O inicio do ano para
filmes independentes é normalmente utilizado ou para pequenos filmes
sem grandes ambiçoes ou para filmes que pensavam ter mais hipoteses
nos premios do que propriamente aquelas que realmente conseguiram
obter. Neste ultimo caso podemos encontrar este Match, cujas criticas
foram ligeiramente acima do mediano e em termos comerciais
simplesmente não existiu devido a uma pequena expansao do filme.
Sobre o filme desde
logo é dificil fazer um filme seguido no tempo como de apenas um
acto se tratasse já que os dialogos tem que ser o motor efectivo do
filme, e aqui é obvio que todas as despesas do filme se centram no
dialogos exclusivo de tres personagens inicialmente sobre o mundo da
fama e posteriormente sobre as responsabilidades de ser pai. E neste
particular e principalmente na mudança de registo o filme e
interessante princinpalmente na forma como a personagem principal
inicialmente descontraida se vai moldando consoante o tema se vai
tornando serio.
Contudo e pese embora
estes valores claros o filme não uma obra prima, já que e
extremamente limitado no seu alcance desde logo porque os dialogos
embora ambiciosos não sao assim tao ricos para suportar por si so um
filme, e depois porque falta claramente outros adereços ao filme
Mesmo assim e com claro
controle de meios podemos dizer que temos um filme curioso, intenso
em determinados niveis, dando ao espetador sempre a sensação de
explosão o que para um filme independente e já de si destacado por
não se tornar num objecto demasiado estranho.
O arguemnto fala de um
dançarino agora professor quase em final de vida que e visitado por
uma alegada estudante de dança e o seu marido com convicções muito
tradicionais aos poucos o primeiro vai perceber que esta conversa e
muito mais que um estudo sobre a sua arte.
O argumento tem alguns
destaques desde logo os dialogos pese embora não sejam por si so de
primeira divisão conseguem suster o filme pela sua duração, as
personagens principalmente a de Tobias encontra-se bem montada e isso
nota-se na forma como se vai alterando quando o enfoque da conversa
vai mudando.
Belber é um realizador
ainda inexperiente este e o segundo filme que tem a luz do dia e o
genero não pede muito da realizaçao a não ser planos proximos dos
protagonistas de forma a tentar transmitir os sentimentos dos mesmos,
mas a ideia e o argumento dele levam-nos a querer que no futuro tera
um maior destaque.
Em termos de cast duas
boas surpresas Stewart tem um carisma muito claro e isso enriquece o
filme, da intensidade quando o filme necessita e sensibilidade num
dos melhores papeis de uma carreira que foi sempre pautada por um
registo monocordico, Lillard e outra das surpesas do filme com um
papel intenso longe da imbecilidade dos registos tipicos de actor
pensavamos nos talhado para o humor.
O melhor – A forma de
filme num simples acto
O pior – Limitações
tipicas do alcance de um filme humilde.
Avaliacão - B-
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