Existe alguns misterios nas estrategias de lançamento dos filmes que podem ser dificeis de entender. Uma dessas estrategias foi o decorrido em The Wife, um filme que foi exibido em 2017 no festival de Toronto com boas criticas, mas insuficientes para potenciar o filme em termos de premios, pese embora os louvores prestados a interpretaçao de Close. Para nao perder as chances optou-se por estrear o filme um ano depois de forma a esperar uma menor competiçao para o oscar de melhor premio e assim finalmente viu a luz do dia este filme, com criticas aceitaveis, principalmente para Close e com um registo comercial simples que nao danifica a procura do premio.
The Wife é um filme de uma relação e as vicicitudes da mesma, e nas caracteristicas unicas dessa relação que o filme tem a sua maior valia, na intimidade, nas diferenças nos momentos maus e bons que ao longo do filme vamo assinstindo e partilhando com um casal longe de ser perfeito ate ao seu tragico final. E um filme que nos parece sempre querer ir para o cliche policito mas que nunca cai nele, pelo balanço, por ser um filme de pesos pensados entre cada um dos pontos que o filme quer tocar e isso dá-lhe um teor adulto, e claramente emocional.
Podemos queixar-nos que o filme tem alguns cliches, principalmente na forma como a sua revelação final vai sendo demonstrada em promenores ao longo do filme e mais que isso na forma como a mesma acaba por ser menos impactante do que poderia se pensar. Mas o filme acaba por ser polemico nas definiçoes de um casal, mas nao deixa de ser uma boa manifestação da simbiose ainda que estranha entre ambos os elementos.
The Wife é um filme de impacto rapido, um filme que sabe aproveitar a riqueza das personagens sustentadas em boas interpretaçoes para funcionar nos seus objetivos definidos. Nunca tem alcance para ser uma obra prima mas acaba por ser um filme interessante daquilo que pode ser um trabalho de grupo dificil de aceitar emocionalmente mas que racionalmente possa ter sido uma opção aceite entre ambos.
A historia fala da mulher de um famoso escritor e a forma como ficou na sombra do mesmo até ao momento em que o ele se desloca a Suecia para receber um premio nobel.
O argumento é racional e maduro, nao cai no facilitismo emocional e preocupa-se em complexificar um problema que noutros filmes de menor qualidade seria mais simplista. Aqui parece-me que o filme funciona bem tendo como base personagens bem criadas e potenciadas.
No que diz respeito à realização Bjorn Rungue tem aqui o seu filme mais visivel numa abordagem mesmo assim simplista, de um filme pequeno que tem toda a sua força no argumento e na realização. Com a visibilidade deste filme podera ser mais um europeu a ganhar espaço no cinema universal de Hollywood.
No cast Close tem um papel presente, nao sendo algo de nos deixar de boca aberta a sua capacidade e presença no papel funcina. Talvez excessiva a unanimidade em torno de um papel que é muitas vezes simples, e empolgado por um Pryce de bom nivel, deixam principalmente neste duo um registo que funciona acima de tudo em conjunto.
O melhor - A forma como o filme vai ao fundo do problema com pros e contras
O pior - Nao e um filme de impacto emocional imediato
Avaliação - B-
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