Existem projetos que são dificeis de explicar a sua pertinência. Quando em 2016 Andy Serkis anunciou que tinha como projeto trazer um Live Action do livro da selva ao mesmo tempo que a Disney tambem tinha anunciado o mesmo projeto, deixou de imediato antever que um dos projetos, usualmente o segundo iria ter muitos problemas em se tornar rentavel do ponto de vista comercial. Talvez por isso este projeto acabou por ser adiado, e mais tarde vendido a Netflix, estreando sem a pompa e circunstancia que inicialmente se esperaria. Criticamente uma receppção mediana tornou bastante inferior ao seu antecessor, sendo que comercialmente o barometro netflix e sempre dificil de perceber.
Sobre o filme podemos dizer que é ligeiramente mais simples do que a versão de Favoureau, um filme mais direto, com um argumento mais simples e com uma tecnica de realização diferente, atraves da captura de movimentos dos actores. O filme tecnicamente em algumas personagens que funcionam bem como Baloo e Shar Kan, mas pensamos que mesmo tecnicamente o filme perde para o anterior que ganhava em pleno realismo.
Em historia podemos ter mais violencia, talvez por se tratar de um filme menos pensado para crianças, mas ao mesmo tempo temos uma intriga bem mais simplista, num filme tambem mais curto, o que lhe permite maior ritmo mas sem que isso o torne melhor. Fica a ideia que o filme perde demasiado tempo nas capturas dos personagens e menos num argumento que fica a ideia ser algo pobre.
Ou seja no final de contas uma versão bem mais limitada de Mowgli, ainda que com um cast de primeira linha nem sempre o filme consegue o aproveitar, ja que ao estarem por tras de animais muitos dos recursos deles nao sao utilizados. Fica tambem a ideia que Serkis e bem melhor a interpretar do que a criar mundos, pois o recurso ao digital parece claramente exagerado neste filme.
A historia conhecida de MOwgli e levada novamente ao cinema neste filme, desde a sua captura pelo grupo de lobos, ate á indecisao da sua aceitaçao o filme passa por diversas fases ate ao confronto final com Shar Kan.
EM termos de argumento a historia de base e a conhecida contudo acaba por na intriga ser bem mais limitada do que a historia habtiual, parece que tem dificuldade em fazer algumas personagens crescer. Um filme muito mais tecnico do que propriamente de narrativa.
Serkis tem aqui um projeto que chama a atençao por ir buscar o terreno onde construiu muito do seu conceito como interprete ou seja a captura de imagens. Neste plano o filme tem alguns bons momentos, embora nos pareça longe do que ele ja interpretou em Senhor dos ANeis e principalmente em Planeta dos Macacos. Um realizador ainda em construçao e definiçao.
No cast a escolha dos actores e de primeira linha. No final sai sublinhado como nao podia deixar de ser Serkis e Cumberbacht. Em termos de pessoas reais a escolha de Mowgli e mais fisica do que de recursos interpretativos do seu jovem actor.~
O melhor - Algumas tecnicas de captaçao de imagem
O pior - O argumento ser demasiado redutor
Avaliação - C
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment