2014 foi marcado por
temas biblicos ao iniciar e a terminar o ano, contudo e conhecida a
controversia relativamente aos mesmos que nunca se tornam capazes de
agradar toda a gente, aconteceu no inicio do ano com Noah e no final
com este Exodus que acabou por ter uma recepção critica muito
abaixo da expectativa e isso conduzir tambem a um resultado comercial
bem modesto tendo em conta o esperado.
Sobre o filme o que
podemos dizer é que como alguem distante da religiao e analisando o
filme por si so, existem pontos de claro valor e que talvez não
mereçam a desconsideração votada pela maior parte das pessoas,
desde logo em termos de produçao e efeitos estamos talves no filme
mais competente do ano, uma grande produçao que toma a dimensao da
historia e a transforma num filme epico de primeira linha, com os
meios necessarios a isso mesmo.
Mas existe outros
pontos que o filme funciona desde logo o duo de protagonistas, muitas
discussoes em torno da nacionalidade e realismo mas e claro a
excelente performance de ambas as escolhas o que permite que
determinados momentos do filme sejam de um nivel interpretativo de
excelencia.
Mas e obvio que o filme
tem um problema claro e esse reside no argumento muito pouco completo
narrativamente para uma historia tao simbolica e imponente o filme
limita-se a colocar os factos mais conhecidos um a um sem grande
preocupaçao na uniao nas persoangens e nos dialogos num filme que
por tudo a volta merecia uma narrativa mais apelativa e isso
condiciona o ritmo e o valor final do filme.
A historia fala da
descoberta da crença de Moises, desde a disputa com o seu “irmão”
Ramses ate se tornar um defensor de um povo hebreu pela libertação
do mesmo, com todas as passagens biblicas que toda a gente conhece.
Em termos de argumento
temos claramente o parente pobre do filme, num filme desta dimensao
os factos historicos tinham que ser contextualizados em termos
temporais e mais que isso em termos de persoangens com mais
maturidade mais trabalho, parece acima de tudo um argumento
preguiçoso.
Se a critica que
ninguem pode fazer é a qualidede de Scott neste tipo de filmes,
consegue tornar tudo ainda mais majestoso do que poderiamos imaginar
com detalhe e estetica nunca deixando de lado uma nova forma de
realizar com o seu cunho. Num filme muito dificil Scott demonstra
conseguir na realizaçao ser como poucos.
No tao discutido cast
penso que se reunem as criticas mais injustas. Ingles ou não Bale e
em termos de transformaçao fisica necessaria ao papel o melhor actor
de hollywood e ele da isso ao filme, bem como carisma e força de
interpretação, mas todo o destaque vai para a construção de
Edgerton a verdadeira surpresa do filme, com uma construçao
diferente com estatuto proprio ao longo do filme, num cast liderado e
com espaço apenas para estes dois mas que funciona na plenitude.
O melhor – A
realização
O Pior – O argumento
Avaliação - B-
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