Com o aumento dos serviços de streaming e também de produtoras e associado a falta de ideias que Hollywood começa a evidenciar e cada vez mais comum existirem Biopics para todos os gostos, das personagens mais estranhas do panorama artistico mundial. Produzido em 2017 mas apenas lançado pela Netflix em 2018 surgiu este biopic sobre um emigrande polaco que ganhou sucesso nos EUA. Se criticamente e depois da exibição em SUndance o filme ate obteve bons resultados na sua maioria, comercialmente o facto de ter sido lançado na plataforme Netflix dificulta a percepçao da forma como o filme se realizou em termos comerciais.
SObre o filme desde logo e necessario sublinhar que Jan Lewan era por si só uma personagem insolita com um estilo proprio, e o filme acaba por tornar tudo ainda mais estranho e algo absurdo com a escolha de um Black para o protagonizar, acabando por ser um biopic demasiado satirico que parece ter como objetivo ridicularizar em demasiado a personagem, que apesar de tudo construiu um imperio mesmo que à força de alguns actos ilicitos.
E nisto o filme perde algum balanço na forma como nem sempre consegue ser maduro suficiente para nos explicar a forma como a personagem foi conquistando a confiança e assim construindo o imperio. O filme perfere utilziar os detalhes absurdos do seu estilo musical e pessoal para fazer uma comedia quase sempre sem graça, quando tem como base um biopic.
Esta dificuldade em encontrar o tom, muito por culpa de uma escolha de interprete no minimo discutivel, acaba por tornar o filme algo estranho, ficando a sensação que a historia de base seria interessante com outra abordagem e realmente com outros interpretes. Ou seja parece-me que o filme resultaria melhor se levasse a serio a sua funçao.
A historia fala-nos da vida de Jan Lewan a forma como o mesmo de um cantor de festas particulares acaba por construir um imperio a volta da sua pessoa e da sua vertente artistica.
No argumento o filme parece saltar alguns aspetos importantes principalmente na explicação da criaçao de tanto poder, dai que algumas sequencias parecem pouco plausiveis em face do que o filme nos da ate então, como por exemplo o contacto com o papa.
Na realizaçao Maya Forbes teve aqui o seu segundo filme, depois de um primeiro interessante que funciona melhor em termos de argumento, este segundo filme é menos interessante principalmente porque parece querer levar em demasia o filme para a comedia e isso acaba por tirar algum impacto da historia real que esta a ser contada.
No cast temos na minha opiniao uma ma escolha de Black, principalmente porque os seus tiques estao sempre presentes em todas as persoangens o que nao demonstram a versatilidade que o papel poderia exigir no balanço entre momentos, tendo que conduzir o filme para a comedia absurda que nao me parece o melhor apontamento. Nos secundarios melhor Jenny Slate e principalmente uma Weaver que rouba todas as cenas em que entra.
O melhor - A historia de base parece daquelas que merece ser contada.
O pior - Jack Black e os seus tiques
Avaliação - C-
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