Sunday, January 04, 2015

Exodus: Gods ans Kings

2014 foi marcado por temas biblicos ao iniciar e a terminar o ano, contudo e conhecida a controversia relativamente aos mesmos que nunca se tornam capazes de agradar toda a gente, aconteceu no inicio do ano com Noah e no final com este Exodus que acabou por ter uma recepção critica muito abaixo da expectativa e isso conduzir tambem a um resultado comercial bem modesto tendo em conta o esperado.
Sobre o filme o que podemos dizer é que como alguem distante da religiao e analisando o filme por si so, existem pontos de claro valor e que talvez não mereçam a desconsideração votada pela maior parte das pessoas, desde logo em termos de produçao e efeitos estamos talves no filme mais competente do ano, uma grande produçao que toma a dimensao da historia e a transforma num filme epico de primeira linha, com os meios necessarios a isso mesmo.
Mas existe outros pontos que o filme funciona desde logo o duo de protagonistas, muitas discussoes em torno da nacionalidade e realismo mas e claro a excelente performance de ambas as escolhas o que permite que determinados momentos do filme sejam de um nivel interpretativo de excelencia.
Mas e obvio que o filme tem um problema claro e esse reside no argumento muito pouco completo narrativamente para uma historia tao simbolica e imponente o filme limita-se a colocar os factos mais conhecidos um a um sem grande preocupaçao na uniao nas persoangens e nos dialogos num filme que por tudo a volta merecia uma narrativa mais apelativa e isso condiciona o ritmo e o valor final do filme.
A historia fala da descoberta da crença de Moises, desde a disputa com o seu “irmão” Ramses ate se tornar um defensor de um povo hebreu pela libertação do mesmo, com todas as passagens biblicas que toda a gente conhece.
Em termos de argumento temos claramente o parente pobre do filme, num filme desta dimensao os factos historicos tinham que ser contextualizados em termos temporais e mais que isso em termos de persoangens com mais maturidade mais trabalho, parece acima de tudo um argumento preguiçoso.
Se a critica que ninguem pode fazer é a qualidede de Scott neste tipo de filmes, consegue tornar tudo ainda mais majestoso do que poderiamos imaginar com detalhe e estetica nunca deixando de lado uma nova forma de realizar com o seu cunho. Num filme muito dificil Scott demonstra conseguir na realizaçao ser como poucos.
No tao discutido cast penso que se reunem as criticas mais injustas. Ingles ou não Bale e em termos de transformaçao fisica necessaria ao papel o melhor actor de hollywood e ele da isso ao filme, bem como carisma e força de interpretação, mas todo o destaque vai para a construção de Edgerton a verdadeira surpresa do filme, com uma construçao diferente com estatuto proprio ao longo do filme, num cast liderado e com espaço apenas para estes dois mas que funciona na plenitude.

O melhor – A realização

O Pior – O argumento


Avaliação - B-

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