes de prepetivar o futuro, o que conduz a uma separação temporária. O filme acompanha a degradação da relação aos olhos do filho do casal.
Em termos de argumento temos uma historia comum, num lugar comum, mas que é muito bem trabalhada na exploração emocional. Os dialogos parecem curtos pois fica a ideia que muito fica por dizer em todas as personagens.
Dano tem aqui o seu primeiro trabalho com realizador com muita influencia tradicional, uma abordagem simplista com preocupação estetica acaba por ser o lado mais bonito de um filme sem truques e muita sinceridade. Um bom primeiro filme.
No cast o filme tem como destaque maior o jovem Oxenbould, um adolescente que ja foi criança estrela que nos da um papel intenso, e bastante interessante pela forma comedida com que a sua personagem vive tudo que o filme nos da. Excelente conjugação de estilos entre Gyllenhall e Mulligan.
O melhor - O filme consegue nos dar o lado emocional ao nivel maximo
O pior - Falta a explosão
Avaliação - B
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