Nos ultimos anos Mark Whalberg e Peter Berg têm constituido uma dupla não só inseparavel mas como muito ativa com diversos filmes de ação a serem lançadas ao longo dos ultims quatro anos, sempre com Mark a protagonizar e com caracteristicas semelhantes de inaltecer um heroi em diferentes contextos. Esta pareceria tem tido algum sucesso critico contudo encontrou neste filme o seu muro ao qual se estatelou. Mile 22 tem criticas bastante negativas e talvez por isso também comercialmente tornou-se num desastre de bilheteira. O pior disto tudo é que este filme seria a aposta inicial de uma triologia pensada entre Berg e Whalberg que talvez não tenha continuidade.
Mile 22 tem um problema de base que não é facil de ultrapassar o inicio do filme é pessimo o que não permite em momento algum o espetador criar empatia com as personagens nem tão pouco ter de imediato uma noção de onde se encontra em termos do que é o contexto do filme e isso acaba por fazer com que rapidamente o espetador se desligue de um filme pouco facil no inicio e mais que isso um filme que devido a uma forma de realização sem grande sentido parece uma serie de imagens disconexas entre si.
Alias a primeira metade do filme parece um conjunto de imagens realizada sem grande sentido com cenas muito curtas sem continuidade e mais que isso sem nunca permitir criar o contexto para o que vem depois. A segunda parte do filme e mais simples, um jogo do gato e do rato em terreno enimigo e o twis final pouco esperado salvam o filme de ser um dos piores filmes do ano, sem no entanto em momento algum o tirar da mediocridade que Berg e Whalberg em conjunto tinham sempre evitado.
Por tudo isto e facil dizer que este e o pior filme da colaboração entre Berg e Whalber e talvez o mais ambioso. Provavelmente estas personagens que de certa maneira cairam de para quedas neste filme não vão ter continuidade ficando a impressão que a dupla pensou que a sua ligação por si so fazia funcionar os filmes independentemente da consistencia ou não do guião, o que este filme veio provar nao ser verdade.
O filme segue um grupo de espiões norte americanos que tenta conduzir um espião duplo ate ao aeroporto em troca de um segredo do mesmo que pode por em causa a sobrevivencia de muita gente, contudo este é procurado pelas forças do seu pais de origem que vão fazer tudo para o capturar.
Na essencia este e um simples filme do gato e do rato entre grupos de espiões sem grande complexidade e com um twist final. COntudo a forma como o filme de contextualiza e absurdo e nao funciona em nenhum dos seus aspetor tornando-o num filme dificil de encaixar por culpa de um argumento mal pensado na base.
Peter Berg tem-se tornado um realizador com alguma dimensao em Hollywood pese embora ainda lhe falta uma obra prima consensual. Vai fazendo alguns filmes minimanente interessantes mais para o grande publico e ja colecionou alguns desastres de grande produçao. Aqui temos talvez dos seus filmes piores realizados já que complica na abordagem das cenas, que as encurta ao limite do percetivel.
No cast Whalberg funciona sempre na posição de heroi incorreto e aqui tem um papel a sua medida que contudo não beneficia nada com as fragilidades do filme, principalmente porque a sua personagem nao e minimamente contextualizada e nos so damos por ela das suas caracteristicas esta o filme perto do final. Um filme sem qualquer tipo de secundario de referência.
O melhor - O twist final
O pior - A primeira meia hora de completo ato falhado
Avaliação - C-
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