Este era o tipo de
filmes que ninguem iria saber da sua existência não fosse o facto
do mesmo marcar a estreia numa drama claro de uma das comediantes de
televisao dos ultimos anos ou seja Sarah Silverman. De imediato as
boas criticas a sua interpretação tornaram a sua prestação com
rótulo de oscarizavel, algo que se tornou mais claro depois da sua
nomeaçao para o sindicato de actores, mesmo num filme que não
passou de uma mediania critica e mais que isso que comercialmente
simplesmente não existiu.
Sobre o filme podemos
dizer que a semelhança do que aconteceu o ano passado com o Cake de
Jennifer Aniston, temo aqui um pequeno filme de caso de vida, de uma
mulher na crise de meia idade que com medo de perder tudo abdica de
tudo. O filme tem pouco alcance ao não ser mais que isto, ao
descrever os comportamentos auto destrutivos da personagem e os seus
efeitos, não tem uma direção, mas e simplesmente descritivo e isso
torna tudo um pouco limitado e essencialmente um filme de domingo a
tarde.
Dai a certeza que
facilmente não estariamos a falar dele não fosse o caso de ser uma
total transformaçao na carreira de Silverman, sempre mais ligada a
comedia, na tipica personagem que os premios gostas e que sao maiores
que o filme, neste caso não seria dificil pois o filme simples e
pequeno em tudo e faz ainda mais potenciar a força da interpretação
que leva todo o filme a reboque.
Uma pequena produçao
em toda a forma de ser, parece-nos a determinado ponto que o filme
vai ter um rumo um objectivo que nunca surge esse era o objectivo que
poderia fazer o filme maior, conduzir para um outro grau de
protagonismo do que uma mera descriçao de um estado de uma
personagem nos diferentes contextos.
A historia fala de uma
mae de familia que incapaz de ser feliz inverda pelo mundo do alcool,
drogas e infedilidade e ve as reprecurssoes que isso tem na sua vida
familiar e em cada um dos seus elementos.
O argumentoe e
curtinho, pouco ambicioso, limita-se a descrever as situaçoes, sem
grandes dialogos, mesmo a caracterizaçao da personagem não da
grandes dados, grandes razoes, e limitado no aqui e no agora e isso e
bem mais facil do que qualquer construçao mais complexa.
Salky e um pequeno
realizador em inicio de carreira que tinha aqui mais um filme igual a
tantos outros para o seu curriculo não fosse a aposta num actriz
completamente em contra corrente, já que a realizaçao e simples sem
risco, sem arte ou seja uma tarefa.
No cast e facil
perceber que Silverman tem um grande papel, intensa, interpretativa
com diversos recursos, que merece todos os louvores que vai
recebendo, pena o filme ser pequeno para grandes voos. E tambem certo
que outra actriz que não ela, pela surpresa na carreira não
conseguiria tantos louros porque a expetativa seria maior. E a força
maxima do filme e o filme ajuda-a a ser
O melhor – Sarah
Silverman
O pior – Limitar-se a
uma descriçao no aqui e agora
Avaliação - C
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