Fazer um remake de um filme historico de algum sucesso na historia do cinema parece-nos a meu ver uma idiotice, porque por um lado o culto associado ao filme esta criado e dificilmente se conseguira alterar o meditismo de um filme que perdurou durante anos, dai que esta reencarnaçao de Papillon fosse dos projetos mais estranhos e com objetivos menos definidos dos ultimos anos a nao ser tentar arrecadar alguns dolares, o que numa produçao de pequena dimensao seria sempre dificil. Criticamente o filme foi proximo do filme original ou seja avaliaçoes medianas, pouco capazes de potenciar o filme para mais altos voos sendo que comercialmente ao ser um filme de pequeno estudio as possibilidades eram poucas algo que acabou por acontecer.
Fazer um remake de um filme como este acarreta desde logo um problema, toda a gente gostou do original parte do pressuposto que nada o pode igualar, e neste casa tem razão. O filme não e propriamente trabalhado em termos de guião, ou seja a simplicidade do primeiro filme relativamente a origem das personagens continua lá e basicamente temos um filme de sofrimento ate ao limite da diginidade humana.
O que sobrava a capacidade dos interpretes melhorarem o que Hoffman e McQueen ja tinha feito e isso era quase impossivel. A ida de dois actores de sucesso na televisao para o filme parecia uma boa aposta mas demonstrou que ambos eram ainda pequenos comparativamente com os mitos que fizeram a versão original, ainda assim apenas a capacidade de empenho fisico de ambos acaba por dar uma novidade num filme que e maior mas a historia e em tudo semelhante.
Numa altura em que hollywood sofre alguns problmeas relacionado com ideias novas e normal os remakes serem cada vez mais comuns, contudo mesmo na forma de os fazer existe risco ou nao de dar novas coisas as historias, neste casa limitou-se a contar a mesma historia com mais cor e mais produçao.
A historia fala de um prisioneiro que depois de ser injustamente acusado vai tentar fugir do estabelecimento prisional onde foi encarcerado apenas com a ajuda de um introvertido prisioneiro.
O argumento e o conhecido baseado na auto biografia do protagonista, existe pouca novidade quer naquilo que o filme poderia dar em termos de bases das personagens mas mesmo nos dialogos parece que o filme tem receio de mexer no orignial.
Na realização Michael Noer e um desconhecido do grande publico, tem aqui um trabalho dedicado mas pouco inovador ou imponente fica a homenagem mas pouco mais em termos daquilo que vai significar para a carreira.
No cast Humman esta um actor de açao puro com as vantagens e desvantagens inerentes a este rotulo, aqui temos uma boa disponibilidade e entrega fisica para o papel mas pouca interpreteçao e dramatica. Malek tem um papel mais proximo do que estamos habituados a ver dele, dai que nao seja neste filme que conquistou a 7 arte.
O melhor - A historia de base e interessante
O pior - Todos ja vimos este filme
Avalioação - C
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment