Os biopic de figuras musicais passam cada vez mais por pessoas vivas, mais do que mortas, sendo que a existência de cada vez mais produçoes de produtoras de Streaming abriu o espaço a historias menos conhecidas de figuras mais especificas de um contexto musical, como é o caso de Roxanne. O filme que foi lançado em pleno Sundance com a produçao de algumas figuras do HIP HOP norte americano conseguiu criticas interessantes e que resultou em alguma visibilidade para um filme Neltflix com resultados sempre dificeis de contabilizar.
Roxanne, Roxanne e um filme obvio, ou seja um filme que nos detalhe o crescimento enquanto musica de uma figura impar e estranha no meio onde estava elglobada com todas as contigencias sociais em volta da mesma, algo que é sempre trabalhado nos biopics de musicos inseridos num contexto social. E certo que o filme é algo expectavel e os feitos de Roxanne estao longe de ter a dimensao de outros musicos que tiveram o mesmo tipo de atenção, contudo algumas curiosidades acabam por ser bem trabalhadas no filme.
Fica tambem a ideia que o filme poderia ir mais longe no trabalho da relação da cantora com o pai do seu filho, e a forma como a mesma pode ter influenciado em alguns momentos a sua carreira. Melhor na forma como liga a personagem a sua familia de base, o que acaba por ser apontamento mais emocional do filme.
Ou seja um filme longe de ser brilhante, com alguns truques para potenciar mais o feito do que propriamente o real valor do mesmo. Fica a ideia que estes filmes acabam muitas vezes por ser mais do mesmo, dependendo da proximidade musicar que o espetador acaba por ter pelo artista.
A historia fala-nos da ascenção de Roxanne no mundo das batalhas de Rap ate ao momento em que se tornou uma referencia na arte e uma figura conhecida no panorama musical norte americano.
Em termos de argumento o filme e alvo obvio, os cliches habituais de uma vida dificil de bairro, e das relações intensas, num filme que penso que nem sempre é equilibrado na gestão do espaço temporal do filme.
Na realização Michael Larnell é um realizador desconhecido proximo do contexto afro americana, que tem aqui o seu trabalho mais visivel, que peca por excesso de simplicidade. Nao me parece que o filme pedisse mais, mas penso que existe momentos em que alguma arte na abordagem pode efetuar toda a diferença no resultado final dos filmes.
No cast Chanté Adams tem um papel intenso, numa boa reproduçao da artista, o que de uma jovem atriz acaba por ser meritorio e uma boa montra para o futuro. Fica na ideia que ALi e um dos actores afro americanos do momento e que se pode tornar uma figura de referência já que a forma com que fornece intensidade aos seus personagens é de revelar.
O melhor - As interpretações.
O pior - A forma como o filme tem uma abordagem demasiado normativa.
Avaliação - C
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