Existem diferenças claras entre um produto para televisão e para cinema, dai que o sucesso unanime que tem sido This is Us, escrito e criado por Dan Fogelman não se traduziu no mesmo sucesso numa obra algo similar que o mesmo autor este autor nos presentiou neste ano. Alias criticamente este Life Itself tornou-se num dos piores filmes avaliados do ano constando mesmo nas listas de piores. Em termos comerciais e principalmente motivado por esta ma publicade o filme foi um desastre completo encabeçando sem qualquer duvida a lista dos grandes floops do ano.
Sobre o filme eu confesso que a toada monocordica e demasiado emotiva de This is Us faz-me pensar na dificuldade do filme ter alguma razão na elaboraçao do argumento. Pois bem este filme tem as mesmas virtudes e os mesmos defeitos com o problema de com o limite temporal do filme as personagens nunca chegarem na realidade a existir e por isso ter um impacto emocional reduzido nao tendo por sua vez o filme força para ir mais longe em termos de uma intriga competente.
Mas o grande problema do filme e a montagem. a sucessão de imagens repetidas torna o filme numa fase inicial confuso e que acaba por nao conseguir agarrar o espetador que aos poucos vai percebendo que o filme encaminha-se para um final lamechas mas previsivel, num filme que pouco tem sobre a vida em si, mas acima de tudo um filme que tem como objetivo unico transmitir emoçao ao espetador.
Parece-me contudo que o filme esta longe de ser o desastre completo que todos sublinham, parece-me obviamente um filme com muitas deficiencias longe de ser competente e demasiado feito com a emoção, mas temos algum risco e pretenciosismo na forma como tenta fazer um paralelismo com a musca de Dylan.
A historia fala de um casa aparentemente feliz cujo um acontecimento tragico acaba por alterar nao so a vida dos seus elementos mas como de outras pessoas que tiveram contacto com o mesmo.
Em termos de argumento penso que Fogelman tem o mesmo problema aqui que tem em This is US um filme demasiado emotivo mas pouco competente na elaboração de um intriga coesa, interessante e original, ficando apenas o lado totalmente lamechas do filme.
Em termos de realizaçao Fogelman tem aqui o seu segundo filme o primeiro depois do sucesso televisivo e a ideia que fica e que o filme não consegue ter uma abordagem de realizaçao artistica ou seja segue os parametros da televisao e isso e curto na dinamica do cinema. Parece-me claramente mais vaticinado para a escrita do que para a realização.
Em termos de cast nao e um filme exigente para os seus interpretes, as grandes despesas do filme estao a cargo de um Isaacs que cai demasiadas vezes no overacting e o filme acaba por nao ganhar muito com isso, contudo todos os restantes sao figuras de decoração.
O melhor - O filme acaba por transmitir sentimentos
O pior - Falta racionalidade na forma como o argumento e agrupado
Avaliaçãp - C-
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