Paul Feig é sem sombra de duvidas uma das figuras incontornaveis da nova comedia norte americana, pese embora nos ultimos tempos tenha colecionado alguns floops principalmente com a nova versão de Ghostbusters. Para este ano o conceituado realizador tentou num novo genero, com uma intriga mais policial e os resultados criticos ate apareceram com avaliações positivas. Em termos comerciais as coisas foram medianas longe dos sucessos do realizador em comedia.
A Simple Plan e um filme que tem muito para resultar principalmente num emaranhado de intriga que acaba por ter alguns apontamentos surpreendentes, mas que peca por em alguns pontos ser algo previsivel. Isso permite que o filme nao seja previsivel para o espetador pois os tipos de twist vao sendo sucessivamente alterados e isso acaba por funcionar razoavelmente na maneira com o filme acaba por ser ritmado.
O que acho ser o grande problema e que os generos que Feig quer misturar no filme raramente combinam, tentar dar-nos um terrivel filme de relações extremadas e lados negros com um humor familiar e claramente uma junção que nao funciona no estilo e o filme perde por isso. Mesmo nos momentos de climax o filme adota um estilo tonto que sinceramente custa-me a perceber se alguma vez realmente se quis fazer assim ou acabou por ser reflexo de um estilo indefinido que na minha maneira prejudica o filme.
OU seja um filme mediano que começa bem, com o registo familiar de comedia atual tipica dos filmes de Feig mas que no momento em que se torna um policial nunca consegue levar este parametro a serio quando penso que ali poderiam ter conteudo para um filme de claro mais impacto.
A historia fala de uma mae solteira dedicada ao seu filho que inicia uma relação proxima com a mao de um amigo do seu filho, rica, arrogante que acaba por a conduzir para o interior da sua vida.
EM termos de argumento o filme nao tem uma intriga facil, e isso acaba por permitir com os sucessivos twists que o filme adquira uma dinamica interessante. Nos dialogos e na definiçao de personagens perde pela indifinaçao de genero que todo o filme tem.
Ser um realizador de comedia nao exige grandes truques e Feig nao os tem, o seu segredo e na composiçao dos dialogos e mais uma vez aqui aposta nesse registo. E talvez o seu filme mais silencioso de alguem que nos parece talhado por completo para a comedia.,
No cast temos Kendrick no seu registo habitual inocente, que acaba por ser aquilo que a actriz nos vai demonstrando ao longo de uma carreira com pouca versatilidade. Melhor Lively que com o passar dos anos tem arriscado mais na carreira, com uma interessante interpretação de alguem que tem arriscado mais nas suas escolhas.
O melhor - Os twist sucessivos alimentam o ritmo do filme.
O pior - A confusao de generos ao longo de todo o filme.
Avaliação- - C+
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