Sobre o filme o que podemos dizer a nao ser que e talvez o filme mais original narrativamente do ano, um dos melhores interpretados e talvez o filme mais proximo de uma obra prima que temos até agora no presente ano, e para isso o filme tem tudo que o filme deve ter desde logo um argumento extremamente rico em personagens e dialogos, uma forma de realizar propria e nova que prende o espectador a magia do cinema pelas suas duas horas de duração.
Tudo funciona no filme desde o seu corpo narrativo central até às curiosidades e tudo num olhar muito proprio de um realizador que demonstra nao ser um autor de emoçoes pesadas, consegue ter um tom ligeiro que faz o filme ter ainda mais força sem perder o simbolismo metaforico a cada momento que o desconstroi como poucos consegue fazer.
Por isso considero este um dos grandes filmes deste ano, defeitos muitos poucos sao encontrados a nao ser o final, que pode ser um adereço demasiado metaforico para um filme que usa este recurso mas com capacidade de descontroção, mas mesmo este ponto da o lado emocional do filme que este vai ganhando ao longo da sua duração.
A historia fala de um actor de cinema preso ao passado de sucesso que tenta reconstruir o seu mediatismo a custa de uma peça de teatro totalmente construida por si, aos poucos percebe que o sucesso contaminou todos os aspectos da sua vida, que poderá nunca regressao ao que foi.
Em termos de argumento o filme e perfeito, original na premissa, na abordagem, personagens de eleiçao que cativam o espectador desde as mais complexas as mais simples, dialogos que tem o peso emocional com a força de um valor comico interessante, junta-se naquilo que deve ser um guião inovador para o cinema actual.
A realização de Inarratu e fascinante, o que poderia ser um filme mais ou menos facil de filmar ele transforma numa obra de arte de autor e aqui se ve os grandes realizadores aqueles que conseguem de uma obra obvia uma obra prima e Inarratu chega ao nivel maximo da sua carreira no filme que talvez menos exigia de si.
No cast todo ele e brilhante Keaton tem o papel da sua vida, muitos anos depois do seu sucesso maximo, consegue o reconhecimento que ja merecia num regresso excelente que hollywood ja nos habituou nos contrastes de serenidade com explosão, contudo perde cenas para Norton que quando tem o filme em sua volta tem o destaque todo, num actor tambem de regresso ao seu melhor e um dos actores em destaque em 2014.
O melhor - A obra prima moderna
O pior - Os discutiveis ultimos tres minutos
Avaliação - A
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