Apresentado no inicio da edição de Sundance de 2017, este filme sobre os alegados homicidios de Lizzie ganhou algum destaque mediatico depois da sua protagonista e produtora Sevigny ter mencionado não ter ficado totalmente satisfeita com o resultado final do filme. Dai que nao se possa ter ficado surpreendido por este filme ter tido reaçãos antagonicas em termos criticos e isso ter acabado por limitar o resultado quer comercial mas principalmente critico do filme.
Lizzie e um filme acima de tudo de uma personagen e da forma como a mesma vivencia os diferentes conflitos que a rodeias. Nesse impacto concordamos com Sevegny pois o filme parece ter uma materia narrativa que resultaria de forma natural num filme de impacto, mas nunca o consegue ter, principalmente porque adota um esquema narrativo que nao o beneficia, com avanços e recuos temporais.
Mas o filme tem outro problema que me parece claro, a forma como a relação central do filme e pouco trabalhada. AO contrario dos conflitos familiares que são vincados e sublinhados ao longo de todo o filme com a intensidade necessaria. O outro vector do filme apenas parece surgir a espaços, quando o mesmo e fundamental na coesão narrativa do que o filme nos quer dar.
Fica a sensação clara que é um filme pouco equilibrado, um filme que tinha muito para funcionar, mas que por ineficacia dos seus produtores acaba por nao ser funcional, principalmente na forma como não consegue chamar a atençao do espetador chamando-o para si. No final o impacto da resolução acaba por melhorar este defice mas fica a ideia que o filme não resulta.
A historia fala numa mulher que pressionada pela sua familia, quando aos bens e mais que tudo face a sua opçao sexual acaba por ser suspeita do assassinato dos seus progenitores, num momento de exploosão emocional.
Eu confesso que a historia de base na minha ideia deveria dar um bom filme, mas é no argumento que residem os principais problemas no desiquilibrio de tempo entre personagens. Fica a ideia que o filme poderia ser mais objetivo na forma como nos dava a deterioração da personagem.
EM termos de realizaçao William Mcneil foi a segunda escolha para o projeto um realizador oriundo do cinema independente que nao consegue em momento algum dar intensidade ao projeto e isso e um erro claro. Alguem que e criticado no lançamento pelo proprio produtor do filme e sinal que as coisas nao correram bem.
E no cast que o filme tem o seu melhor rendimento, principalmente na intensidade que Sevegny da a sua personagem. Uma actriz conhecida por esta capacidade embora seja demasiado fora do circuito. Stewart tenta encontrar tambem uma carreira de risco e isso e de louvar para quem ja conquistou o valor comercial.
O melhor - A prestação de Sevegny
O pior - O retalho temporal que o filme se torna
Avaliação - C-
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