Wednesday, December 16, 2015

The Intern

Ao longo dos ultimos anos, principalmente na ultima decada Nancy Meyers tornou-se numa das realizadores mais experientes em comedias tradicionais, normalmente com o foco nos mais experientes como ela gosta de dizer. os seus filmes tem conseguidos resultados interessantes e são respeitados criticamente se bem que lhe falta o sucesso que marque a sua carreira. Neste filme o usual, a critica ficou-se pela mediania e comercialmente acabou por resultar bem, algo que tambem e comum na realizadora.
Este e uma comedia facil de gostar, desde logo pela emocionalidade e pela empatia criada na relação que nao precisa de ser amorosa, de ser determinante, mas é simples de amizade, e aqui resulta a força emocional de um filme que consegue muito bem balançar os momentos emotivos com os momentos comicos, não tem medo de ser simples, de não ter risco, baseando todo o peso do filme numa relação simples que funciona e que se aproxima muito do espetador, e isso e um segredo simples mas que por vezes os filmes familiares tem dificuldade em saber utilizar.
Claro que estamos perante um filme previsivel, que tudo acaba por nos esperamos, ou que tudo se desenvolve dessa forma, mas é numa caminho conhecido que podemos por vezes perceber como e facil agradas um espetador com os ingredientes certos mesmo que estes sejam da dose certa. nao sendo um potento de creatividade ou uma força da natureza e um filme que sabe ser proximo do espetador, e que sabe perfeitamente o que deve usar de cada uma das suas caracteristicas.
Muitos poderão contudo ficar descontentes com o final, não e idilico mas e funcional, mas e real, num filme que muitas vezes foge do realismo para o entertenimento e no final e na mensagem que caímos no mundo real, que não nos é pedido para continuar o sonho, e isso acaba por ser uma mais valia também para tornar o filme completamente mais adulto.
A historia fala de um viuvo, que preocupado com a falta de tarefas é contratado para estagiário numa empresa dirigido por uma jovem empreendedora, com quem começa uma relação que vai passar para alem do âmbito profissional.
O argumento é naturalmente positivista, o balanço entre o emotivo e o cómico é bem feito, sem grandes rasgos no que diz respeito à creatividade ou originalidade, mas mesmo seguindo o caminho conhecido fá-lo de uma forma concreta.
Nancy Meyers é uma realizadora experiente que não perde muito tempo em detalhes técnicos dando o protagonismo aos seus protagonistas, nunca será uma figura de proa na realização, mas com a sua idade podemos dizer que tem algumas das comedias mais generalistas, usualmente do lado feminino dos ultimos anos, sem nunca abandonar algum tradicionalismo no seu cinema.
No cast, é engraçado como De Niro se transformou num actor completamente diferente na forma como passou de um actor intenso para nesta fase da sua carreira ser um actor comedia, e funcional, consegue ser emotivo, proximo do espetador mesmo que os papeis não tenham exigencia de outros momentos. Ao seu lado a sempre competente Anne Hathaway, uma actriz em clara subida de forma, que conjuga bem com De Niro, mesmo sendo simples o seu papel, que vale pela quimica inesperada entre os protagonistas

O melhor -A quimica De Niro Hathway

O Pior - O final pode nao conjugar com o resto do filme

Avaliação - B

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