Thursday, January 17, 2019

Blaze

Foi claramente um dos anos mais marcante da carreira de Ethan Hawke, desde logo pela apresentaçao do seu novo filme como realizador, este Blaze o qual foi bem avaliado em Sundance onde acabou por ganhar o premio de interpretaçao, pese embora o estilo biopic nao o tenha ajudado em termos comerciais onde as coisas claramente nao correram bem ao filme.
Sobre a historia do filme, um biopic com uma abordagem diferenciada partilhada em tres momentos que se vao entrecruzando ao longo do filme entre a grande historia de amor do musico, o seu ultimo concerto e uma entrevista de radio a duas das pessoas mais proximas. A adoção deste estilo acaba por ser ao mesmo tempo algo confusa na forma como nos parece termos pessoas diferentes nesses momentos, mas ao mesmo tempo e assinatura diferenciadora do formato do filme.
A historia de um musico desconhecido da maioria, nao e propriamente forte, uma historia de amor, a entrada numa espiral negativa com o consumo de alcool e o seu tragico final, o filme apenas consegue nos dar algo diferenciador em Blaze na forma como sobia ao palco e tornava-se totalmente imprevisivel mas isso acaba por cer dez minutos num filme com mais de duas horas.
POdemos dizer que e um biopic sobre uma pessoa menor, realizado num formato independente que tem tanto de artistico como de confuso. O filme consegue momentos musicais interessantes principalmente para quem nao contacta diariamente com a musica Country, mas nao e por isso que achamos que Foley fosse uma referencia.
A historia fala-nos da obra e principalmente dos factos que levaram a morte de Blaze FOley um cantor Country norte americano.
O argumento nao e propriamente forte porque nao nos e capaz de nos dar as personagens que passaram por Foley, a organizaçao do filme é algo difusa mas isso nao faz o filme perder alguma diferenciaçao de uma estrana personagem central.
Hawke nao e propriamente um realizador conhecido, aqui tem o trabalho independente num estilo proximo do que tem sido a sua carreira nos ultimos tempos. Fica a ideia que o filme perde-se na sua formaçao faseada intercalada mas e um risco que os realizadores a crescerem tem que tomar.
O cast com musicos nos principais papeis e interessante Ben Dickey tem uma composiçao interessante que lhe valeu, parece-me a mim com alguma justiça o premio de interpretaçao em Sundance. Claro que os momentos musicais para um musico profissional nao sao dificeis mas o filme e mais que isso sendo dominado pelo actor.

O melhor - O contacto com um genero musical distante.

O pior - O cruzamente continuo de momentos

Avaliação _ C

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