
Sobre Whiplash
começamos por dizer que o cinema quando intenso quando feito com
amor e dedicação é facil de ter sucesso, e o que Chazelle faz aqui
e uma prova de amor, e um esforço que pede a si no amor a musica e
pela intesidade que os seus interpretes dão, torna este filme num
dos melhores e mais intensos filmes que há memoria, dos poucos que o
espetador necessita de uma pausa para descansar o ritmo e o sufoco
das proprias personagens e essa passagem de sentimentos so esta ao
alcance dos filmes de primeia linha.
Mas não é so por aqui
que o filme funciona moralmente com o valor da dedicação e uma
dissertação aberta sobre meios de ensino o filme e actual, não
tomando posiçao sobre cada um dos lados preferindo dar as virtudes e
defeitos de cada opção mesmo no que diz respeito a sempre intensa
luta entre a vida pessoal e profissional. Neste filme uma opção tem
que ser feita mas Chazelle abre a sua escolha já que dá muitos
contras da mesma.
E a melhorar isto tudo
o detalhe, nas persoangens, no contexto das mesmas, nos dialogos tudo
funciona no filme, que ainda nos da excelentes momentos musicais
principalmente para quem gosta de jazz, e se torna num dos melhores
filmes algumas vez feito com tão pouco.
O filme fala-nos de um
jovem com um amor intenso pela musica e por tocar bateria que integra
uma orquestra escolar cujo maestro e um tirano professor com metodos
pouco ortodoxos que leva os alunos ao limite com o objectivo de
atingir a prefeiçao.
O argumento e
intelentissimo, não sendo na sua ideia de base um poço de
originalidade ou de inovação e na abordagem e na transposição de
limites isso mesmo para alem do mais nos aspectos especificos do
mesmo tudo funcina as personagens multidimensionais e mais que isso
os dialogos.
Chazelle tem uma
realizaçao interessante ao ritmo da musica, o que para alguem que
começa na arte e quase o melhor arranque possivel, de um realizador
que agora devemos estar atentos pois é jovem tem ideias e tem uma
forma de realizar muito musical e interessante, pese embora mais
simples do que algumas das realizaçoes do ano merecia quem sabe uma
nomeaçao tambem nesta categoria.
Sobre o cast podemos
dizer que se centra basicamente duas escolhas, Simons e Teller,
dão-nos sem sombra de duvidas duas das melhores interpretações do
ano e sem duvida alguma as melhores das carreiras de ambos. Simons
tem o oscar na mão pois o filme e totalmente seu quando entre,
carisma, versatilidade ao dar os dois lados da personagem, preenche o
ecra na sem duvida melhor prestação secundaria do presente ano,
talvez por isso seja mais dificil perceber o quao intensa e forte e a
prestação de Teller, um actor que andava perdido em comedias serie
B que tem neste filme a emoçao e intensidade e desgaste fisico que
poucos vimos em qualquer outro actor e que merecia destaque da
academia, e que o teria, não fosse Simons ser o epicentro
interpretativo do filme e tirar alguma luz de Teller.
O melhor – As
interpretações e os limites das mesmas.
O pior – O filme ser
algo pequeno, podia ter mais vinte minutos pois tinha materia para o
mesmo.
Avaliação - A-
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