Sundance tornou-se nos
ultimos anos a primeira rede de pesca para os Oscares. Logo no inicio
do ano, novos realizadores surgem com os seus projetos sendo que os
mais fortes acabam por ganhar para alem do passaporte para o sucesso
muitos deles para voos mais altos como por exemplo as nomeações
para os Oscares. 2014 foi um ano onde isto aconteceu onde o grande
vencedor deste festival acabou por chegar ao final da corrida aos
oscares bem no grupo da frente, fruto de uma grande valorização
critica e conseguir o premio especial de ser um dos nomeados para
melhor filme. Em termos comerciais estando nos perante um filme
independente e de pouca expansão o resultado foi limitado mas penso
que com a nomeação agora conseguida ele vai melhorar.
Sobre Whiplash
começamos por dizer que o cinema quando intenso quando feito com
amor e dedicação é facil de ter sucesso, e o que Chazelle faz aqui
e uma prova de amor, e um esforço que pede a si no amor a musica e
pela intesidade que os seus interpretes dão, torna este filme num
dos melhores e mais intensos filmes que há memoria, dos poucos que o
espetador necessita de uma pausa para descansar o ritmo e o sufoco
das proprias personagens e essa passagem de sentimentos so esta ao
alcance dos filmes de primeia linha.
Mas não é so por aqui
que o filme funciona moralmente com o valor da dedicação e uma
dissertação aberta sobre meios de ensino o filme e actual, não
tomando posiçao sobre cada um dos lados preferindo dar as virtudes e
defeitos de cada opção mesmo no que diz respeito a sempre intensa
luta entre a vida pessoal e profissional. Neste filme uma opção tem
que ser feita mas Chazelle abre a sua escolha já que dá muitos
contras da mesma.
E a melhorar isto tudo
o detalhe, nas persoangens, no contexto das mesmas, nos dialogos tudo
funciona no filme, que ainda nos da excelentes momentos musicais
principalmente para quem gosta de jazz, e se torna num dos melhores
filmes algumas vez feito com tão pouco.
O filme fala-nos de um
jovem com um amor intenso pela musica e por tocar bateria que integra
uma orquestra escolar cujo maestro e um tirano professor com metodos
pouco ortodoxos que leva os alunos ao limite com o objectivo de
atingir a prefeiçao.
O argumento e
intelentissimo, não sendo na sua ideia de base um poço de
originalidade ou de inovação e na abordagem e na transposição de
limites isso mesmo para alem do mais nos aspectos especificos do
mesmo tudo funcina as personagens multidimensionais e mais que isso
os dialogos.
Chazelle tem uma
realizaçao interessante ao ritmo da musica, o que para alguem que
começa na arte e quase o melhor arranque possivel, de um realizador
que agora devemos estar atentos pois é jovem tem ideias e tem uma
forma de realizar muito musical e interessante, pese embora mais
simples do que algumas das realizaçoes do ano merecia quem sabe uma
nomeaçao tambem nesta categoria.
Sobre o cast podemos
dizer que se centra basicamente duas escolhas, Simons e Teller,
dão-nos sem sombra de duvidas duas das melhores interpretações do
ano e sem duvida alguma as melhores das carreiras de ambos. Simons
tem o oscar na mão pois o filme e totalmente seu quando entre,
carisma, versatilidade ao dar os dois lados da personagem, preenche o
ecra na sem duvida melhor prestação secundaria do presente ano,
talvez por isso seja mais dificil perceber o quao intensa e forte e a
prestação de Teller, um actor que andava perdido em comedias serie
B que tem neste filme a emoçao e intensidade e desgaste fisico que
poucos vimos em qualquer outro actor e que merecia destaque da
academia, e que o teria, não fosse Simons ser o epicentro
interpretativo do filme e tirar alguma luz de Teller.
O melhor – As
interpretações e os limites das mesmas.
O pior – O filme ser
algo pequeno, podia ter mais vinte minutos pois tinha materia para o
mesmo.
Avaliação - A-
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