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SObre o filme desde logo e necessario sublinhar que Jan Lewan era por si só uma personagem insolita com um estilo proprio, e o filme acaba por tornar tudo ainda mais estranho e algo absurdo com a escolha de um Black para o protagonizar, acabando por ser um biopic demasiado satirico que parece ter como objetivo ridicularizar em demasiado a personagem, que apesar de tudo construiu um imperio mesmo que à força de alguns actos ilicitos.
E nisto o filme perde algum balanço na forma como nem sempre consegue ser maduro suficiente para nos explicar a forma como a personagem foi conquistando a confiança e assim construindo o imperio. O filme perfere utilziar os detalhes absurdos do seu estilo musical e pessoal para fazer uma comedia quase sempre sem graça, quando tem como base um biopic.
Esta dificuldade em encontrar o tom, muito por culpa de uma escolha de interprete no minimo discutivel, acaba por tornar o filme algo estranho, ficando a sensação que a historia de base seria interessante com outra abordagem e realmente com outros interpretes. Ou seja parece-me que o filme resultaria melhor se levasse a serio a sua funçao.
A historia fala-nos da vida de Jan Lewan a forma como o mesmo de um cantor de festas particulares acaba por construir um imperio a volta da sua pessoa e da sua vertente artistica.
No argumento o filme parece saltar alguns aspetos importantes principalmente na explicação da criaçao de tanto poder, dai que algumas sequencias parecem pouco plausiveis em face do que o filme nos da ate então, como por exemplo o contacto com o papa.
Na realizaçao Maya Forbes teve aqui o seu segundo filme, depois de um primeiro interessante que funciona melhor em termos de argumento, este segundo filme é menos interessante principalmente porque parece querer levar em demasia o filme para a comedia e isso acaba por tirar algum impacto da historia real que esta a ser contada.
No cast temos na minha opiniao uma ma escolha de Black, principalmente porque os seus tiques estao sempre presentes em todas as persoangens o que nao demonstram a versatilidade que o papel poderia exigir no balanço entre momentos, tendo que conduzir o filme para a comedia absurda que nao me parece o melhor apontamento. Nos secundarios melhor Jenny Slate e principalmente uma Weaver que rouba todas as cenas em que entra.
O melhor - A historia de base parece daquelas que merece ser contada.
O pior - Jack Black e os seus tiques
Avaliação - C-
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